sábado, 22 de março de 2014

A HOMOSSEXUALIDADE E A LEI MORAL DE DEUS

A lei moral de Deus condena a homossexualidade claramente de qualquer tipo: “Não deitarás com um homem como se fosse uma mulher. É uma abominação.... Se um homem deita com um homem como ele deita com uma mulher, ambos cometeram abominação. Eles seguramente serão postos à morte. O sangue deles estará sobre eles” (Lv. 18:22, 20:13). Apologistas para o homossexualismo tentam evitar as claras e não ambíguas declarações da lei de Deus, distorcendo a Bíblia descaradamente (sic) e criando argumentos para desculpa-los.
Alguns admitem que a lei de Deus condena a homossexualidade; eles ensinam que a lei daquele Deus é apenas um registro humano de um costume judeu antigo recheado de preconceito. Estas pessoas negam a autoria Mosaica da lei e relativizam a ética. O argumento deles deve ser rejeitado porque Cristo e os apóstolos aceitaram a autoria divina, a infalibilidade e a autoridade absoluta do Velho Testamento (Mt. 22:39-40; Jo. 10:35; 2 Tm. 3:16-17). Se você rejeita a lei de Deus dizendo que isto são apenas as ideias puramente humanas do antigo Judaísmo, então você não pode reivindicar Cristo como seu Salvador. Ou você acredita que Jesus estava enganado na visão dele acerca da lei de Deus, ou que Ele era um mentiroso. Abra os olhos: Jesus Cristo é Deus (Jo 1:1, 8:58-59); ele não pode ser um mentiroso ou estar equivocado (Nm. 23:19).
“Apologistas do homossexualismo tentam evitar as claras e não ambíguas declarações da lei de Deus, distorcendo a Bíblia descaradamente (sic) e criando argumentos para desculpá-los.”
Outros ensinam que só valeriam as leis que condenam homossexualidade para a nação de Israel. As leis do Velho Testamento faleceram com a vinda de Jesus Cristo. Esta visão é popular entre esses que reivindicam ser “os homossexuais evangélicos.” Esta visão é totalmente antibíblica. Quando o Novo Testamento diz que os cristãos estão mortos à lei, significa que Cristo cumpriu a lei (o pacto das obras) para o crente, afastando a maldição da lei pela morte sacrificial dEle. Cristãos são unidos a Jesus Cristo em Sua vida sem pecado e de forma perfeita; são elevados na morte sacrificial dEle e habilitados pelo Seu Espírito a viver uma vida com Deus. Paulo diz que “a lei é santa, e o mandamento santo e justo e bom” (Rm. 7:12). Cristo não se livrou da lei moral. Ele a obedeceu perfeitamente para o crente. Ele morreu para remover a culpa de pecado e enviou o Espírito Santo. Assim os crentes têm o poder para obedecer a lei de Deus. Se Cristo anulasse a lei no sentido que os apologistas do homossexualismo afirmam, então não haveria nenhuma necessidade para que Ele morresse, porque se não há nenhuma lei, não há pecado e culpa. As únicas leis que já não são vigentes são especificamente as leis ligadas à terra de Israel (por exemplo, o jubileu) e as leis cerimoniais. As leis cerimoniais apontaram para Jesus Cristo e o trabalho dEle por tipos e figuras. A lei moral de Deus e a lei civil que são baseadas na lei moral ainda estão em vigor. A lei de Deus está baseada na natureza dEle e Seu caráter; então, é absoluta, imutável e eterna.
É óbvio que as proibições contra a homossexualidade não têm nada que ver com o sistema sacrificial; eles não são claramente cerimoniais em natureza. Além disso, se só fossem validadas as leis contra homossexualidade para a nação de Israel, então por que é condenada a homossexualidade em Sodoma, mais de quatrocentos anos antes da nação de Israel existir: “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne [homossexualidade], foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” (Judas 7)? Embora Sodoma seja caracterizada geralmente pela maldade, Gênesis 19 apresenta a homossexualidade como a última fase de um grande deboche. Os homens de Sodoma desejaram relações homossexuais com os convidados de Ló e estavam dispostos a estuprá-los se necessário. Deus forjou destruição total em Sodoma. Sodoma não foi destruída porque os habitantes eram inóspitos, como alguns reivindicam. Apenas ser inóspito não explicaria tamanho julgamento por Deus. Deus destruiu a cidade totalmente; só Ló e a sua família foi poupada.
Alguns apologistas do homossexualismo argumentam que a lei daquele Deus condena apenas a prostituição cúltica masculina. Eles afirmam que a homossexualidade moderna nada tem a ver com a homossexualidade idólatra, pagã praticada antigamente. Deus condena prostituição masculina claramente e os ritos de fertilidade cúlticos associados a isto; Deuteronômio 23:17-18 aplica-se à prostituição cúltica. Mas Levítico 18:22 e 20:13 não mencionam prostituição cúltica. “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles.” (Lv. 20:13).
A tentativa para consolidar todas as proibições contra homossexualidade em apenas uma que lida com prostituição cúltica antiga, revelam um preconceito óbvio pró-homossexual por estes intérpretes. Eles estão forçando o texto bíblico em um molde pró-homossexual. Eles estão sendo desonestos com a intenção clara da Palavra de Deus. Eles estão lendo as próprias pressuposições pró homossexualismo deles na lei de Deus. É ilegítimo condensar três proibições distintas (Lv.18:22,20:13;Dt.23:17-18) em uma. Intérpretes pró-homossexualismo sabem isto, mas não se preocupam, porque eles não estão interessados na verdade; eles só estão interessados em justificar o comportamento mau, pervertido deles. Além disso, a interpretação deles poderia ser usada para justificar relações sexuais com ovelhas e cabras, porque bestialidade também era parte de rito de fertilidade nos cultos antigos. Não se engane. Deus está contra homossexualidade em todas suas formas, tanto a cúltica como também a pessoal.
Os argumentos a favor de homossexualidade são desculpas lamentáveis para um comportamento que Deus odeia e julgará claramente. “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Co. 6:9-10). Homossexualidade estava condenada por Deus, séculos antes da lei ser dada (por exemplo, Gn. 19). Está explicitamente condenado pela lei de Deus (Lv 18:22, 20:13). Como será mostrado, também é condenado claramente no Novo Testamento pelo Apóstolo Paulo.

