sábado, 17 de novembro de 2012

Saúde cardíaca, Cuide-se e viva Mais

Boa saúde cardíaca aumenta expectativa de vida em até 14 anos

Solução é combater fatores de risco como colesterol alto e diabetes

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, responsáveis por quase 30% dos óbitos registrados no país. Só isso já seria um bom motivo para cuidar do coração. Agora, um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), no dia 5 de novembro, descobriu que ter um coração saudável pode aumentar a longevidade em até 14 anos. A pesquisa foi conduzida por especialistas da Northwestern University, nos Estados Unidos.

Para chegar a esse resultado, foram colhidos dados de 905.115 pessoas de 45 a 95 anos. Todas fizeram parte de cinco outros levantamentos sobre saúde cardíaca de 1964 a 2008 e foram divididos em grupos de acordo com a faixa etária. No início do estudo, nenhum dos voluntários apresentava doenças cardiovasculares. Os pesquisadores também observaram quais indivíduos eram vítimas de fatores de risco para doenças do coração, como hipertensão, colesterol alto,tabagismo e diabetes.

Após avaliar a incidência de doenças como AVC, insuficiência cardíaca e outros problemas cardiovasculares, os especialistas chegaram à conclusão de que ter um coração saudável pode aumentar a expectativa de vida em até 14 anos. Eles apontaram que apresentar fatores de risco na meia idade aumenta e muito o risco de doenças cardiovasculares na terceira idade.

Evitar o estresse Mesmo que a pessoa não apresente sintomas, portanto, deve cuidar dos fatores de risco para que não se agravem no futuro. Por serem problemas silenciosos, as doenças cardiovasculares costumam ser descobertas em estágio avançado. Por isso, recomenda-se fazer check-ups anuais da saúde e adotar hábitos de vida saudáveis, como os que você confere abaixo:

Muita gente não sabe, mas o colesterol elevado também pode ser resultado do estresse. Além disso, a ansiedade libera hormônios na corrente sanguínea que podem desencadear problemas como diabetes e triglicérides alto.
Preferir óleos vegetais
Dieta não é sinônimo de restrição, mas de escolhas mais inteligentes. Por isso, aprenda a recorrer a alimentos considerados mocinhos. Um deles são os óleos vegetais. O de canola e o azeite são duas ótimas opções.

Maneirar nas carnes
As carnes, especialmente a vermelha, apresentam grande quantidade de colesterol. Ocupe a maior parte do prato com legumes e verduras, portanto, e deixe menos espaço para os demais alimentos.

Dormir bem
Dormir é fundamental para uma boa saúde. Após uma boa noite de sono, você acorda mais disposto, evitando estresse e outros problemas.

Retirado do site http://www.minhavida.com.br/

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MENTIRA, ABOMINAÇÃO PARA DEUS


Os lábios mentirosos são abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu prazer (Pv 12.22).
A mentira está presente nos tribunais e nos templos religiosos. Mostra sua carranca no comércio e nos parlamentos. Intromete-se nas famílias e aninha-se no coração. Mas o que é mentira? A mentira é a negação da verdade. Pode também significar a distorção intencional ou até mesmo a ocultação dolorosa da verdade. Os lábios mentirosos são abomináveis para Deus, porque o pai da mentira é o diabo, e quem mente não apenas revela seu caráter maligno, mas também executa seus planos perversos. A mentira é uma insensatez, pois tem pernas curtas; não pode ir muito longe nem manter-se de pé. Os lábios mentirosos caem em descréditos diante dos homens e são desprezíveis para Deus, pois os mentirosos não herdarão o reino de Deus. Por outro lado, aqueles que obram fielmente soa o prazer de Deus. Aqueles que falam a verdade, juram com dano próprio e não se retratam são verdadeiros cidadãos dos céus. A mentira que hoje se disfarça e se veste com beleza será desnudada e se cobrirá de trapos, mas os fieis andarão de branco na presença de Deus e jamais serão envergonhados!
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. José Francisco.

