sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CAUTELA NÃO FAZ MAL A NINGUÉM

O simples dá crédito a toda palavra, mas o prudente atenta para os seus passos (Pv 14.15).
A pessoa simples é crédula. O inexperiente não examina onde pisa, por isso crê em qualquer coisa. Quem não tem cautela torna-se presa fácil dos espertalhões e cai na armadilha dos exploradores. A exploração está presente em todas as áreas da vida e em todos os setores da sociedade. Vende-se gato por lebre. Maquia-se a mentira com um verniz tênue de verdade, e os incautos caem por falta de conhecimento e prudência. No campo religioso multiplicam-se os exploradores que sobem ao púlpito com a Bíblia na mão e fazem promessas mirabolantes ao povo, apenas para lhe extorquir o último centavo que tem no bolso. Por falta de conhecimento, o povo se rende a esses apelos e acaba prisioneiro de espertalhões que fazem da religião uma fonte de lucro, e da fé um comércio sagrado. Precisamos de cautela. Devemos examinar todas as coisas pelo filtro da verdade. A Bíblia diz que se julga a árvore pelos seus frutos. Uma árvore má não pode produzir bons frutos. Uma pessoa inescrupulosa e falastrona não merece crédito. Não podemos dar guarida a tudo o que escutamos. Um pouco de cautela não faz mal a ninguém.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

Por que Fazer Missões?

 “Missões” tem sido a palavra mais ouvida atualmente em nossos círculos. Não seria um exagero, perguntam alguns? Por que se fala tanto em missões, ultimamente? Talvez a pergunta deveria ser: por que não se falou mais em missões anteriormente? O espírito missionário precisa caracterizar a Igreja se ela quiser ser igreja de Cristo. Não se concebe uma igreja viva, dinâmica e crescente, sem o espírito missionário. Ele faz parte da própria natureza da igreja, como agente do reino de Deus. Propagar as boas novas do Evangelho, ser o sal da terra e a luz do mundo, influenciar a sociedade, tudo isso é tarefa da igreja como corpo vivo, como agente transformador. A igreja é enviada ao mundo por Cristo assim como Cristo foi enviado ao mundo pelo Pai. É o que se entende por “apostolado da igreja”. Jesus disse na Sua oração sacerdotal: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João 17:18). Por isso, queremos dar algumas respostas à questão em epígrafe: Por que Missões?

 Porque é um mandamento de Cristo
 Os mandamentos de Cristo não são sem propósito nem arbitrários. Eles têm uma razão, uma finalidade. Mas isto será visto depois. Aqui queremos apenas estabelecer o argumento de que não nos cabe discutir uma ordem superior. Se ensinamos aos nossos filhos que não é legítimo questionar ordens de superiores, sejam dos próprios pais ou de professores, patrões, governos, etc, porque a autoridade sobre nós constituída é ministro de Deus (Rm 13:1-2; Ef 6:1-2, 5-7, etc), com que direito podemos questionar um mandamento emanado do próprio Senhor da igreja?
Aos apóstolos e discípulos Seus, Jesus disse: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mt 28:19-20). É verdade que esta ordem foi dada primeiramente aos apóstolos e alguns dos aspectos nela envolvidos dizem respeito mais particularmente a eles, como os que iriam estabelecer a igreja neotestamentária e dar-lhe organização formal. Batizar os primeiros discípulos e ensinar-lhes “a guardar todas as coisas” que Jesus tinha ordenado só os apóstolos poderiam fazer, porque só eles receberam essa autoridade e só eles receberam de Jesus  os ensinamentos, tanto aqueles que Ele lhes tinha dado pessoalmente, durante Seu ministério terreno, como os que deu mais tarde, por revelação do Espírito Santo, para que escrevessem as Escrituras do Novo Testamento. Jesus tinha prometido isso a eles, conforme João 14:26: mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”  e 16:12-14: Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;  quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.  Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

