sábado, 29 de setembro de 2012

QUEM É O HOMEM? OS EFEITOS DO PRIMEIRO PECADO - PARTE 6

TEXTO BÁSICO Gn 3:6- 8:
Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.

INTRODUÇÃO:
ü Vivemos em dias em que o termo pecado ou está descaracterizado ou em desuso.
ü Prefere-se chamar de doença, vício, o que é pecado, transgressão acintosa da lei do Senhor. Então o transgressor é vitimizado e a consequência é que, até mesmo nas igrejas, pouco se tem falado sobre a realidade do pecado, suas consequências, ficando os efeitos visíveis.
ü Ora se não se pode mais falar sobre pecado, logo perde-se de vista a solução divina para a cura.
ANALISE BÍBLICA DE ALGUNS DOS EFEITOS DO PRIMEIRO PECADO
ü Segundo o relato bíblico alguns efeitos são observados de imediato:
1º) sentimento de vergonha: percepção (v. 7)
2º) temor/medo: me escondi (v. 8-10)
3º) fuga da responsabilidade (10-13)
4º) julgamento  de Deus: maldição sobre os três, Adão, a mulher e a serpente (vv. 14- 19)
5º) expulsão dos primeiros pais do Éden: manifestação da graça mais uma vez (vv. 22-24)
6º) universalização do pecado (Jó 25.4;Sl 51.5; Rm 3.1-12; 1Jo 1.8,8)

APLICAÇÕES:
1. Consideremos a realidade do primeiro pecado e suas consequências.
2. De que maneira estes efeitos são vistos em minha vida? E como tenho, em Cristo, combatido isto?
3. Consideremos a graça de Deus para com a humanidade mesmo em meio à queda.

CONCLUSÃO:
A narração da queda fornece uma explicação histórica convincente da perversão humana e da corrupção da natureza. Se não crermos na veracidade do relato de Gênesis, teremos grande dificuldade em entender Cristo, a quem o Novo Testamento descreve como o “ultimo Adão” (1Co 15.45), pois por meio de sua morte sacrificial e ressurreição, ele revogou os efeitos dos atos do primeiro Adão (Rm 5.12-19 e 1Co 15.22).

RESUMO DO ESTUDO: Quem é o homem (1ª a 6ª parte)?
Uma pessoa criada à imagem de Deus em retidão original, numa tríplice relação. Possuidor de uma auto-imagem dinâmica que pode ser ajustada, porém, por ter caído, convive com os efeitos do primeiro pecado.

                         Estudo aplicado na EBD de Ipanguaçu pelo Rev. José Francisco do Nascimento.

Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn – Pregando e vivendo o Evangelho

terça-feira, 25 de setembro de 2012

AUTOENGANO, UM PERIGO REAL


O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos (Pv 12.15)
Há um ditado popular que diz: “o pior cego é aquele que não quer ver”. O insensato é assim. Ele não discerne as coisas. Há uma venda em seus olhos e um tampão em seus ouvidos. Seu coração está endurecido, e sua consciência, cauterizada. Ele coloca os pés numa estrada escorregadia e avança como se estivesse em terra firme. Envolve-se em tramas de morte e caminha despercebidamente. Os insensatos esquecem que o diabo é um estelionatário e que o pecado é uma fraude. O diabo cega o entendimento dos incrédulos e anestesia-lhes a alma. Os insensatos são corrompidos de tal forma que, ale, de não enxergarem os riscos de seu caminho sinuoso, a seus próprios olhos esses caminhos ainda parecem retos. Os insensatos invertem os valores e tapam os ouvidos aos sábios conselhos. Por estarem num caminho de escuridão nem sabem em que tropeçam. Por estarem surdos à verdade, marcham céleres para a morte sem receber a oferta graciosa da vida eterna. O autoengano é o último estágio da degradação moral, pois aqueles que estão dormindo nos braços desse comodismo moral despertarão tarde demais, quando já terão passado o tempo do arrependimento e a oferta da graça.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

QUEM É O HOMEM? A ORIGEM DO PECADO – Parte 5

Textos Básicos:
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. (...) Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores” (Rm 5.12 19). “E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão(1Tm 2.14).
INTRODUÇÃO:
ü  Vimos que o homem foi criado por Deus em estado de retidão original, conforme a imagem de Deus que o criou.
ü  Vimos que este homem caiu e sua imagem foi pervertida, ainda que o mesmo guarde esta imagem neste novo estado de pecado e miséria.
ü  Contudo, uma questão reside? Como tudo  isto ficou tão ruim? Como o homem caiu do seu estado original?
DE ONDE VEIO O PECADO?
ü  Corrente contrária: defendem “a ideia de que Adão e Eva não foram pessoas reais que viveram nesta terra mas como símbolos da origem divina do homem e de sua queda”.
ü  Argumentos favoráveis à veracidade do relato bíblico:
1. O relato do cronista: 1Cr 1.1
2. O testemunho de Cristo: Mt 19.4-6
3. O testemunho de Paulo: 1Tm 2.13; 1Co 15.21, 22; Rm 5.12-21.
 OS ENSINAMENTOS DA NARRATIVA DA QUEDA
ü  O Homem foi criado em um estado de perfeição.
ü  O homem caiu em um estado de corrupção por causa de “um fato”.
ü  A narrativa não é dada para explicação do fato, mas para descrição do mesmo.
ü  Adão era o representante da humanidade.
ü  Ocorreu uma ordem probatória.
ü  A desobediência à ordem trouxe o pecado, morte e condenação ao mundo.
ü  Adão foi um tipo de Cristo, o último Adão, por meio de quem somos libertados dos terríveis efeitos do pecado do primeiro Adão.
ü  No relato vemos da parte do homem: dúvida, incredulidade, orgulho e, finalmente, a queda.
 CONCLUSÕES:
1. O pecado não é essencial no homem, mas acidental;
2. A redenção do pecado é possível (Rm 5.12- 21);
3. Jesus Cristo era um homem genuíno, já que o pecado não é essencial à natureza humana;
4. O relato da queda é um enigma, para o qual não há explicação, contudo deve haver crença.
APLICAÇÕES:
1.      Devemos reafirmar a crença na historicidade da Bíblia, afinal: Deus nos deu histórias.
2.    Devemos entender a  descrição oferecida por Deus graciosamente, sem especulações vãs, e buscar dela tiramos lições para o nosso viver.
3.      Vejamos quão danos foi a queda para o homem.
4.    Notemos a dimensão da obra de Cristo aponto de poder restaura a nossa imagem com o último Adão.



RESUMO DE “QUEM É O HOMEM”?
1ª. Parte: Uma pessoa criada;
2ª. Parte: Uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus;
3ª. Parte: Uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus numa tríplice relação (Deus, outros e a natureza);
4ª. Parte: Uma pessoa criada à imagem de Deus numa tríplice relação (Deus, outro e a natureza), com uma auto-imagem ajustada e dinâmica.
5ª. Parte: Uma pessoa criada à imagem de Deus em retidão original, numa tríplice relação, com uma auto-imagem ajustada e dinâmica, porém caído.