AS LÍNGUAS ESTRANHAS (2)

A Natureza dos Dons - Considerações:

Muitos creem que embora as línguas de Atos fossem deveras idiomas estrangeiros, as línguas de 1 Coríntios eram diferentes – eram expressões extáticas, balbuciações, que continham uma revelação de Deus compreensível para o próprio Deus (para uso privado, devocional) e para o intérprete (para uso público). Contudo, este não é o caso; e que estas línguas eram idiomas estrangeiros é evidente a partir das seguintes considerações:



1. A palavra Grega traduzida por “línguas” nas Escrituras (glossa ) normalmente se refere à língua como um órgão físico ou como um idioma humano. Este é precisamente seu uso hoje – falamos com nossas línguas em nossa língua nativa. A palavra pode ser usada com referência ao falar extático, mas tal uso é completamente estranho ao Novo Testamento. A menos que haja uma boa razão (evidência) para entender o termo como se referindo ao balbuciar, é injustiça assumi-lo como tal, especialmente à luz do fato de que seu significado por toda parte no Novo Testamento é sempre o contrário.
2. Em Atos 2 as línguas, claramente, eram idiomas humanos conhecidos (isto é, conhecido para alguns que ouviam). As “outras línguas” (heterais glossais) do verso 4 são explicadas como sendo os idiomas dos Partos, Medos, Elamitas, Mesopotâmicos, etc., nos versos 9-11. No verso 6 aqueles que ouviam os discípulos pregar, lhes ouviam em sua “própria língua”. O termo grego para “língua” neste verso (e no verso 8) é dialektos, de onde vem a palavra portuguesa “dialeto”; ela pode significar somente idioma, nunca balbucio. Além do mais, é claro que em Atos 2 as línguas eram designadas para ser o método de comunicação efetiva para aqueles que estavam visitando Jerusalém para a festa de Pentecoste. Em outras palavras, as línguas de Pentecoste quebraram a barreira da linguagem; elas não estabeleceram uma barreira de linguagem. Esta regra tira qualquer possibilidade de balbucio.
3. Semelhantemente, o dom era claramente de idiomas em Atos 10 também, porque em Atos 11:15-17 Pedro o identifica como o mesmo fenômeno que ocorreu em Atos 2. Parecerá óbvio, então, presumir o mesmo para as línguas de Atos 10 também.
4. O dom de línguas em 1 Coríntios nunca é declarado ser algo diferente daquele de Atos. Entendê-las como sendo algo diferente, requereria alguma explicação. Além do mais, os relatos de Atos foram escritos por Lucas, que era um companheiro de Paulo; é inconcebível que ele falasse de outra espécie de línguas sem explicação.
5. Em 1 Coríntios 14:14 Paulo fala que alguém que fala em uma língua edifica a si mesmo. É evidente, então, que ele entendia o que estava dizendo, porque a edificação seria impossível aparte do entendimento (o que Paulo prossegue estabelecendo nos versos seguintes). Incidentalmente, é evidente também a partir disto que o verdadeiro dom de línguas não era uma experiência puramente emocional, mas uma na qual a mente estava ativa. A implicação de Paulo era que alguém falava numa língua, entendia o que ele estava falando, e assim era edificado. Seu ponto nos versos seguintes é que o que não pode ser entendido, não pode edificar. O dom de línguas é frequentemente caracterizado, hoje, como se ele fosse um transe santo de alguma espécie, falando coisas desconhecidas até mesmo para o próprio locutor! Isto está claramente excluído pela implicação de Paulo aqui. A concepção é que o locutor, em completo controle de suas faculdades mentais, sabe o que ele quer falar e é capaz, sobrenaturalmente, de dizer isso em outro idioma. Como todos os outros dons, as línguas eram exercitadas inteligentemente.
6. 1 Coríntios 14:10-11 claramente demanda o mesmo. Paulo estava falando de línguas “no mundo” e isto demanda sons distintos, idiomas conhecidos.
7. Em 1 Coríntios 14:18 Paulo declara que ele falava em línguas mais do que qualquer um deles. Ele segue com uma declaração afirmando que esta nunca foi sua prática na Igreja (verso 19). A única coisa que poderia se fazer necessário para Paulo falar em línguas mais do que eles, então, seria sua necessidade delas nas suas jornadas missionárias. Novamente, isto aponta para idioma, não para balbucio; porque o balbucio teria sido sem sentido na sua obra de missões estrangeiras; o idioma, por outro lado, teria sido o mais útil possível.
8. Em 1 Coríntios 14:21 Paulo associa seu dom de línguas com a profecia de Isaías sobre Israel ouvindo o idioma Assírio. Entender o dom como balbucio, destrói seu ponto de referência totalmente.
9. Em 1 Coríntios 14:22 Paulo diz que as línguas eram “um sinal”. Elas eram tão espetaculares que despertavam atenção. Somente um idioma humano pode ser eficaz como um sinal. O falar extático era bem conhecido muito antes do século XI a.C., especialmente como uma parte das religiões misteriosas Gregas; ele serviria somente para associar os Cristãos de Corinto com seu passado pagão. O que fazia o dom de línguas Cristão diferente e significante era o fato que aqueles assim dotados, eram capazes de falar em idiomas não aprendidos previamente; mero balbucio, falar extático, não teria sentido algum e assim não poderia servir como um sinal.
10. As palavras gregas hermeneuo e diermeneuo traduzidas por "interpretar" e "interpretação" em 1 Coríntios 14, normalmente significa “traduzir” de um idioma para outro. É como a palavra é frequentemente usada hoje: quando um homem de um idioma fala para uma audiência de outro, ele fala através de um “intérprete”. Este é seu significado comum através de todo o Novo Testamento e da Septuaginta (a tradução grega do Velho Testamento; por exemplo, Gênesis 42:23; Esdra 4:7; João 1:42; Atos 9:36). “Tradução”, então, aponta para idioma, não para balbucio.
11. Jesus especificamente proíbe o falar extático em oração: “E, orando, não useis de vãs repetições, como fazem os gentios” (Mateus 6:7). O termo grego traduzido por “vãs repetições” não tem nada a ver com um pedido de oração repetente (embora Jesus use a palavra aqui para se referir também à descuidada repetição de orações), mas antes significa “balbuciar” ou “falar balbucios”. Jesus, aqui, expressamente proíbe o balbucio. É inconcebível que Ele proibisse algo que era em si mesmo um dom espiritual. A única alternativa é que as línguas eram realmente idiomas. Deus nunca intencionou que os homens falassem ou orassem em uma “linguagem” que até mesmo eles não poderiam entender. Tal coisa teria sido sem propósito algum. (Retirado do Livro Línguas estranhas entre os crentes).