Autor: Pr. Josafá Vasconcelos.

sexta-feira, 21 de março de 2014

NÃO PONHA LENHA NA FOGUEIRA

O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apazígua a luta (Pv 15.18).

Um indivíduo raivoso, emocionalmente destemperado, que deixa vazar sua ira pelos poros da alma, é um incendiário. Está sempre colocando lenha na fogueira, atiçando as brasas da contenda e provocando o fogo das desavenças. Uma mente perturbada e um coração iracundo produzem uma língua solta. E uma pessoa que fala sem refletir suscita contendas, semeia intrigas e planta a inimizade no coração das pessoas. Não há pecado que Deus abomine mais do que esse espírito contencioso, de jogar uma pessoa contra as outras. O propósito de Deus para nós é o oposto desse caminho de guerra. Podemos ser pacificadores em vez de provocadores de contendas. Podemos apaziguar os ânimos em vez de acirrá-los. Podemos jogar água na fervura em vez de colocar lenha na fogueira. Podemos ser ministros da reconciliação em vez de agentes da guerra. Não fomos chamados por Deus para cavar abismos nos relacionamentos interpessoais, mas para construir pontes de contato. Nossa língua pode ser remédio que cura em vez de ser espada que fere. Nossos gestos devem caminhar na direção de reconciliar as pessoas em vez de jogá-las umas contra as outras. Somos agentes da paz, e não promotores da guerra; protagonistas do bem, e não feitores do mal; veículos do amor, e não canais do ódio.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

O RIO E O MAR - Ilustração

Uma pequena vertente de água nasceu no alto da montanha. Foi descendo pela encosta e, aos poucos  aumentando de volume. Foi abrindo passagem por entre pedras e árvores. As suas margens assinalavam a festa da vida: arbustos, flores, borboletas, pequenos animais e muitos pássaros. De vez em quando, uma pequena queda; depois, um remanso maior. Conheceu outras correntes de água e seguiam juntas. Suas águas semeavam progresso e felicidade. Nelas, os peixes se multiplicavam. Ao longo do rio cresciam lavouras, crianças brincavam e em muitos corações nascia o amor. Era a festa da vida. O rio era muito feliz.
Depois de centenas de quilômetros, o rio foi despertado para uma realidade inquietante: o caminho seguia inexoravelmente em direção ao mar. Chegaria o dia em que iria adentrar nele e desaparecer para sempre. E o rio teve medo. Pensou num meio de fugir dessa realidade  mas era impossível. Os rios não param e, muito menos, voltam atrás. Ao fazer uma grande curva, avistou as ondas possantes do mar. Fez uma última descida. Era o fim. Entrou no mar.
Descobriu, então, a grande verdade: entrar no mar não é desaparecer, mas fazer parte dele. E o que parecia ser o fim era o começo de uma vida nova e definitiva. Era a comunhão de todos os rios. Era o fim lógico de sua jor­nada. Era seu destino; desapareceu o rio e nasceu o mar.
Assim é a vida. O início é frágil. Depois vem o riso, a festa, o amor. A caminhada prossegue. De vez em quando  uma queda, um momento de estagnação; depois, o recomeçar a uma velocidade cada vez maior. E numa curva do caminho situa-se o fim. Começa o mar sem fim da eternidade.
Diante de determinados fatos, muitas pessoas se questionam: existe o destino? Sim, existe. Todos somos destinados à felicidade, todos somos destinados pelo Pai a uma vida feliz e definitiva com ele. O rio não pode fugir do seu destino. Pode perder parte das águas em areias desérticas ou em pantanais, mas um dia suas águas chegarão ao mar.
A criatura humana, obra-prima de Deus, é dotada de liberdade. É ela que escolhe seu destino. É ela que escolhe ser feliz ou não. Na realidade, cada um escolhe o seu destino  Aquele que vive com Deus na terra, terá uma eternidade feliz com ele. E esse viver com Deus supõe a comunhão fraterna. Mas aquele que escolhe uma vida egoísta, sem Deus, sem os irmãos, está escolhendo a eterna solidão.