 Os apóstolos estabeleceram a igreja com oficiais e governo e a implantaram em, praticamente, todas as regiões do mundo conhecido. Não só nos campos mencionados em Atos dos Apóstolos e nas epístolas, mas conforme a tradição,  em vários outros lugares como a Índia, a Etiópia, etc, etc. A partir dos apóstolos, o trabalho missionário passou a ser função essencial da igreja, parte da sua própria natureza. É interessante que não encontramos os apóstolos dando um outro mandamento, semelhante ao de Cristo, em seus escritos. Encontramos sim, o testemunho de que estavam cumprindo a sua tarefa de “pregar”, porque esse foi o mandamento que receberam (cf. At 5:42; 16:6; Rm 15:20; 1 Co 1:17; 9:16; 2 Co 2:12; Ef 3:8, Tt 1:3etc.). Mas nem por isso a igreja do período apostólico deixou de ser missionária. Em Atos 8:4 lemos que, entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra. A igreja não precisou de outro mandamento. Entendeu que aquele, dado aos apóstolos, se aplicava a ela também e apenas seguiu o exemplo dos que iniciaram e estabeleceram esse trabalho. Isto também não quer dizer que os apóstolos não ensinaram a igreja sobre a sua tarefa de agente do Reino. Paulo ordenou a Timóteo que ensinasse a homens fiéis que pudessem, por sua vez, ensinar a outros:  E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros ( 2Tm 2:2). É assim que a igreja vem aprendendo e transmitindo o ensinamento de Cristo. Pedro disse que nossa tarefa, como raça eleita e sacerdócio santo, é proclamar as virtudes de Deus: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pd 2:9). A igreja só pode cumprir sua tarefa de ensinar a outros e proclamar as virtudes daquele que a redimiu se estiver presente entre os homens, em todos os lugares, e essa presença se faz através da sua expansão. E a sua expansão foi o motivo da ordem “Ide e fazei discípulos de todas as nações”.

Agosto é o mês de Missões na Igreja presbiteriana do Brasil. Em 12 de agosto de 1859, desembarcou, vindo dos estados Unidos da América, o Missº. Ashebel Green Simonton. Nascia o presbiterianisno em terra brasileira. Oremos por missões, pois a obra é inacabada.

Pr. josé francisco.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SUPREMO CONCÍLIO 2014 EM NATAL-RN


IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL – 154 ANOS

Dia 12 de Agosto, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) completa 154 anos de implantação no país. A data marca a chegada do missionário Ashbel Green Simonton ao Rio de Janeiro em 1859 e a iniciação dos trabalhos pastorais de evangelização. A igreja, que tem como característica altos investimentos em educação e promoção da pessoa, possui hoje aproximadamente um milhão de membros e é considerada uma das mais importantes instituições religiosas e educativas do mundo. Para que as pessoas pudessem ler e interpretar a bíblia as igrejas reformadas sempre estiveram ligadas à educação. Isso permitiu a criação de importantes instituições de ensino na Europa e na América, entre elas Harvard, Princeton e Yale, que estão entre as 10 melhores do mundo. No Brasil foi fundada a Universidade Presbiteriana Mackenzie, considerada pela QS - Quacquarelli Symonds University Rankings - uma das 100 melhores instituições da América Latina. Ressalto que a origem da IPB nos remete ao período do império (segundo reinado) quando o país começou a receber imigrantes protestantes. Nessa época existiam dois tipos de protestantismo, o de imigração, que surgiu em 1820, e o de missão, em 1850. Esse último proporcionou a expansão do presbiterianismo e da atual Igreja Presbiteriana do Brasil. Ademais, a IPB se encontra numa posição intermediária em relação às demais igrejas evangélicas. Não é tão grande como as pente-costais, porém, não é tão pequena. A igreja cresce conservando os preceitos que a originaram e multiplica-se à medida que seus valores e ideais são compreendidos e integrados na sociedade para o bem comum. O Presbiterianismo no nosso estado tem nas últimas décadas vivenciado um crescimento oriundo da aprovação de Deus. Com o surgimento de novos presbitérios, foi criado o Sínodo Rio Grande do Norte, que conta com quatro presbitérios. Em dezembro de 2013 deverá surgir outro presbitério na região oeste, com o desmembra-mento do Presbitério do Oeste Potiguar.
Pontua-se que Natal será a cidade do Presbiterianismo do Brasil em 2014, pois irá hospedar a reunião máxima do concilio da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Supremo Concílio.
Portanto, podemos dizer que temos muito que agradecer a Deus pelos 154 anos da nossa amada Igreja.