(No próximo continuaremos falando das Objeções – Aguardem)

Pr. José Francisco – Igreja Presbiteriana do Brasil

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CRER E PENSAR JUNTOS

Prefácio do Livro "crer é também pensar"


Ninguém deseja um cristianismo frio, triste, intelectualizado.
Mas será que isso significa que temos que evitar a todo custo o “intelectualismo”? Não é a experiência o que realmente importa, e não a doutrina? Muitos estudantes fecham suas mentes ao fecharem seus livros, convencidos de que ao intelecto compete apenas um papel secundário, se tanto, na vida cristã. Até que ponto têm eles razão? Qual é o lugar da mente na vida do cristão iluminado pelo Espírito Santo?
Tais perguntas são de vital importância prática, e afetam todos os aspectos de nossa fé. Por exemplo, até que ponto devemos apelar à razão das pessoas em nossa apresentação do evangelho? A “fé” implica em algo completamente irracional? O senso comum tem algum papel a desempenhar na conduta do cristão?
Tendo esses e outros problemas em vista, o Rev. John Stott aborda neste livreto o lugar da mente na vida cristã. explica por que o uso da mente é tão importante para o cristão, e como se aplica em aspectos práticos de sua vida. E faz um vigoroso apelo aos cristãos para mostrarem “uma devoção inflamada pela verdade”.