Você acredita no destino? Qual o nosso destino?
“A criatura humana, obra-prima de Deus, é dotada de liberdade." 
Essa afirmação, o que fala a você?

ATIVIDADE CRIADORA DE DEUS NO RELACIONAMENTO

1 CORÍNTIOS 11:8-9. (...Continuação 4 do estudo "Antes e Depois da Queda).
Voltando para o texto vemos aqui que Paulo está apelando para a atividade criadora de Deus como a base do relacionamento entre marido e mulher e do papel da mulher na Igreja. Mesmo que a mulher tenha mais maturidade ou maior nível intelectual do que seu marido, mesmo assim, Deus exige que os dois cumpram os papéis que Ele soberanamente instituiu para cada um deles. Por que? Porque Deus criou primeiro Adão e depois Eva. Deus criou Eva para ser a auxiliadora idônea do seu marido; para ser uma companheira ajudadora sob a orientação de Adão, seu marido.
Por isso Paulo diz que: “... o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem” (vv. 8 e 9).
Relação do Pai com o Filho
Paulo demonstra que este argumento norteia como o marido e a mulher devem se relacionar no casamento e também como devem se relacionar na Igreja; ou seja, qual o papel do homem e da mulher na igreja. Alguém poderia argumentar que isso não parece justo porque parece que as mulheres não terão oportunidades iguais nesta situação. Parece que Paulo já percebia esse tipo de questionamento e por isso ele usa a relação do Pai para com Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, para manifestar o papel que o homem e a mulher devem desempenhar. Veja o versículo 3:
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (1 Co 11:3).
Vejamos bem o final deste versículo. Quem é o cabeça de Cristo? Deus, o Pai, é “o cabeça de Cristo” (que é Deus encarnado). Cremos que o argumento de quem é o cabeça no relacionamento marital brota não só a partir da criação, mas também do relacionamento de Deus o Pai e Deus o Filho. Isso está revelado mais especificamente no fato de que Deus enviou o Filho e isso nos mostra como foi a existência de ambos desde toda eternidade. Deus não está impondo sobre nós algo que Ele mesmo não esteja disposto a exemplificar. Deus experimenta na Trindade algo semelhante àquilo que Ele quer que experimentemos.
Isso torna Cristo inferior a Deus, o Pai? Cristo é menos divino do que Deus, o Pai? É uma vergonha para Cristo seguir a liderança do seu Pai? Será que isso implica numa diminuição de Cristo em relação ao Pai? Qual a resposta? De modo algum. Não! Lembremos o que Cristo falou no Seu ministério. Ele disse: “Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (Jo 6:38). Sabemos que Cristo, enquanto homem, viveu debaixo da liderança do Pai. Pai e Filho suprem para nós um modelo de como marido e mulher devem se relacionar. Então, neste v. 3 temos a seguinte analogia:
Deus o Pai ———> Marido
Deus o Filho ——> Mulher
No texto de Efésios 5 onde Paulo afirma que Cristo é o cabeça da Igreja (“...porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja” — v. 23), temos a seguinte analogia:
Cristo ——> Marido
Igreja ——> Mulher
Mas o foco central da analogia, seu âmago, é Cristo, que é visto como exemplo de liderança (o cabeça) na pessoa do marido ou como exemplo de submissão na figura da esposa. Paulo nos mostra claramente como a mulher deve se submeter à liderança que Deus estabeleceu (seu marido) e mostra ao marido como ele deve amar a esposa fazendo tudo que é necessário para que ela cresça em Cristo.
Por que os apóstolos, Paulo e Pedro, argumentam a favor da submissão da mulher ao seu marido?
(1) Por causa da ordem da criação! Isso não mudará até o mundo terminar.
(2) Por causa do modelo de relação existente entre Deus o Pai e Deus o Filho.
Estas são duas razões absolutas que não envolvem o aspecto cultural. Digo isso porque muitos querem interpretar o que Paulo diz em relação à mulher como algo comum à cultura da época. Não é verdade, porque Paulo usa um argumento teológico — (1º) Usa o argumento da atividade criadora de Deus e (2º) a figura da relação existente entre o Pai e o Filho.
Então, vemos que o relacionamento matrimonial também serve de pano de fundo para o ensinamento que o apóstolo Paulo ministra à Igreja. A base é bem teológica!