Rev. José Romeu da Silva

O que diz a Bíblia sobre o pai cristão?

Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre o pai cristão?"


Resposta:O maior mandamento na Escritura é este: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Deuteronômio 6:5). Retrocedendo ao verso 2, lemos: “Para que temas ao Senhor teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados.” Seguindo os versos, mais adiante vemos: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (versos 6 e 7).

A história dos hebreus revela que o pai deveria ser diligente em instruir a seus filhos nos caminhos e palavras do Senhor, para seu próprio desenvolvimento e bem estar espiritual. O pai que era obediente aos mandamentos das Escrituras, fazia justamente isto. A importância primária desta passagem é que os filhos devem ser criados na “disciplina e admoestação do Senhor”, a responsabilidade de um pai na casa. Isto nos traz uma passagem no Livro de Provérbios capítulo 22:6-11; mas principalmente o verso 6, que diz: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer (quando crescer) não se desviará dele.” Educar indica a primeira instrução que um pai e mãe devem dar a um filho; ou seja, sua primeira educação. A educação tem como objetivo revelar perante a criança como a vida é prevista para ela. Iniciar a educação da criança desta forma é de grande importância, assim como uma árvore segue a inclinação de seus primeiros anos.

Uma passagem do Novo Testamento nos dá uma clara ilustração da instrução do Senhor para um pai em relação à educação de seus filhos. Efésios 6:4 é um resumo da instrução aos pais, colocado de forma negativa e positiva: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” Aqui está o que diz a Bíblia sobre a responsabilidade de um pai em criar seus filhos. O aspecto negativo deste verso indica que um pai não deve fomentar maus sentimentos em seus filhos sendo severo, injusto, parcial ou exercitando sua autoridade de forma irracional. Isto só servirá para que o filho alimente rancor em seu coração. O aspecto positivo é expresso em uma instrução compreensiva: ou seja, eduque-o, crie-o, desenvolva sua conduta em todos os aspectos da vida pela instrução e admoestação do Senhor. Este é o treinamento (ser um modelo definitivo como pai) ou educação de uma criança – todo o processo de educar e disciplinar. A palavra “admoestação” carrega consigo a idéia de “colocar na mente da criança”, o que é o ato de lembrar a criança de suas faltas (de forma construtiva) ou responsabilidades (responsabilidades de acordo com seu nível de idade e compreensão).

Não se deve permitir que a criança cresça sem cuidado ou controle. A criança deve ser instruída, disciplinada e admoestada, para que adquira conhecimento, autocontrole e obediência. Todo este processo de educação deve ser em um nível espiritual e cristão (no verdadeiro significado desta palavra). É a “disciplina e admoestação do Senhor” a única forma efetiva de alcançar os objetivos da educação. Qualquer outra substituição ou meio de educar pode resultar em desastroso fracasso. O elemento moral e espiritual de nossa natureza é tão essencial e tão universal quanto o intelectual. Por isso, a espiritualidade é necessária ao desenvolvimento da mente, tanto quanto o conhecimento. Provérbios 1:7 nos diz: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento.”