CRIADO PARA PENSAR

Começo com a criação. Deus fez o homem à sua própria imagem, e um  dos aspectos mais nobres da semelhança de Deus no homem é a capacidade  de pensar. É verdade que todas as criaturas infra-humanas têm cérebro, alguns  rudimentos, outros mais desenvolvidos. O Sr. W.S. Anthony, do Instituto de  Psicologia Experimental de Oxford, apresentou um trabalho perante a  Associação Britânica, em setembro de 1957, no qual descreveu algumas  experiências com ratos. Ele pôs obstáculos às entradas que continham  alimento e água, frustrando-lhes as tentativas de encontrar o caminho naquele  labirinto. Descobriu que, diante do labirinto mais complicado, seus ratos  demonstraram o que ele denominou de “dúvidas intelectual primitiva”! Isso  bem pode ser verdade. Todavia, mesmo que algumas criaturas tenham  dúvidas, somente o homem tem o que a Bíblia chama de “entendimento”.
A Escritura assegura e evidencia isso a partir do momento da criação do  homem. Em Gênesis 2 e 3 vemos Deus comunicando-se com o homem de um  modo segundo o qual Ele não se comunica com os animais. Ele espera que o homem colabore consigo, consciente e inteligentemente, no cultivo e na  conservação do jardim em que o colocara , e que saiba diferenciar- tanto  racional como moralmente - entre o que lhe é permitido e o que lhe proibiu  de fazer. Ainda mais, Deus chama o homem para dar nomes aos animais,  simbolizando assim o senhorio que lhe dera sobre essas criaturas. E Deus cria  a mulher de maneira tal que o homem imediatamente a reconhece como  companheira idônea de sua vida, e então irrompe espontaneamente primeiro  poema de amor da História!
Esta racionalidade básica do homem, por criação, é admitida em toda a  Escritura. Na realidade, sobre esse fato se apóia o argumento normal que,  sendo o homem diferente dos animais, ele deve comportar-se também  diferentemente. “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento”.  

*Livro escrito por John Stott e pode ser baixado em downloads no site http://www.vivendopelapalavra.com.

SER JUSTO, UMA GRANDE RECOMPENSA

 Nenhum agravo sobrevirá ao justo, mas os perversos, o mal os apanhará em cheio. (Pv 12.21).
A justiça é um escudo protetor contra o mal. Os que foram justificados por Deus, por causa da redenção em Cristo, estão guardados sob as asas do Onipotente. Praga nenhuma chega à sua tenda. As setas que voam de dia e a peste que assola à noite não destroem aqueles que estão sob o abrigo do sangue do Cordeiro de Deus. A tempestade furiosa que inunda o mundo inteiro  não pode aqueles que estão dentro da arca da salvação. Nenhum agravo sobrevirá ao justo, pois Deus é o seu protetor e seu escudo. Nenhum  vingador de sangue pode atacar o justo, pois ele está escondido com Cristo, em Deus, na cidade de refúgio. Se o justo é guardado, os perversos são entregues ao mal que eles mesmos maquinam. O mal que eles planejam para os outros os apanhará em cheiro. O malfeito cairá sabre sua própria cabeça. Os perversos cavam um abismo para os próprios pés. Como Hamã, constroem a forca onde eles mesmos serão executados. O mal que desejaram aos outros não apenas respingará sobre eles, mas os apanhará em cheio. A injustiça não compensa, mas ser uma pessoa justa traz enorme recompensa.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

O Dom de Línguas


Assuntos Preliminares: (Estaremos apresentando alguns estudos do Livro "Línguas estranhas entre os Crentes", por achar esse assunto relevante, aja vista muitos ignoram os estragos que causam em nosso meu cristão).