......Continua...

quarta-feira, 19 de março de 2014

O AMOR SUPERA A POBREZA

15 DE JUNHO
Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio (Pv 15.17).
O que faz uma pessoa feliz não é um requintado cardápio sobre a mesa, mas o sentimento de amor no coração daqueles que se assentam ao redor dessa mesa. Há famílias que podem ter sobre a mesa as melhores carnes, as mais refinadas iguarias e os doces mais apetitosos, porém esses pratos saborosos se tornam intragáveis porque as pessoas que se reúnem à volta da mesa não se amam. O ódio tira a paz e também o paladar. O ódio rouba a alegria e também o apetite. Onde há ódio, não há comunhão; e onde não há comunhão, a carne da melhor qualidade não tem sabor algum. Nossa família não precisa de mais conforto tanto quanto precisa de mais amor. Não precisamos de casas mais belas, de roupas mais sofisticadas ou de carros mais luxuosos. Precisamos é de mais amizade, mais companheirismo e mais amor no lar. E melhor comer verduras na companhia daqueles a quem amamos do que comer a melhor carne onde existe ódio e indiferença. O amor supera a pobreza. As pessoas mais felizes não são aquelas que têm mais coisas, mas as que têm mais amor. O amor transforma o casebre num palacete. O amor transforma um prato de hortaliças num cardápio sofisticado. O amor faz florescer o deserto da pobreza, tornando-o um rico jardim de mimosas flores.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

ARTESANATOS DE LATINHAS DE ALUMÍNIO



Queridos leitores, resolvi compartilhar com vocês estas obras de artes (artesanatos de latinhas recicláveis), pois creio que isso é de interesse de todos que querem ver um planeta preservado. Eu estou fazendo a minha parte. Sou Cabeleireiro, cordelista e Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico do Nordeste em Teresina, Piauí. Atualmente sou pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Ipanguaçu-Rn.
Não me envergonha pegar uma latinha na rua e levá-la para casa e transformá-la em uma obra de arte como estas abaixo. Hoje alguns amigos juntam pra mim e transformo em arte. 
Divulgue. Contato pelo Email: revzefrancisco@hotmai.com



ANTES OU DEPOIS DA QUEDA?

...Continuação 3 do estudo sobre Criação e casamento...
O importante é que o papel do homem e da mulher é estabelecido por Deus na criação antes da queda. O Novo Testamento jamais usa a maldição que foi pronunciada à mulher depois da queda como a base neo-testamentária para a liderança do homem sobre ela. Estamos nos referindo às palavras de Gênesis 3:16 que diz: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”. Ora, Deus já havia estabelecido Adão como sendo o cabeça no seu relacionamento matrimonial. Mas, com o pecado este relacionamento salutar de liderança passa a ser doentio e o homem vai dominar a mulher de forma autoritária. Esta é parte da maldição que viria sobre a mulher. Dominar (de forma autoritária) a esposa não é o que Deus desejava nem deseja que o marido faça. Isso surgiu por causa do pecado. O que Deus deseja é que o marido tenha uma liderança amorosa para com a esposa, amando-a como Cristo amou a Igreja. Isso que é dito por Deus a Eva no v. 16 tem o mesmo caráter punitivo daquelas afirmações que garantem que a mulher terá dores de parto ou que Adão terá de cultivar o solo com suor do seu rosto e assim obter o sustento da sua casa.
Dessa forma, os três papéis ou atribuições que Deus havia dado a Adão e Eva para cumprirem de forma santa é afetado pela maldição pronunciada por Deus depois da queda. Quais são estas três atribuições? Pela ordem (Gn 1:28):
(1) “Sede fecundos” (frutíferos)
(2) “multiplicai-vos, enchei a terra”
(3) “sujeitai-a”.
Há dois ensinos importantes nestas três afirmações.
1) O papel de ser frutífero basicamente é cumprido pela mulher quando ela dá à luz — Isso é uma bênção! Nesse papel que é singular à mulher, onde a feminilidade é expressa de uma forma
ímpar, ela jamais vai se esquecer dos efeitos do pecado à medida que experimenta as dores de parto.
2) E para Adão, aquele que é o supridor primordial da família, aquele que deveria sujeitar a terra e ganhar o pão de cada dia, ele jamais esqueceria os efeitos do pecado quando visse que agora teria de suar o rosto para comer o seu pão, para ter o seu mantimento e dessa forma ele experimentaria a maldição de Deus . “No suor do teu rosto”, aponta para as dificuldades e fadigas para se ter a provisão do lar.
Isso significa que ter filhos é uma maldição? Significa que o trabalho em si é uma maldição? Que o relacionamento entre o homem e a mulher é uma maldição? Não, de forma alguma! Significa que aquelas atribuições e relacionamentos tão perfeitos e preciosos foram afetados pela queda e pela maldição decorrente desta queda.