O pai cristão é realmente o instrumento na mão de Deus na questão da paternidade. Assim como o cristianismo é a única religião verdadeira, e Deus em Cristo é o único Deus verdadeiro, a única forma possível de obter uma educação proveitosa é a disciplina e admoestação do Senhor. Todo o processo de instrução e disciplina deve ser aquele que Ele (Deus) prescreve e administra, para que Sua autoridade possa estar em contato constante e imediato com a mente, coração e consciência da criança. O pai humano não deve jamais se apresentar como autoridade final que determine verdade e dever. Isto simplesmente desenvolve o aspecto humano do “eu”. Somente fazendo com que Deus, Deus em Cristo, seja o mestre e governante, sob cuja autoridade tudo deve ser crido e obedecido e sob cuja vontade tudo deve ser feito, é possível alcançar os objetivos da educação.

As instruções das Escrituras aos pais são sempre o ideal de Deus. Às vezes temos a tendência em “baixar” estes ideais ao nível de nossos ideais e experiências humanas. Sua pergunta, entretanto, é o que a Bíblia diz a respeito de ser um pai. Tentei responder adequadamente. Descobri, por experiência de ser pai de três filhos, o quanto falhei no ideal bíblico. Isto, entretanto, não desvirtua a Escritura e a verdade e sabedoria de Deus, para dizer que “a Escritura simplesmente não funciona”.

Façamos um resumo do que foi dito. A palavra “provocar” significa irritar, exasperar, mostrar de forma errada, incitar, etc. Isto resulta de um espírito e métodos equivocados, ou seja, severidade, irracionalidade, autoritarismo, dureza, exigências cruéis, restrições desnecessárias e insistência egoísta em relação à autoridade. Tais provocações resultarão em reações adversas, murchando o afeto, criando obstáculos ao desejo por santidade e fazendo o filho sentir que não pode, de modo algum, agradar a seus pais (eu sei, pois já passei por isso). Um pai (ou mãe) sábio (quisera eu ter sido mais sábio) busca fazer com que a obediência seja algo desejável e alcançável mediante amor e gentileza. Os pais não devem ser tiranos impiedosos.

Martinho Lutero dizia: “Deixe a maçã ao lado da vara e dê a seu filho quando fizer o certo”. A disciplina na educação geral e cultura deve ser exercitada com cuidadosa vigilância e constante ensino, com muita oração. O castigar, disciplinar e aconselhar pela Palavra de Deus, proporcionando tanto reprimendas como encorajamento, segundo a necessidade, é indicativo de “admoestação”. A instrução dada vem do Senhor, é aprendida na escola da experiência cristã e é administrada pelos pais (o pai). A disciplina cristã é necessária para impedir que a criança cresça sem a reverência a Deus, respeito pela autoridade dos pais, conhecimento dos padrões cristãos e hábitos de autocontrole.

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem (ou mulher) de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Timóteo 3:16-17). Isto é o que diz a Bíblia sobre ser um bom pai. Os meios e métodos que os pais podem usar a fim de ensinar a verdade de Deus irão necessariamente variar. Mas estas verdades sempre deverão estar disponíveis para serem aplicadas em qualquer objetivo de vida, no viver e no estilo de vida. Assim como o pai é fiel em seu papel de modelo para os filhos, o que a criança aprende sobre Deus permanecerá através de toda a sua vida, não importando o que faça ou onde possa ir. Os filhos aprenderão a “amar a Deus de todo o coração, alma e força”, e terão o desejo de servir a Deus em tudo o que fizerem.