 A Crise

Certamente não será exagero dizer que o fenômeno de línguas causou uma das maiores crises que a igreja enfrentou nesta geração. As línguas não são mais algo testemunhado somente nas Igrejas Pentecostais; elas são vistas agora por toda a parte, desde o Catolicismo Romano aos batistas e outras Igrejas independentes. Por séculos todos da Cristandade reconheceram que o dom era inoperante; agora, junto com suas acompanhantes reivindicações de curas, milagres, revelações, e “cair no espírito”, (que, a propósito, é algo completamente desconhecido até mesmo na própria Igreja primitiva), têm invadido virtualmente cada denominação. Seus pregadores estão reivindicando a ocorrência de um Pentecoste moderno. Alguns estão acusando os pregadores que recusam reconhecer o dom de enganadores que roubam o povo de Deus das bênçãos por Ele enviadas. Em suma, este tem se tornando um dos assuntos mais quentes no cenário eclesiástico: os que creem nele não podem parar de falar a respeito, e aqueles que não o aceitam aparentemente nunca cessarão de ouvir sobre o mesmo!

O Padrão

Deve ser enfatizado, certamente, que há somente um Padrão pelo qual podemos medir tais reivindicações – a Escritura. A questão envolvida neste ponto não é se algum Cristão genuíno teve ou não algum tipo de experiência; uma experiência pode ser muito real e, todavia, muito errada, ou pode ser muito real e mesmo assim muito mal-entendida. Este assunto de autoridade é particularmente essencial na discussão do dom de línguas, porque há muitos que estão seguros de que o experimentaram. Mas re-enfatizemos isto: somente a Escritura tem a resposta para esta questão. Qualquer e todas as experiências devem ser avaliadas à luz da Palavra de Deus. Nós não julgamos uma experiência em cima de nossas próprias reivindicações, mas com base nas Santas Escrituras, porque o Espírito Santo nunca será o autor de qualquer experiência que não esteja de acordo com Sua própria Palavra. Isto nunca poderá ser super-enfatizado, especialmente tratando-se de um assunto que é essencialmente experiencial.

Passagens Relevantes

O dom de línguas não ocorre nas Escrituras tão frequentemente como alguns podem pensar. As únicas passagens que tratam com o dom de algum modo são Atos 2:1-13; Atos 10:44-48; Atos 19:1-7; e 1 Coríntios 12-14. É possível que o dom de línguas também tenha sido exercido em Atos 8:14-19, mas é impossível se ter certeza (a questão é o que Simão “disse”, verso 18). Todas estas passagens serão investigadas, mas visto que 1 Coríntios 14 é a passagem que dá a mais específica instrução concernente a este dom, ela receberá maior atenção.

A Natureza dos Dons

Definições

Não é de modo algum difícil definir o dom de línguas; contudo, por causa do debate em torno deste assunto, a sustentação para a definição aqui dada será avaliada em alguns detalhes.
O dom de línguas foi a capacidade sobrenatural de falar em um idioma humano estrangeiro que não era previamente conhecido ou estudado pelo locutor. Note que o dom de línguas não é a capacidade de balbuciar – o que não requer capacidade sobrenatural. Mas nisto é onde precisamente o debate começa. Virtualmente todos os teólogos liberais, por causa de sua negação da possibilidade do sobrenatural e da revelação direta, ensinam que o dom de línguas era meramente uma expressão extática. Embora eles não questionem a possibilidade do sobrenatural, todos os Carismáticos e muitos não-caristmáticos ensinam virtualmente a mesma coisa. Muitos deles creem que embora as línguas de Atos fossem deveras idiomas estrangeiros, as línguas de 1 Coríntios eram diferentes – eram expressões extáticas, balbuciações, que continham uma revelação de Deus compreensível para o próprio Deus (para uso privado, devocional) e para o intérprete (para uso público). Contudo, este não é o caso; e que estas línguas eram idiomas estrangeiros é evidente a partir das seguintes considerações. (Veremos no próximo post desse mesmo assunto; AGUARDE...).

