sexta-feira, 4 de abril de 2014

Os vidros da janela


Um casal se mudou para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passava na casa, enquanto tomava café, a mulher reparou, através da janela, em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
   Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
   Nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um tempo, a mulher se surpreendeu ao ver lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolga­da, foi dizer ao marido:
   Veja, ela aprendeu a lavar as roupas e os lençóis estão muito brancos!
O marido calmamente respondeu:
   Ontem eu levantei cedo e lavei os vidros da ja­nela de nossa casa. Não eram os lençóis da vizinha que estavam sujos, e, sim, os vidros da janela de nossa casa.
Tudo depende da janela através da qual observa­mos os fatos. Antes de criticar, verifique seus próprios defeitos e limitações. Olhe, antes de tudo, para sua pró­pria casa, para dentro de você mesmo. Só assim pode­remos ter noção do real valor de nossos amigos. Lave a vidraça de seu coração.

Depois de ter lido esta história, você sentiu o desejo de não julgar os outros?
Não procure defeitos, mas qualidades e soluções.

PALAVRAS QUE ALEGRAM O CORAÇÃO DE DEUS


Abomináveis são para o Senhor os desígnios do mau, mas as palavras bondosas lhe são aprazíveis (Pv 15.26).
Deus enxerga o que passa no coração humano. Sonda os pensamentos, desejos e motivações que se instalam em nossa mente. Ele julga não apenas nossas palavras e ações, mas também nosso foro intimo. O Senhor abomina não apenas as ações perversas, mas também os desígnios que as precedem e as alimentam. Deus repudia não somente o assassinato que tira a vida do próximo, mas também o ódio que gera esse assassinato. O Senhor condena não apenas o adultério, mas além disso o desejo lascivo que o precede. Se os desígnios do mau são abomináveis para Deus, as palavras bondosas são o seu prazer. Palavras bondosas procedem de um coração transformado por Deus. A boca fala daquilo que o coração está cheio. Palavras bondosas são aquelas que confrontam os que vivem em pecado, consolam os que estão aflitos, encorajam os que estão fracos e orientam os que estão confusos. A bondade é a capacidade de investir o seu melhor na vida do outro. Barnabé era um homem bom. Toda a dinâmica da sua vida foi investir em pessoas à sua volta. Ele investiu em Paulo e em João Marcos. Demonstrou essa bondade aos pobres de Jerusalém e aos crentes de Antioquia. Foi bênção em casa e fora dos portões.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

RESOLUÇÃO SOBRE BEBIDA, VÍCIOS E FESTAS - IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL


RESOLUÇÃO PERTINENTE PARA SER OBSERVADA PELAS IGREJAS PRESBITERIANAS EM NOSSOS, VISTO QUE, SÃO TEMAS QUE TEM GERADO MUITA DISCUSSÃO!
IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
SECRETARIA EXECUTIVA
SC-E - 2010
22 a 24 de Novembro de 2010 - ARACRUZ - ES

Solicitação de posicionamento sobre uso de bebidas alcoólicas, tatoo, piercings, participações em festas mundanas.
RELATÓRIO DA COMISSÃO: COMISSÃO XXV
Consultas e Outros Papéis II
Quanto ao documento 087. Oriundo do(a): Sínodo Rio Doce.
Ementa: Solicitação de posicionamento sobre uso de bebidas alcoólicas, tatoo, piercings, participações em festas mundanas.
Quanto ao documento 087, Solicitação de Posicionamento Sobre Uso de Bebidas Alcoólicas, Tatoo, Piercings, Participações em Festas Mundanas.
Considerando:
1) Que não devemos nem podemos exigir dos membros de nossas igrejas nada que vá além do evangelho de Cristo.
2) Que "todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém" (1Co 6.12), tudo o que transgride a regra de moderação é pecado (Fp 4.5) e toda forma de mundanismo é contrária à santidade cristã (1Jo 2.15-17);
3) Que o amor para com os de consciência mais fraca deve ser levado a sério, a ponto dos fortes evitarem escandalizar àqueles (Rm 14.1-23);
4) Que a Igreja deve atentar para os aspectos culturais da sociedade na qual está inserida, a fim de testemunhar eficazmente o evangelho de Cristo, sendo cuidadosa tanto com a forma quanto com o conteúdo de seu discurso e prática (1Co 9.19-27);
5) Que "tudo o que destrói o corpo, que é o Templo do Espírito Santo, é pecado e deve ser evitado; não obstante, reconhece que a Igreja é constituída de crentes que estão caminhando em santificação, uns mais e outros menos, devendo os conselhos esforçarem-se por conseguir o melhoramento espiritual de maneira amistosa e fraternal" (AG 1936-040 e AG 1936-041);
6) Que toda prática pecaminosa, seja de membros seja de oficiais da Igreja, deve ser corrigida nos termos da Escritura, conforme Mateus 18.15-20, e do Código de Disciplina da IPB.

