quinta-feira, 7 de junho de 2012

CUIDE DE SUA CASA OU HERDE O VENTO


O que perturba a sua casa herda o vento, e o insensato é servo do sábio de coração (Pv 11.29)
Receber o vento por herança é herdar o nada. Aqueles que causam problemas à família herdarão somente o vento. Não terão o respeito nem a gratidão de seus entes queridos. Estarão condenados a viver na solidão e na miséria. Nada é mais perigoso para o futuro do que destruir a própria família. Aqueles que transtornam a própria casa não encontrarão abrigo no dia da tempestade. Aqueles que infernizam a família não encontrarão amparo do dia da calamidade. Terão de se alimentar de pó e receberão o vento como herança. O insensato, que não investe na família, antes luta para destruí-la com as próprias mãos, acabará servo do sábio de coração. Suas bravatas se desfarão como água, e sua tola arrogância baixará a crista. Nessa hora, o jugo da escravidão o esfolará o pescoço, pois desprezou tanto a família como a sabedoria. O texto em epígrafe é um solene alerta para nós. Precisamos investir em nossa família para não termos apenas o vento como herança. Precisamos buscar a sabedoria para não sermos escravos dos sábios. A Bíblia diz que aquele que não cuida da sua família é pior que o incrédulo (Tm 5.8). Nossa casa deve ser o primeiro território  da nossa generosidade!
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

O FRUTO DO ESPÍRITO (2)


A expressão  "fruto do Espírito" vem da carta de Paulo aos gálatas. Estas são suas palavras:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio." (Gál. 5:22, 23a).
Uma simples leitura destas graças cristãs deve ser suficiente para encher de água a boca e fazer o coração bater mais forte, porque este é um retrato de Jesus Cristo. Nenhum homem ou mulher até hoje apresentou estas qualidades com tal equilíbrio ou perfeição como o homem Jesus Cristo. Assim, este é o tipo de pessoa que todo cristão gostaria de ser.
Já foram feitas diversas tentativas de classificar as nove qualidades que Paulo alista. Nenhuma classificação é completamente satisfatória; no entanto, existe o perigo de impor uma que seja artificial. Talvez a mais simples seja aquela que as vê como três tríades, que retratam nosso relacionamento primeiro com Deus, depois com outras pessoas e, por último, conosco mesmos.
Primeiro vem nosso relacionamento com Deus: "Amor, alegria, paz", O Espírito Santo coloca o amor de Deus em nosso coração, a alegria dele em nossa alma e a paz divina em nossa mente. Amor, alegria e paz permeiam um cristão cheio do Espírito. Na verdade, podemos dizer que estas são suas características principais e permanentes. Tudo o que ele faz é concebido com amor, iniciado com alegria e executado com paz.
Depois vem nosso relacionamento com as outras pessoas: "Paciência, ternura, bondade" (BLH). Temos aqui a paciência que suporta grosseria e insensibilidade dos outros e se recusa a se vingar; a gentileza que vai além da tolerância negativa de não desejar o mal para ninguém, passando para a benevolência de desejar o bem a todos; e a bondade que transforma o desejo em atos, e toma a iniciativa de servir as pessoas de maneira concreta e construtiva. Não é difícil ver "paciência, ternura e bondade" como três degraus ascendentes em nossa atitude para com os outros.
Por último, nosso relacionamento conosco mesmos: "Fidelidade, mansidão, domínio próprio". A palavra "fidelidade" é a mesma que é geralmente traduzida por "fé" (pistis). Aqui parece não significar a fé que confia em Cristo ou em outras pessoas, mas a confiabilidade, que convida outras pessoas a confiarem em nós. É a fidelidade privada, a dignidade sólida de alguém que sempre cumpre suas promessas e termina o que começa. Mansidão não é uma qualidade de pessoas meigas e fracas, mas de pessoas fortes e dinâmicas, que mantêm sua força e energia sob controle. Domínio próprio é o senhorio sobre a língua, os pensamentos, os apetites e as paixões.
Este, então, é o retrato de Cristo, e, da mesma forma – pelo menos em termos ideais – do cristão equilibrado, parecido com Cristo, cheio do Espírito. Não temos liberdade para escolher algumas destas qualidades, porque é conjunto (como um cacho de uvas ou um feixe de trigo) que elas nos fazem semelhantes a Cristo. Cultivar algumas, e não outras, coloca-nos em desequilíbrio. O Espírito dá diferentes dons a diferentes cristãos, como veremos no próximo capítulo, mas ele atua no sentido de produzir o mesmo fruto em todos. Ele não se satisfaz se demonstramos amor aos outros, mas não controlamos a nós mesmos; ou se temos alegria e paz em nós, mas não somos gentis para com os outros; ou se temos paciência negativa, sem bondade positiva; ou se apresentamos humildade e flexibilidade, sem a firmeza da confiabilidade cristã. O cristão desequilibrado é carnal; todavia, existe uma perfeição, uma compleição, uma plenitude de caráter cristão que somente cristãos cheios do Espírito têm.
Porém, como é possível desenvolver estas qualidades? Esta é a pergunta que queremos fazer ao apóstolo. Sua resposta surge do fato de que as nove qualidades são reunidas na expressão única "o fruto do Espírito". Desta metáfora emergem verdades importantes. 