Pr. José Francisco - Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CRESCIMENTO ESPIRITUAL - Parte 1


A partir deste domingo, 04 de novembro, iniciamos uma série de oito estudos sobre esse tema (crescimento espiritual) na Escola Bíblica Dominical.

Textos Bíblicos: Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; (Fp 2.12).
Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4.13-16).

INTRODUÇÃO: Frequentemente ouvimos pedidos de oração por uma questão comum da vida de um crente, a área espiritual. Isto é correto, contudo há uma preocupação, a saber: O que as pessoas querem dizer quando pedem para orar por sua vida espiritual, ou ainda, quando pedem pelo seu crescimento espiritual?
Será que de fato sabem o que estão pedindo numa perspectiva bíblica?
O QUE É ISTO?
O progresso espiritual ou desenvolvimento da salvação é algo bíblico e recomendável para todo cristão.
No entanto, numa perspectiva conceitual quando alguém deseja crescer ou progredir espiritualmente ele está, ainda que sem saber, almejando santidade. Desta forma, crescimento espiritual é desenvolvimento da santidade pessoal, obra de Deus no homem, a obra da santificação.
A CONDIÇÃO BÁSICA:
UNIÃO COM CRISTO:
A condição sem a qual isto não será operado será a união com Cristo.
Fora de Cristo não há qualquer possibilidade de progredir, crescer, espiritualmente.
O desenvolvimento espiritual é o resultado de uma união vital com Cristo.
1. As raízes: a eleição divina (Ef 1. 3, 4; 1 Pe 1. 20)
2. A base: a obra redentora de Cristo (MT 1. 21; Tt 2. 14)

A REALIDADE DESTA UNIÃO
1. O início é na regeneração (Ef 2. 4, 5);
2. A apropriação e vivência é pela (Gl 2. 20);
3. Somos justificados e santificados por meio desta união (1 Co 1. 30);
4. Perseveramos por meio desta união (Jo 10. 27, 28)
5. Morreremos, ressuscitaremos e seremos glorificados por meio desta união (Rm 14. 8; 1 Co 15. 22; Cl 3. 4)
A nossa união com Cristo é, portanto, de eternidade a eternidade.

APLICAÇÕES:
1. Continuemos a pedir que sejamos prósperos espiritualmente.
2. Saibamos que este pedido somente obterá resposta se, e somente se, eu (que peço) estiver unido a Cristo.
3. A união com Cristo é fator imprescindível para o desenvolvimento espiritual. Portanto, afiramos se de fato estamos no Senhor.

CONCLUSÃO:
“Devemos ser santos, porque sem santidade, na terra nunca estaremos prontos para gozar do céu.” (J. C. Ryle).


IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU-RN
VIVENDO E CRESCENDO NO EVANGELHO
Rev. José Francisco do Nascimento


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

QUEM É O HOMEM? A QUESTÃO DA LIBERDADE – Parte 12


TEXTOS BÍBLICOS:
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. (...) Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. (Gl 5.1; 13-15)