...Continua 4...

terça-feira, 18 de março de 2014

QUANDO A POBREZA É MELHOR DO QUE A RIQUEZA

14 DE JUNHO
Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação (Pv 15.16).
A riqueza é preciosa quando vem como fruto da bênção de Deus e do trabalho honesto. A bênção de Deus enriquece e com ela não tem desgosto. E Deus quem fortalece nossas mãos para adquirirmos riquezas, pois as riquezas e as glórias vêm de Deus. Entretanto, de nada vale ser muito rico e viver inquieto. Não há proveito algum em dormir numa cama de marfim, mas não ter paz de espírito. De nada se aproveita pôr a cabeça num travesseiro macio se a mente está sendo assolada pela inquietação. E melhor ser pobre e andar no temor do Senhor do que adquirir muitos bens, viver no fausto e no luxo, mas com a alma perturbada. E melhor ser pobre e temer a Deus do que ser rico e infeliz. E melhor ter pouco com o temor do Senhor do que ter muito dinheiro, mas viver sem paz. A riqueza mal adquirida pode dar-lhe conforto, mas não sossego para o coração. Pode proporcionar-lhe uma casa bonita, mas não um lar feliz. Pode garantir-lhe um funeral pomposo, mas não a vida eterna. Temer a Deus é melhor do que granjear fortunas. Temer a Deus é um tesouro mais precioso do que muito ouro depurado. Quem teme a Deus tem paz de espírito e, mesmo que sua riqueza aumente, não põe nela o coração.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

Recadastramento eleitoral Biométrico em Ipanguaçu-Rn


segunda-feira, 17 de março de 2014

A FÉ DOS DEMÔNIOS (Tg 2.19)

A fé morta é uma fé que atinge apenas o intelecto. A fé dos demônios atinge o intelecto e também as emoções. Os Demônios têm um estágio mais avançado de fé que muitos crentes. A fé dos demônios não é apenas intelectual, mas também emocional. Eles creem e tremem!
Crer e tremer não é uma experiência salvadora. Você não conhece uma pessoa salva pelo conhecimento que adquire nem pelas emoções que demonstra, mas pela vida que vive (Tg 2.18).
No que os demônios creem? Warren Wiersbe responde a essa pergunta, dizendo:[1] em primeiro lugar, os demônios creem que Deus é um só. Os demônios creem na existência de Deus. Eles não são nem ateístas nem agnósticos. Eles creem na "shemma" judaica: "Ouve ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor". Mas essa crença dos demônios não pode salvá-los.
Em segundo lugar, os demônios creem na divindade de Cristo. Os demônios corriam para ajoelhar-se diante de Cristo para adorá-lo (Mc 3.11,12). Eles sabiam quem era Jesus. Eles se prostravam aos pés do Senhor Jesus.
Em terceiro lugar, os demônios creem na existência de um lugar de penalidades eternas. Eles sabem que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos. Eles sabem que o inferno é destinado para todos aqueles cujos nomes não forem en­contrados no Livro da Vida. Eles não negam a existência do inferno (Lc 8.31). Eles creem nas penalidades eternas.
Em quarto lugar
, os demônios creem que Cristo é o su­premo Juiz que os julgará. Os demônios sabem que terão de comparecer diante de Cristo, o supremo juiz. Eles creem no julgamento final. Eles creem que todo joelho se dobrará diante de Cristo. Entretanto, os demônios es­tão perdidos, eternamente perdidos. Uma fé meramente intelectual e emocional coloca-nos apenas no patamar dos demônios.
*Comentário de Tiago do Rev. Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos.


[1] WIERSBE, Warren. The Bible Expository Commentary. Vol. 2, p. 355.