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/pai-cristao.html#ixzz2bwSxeSyM

A LEI DA SEMEADURA E DA COLHEITA

O infiel de coração dos seus próprios caminhos se farta, como do seu próprio proceder, o homem de bem (Pv 14.14).
A lei da semeadura e da colheita é universal. O homem colhe o que planta. Os maus terão o que merecem, mas o homem de bem será recompensado pelo que faz. Os infiéis receberão a retribuição de sua conduta, mas o bom receberá galardão até de um copo de água fria que der a alguém em nome de Jesus. Em outras , o que o homem semeia, é isso mesmo o que colhe. Quem espalha sementes de bondade colherá bondade. E quem semeia a maldade ceifará maldade. O infiel de coração não só colhe o mal que semeou, mas faz uma colheita tão abundante a ponto de fartar-se. Ele apenas vento, mas sua colheita é tempestade. O que ele intentou no coração encurrala sua vida por todos os lados. Aquilo que ele ambicionou em secreto transborda publicamente para todas as direções. O mal que ele desejou para os outros recai sobre sua própria . Totalmente diferente é o homem de bem, que é apensado pelo seu proceder. Seu coração é generoso, mãos são prestativas, e sua vida é uma inspiração. Mesmo que as pessoas lhe façam mal, ele paga com o bem. Mesmo que sofra injustiças, perdoa. Mesmo que lhe firam o rosto, volta a outra face. O homem de bem é um abençoador. Sua recompensa não vem da terra, mas do céu; não vem dos homens, mas de Deus.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

O que diz a Bíblia a respeito dos anjos?

Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito dos anjos?"


Resposta:Anjos são seres espirituais, que têm inteligência, emoções e vontade. Isto é verdadeiro tanto para anjos bons quanto para anjos do mal. Os anjos possuem inteligência (Mateus 8:29; II Coríntios 11:3; I Pedro 1:12), demonstram suas emoções (Lucas 2:13, Tiago 2:19; Apocalipse 12:17) e demonstram que têm vontades (Lucas 8:28-31; II Timóteo 2:26; Judas 1:6). Os anjos são seres espirituais (Hebreus 1:14), sem um corpo físico real. O fato de não terem corpos não muda o fato de terem suas personalidades (o mesmo ocorre com Deus).

O conhecimento dos anjos é limitado por serem criaturas. Isto significa que eles não sabem tudo o que Deus sabe (Mateus 24:36). Entretanto, parece que têm um conhecimento maior do que os humanos. Isto pode ocorrer por três razões: (1) Os Anjos foram criados como uma ordem superior de criaturas no universo, em comparação aos seres humanos. Por este motivo, é de sua natureza possuir maior conhecimento. (2) Os anjos estudam a Bíblia e o mundo de forma mais completa que os humanos e assim obtêm conhecimento (Tiago 2:19; Apocalipse 12:12). (3) Os anjos adquirem conhecimento através da longa observação das atividades dos seres humanos. Diferentemente dos humanos, os anjos não têm que estudar o passado; eles o viveram. Assim, sabem como os outros agiram e reagiram em determinadas situações e podem então prever com grande exatidão como nós vamos agir em circunstâncias parecidas.

Apesar de terem vontade, os anjos são, como todas as criaturas, sujeitos à vontade de Deus. Os anjos bons são enviados por Deus para ajudar os crentes (Hebreus 1:14). A seguir, algumas atividades que a Bíblia atribui aos anjos:

A. Eles louvam a Deus (Salmos 148:1,2; Isaías 6:3).
B. Eles adoram a Deus (Hebreus 1:6; Apocalipse 5:8-13).
C. Eles se regozijam nos feitos de Deus (Jó 38:6-7).
D. Eles servem a Deus (Salmos 103:20; Apocalipse 22:9).
E. Eles se apresentam perante Deus (Jó 1:6; 2:1).
F. Eles são instrumentos dos julgamentos de Deus (Apocalipse 7:1; 8:2).
G. Eles trazem respostas às orações (Atos 12:5-10).
H. Eles ajudam a ganhar pessoas para Cristo (Atos 8:26; 10:3).
I. Eles observam a ordem cristã, obra e sofrimento (I Coríntios 4:9; 11:10; Efésios 3:10; I Pedro 1:12).
J. Eles dão encorajamento em tempos de perigo (Atos 27:23-24).
K. Eles cuidam dos justos no momento da morte (Lucas 16:22).