INTRODUÇÃO:
ü A queda trouxe desastrosas consequências para o ser humano, sendo uma delas a afetação da vontade.
ü O ser humano não deixou de ter ou exercer sua vontade, contudo precisamos admitir que a situação inicial não permaneceu a mesma.
ü Desta forma como é, após a queda, o entendimento bíblico cobre a vontade humana?
CAPACIDADE DE ESCOLHA E VERDADEIRA LIBERDADE
ü “Entende-se por ‘escolha’ ou ‘capacidade de escolher’ a capacidade que as pessoas têm de fazer escolhas entre alternativas. Tais escolhas ou decisões podem ser boas ou más, podem glorificar ou ofender a Deus.”
ü Verdadeira Liberdade é capacidade dada pelo Espírito de fazer, falar e pensar de acordo com a vontade revelada de Deus.”
ü Esta duas coisas são distintas na sua natureza.
ü  Por que as pessoa têm  a sua capacidade de escolha comprometida?
R: Por que com a queda tiveram o comprometimento de sua vontade. O homem não era neutro, mas bom, e, com ajuda de Deus, poderia fazer o que Lhe agradasse. Agora se tornou escravo do pecado. Ele perdeu a capacidade de viver em total obediência a Deus.
ü  Analisar Romanos 6.15-23; Jo 8.34; 2 Pd 2.19
A VERDADEIRA LIBERDADE APERFEIÇOADA
ü Esta característica somente será possível na glória eterna.
ü Analisar: Romanos 8.2, 29, 21 e 1Coríntios 15.42, 43; 1Ts 4.3.
ü O autor aos Hebreus descreve os que estarão nos céus completamente santificados de “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23).
RESUMO:
Segundo Agostinho a situação é a seguinte:
    1º) Posso não pecar (criação)
    2º) Não posso não pecar (queda)
    3º) Posso não pecar (restauração)
    4º) Não posso pecar (glorificação)
      Sem Cristo ele é incapaz de não pecar.
      Com Cristo ele é capaz de não pecar.
APLICAÇÕES:
     1. Abandonemos qualquer idéia de que o homem é livre fora de Cristo. Ele é, na verdade, escravo da sua própria vontade.
     2. Vivamos responsavelmente a liberdade que Cristo conquistou para o seu povo.
     3. Almejemos o dia em que gozaremos de completa liberdade na glória eterna.

RESUMÃO DO TEMA: QUEM É O HOMEM (PARTES DE 1 A 12)?
Uma pessoa criada à imagem de Deus, integral, com corpo e alma, em retidão original, numa tríplice relação. O homem é possuidor de uma autoimagem dinâmica que pode ser ajustada, porém, por ter caído, convive com os efeitos do primeiro pecado, a saber: culpa e depravação. Para todos estes, o homem tem, da parte de Deus a solução, Cristo. Ele restaura a liberdade dos eleitos a fim de que O agrade. Ao homem caído Deus concede sua graça comum que lhe restringe o mal e o habilita à prática do que é bom, ainda que não seja regenerado.


Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn
Pregando e vivendo o Evangelho

Rev. José Francisco do Nascimento

CORAÇÃO, LABORATÓRIO DE AÇÕES


Há fraude no coração dos que maquinam mal, mas alegria têm os que aconselham a paz. (Pv 12.20).
A violência que choca a opinião pública e nos deixa atordoados pela sua explosão mortal tem sua origem no silencio do coração. o coração do homem é o laboratório onde o mal é gestado e é também a fábrica que produz todo esse veneno letal à humanidade. O mal só é maquinado e praticado porque há fraude no coração. Primeiro o mal é concebido no coração, depois nasce como um monstro. É, do coração, que procedem os maus desígnios. É dessa fonte poluída que jorra toda sorte de sujidades. Se os que maquinam o mal têm fraude no coração, os que aconselham a paz têm grande alegria. Como é bom ser um instrumento de Deus na vida de alguém! Como é bom ser um conselheiro sábio, um pacificador, um amigo do bem, um semeador da paz, um arauto de boas novas. Quando seu coração é transformado, suas mãos se tornam mestras da bondade, e seus lábios, agentes da paz. Ser um conselheiro da paz produz alegria para você e bênção para os outros. Em vez de seu coração ser uma fonte venenosa, transforma-se num manancial de vida!
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.