sexta-feira, 7 de março de 2014

A DISCIPLINA É AMARGA, MAS SEU FRUTO É DOCE

08 DE JUNHO
Disciplina rigorosa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá (Pv 15.10).
Nossa natureza é inclinada para o mal. Fomos concebidos em pecado e nascemos em pecado. O pecado não se encontra apenas nas estruturas sociais e nas ideologias políticas, mas está instalado em nosso coração. Todos nós precisamos ser corrigidos e disciplinados para não nos desviarmos pelos descaminhos da morte. Aqueles, porém, que deixam a vereda da justiça e tapam os ouvidos à correção sofrerão disciplina rigorosa. Quem não ouve a voz da exortação receberá o chicote do castigo. Mesmo amarga, a disciplina rigorosa ainda é uma expressão de graça, pois aqueles que endurecem a cerviz no caminho da desobediência e odeiam a repreensão caminharão céleres e irremediavelmente para a morte. Quantos jovens foram ceifados precocemente porque rejeitaram a disciplina! Quantos casamentos foram destruídos porque os cônjuges não aceitaram nenhum tipo de aconselhamento! Quantas famílias foram desfeitas porque não buscaram nenhuma forma de ajuda! A repreensão pode ser amarga, mas seu fruto é doce. A disciplina pode ser dolorosa, mas seu resultado traz descanso para a alma. E melhor ser ferido pela disciplina do que morrer na perversidade.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco

CARNAVAL, A FESTA DA CARNE

Em todo o tempo, as pessoas que não conhecem o verdadeiro Deus, sempre procuravam e ainda hoje, procuram por alegria e felicidade nas paixões da carne, dando assim, liberdade a seus desejos carnais.
Como os cristãos devem se posicionar diante do carnaval? Apesar dos muitos elogios que o Carnaval recebe, tais como: “É uma belíssima festa popular, folclórica” ou “Largar- ás paixões carnais, faz bem à saúde mental” ou “É uma brincadeira gostosa”. Mesmo sendo tais afirmações hoje endossadas por muitos, precisamos voltar-nos a Deus e ouvir a sua voz em Gálatas 5.16-25, que diz: Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer... As obras da carne são prostituição, impurezas, lascívia, bebedices, glutonarias... e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam... E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito". Considere também o que diz Gl 6: 8.
O apóstolo Paulo, recomenda: "Fugi da impureza. Aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" 1 Co 6: 18.
Talvez alguém não concorde comigo, porém, o carnaval é uma abominação perante o Deus dos céus. O carnaval entristece o coração de Deus, pois ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se regalar com comidas, bebidas e orgias antes que chegasse a Quaresma, ou seja, o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa.
No passado era sinônimo de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício. Hoje de azaração, pegação, imoralidades ao extremo, prostituição infantil, violência, bebidas e drogas, além de contribuir para a desconstrução de valores primordiais ao bem estar da família. Trata-se de uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã. Mas não é. O carnaval é a transgressão disfarçada de alegria e quem se envolve intensa e ativamente com todos os apetites e prazeres desenfreados do carnaval “a festa da carne”, está muito longe de ser aquilo que Deus espera do ser humano criado a sua imagem e semelhança.
Não vale a pena enredar-se pelas oferendas do Carnaval. A verdadeira vida você só encontra em Jesus. A verdadeira alegria está em Jesus. A verdadeira paz é Cristo Jesus. Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Que Deus em sua graça nos fortaleça para resistirmos às tentações do carnaval, lutarmos por vida santificada, louvando, servindo e sendo fiéis a ele até ao fim. Amém.
Pense nisso!
Pr. José Francisco.

PAULO, UM COMISSIONADO DE CRISTO

Paulo evangelizava como um representante comissionado pelo Senhor Jesus Cristo. A evangelização era uma tarefa que havia sido confiada especificamente a ele, "Porque não me enviou Cristo para... mas para pregar o evangelho ( 1Co 1.17). Agora, observe bem a maneira como ele considera a si mesmo em virtude dessa comissão. Em primeiro lugar, ele se via como o despenseiro de Cristo: "Assim, pois, importa que os homens nos considerem [a mim mesmo, e a meu companheiro pregador Apolo]", escreveu ele para os coríntios, "como ministros de Cristo e [nesta condição] despenseiros dos mistérios de Deus." ( 1Co 4.1.). "A responsabilidade de despenseiro (isto é, uma comissão para administrar: 'uma mordomia') me é confiada". (1Co 9.17). Paulo via-se como um escravo que foi promovido a um cargo da mais alta confiança, como mordomo de uma casa nos tempos do Novo Testamento, sempre ocupava esta posição; tendo sido "aprovado(s) por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho" (1Ts 2.4. cf. 1Tm 1.1 1ss; Tt 1.3), e pesava sobre ele agora a responsabilidade de ser fiel, como um mordomo deve ser (Cf. 1Co 4.2), cuidando bem da preciosa verdade que lhe foi confiada (como ele mais tarde encarregaria Timóteo de fazer) (ITm 6.20; 2Tm 1.13 ss. ), e distribuí-la e administrá-la de acordo com as instruções do seu Mestre. O fato de lhe ter sido confiado este cargo de mordomia significava para ele, como disse aos coríntios, que "sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!"(1Co 9.16. cf. Atos 20.20,26ss; 2Co 5.10ss; Ez 3.16ss; 33.7 ss.). A figura do mordomo põe em relevo, assim, a responsabilidade que Paulo tinha de evangelizar.
Além disso, Paulo se vê como um arauto de Cristo. Quando ele se define como "designado pregador" do evangelho ('"Tm 1.2: ITm 2.7). Paulo considerava-se embaixador de Cristo. Mas o que é um embaixador? Ele é o representante autorizado de um soberano. Alguém que não fala no seu próprio nome, mas em favor do governo que representa, e tudo o que ele tem o dever e a responsabilidade de fazer é interpretar, de modo fiel, a mente do governador àqueles para quem ele é enviado. Paulo usou esta metáfora duas vezes, ambas associadas à sua obra evangelística. Orem por mim, escreveu ele da prisão, "para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo." "Deus", escreveu ele ainda, "estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus (Ef 6.19ss; 2Co 5.19ss).
Que possamos imitar o apóstolo que imitava e obedecia o Senhor Jesus Cristo.


(Do Livro: Evangelização e a Soberania de Deus, J. I. Packer).