Do Livro: BATISMO  E  PLENITUDE  DO  ESPÍRITO  SANTO
 John R. W. Stott
 SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA

quarta-feira, 6 de junho de 2012

GENEROSIDADE, FONTE DA PROSPERIDADE


A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado (Pv 11.25)
A prosperidade não é resultado da usura, mas da generosidade. A avareza é a mãe da pobreza, mas a generosidade é a progenitora da prosperidade. Aqueles cujo coração foi aberto por Deus têm mãos e bolsos abertos para socorrer os necessitados. Jesus Cristo disse que mais bem-aventurado é dá do que receber. A contribuição não é um favor que fazemos às pessoas, mas uma graça que recebemos de Deus. Quando abrimos a Mao para ofertar, estamos investindo em nós mesmos e semeando em nosso próprio campo. Quem dá ao pobre empresta a Deus, que jamais fica em débito conosco. Deus multiplica a sementeira daquele que semeia na vida dos seus irmãos. Quem dá alívio aos outros, alívio receberá. A Bíblia diz: Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama (Sl 41.1-3). Quando damos de beber a quem tem sede, dessedentamos a nós mesmos. O bem que fazemos aos outros retoma para nós em dobro. No reino de Deus temos o que damos e perdemos o que retemos.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco

DEVEMOS OBEDECER AOS SENHORES OU A DEUS?

ATOS 4.13-22 
Os membros do Conselho Superior ficaram admirados com a coragem de Pedro e de João, pois sabiam que eram homens simples e sem instrução. E reconheceram que eles tinham sido companheiros de Jesus. Mas não podiam dizer nada contra os dois, pois o homem que havia sido curado estava ali de pé, junto com eles. Em seguida mandaram que Pedro e João saíssem da sala do Conselho e começaram a discutir o assunto. Eles diziam: — O que vamos fazer com estes homens? Pois todos os moradores de Jerusalém sabem que eles fizeram um grande milagre, e nós não podemos negar isso. Mas, para não deixar que a notícia se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, a fim de que nunca mais falem com ninguém a respeito de Jesus. Então os chamaram e ordenaram duramente que não falassem nem ensinassem nada a respeito de Jesus. Mas Pedro e João responderam: — Os senhores mesmos julguem diante de Deus: devemos obedecer aos senhores ou a Deus? Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido. Aí o Conselho Superior os ameaçou com mais dureza ainda e depois os mandou embora. O Conselho não pôde castigá-los porque todo o povo louvava a Deus por causa do que havia acontecido. O homem que foi curado por esse milagre tinha mais de quarenta anos. 

Fonte via email: webmaster@sbb.org.br

terça-feira, 5 de junho de 2012

Um caminho prático para impedir a degradação ambiental


Uma das principais barreiras à adoção de práticas sustentáveis durante o processo de produção é tão simples quanto antiga: a agricultura e a indústria usam recursos da natureza. Desde que a humanidade existe, trabalho e meio ambiente caminham lado a lado. Florestas, matas, o solo e os rios oferecem matéria-prima a praticamente tudo que comemos, bebemos, vestimos e usamos das mais variadas formas. Aliás, de onde você acha que foi retirado o lítio que serve de principal componente à bateria do seu notebook?