Os anjos são de uma ordem completamente diferente da dos humanos. Os seres humanos não se tornam anjos após a morte. Os anjos nunca se tornam e nunca foram seres humanos. Deus criou os anjos da mesma forma que criou a humanidade. Em nenhum lugar a Bíblia afirma que os anjos foram criados à imagem e semelhança de Deus, como foram os humanos (Gênesis 1:26). Os anjos são seres espirituais que podem, até certo ponto, assumir forma humana. Os humanos são basicamente seres físicos, mas com um aspecto espiritual. A maior coisa que podemos aprender dos anjos é sua obediência instantânea e sem questionamentos às ordens de Deus.

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/anjos-Biblia.html#ixzz2bwQOrmL1

terça-feira, 13 de agosto de 2013

QUANDO O RISO É TEMPERADO COM A DOR

Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza (Pv 14.13).
Certa feita eu estava pregando em um congresso de médicos, e uma sorridente enfermeira que nos recepcionava no encontro me perguntou após uma palestra: "O senhor está vendo este meu belo sorriso?" Respondi-lhe: "É impossível deixar de ver". Então, ela continuou: "E uma mentira. Por trás desse sorriso carrego um coração sofrido e doente". Muitos indivíduos abrem os lábios para cantar, mas o coração está esmagado pela dor. A dor é uma companheira inseparável, que pulsa em nossa alma e lateja em nosso coração até mesmo quando abrimos um sorriso em nossa face. O patriarca Jó certa vez disse: Se eu falar, a minha dor não cessa; se me calar, qual é o meu alívio (Jó 16.6). O sorriso pode esconder a tristeza; pois, quando a felicidade vai embora, a tristeza já chegou. Nossa jornada na terra é marcada pela dor e pelo sofrimento. Aqui choramos e sangramos. Entramos no mundo chorando e não raras vezes saímos dele com dor no coração. Entre a entrada e nossa saída, a alegria muitas vezes é interrompida pelas perdas, pela doença e pelo luto. Mas haverá um dia em que Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Então não haverá mais pranto nem luto nem dor.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fazendo o casamento durar: qual o segredo?

Pergunta: "Fazendo o casamento durar: qual o segredo?"

Resposta:O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje. Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.

Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.

Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).

Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”. Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/fazer-casamento-durar.html#ixzz2blRIZD8x

CUIDADO COM OS CAMINHOS DE MORTE

Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte (Pv 14.12).
As aparências enganam. As coisas nem sempre são o que aparentam ser. Há caminhos que parecem ser retos aos nossos olhos, mas desembocam na morte. Há caminhos que parecem conduzir nossos passos ao destino da felicidade, mas traiçoeiramente nos empurram para o abismo da infelicidade. Assim são os prazeres da vida. Quantas pessoas se entregam às aventuras na ilusão de encontrar a felicidade! Quantas pessoas pensam que uma noite de paixão pode saciar-lhes os desejos do coração! Quantos indivíduos se entregam à bebida acreditando que a felicidade está no fundo de uma garrafa. Quantos cedem à sedução das drogas, com a ilusão de que terão experiências arrebatadoras! O diabo, com sua astúcia, mostra os atrativos do pecado, mas esconde as consequências inevitáveis. Por trás da isca da sedução está o anzol da morte. Por trás do sexo ilícito está a culpa. Por trás do amor ao dinheiro está o tormento. Por trás do copo reluzente da bebida alcoólica está a escravidão. Por trás das drogas está a morte. O pecado é um embuste. É um engano fatal. Quem segue por essa estrada larga, no bonde dos prazeres, desembarcará no inferno.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

