domingo, 3 de outubro de 2010

Inimigos do Povo de Deus na História

A Bíblia cobre um período de tempo muito grande e os autores de seus diversos livros testemunharam muitas formas de organização social e muitos tipos de governo.
Na pré-história bíblica sabemos dos clãs comandados por seus patriarcas. Sabemos das cidades-estado, como Jericó, e dos grandes estados, como o Egito, comandados por seus poderosos.
Ao longo do Antigo Testamento, o povo de Deus passou da autoridade de Moisés à uma confederação de tribos espalhadas pelo território conquistado por Josué.
Por esse tempo os gregos já contavam com suas cidades-estado autônomas e democráticas. Mas, a democracia deles era emperrada pela necessidade de todos participarem de tudo.
Roma deu o passo seguinte criando uma espécie de democracia representativa: a república, onde cada cidadão delegava poderes a um corpo permanente de governo: o Senado.
Portanto, o povo da antiga aliança viu o autoritarismo dos faraós, a democracia dos gregos, a democracia dos romanos bem como sua transição de república para império quando o Senado acumulou de poderes (Cônsul, Censor e Ditador vitalício) a Júlio, que retribuía com a “Pax Romana” (conquistas, obras públicas, reorganização das finanças e ordem).
A Igreja dos tempos bíblicos conheceu apenas a Roma imperial. Jesus nasceu na época de Augusto, sucessor de Júlio.
Até a morte do último apóstolo a Igreja viveu debaixo dos mandos e desmandos de Tibério, Calígula, Cláudio, Nero, Júlio, Ninfídio, Clódio, Galba, Otão, Vitélio, Vespasiano, Tito, Terêncio, Domiciano, Nerva e Trajano.
Durante este período a ordem bíblica geral foi: Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. (Rm 13.1). Ou ainda: Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito (1Tm 2.1-2).
A Igreja sempre foi perseguida em maior ou menor grau. Chegou a realizar seus cultos em cemitérios e abolir os cânticos para não ser localizada. Mas, ajudada pelo Senhor, permaneceu fiel.
Durante os anos seguintes, até Constantino, a Igreja sobreviveu a mais de 90 césares. Sua derrocada aconteceu não por ser perseguida, mas por ser corrompida.
Tudo indica que teremos no Brasil uma presidenta, que, se não perseguir a Igreja, pois representa um partido político hostil a alguns valores cristãos, já que fechou questão (e mantém fechada) em favor do aborto e do casamento homossexual, dará continuidade a atual política de corrupção com benesses a seus líderes oficiais ou oficiosos.
Lembre-se de que historicamente, para o povo de Deus, a corrupção sempre foi um perigo maior do que a perseguição. E sobre esse perigo tenho escutado poucos alertas e visto muitos flertes.
O juízo de Deus veio sempre sobre a Igreja corrupta e suas bênçãos sempre foram abundantes sobre a Igreja perseguida.
Vote à luz de sua consciência diante de Deus. Se nosso destino for a perseguição, que seja. O Senhor prometeu ajudar a Igreja perseguida, não a corrupta.