sábado, 10 de abril de 2010

Homossexualidade: o papel da “dura lex” e da “sola gratia”


Nos países livres tanto os homossexuais como os heterossexuais têm direito à palavra. No regime democrático, ninguém deve ser ameaçado e
constrangido a calar-se, tanto na defesa da homossexualidade como na defesa da heterossexualidade. Se antes a tendência era a repressão dos homossexuais, a tendência hoje é a repressão daqueles que se opõem à prática homossexual por princípios morais e religiosos.
Na condenação do homossexualismo, Ultimato deseja, antes de tudo, ser coerente e proclamar para uns e outros que a Bíblia coloca os avarentos, os caluniadores, os trapaceiros, os idólatras, os ladrões e os adúlteros ao lado dos homossexuais passivos e ativos (1 Co 6.9,10). Mas também coloca a prática homossexual ao lado do homicídio, do seqüestro e do perjuro (1 Tm 1.9,10). Para manter-se coerente, a revista entende que a Igreja precisa ser fiel ao compromisso ético e ao compromisso evangélico.
Por força do primeiro, ela se obriga a dizer que a prática homossexual é uma união ilícita. Apesar da complexidade do problema. Apesar da propaganda ostensiva (da novela “Mulheres Apaixonadas” e da Parada do Orgulho Gay, por exemplo). Apesar dos direitos que vão sendo adquiridos (os casais homossexuais têm algum nível de proteção legal em treze países da Europa, em dois da Oceania e no Canadá). Apesar da quebra da unanimidade cristã na condenação ao homossexualismo (uma igreja gay já tem 40 mil fiéis espalhados em dezoito países). Apesar dos escândalos que ocorrem no ambiente cristão (clérigos envolvidos em práticas homossexuais).
Por força do segundo compromisso — o compromisso evangélico — a Igreja se obriga a pregar as boas notícias do amor, da misericórdia e do perdão de Deus. Precisa lembrar e anunciar que Jesus não veio buscar justos, mas pecadores ao arrependimento (Lc 5.31,32). Precisa se lembrar do trato que Jesus dispensou às três mulheres sem nome — a mulher samaritana (Jo 4.1-42), a mulher adúltera (Jo 8.1-11) e a mulher pecadora (Lc 7.36-50). Precisa se lembrar das três parábolas elucidativas de Lucas 15: a da ovelha perdida (apenas uma em cem), a da moeda perdida (apenas uma em dez) e a do filho perdido (apenas um em dois). Precisa se lembrar de que a “dura lex” e a “sola gratia” não são opostas entre si, mas complementares: “A lei sobreveio para dar plena consciência da falta; mas, onde foi grande o pecado, foi bem maior a graça” (Rm 5.20, EP).
Entre o compromisso ético e o compromisso evangélico, o último é mais importante que o primeiro. Pois Jesus veio para “buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19.10). Jesus é a resposta da súplica três vezes milenar: “Andei vagando como ovelha perdida; vem em busca do teu servo” (Sl 119.176).

Fonte: Revista ULTIMATO - Edição 284/set-out - 2003

DISTRIBUIÇÃO DE BÍBLIAS BATE NOVO RECORDE, COM 6,07 MILHÕES DE EXEMPLARES

Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 (ALC) – A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) bateu recorde mundial na distribuição de Escrituras Sagradas em 2009, ao colocar para a população 6,07 milhões de Bíblias, 5,7% a mais comparado a 2008.

“O alcance dessa marca denota, por um lado, a imensa busca do brasileiro pelas Escrituras Sagradas e, por outro lado, o empenho de cristãos, igrejas e outras organizações em levar essa mensagem a todos”, avaliou o diretor executivo da SBB, Rudi Zimmer.
Além da distribuição de Bíblias, em 2009 a organização entregou 739,9 mil Novos Testamentos, 2,43 milhões de porções bíblicas (livretos de texto bíblico), e 221,7 mil seleções bíblicas (folhetos com textos bíblicos).
Dos 6,07 milhões de Bíblias, a SBB encaminhou 16,4% exemplares gratuitamente a populações carentes, como ribeirinhos da Amazônia, detentos, enfermos hospitalizados, pessoas portadoras de deficiência visual e estudantes.
Em 2009, a SBB distribuiu 51 Bíblias completas em Braile, dois Novos Testamentos e 19,08 mil volumes individuais em Braile, que contém, em média, um ou dois livros bíblicos. A Bíblia completa em Braile é formada por 39 volumes.
A SBB também ingressa nas publicações multimídias. No ano passado, ela distribuiu 23,3 mil exemplares do Novo Testamento em áudio e 3,2 mil exemplares da Biblioteca Digital da Bíblia, que reúne em cada CD-Rom mais de uma dezena de Bíblias completas em diversos idiomas.
Fundada em 1948, a SBB é uma entidade sem fins lucrativos que tem por missão promover a difusão da Bíblia. Ela integra as Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), uma aliança mundial fundada em 1946 e presente, hoje, em 200 países e territórios.

Fonte: Cristianismohoje.com.br