FAZEI DISCÍPULOS 16 – PROVER PARA A VIDA E O CRESCMENTO DA IGREJA

TEXTO BÁSICO: ATOS 2.42, 46-47; 9.31.
OBJETIVO PROPOSTO: conhecer características da igreja que cresce sadia
INTRODUÇÃO: Não basta reunir novos fiéis e organizar igrejas. Cristo quer que elas cresçam na fé, no amor e no serviço, tanto quanto em número.
Entre as características de uma igreja forte e sadia estão as seguintes:
A Palavra de Deus, sendo pregada, regularmente e fielmente, para instruções dos membros.
Celebração dos Sacramentos, Batismo e a Santa Ceia, com instruções na Palavra de Deus.
Os membros da igreja vivem de acordo com a Palavra de Deus.
A oração é uma parte vital da igreja e de seus membros.
A igreja é ativa na evangelização e continuamente ganha novas pessoas para Cristo.
A misericórdia para com os pobres é demonstrada, primeiro aos crentes e também aos não crentes.
Os membros da igreja brilham como luzeiros do reino de Deus. Eles dão glória a Deus ao se oporem ao mal e promoverem o que é bom. Defendem a verdade e promovem a justiça, mesmo que isso custe sacrifício ou perseguição. Os líderes devem dar atenção especial para o seguinte:
EXPOSIÇÃO
1. ADORAÇÃO
Jesus disse que seu Pai Celestial quer ser adorado “em espírito e em verdade” (Jo 4.23). Isso significa que a nossa adoração deve vir dos nossos corações e ser de acordo com a Palavra da verdade, a Bíblia.
Os elementos da adoração cristã são os seguintes:
* Cantar salmos, hinos e cânticos espirituais;
* Orar, ambos individual e comunitariamente;
* Ler e receber instrução da Palavra de Deus;
* Dar dízimos e ofertas;
* Expressar unidade e fé (algumas igrejas recitam o credo apostólico, em uníssono);
* Dar e receber a bênção de Deus.
2. A SAGRADA COMUNHÃO
Celebração da Santa Ceia, regularmente para fortificar a fé dos membros. As instruções em 1 Coríntios 11.23-34.
3. SANTIDADE
Estimular os membros a viverem vidas santas, por meio da pregação e ensinamento da Palavra de Deus, oração e advertências sobre o pecado e as "artimanhas de Satanás" (Ef 6.11).
4. DISCIPLINA
Os membros que caírem em pecado, mostrar-lhes o erro a partir das Escrituras, orar com e por eles e insistir para que se arrependam e sigam a Cristo em justiça e verdade. Os que se recusar, afastar da comunhão para que o nome de Cristo não seja desonrado, ou os outros membros sejam tentados a abandonarem a fé e desobedecerem a Deus.
5. EDUCAÇÃO
Ensinar as crianças, os jovens e os adultos a Palavra de Deus em classes, literaturas, vídeos e outros meios que possam edificar na fé e no conhecimento. Encorajá-los a compartilharem com outros o que têm aprendido.
6. OFERTAS
Encorajar os membros a serem generosos para com os pobres. Levantar ofertas, semanalmente, para o sustento do trabalho e de pastores e evangelistas que servirem ao Senhor. As ofertas são expressão da gratidão a Deus pela sua misericórdia para conosco.
7. EVANGELIZAÇÃO
Convidar pessoas que ainda não são cristãs a frequentarem os cultos de adoração e ouvirem o evangelho. Trabalhar para o crescimento de igrejas por meio da conversão de novas pessoas. Multiplicar o número dos estudos bíblicos em vários lugares e ajudar até que se tornem congregações, e igrejas.
8. LÍDERES
Treinar diversos tipos de líderes, seguindo o exemplo dos apóstolos no Novo Testamento.
a) Líderes que trabalham, principalmente, entre os membros da igreja, explicando a Bíblia, visitando os lares, orando pelos doentes, ensinando as crianças e os jovens e cuidando do bem-estar espiritual dos membros (At 14.23; lTm 3.1- 7; 5.17-20; Tt 1.5-9).