É FESTA QUE NÃO ACABA MAIS

13 DE JUNHO
Todos os dias do aflito são maus, mas a alegria do coração é banquete contínuo (Pv 15.15).
Não há banquete melhor do que a alegria do coração. Não há festa mais empolgante do que ter paz de espírito. Não há prazer maior do que viver em paz com Deus, com o próximo e consigo mesmo. O sábio diz que o coração contente vive um banquete contínuo. O coração alegre está sempre em festa. A vida é sempre agradável para as pessoas que saboreiam as iguarias do banquete da alegria. Essa alegria não é apenas presença de coisas boas nem ausência de coisas ruins. Não é uma circunstância nem mesmo um sentimento. Essa alegria é uma pessoa. Essa alegria é Jesus. Ele é a nossa alegria. Com Jesus, nossa alma tem um banquete contínuo. Por outro lado, todos os dias do aflito são difíceis, maus e infelizes. Uma pessoa pode ter a casa cheia de bens, ter saúde e estar rodeada de amigos, mas, se não houver paz de espírito, se o coração estiver triste e oprimido, a alma murcha, o sorriso se apaga no rosto, e a infelicidade predomina. O sol pode estar brilhando, as circunstâncias podem parecer favoráveis, mas, se a pessoa está aflita, nada disso a satisfaz. Tudo se desvanece. A vida perde o sabor. O banquete cobre-se de cinzas, e as lágrimas passam a ser o seu alimento. A vida com Deus, mesmo timbrada agora de lágrimas e dor, é uma festa que nunca acaba. Haverá um dia em que Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima. Então, nossa alegria será completa!

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

CABEÇA E SUBMISSÃO — ATRIBUIÇÕES DIFERENTES

...Continuação da postagem "Criação e Casamento e Igualdade..
É interessante que o mesmo Deus que nos fez iguais, nos dá papéis diferentes. Aqui começa a distorção que muitos fazem da Palavra de Deus. Muitos dizem que Deus não pode fazer pessoas iguais com atribuições diferentes, especialmente quando um tem de ser o cabeça do relacionamento e o outro tem de se submeter a este que é o cabeça. Mas, este é um ensino uniforme em todo Novo Testamento. Está bem claro o que Pedro fala em 1 Pe. 3:1-6 e o que Paulo diz em Efésios 5:22-25 e 33, em Colossenses 3:18 e em Tito 2:1-5. Será que o Espírito Santo, nessas passagens, não chama as mulheres (mesmo sendo iguais) a se submeterem à liderança de seus maridos? Será que a palavra chave usada pelos apóstolos não é “submissão”? Os textos afirmam que o marido deve ser o cabeça e liderar amorosamente sua esposa. Não podemos esquecer o que Pedro diz em 1 Pe. 3:7, ou o que Paulo diz em Efésios 5:25-33. Não é exigido aos maridos se submeterem à esposa, mas a esposa é chamada a se submeter ao marido voluntariamente como que ao Senhor (v. 22 — “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”). A mulher se submete ao marido porque ela ama ao Senhor e da mesma forma o marido deve amar a esposa porque ele ama ao Senhor.
Além do mais o marido não deve tratar a esposa com amargura ou aspereza. Em Colossenses 3:19 Paulo diz isso claramente: “Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com amargura”. Se o marido tratar sua esposa assim, suas orações não serão ouvidas pelo Deus do céu (1 Pe. 3:7).
Mas precisamos fazer a seguinte pergunta: Por que os apóstolos têm este ensino tão uniforme? Por que eles se referem ao marido como cabeça ou como líder usando o termo grego kefhalē para mostrar que ele é o cabeça do lar? Os apóstolos falaram com a autoridade de Cristo e receberam a mesma revelação; mas em que bases escreveram isso? Creio que podemos entender de onde eles tiraram esta argumentação se olharmos para o que Paulo diz em 1 Co. 11. Não vamos abordar todas as questões contidas neste capítulo, mas aquilo que nos importa agora.