Essas questões importantes não podem ser varridas para debaixo do tapete. Por isso, uma alternativa recente para incentivar a preservação do meio ambiente é considerar a lógica de mercado como fator motivador. Assim, em vez de degradar, produtores e proprietários rurais são financiados para evitar o desmatamento e outras agressões. Esse mecanismo tem nome: Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
No Brasil, a prática do PSA já mobiliza 350 produtores, beneficiando mais de 22 milhões de pessoas. Inclusive, a discussão sobre o assunto está na ordem do dia dos debates em torno do novo Código Florestal brasileiro. Um caso de sucesso é o da cidade de Extrema, em Minas Gerais, na divisa com São Paulo. Há 20 anos, o município enfrentava um quadro de degradação ambiental avançada causada, em boa parte, pela pecuária leiteira. Como agravante, os principais mananciais de água da região ficavam justamente nas propriedades rurais que desmatavam para alcançar progresso econômico.
Os governantes locais entenderam, então, que era possível resolver o problema. Bastava aplicar a tal lógica do mercado. Em vez de se desgastarem em discussões que prejudicariam os moradores que viviam da produção de leite, recorreram ao PSA (que ainda não tinha esse nome, diga-se de passagem). A prefeitura passou a pagar aos produtores para preservarem os cursos dos rios e a vegetação. O município também fez um acordo com uma fábrica de laticínio, incentivando a empresa a conceder bônus financeiros aos que produzissem em condições adequadas.
As propriedades que participam do PSA local recebem a visita de um agrônomo que identifica as áreas críticas, principalmente as nascentes dos rios. A partir daí, começa o processo de reflorestamento, mas ninguém sai perdendo. O custo desse trabalho – cerca de mil reais por hectare – é totalmente coberto pelo programa.
Hoje, a cidade está envolvida a tal ponto no projeto de conservação ambiental que se tornou referência no assunto. Prefeitos, técnicos e agricultores de todo o Brasil participam de cursos oferecidos em Extrema. O objetivo é mostrar que preservar o meio ambiente e produzir a partir dos recursos da natureza não são atividades necessariamente excludentes e podem até ser lucrativas, criando oportunidades de novos negócios, como aconteceu na cidade mineira.
Artigo escrito por Henry Galsky - Site: http://www.respostassustentaveis.com.br/

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SEDE DE LUCRO, MALDIÇÃO CERTA


Ao que retém o trigo, o povo o amaldiçoa, mas a benção haverá sobre a cabeça do seu vendedor (Pv 11.26)
Em tempos de guerra ou recessão econômica, comerciantes avarentos e gananciosos retêm os alimentos básicos para vendê-los por um preço maior. Nos dias de Salomão e dos profetas, os comerciantes endinheirados compravam e armazenavam todo o produto da lavoura para, na hora da fome, chantagear o povo cobrando preços exorbitantes. Dessa forma, muitas famílias precisavam hipotecar a própria casa para comprar o trigo. Essa avareza criminosa é denunciada pela Palavra de Deus. Aqueles que adotavam essa prática criminosa foram amaldiçoados pelo povo e rejeitados por Deus. O texto é enfático em dizer que haverá benção sobre a cabeça do comerciante integro que não tenta enriquecer com a infelicidade alheia. Não há lucro maior do que suprir a necessidade do próximo. Não há benção maior do que ser instrumento de Deus para socorrer os necessitados. Sede de lucro é maldição certa, mas integridade generosa é a fonte das bênçãos mais copiosas. É melhor ter um lucro menor com benção de Deus do que ganhar muito dinheiro e ser maldito pelo povo e reprovado pelo Senhor.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco

ACONTECEU E FOI MUITO BOM

Neste último final de semana, 02/06, aconteceu o primeiro "Projeto Pé Na Estrada" na Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu e foi uma bênção. 
O evento foi realizado em parceria entre a IPPA (Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu) e a UPA (União Presbiteriana de Adolescentes), da Igreja Presbiteriana de Assu. 
A tarde tivemos panfletagens nas ruas e à noite encerramos com um grande culto campal em frente ao templo local. Foi alugado um sistema de Som para o evento, o que muito contribuiu para que muitos fossem alcançados, mesmo em suas residências,  pela mensagem do Evangelho.
No Domingo. Estudamos a Doutrina Pactual na EBD e à noite Culto solene com Celebração de Santa Ceia. Ao final do Culto um Jovem nos procurou para fazer o discipulado a fim de se tornar membro de nossa igreja. Com esse sobe para 7 (sete) o número de pessoas fazendo o curso de discipulado. Que Deus seja sempre glorificado por meio das nossas ações.

Rev. José Francisco.

OS VIDROS DA JANELA


Um casal se mudou para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passava na casa, enquanto tomava café, a mulher reparou, através da janela, em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
– Nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha suas roupas no varal.
Passado um tempo, a mulher se surpreendeu ao ver lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:
– veja, ela aprendeu a lavar as roupas e os lençóis estão muito brancos!
O marido calmamente respondeu:
– Ontem eu levantei cedo e lavei os vidros da janela de nossa casa. Não eram os lençóis da vizinha que estavam sujos, e sim, os vidros da janela de nossa casa.
Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique seus próprios defeitos e limitações. Olhe, antes de tudo, para a sua própria casa, para dentro de você mesmo. Só assim poderemos ter noção do real valor de nossos amigos. Lave a vidraça de seu coração.

Depois de ler essa história, você sentiu o desejo de não julgar os outros?
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão (Mateus 7:3,5).

Do livro: ABRINDO CAMINHOS
Parábolas e reflexões – Paulinas
Digitado por: Rev. Zé Francisco.