b) Esses homens podem ser escolhidos para serem chamados de mestres por demonstrarem dons espirituais necessários para ensinar e fortificar a igreja (At 20.28; Ef 4.11,12).
c) Diáconos são líderes que servem à igreja de diversas maneiras, especialmente recebendo as ofertas e servindo as mesas dos pobres. As qualidades espirituais e morais esperadas dos diáconos, bem como dos presbíteros, são ensinadas em 1 Timóteo 3.1-13.
d) As igrejas necessitam de evangelistas para proclamarem o evangelho àqueles que não são ainda cristãos (Ef 4.11). Os evangelistas-missionários são enviados para lugares distantes.
O treinamento de líderes locais como uma prioridade .
1. Estude em Atos 20.17-38, a história de como o apóstolo Paulo estabeleceu a igreja em Éfeso. O treinamento dos líderes locais foi uma prioridade para Paulo.
2. Reconheça que, para que as igrejas sejam fortes e sadias, são necessários líderes chamados por Deus, dotados pelo espírito Santo, respeitados pela comunidade pela sua vida moral irrepreensível, e comprometidos com o serviço ao Senhor e sua igreja.
3. O treinamento é um processo. No começo, apenas os evangelistas sabem o que é verdadeiro e certo, e o que deve ser feito. O processo é completo quando um grupo de pessoas locais conhece o que é a verdade, e o que deve ser feito, e, se compromete com o serviço do Senhor e sua igreja.
4. Não se pode predizer, precisamente, quanto tempo este processo requer. Ore para que líderes locais sejam competentes (que sabem o que a igreja necessita deles) e comprometidos (que desejam servir fiel e sacrificialmente). As igrejas permanecem dependentes e imaturas e caem facilmente em sérios problemas sem líderes locais competentes e comprometidos.
5. Quando os líderes locais estiverem prontos devem assumir responsabilidades. O pastor deve evitar o erro de tentar permanecer no controle. Assim como o apóstolo Paulo, coloque-os nas mãos de Deus.
9. RELAÇÕES ENTRE AS IGREJAS
Estabelecer relações com outras igrejas que ensinam e adoram do mesmo modo. As igrejas necessitam umas das outras para encorajamento e assistência mútua. O isolamento pode ser tão perigoso para a igreja quanto para cada indivíduo.
10. ORAÇÃO
Torne a igreja uma comunidade de oração e intercessão. Os grupos de estudos bíblicos centros de oração. Ore pelos líderes e pelos membros fortes e fracos. Ore pelos evangelistas e missionários que pregam o evangelho em outros lugares. Ore por cada professor que ensina as crianças sobre Cristo.
APLICAÇÃO
1. O crescimento sadio definirá que igreja teremos no futuro;
2. A multiplicação da igreja depende do desempenho das características com base na Palavra de Deus;
3. A igreja não terá bons resultados na multiplicação dos membros se esses membros não se envolverem para prover um crescimento permanente.
CONCLUSÃO
A igreja é do Senhor! Porém ele opera por meio daqueles que são chamados para fazer a sua soberana vontade.
Lembremos de que Deus opera, em resposta à oração, coisas que jamais aconteceriam se as pessoas não orassem. Portanto, preguemos o evangelho com paixão. Fazer discípulos é a ordem que recebemos do nosso Senhor Jesus. Antes de subir aos céus, Jesus deu essa ordem muito clara: “fazei discípulos de todas as nações!”.
ORAÇÃO
Senhor, eu te agradeço por ser um cristão. Preciso me envolver na tua obra  para prover seu o crescimento desta igreja. Dai-me coragem e perseverança espiritual para que eu possa ajudar a minha igreja crescer sadia. Por favor, Senhor, prepara-me com o teu Espírito. Oro em nome de Jesus. Amém.


Estudo Aplicado na EBD da Igreja Presbiteriana
Ipanguaçu, 21/07/2013

Pr. José Francisco.