1 CORÍNTIOS 11
As mulheres da Igreja de Corinto haviam decidido tirar a cobertura que usavam na cabeça e que era o sinal de que estavam sob a autoridade masculina e assim começaram a orar no culto público e profetizar. Paulo diz que fazer isso seria o mesmo que negar o fato de o marido ser o cabeça do casal. Sua argumentação começa dos vv. 2 e 3 de 1 Coríntios 11. Vamos apenas destacar dois pontos deste capítulo.
Paulo no v. 2 louva os crentes porque eles estavam guardando as tradições que Paulo havia ensinado, ou seja, as verdades centrais da fé cristã1. No v. 3 ele descreve o papel do marido em relação à mulher como sendo ele o cabeça do casal, porque de fato ele é “o cabeça da mulher”. Por quê? A resposta está nos vv. 8-9: “8 - Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. 9 - Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem”. Vemos que Paulo se reporta à criação do homem.
Aqui, o apóstolo Paulo se reporta à atividade criadora de Deus, à Sua criação. Paulo está usando a lei de Deus, a LEI DA CRIAÇÃO; mas em lugar de dizer que criou a mulher para ser “auxiliadora” do homem, ele diz que a mulher foi criada “por causa do homem” (v.9). Mas veja que primeiro Paulo diz que Deus criou a mulher a partir do homem, (“Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem” – v. 8) e então, diz por que Deus criou a mulher: a mulher foi criada “por causa do homem” - v.9. Em outras palavras, ele cita a ordem da criação. Desse modo vemos que o fato de a mulher ter sido criada a partir do homem isso indica quem deve ser o líder da família e quem deve auxiliar esse líder.
Não pode haver uma reversão na ordem desta criação. Porém, mais adiante Paulo diz que todo homem é nascido de mulher. No v. 11 deste capítulo 11, Paulo diz que o homem não é independente da mulher, nem a mulher independente do homem. Mesmo assim Paulo deixa bem claro no v. 9 que a mulher existe por causa do homem.
1 II Ts 2:15 — “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa”.
No entanto Paulo diz no versículo 7 que “a mulher é a glória do homem”. Por quê? Quando vemos os homens e mulheres que surgem depois de Adão e Eva, sempre há necessidade de lembrarmos que Adão foi criado por Deus, do pó da terra. Então, a glória é sempre de Deus (“o homem é a glória de Deus” – v. 7). Mas a mulher foi criada por Deus a partir do homem, usando algum elemento do homem — uma costela — como está registrado em Gênesis. Então, quando olhamos para uma mulher, inevitavelmente vemos uma porção da glória do homem.
Podemos entender desta forma: Em Adão está manifesta a honra e a majestade de Deus; em Eva está manifesta a honra e a majestade do homem — o marido. Creio que é isso que Paulo quer dizer ao afirmar que “a mulher é a glória do homem” – v. 7. Assim como o homem foi criado por Deus do pó da terra, sendo isso a glória de Deus (glória para Deus), a mulher foi criada do homem, sendo por isso a glória do homem (para o homem). Em Pv 12:4 Salomão diz que a “mulher virtuosa é a coroa do seu marido”!
Mas o texto pode também significar que a mulher também trás beleza e deleite ao estar ao lado dele. Então, o argumento para o princípio de quem é o cabeça, vem do fato de que o homem foi criado primeiro e a mulher foi criada depois e por causa do homem e a partir dele.
Paulo deixa muito clara essa lição no v. 9: “Porque também o homem não foi criado por causa da mulher; e, sim, a mulher, por causa do homem”. Se perguntarmos quem deve auxiliar ao outro no cumprimento do seu papel, Paulo nos responde dizendo que é a mulher que vai auxiliar ao homem e não o homem que tem de ser o auxiliador da mulher. Não estamos dizendo que o homem não deve ajudar a mulher! É claro que um ajuda ao outro. Mas aqui Paulo está argumentando quanto à questão de quem é o cabeça e quem se submete ao cabeça. Deus responde a esta questão aqui, diz Paulo, através de uma lei natural, ou seja, do modo como Ele criou o ser humano: Primeiro o homem e depois a mulher.

...continua.

domingo, 16 de março de 2014

CAÇA AO TESOURO

12 DE JUNHO
O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia (Pv 15.14).
O conhecimento é um tesouro mais precioso do que muito ouro depurado. Muitas pessoas buscam riquezas, prazeres e aventuras, mas por falta de conhecimento atormentam sua alma nessa busca. Quando Salomão iniciou o seu governo em Jerusalém, não pediu a Deus riquezas e poder, mas sabedoria e conhecimento. Com o conhecimento e a sabedoria, recebeu também riquezas, glórias e poder. Quem é sábio procura aprender. Quem é regido pela sede do aprendizado busca o conhecimento, mas os tolos estão satisfeitos com a própria ignorância. O tolo não investe em educação. Não se prepara para o futuro. E imediatista e não lavra seu campo nem faz semeadura no campo do aprendizado. O resultado dessa insensatez é a pobreza e o opróbrio. Enquanto o coração do sábio procura o conhecimento, a boca dos insensatos se apascenta de estultícia. O tolo fala do vazio da sua mente e do engano do seu coração. Sua língua é mestra de nulidades e instrumento da estultícia. O insensato não apenas é uma fonte poluída que contamina os outros, mas também apascenta a si mesmo de estultícia. Em vez de ser uma fonte de bênção, é um poço de vergonha e maldição para si e para os outros. Que tipo de investimento você está fazendo para crescer no conhecimento e na graça de Cristo?

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

CRIAÇÃO E CASAMENTO E IGUALDADE

No relato da criação em Gênesis 1:27, lemos: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Notemos o que Deus diz nas Escrituras sobre a igualdade entre o homem e a mulher, antes e depois da queda. São iguais em três aspectos:
Igualdade
1) Tanto o homem como a mulher, ambos, de forma semelhante, foram formados à imagem de Deus. Embora diferentes em relação à sexualidade e no papel ou nas atribuições que cada um exerce, na Bíblia está muito claro que homem e mulher são iguais no sentido de que são criaturas que carregam em si a imagem de Deus. Neste aspecto o macho não é superior à fêmea, nem a fêmea é superior ao macho. Ambos carregam igualmente a imagem de Deus.
2) Devemos dizer que também são iguais no pecado: são pecadores porque ambos caíram em pecado. É verdade que mais adiante Paulo vai dizer que foi Eva que foi enganada. Mas a verdade é que Adão, como cabeça da criação, também caiu em pecado e os dois pecaram. Então, eles são iguais como pecadores. Paulo diz: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23).
3) O homem e a mulher são iguais também no sentido de serem redimidos por Jesus Cristo. Ainda no Éden Deus promete o Redentor quando fala à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Paulo diz em Gl 3:24 que O Redentor veio para justificar pela fé os homens. É nesse sentido que o texto de Gálatas 3:28 se encaixa de forma correta quando Paulo afirma: “Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Nós, homem e mulher, estamos unidos a Cristo e nesta condição somos iguais.
O apóstolo Pedro diz a mesma coisa quando fala aos maridos como devem tratar suas esposas. Ele diz: “... porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida” (1 Pe. 3:7). Ou seja, a esposa é a herdeira juntamente com o marido da mesma graça vivificadora. Portanto, quanto à criação, homem e mulher são iguais em serem pecadores redimidos.
Então, homem e mulher são iguais porque:
1)Carregam a imagem de Deus
2)São pecadores
3)São criaturas salvas pela obra de Cristo.

Retirado de: A Lei de Deus e a Mulher na Igreja — Dr. George Knight
Transcrito e adaptado pelo Presb. Manoel Canuto da palestra do Dr. George Knight por Ocasião do Simpósio Os Puritanos.

COMO FAZER SUCESSO NA MÚSICA GOSPEL...

Se você acha que tem talento para a música e tem um sonho muito grande de conseguir sucesso, fama e dinheiro, escolheu a carreira certa: atuar na música da moda, a música gospel. Afirmo que se você souber fazer seu nome, irá muito longe, terá muito sucesso e será muito admirado.

Antes de tudo, você precisa saber que na igreja existe gente frustrada, gente que tinha sonhos, mas não conseguiu realizá-los. Gente que sonhava com o sucesso, que é sinal de que alguém foi abençoado por Deus, como alguns dos líderes evangélicos costumam ensinar. Essas pessoas leem a Bíblia como se ela fosse uma caixinha de promessas e não como a revelação de Deus que tem Jesus Cristo como centro.

Depois de saber disso, você precisa tomar nota de algumas palavras: “Poder”, “Vitória”, “Conquistar”, “Restituição”, “Novo tempo”, “Nuvem”,” Clamor”, “Unção”, “Shekinah”, “Cura”, “Glória”, “Vencer”, “Altar”, “Milagre”, “Favor”, “Benção”, “Fogo”, “Quero”, “Novo tempo”, “Você”, “Promessa”, “Escolhido”, “Sonhos” e “Declare”.

Anotou? Pronto, agora você já tem um conjunto de palavras suficientes pra compor uma música gospel bem triunfalista. É só mesclar essas palavras com algumas outras, de forma que pareça uma poesia (apenas pareça). Lembre-se de que o seu objetivo é apenas fazer sucesso e ganhar dinheiro, então não se preocupe em produzir arte cristã que ensine valores do Reino de Deus às pessoas, apenas toque nos sentimentos delas e em seus desejos carnais, essa gente tem a emoção à flor da pele. O segredo é viciá-las em religião, fazendo-as acreditar em promessas que Deus nunca fez. Assim, elas ligam o rádio amanhã naquela mesma estação pra ouvir novamente a sua música, e no ano que vem voltam como ratinhos às lojas de “artigos evangélicos” pra comprar o seu mais novo CD. Afinal,ninguém tá preocupado mesmo em ouvir a verdade ou aprender sobre Deus.

Entenda que as pessoas querem mesmo ouvir aquilo que faz bem ao seu ego. Pelo que notei, parece que elas ainda carregam aquela velha herança da religião que praticavam, em que se relacionavam com as divindades com base nas dádivas prometidas. Conversão? Nada, eles apenas levantaram as mãos e aceitaram fazer parte de um grupo religioso, não se importam com quem Deus é.

O próximo passo, então, é conseguir um empresário, de preferência muito influente e que tenha visão do negócio. Ele não precisa ser cristão, nem mesmo comprometido com a Palavra de Deus. Na verdade, precisa ser um bom administrador, ter muitos contatos e amigo do dono da rádio evangélica mais famosa. Tenha atenção e não aceite agenciamento de qualquer um, caso contrário, sua carreira não irá muito longe e não é isso que você quer, certo?

Seguindo todos esses conselhos, com toda certeza no final desse ano você irá participar do Festival Promessas da Rede Globo e ganhará muito dinheiro, e quem te ouve, na plateia.

“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.” 2 Timóteo 4:3.

Fonte: No Barquinho, blog do grande brother Thiago Ibrahim.
Li no Arte de Chocar - http://www.hospitaldalma.com/