O SC-E/IPB - 2010 RESOLVE:
1) Reafirmar as decisões Ag-1936-040 e Ag-1936-041 (citadas acima) e Ag-1900-Doc 21 e CE-E2-1974-Doc. 10, como seguem: "Ag-1900- Doc. 21 - Vícios Sociais - Todos os obreiros da Igreja Cristã Presbiteriana do Brasil devem combater com insistência os vícios, os exageros da moda e tudo quanto rebaixe o nível da espiritualidade. 
1) BEBIDAS ALCOÓLICAS - A. Recomendar a todos os concílios inferiores envidem esforços para que os membros da nossa Igreja se esforcem para abandonar o uso, mesmo moderado, de todas as bebidas alcoólicas, exceto remédios. AG-1900-021. B. Recomendar a todos os membros da nossa Igreja que são fabricantes ou negociantes de bebidas alcoólicas que se esforcem para deixar esse ramo de negócio ou meio de vida, a fim de não concorrerem, nem direta, nem indiretamente para a ruína do corpo e da alma de seus semelhantes. AG-1900-021. C. Recomendar aos Presbitérios que tomem medidas positivas e eficazes para combater a fabricação e venda de bebidas alcoólicas por membros da Igreja" (Ag-1900-Doc 21); "CE-E2-1974- Doc. 10 - Doc. X - Quanto ao Doc. 21 - Consulta Sobre o Uso de Bebidas Alcoólicas e Jogos, no Presbitério Sudoeste de Goiás. Considerando que: 1) A Igreja Presbiteriana do Brasil, defende e prega a aplicação integral dos princípios que a Bíblia contém, visando à edificação dos crentes;
2) Os vícios sociais, tais como o fumo, o álcool, o jogo, inclusive a loteria esportiva, e também, a freqüência a bailes, reconhecidamente contribuem para a deterioração da pessoa humana, cristã ou não; 3) É dever das igrejas, lutar por todos os meios e modos, continuamente contra vícios; O Supremo Concílio resolve: Recomendar vigilância redobrada, em todos os seus concílios, instituições e igrejas contra os males acima referidos" (CE-E2-1974-Doc. 10).
2) Determinar que os conselhos observem o Art. 83, alínea "n", e os ministros, o Art. 36, alíneas "e" e "f" da CI-IPB, pastoreando cuidadosamente os membros da Igreja em cada caso específico, com vistas ao uso devido da liberdade cristã, sem que se dê ocasião à carne.

Sala das Sessões, 23 de Novembro de 2010.
Relator: Rev. Jailto Lima do Nascimento
Sub-relator: Rev. Misael Batista do Nascimento
Membros: Presb. Aldemir Falcao Martins, Rev. Algernon Paiva Filho, Rev. André Lamano, Rev. Baltazar Lopes Fernandes, Rev. Clóvis Teixeira Dos Reis, Rev. Daniel José de Oliveira, Presb. Dorvy da Silva Correia, Presb. Eli Da Silva, Rev. Erodice Afonso Eler Gonzaga, Rev. Francisco Alberto Pereira de Lima Filho, Rev. Francisco José De Marins Barboza, Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis, Rev. Jaime Marcelino de Jesus, Rev. João Erivaldo Costta,
Presb. José Everaldo F. Silva, Rev. José Renato do Rosário, Rev. Marcos Rodrigues Isidoro dos Anjos, Presb. Mário Moreno Rodrigues, Rev. Milton Barroso De França, Presb. Paulo Da Silva Mendes, Presb. Raimundo Nonato
Drumond Linhares, Rev. Raulino Freitas da Silva, Presb. Ricardo Antonio Alves De Souza, Rev. Ricardo Salém Izacc, Rev. Rosther Guimarães Lopes, Presb. Saulo Dias Pereira, Rev. Silas Luiz de Souza, Rev. Stanley Francisco Ferreira, Rev. Victor Alexandre Nascimento Ximenes, Rev. Vilmar Oliveira, Rev. Weslei Damaris Eller, Presb. Wilson Rickli.

terça-feira, 1 de abril de 2014

CASA DO SOBERBO CAIRÁ


O Senhor deita por terra a casa dos soberbos; contudo, mantém a herança da viúva (Pv 15.25).
A soberba é a sala de espera do fracasso, a porta de entrada da ruína. Deus não tolera o soberbo. Ele declara guerra ao orgulhoso, derruba a casa dos soberbos e humilha os de coração altivo. A Bíblia fala de Nabucodonosor, o megalomaníaco rei da Babilônia. Esse homem se encheu de orgulho. Aplaudia a si mesmo diante do espelho. Quis ser adorado como Deus. Construiu e embelezou a magnificente Babilônia, com seus monumentos de mármore e seus jardins suspensos, para sua própria glória. Deus, porém, quebrou o orgulho desse rei soberbo e o mandou para os campos, a fim de que pastasse junto com os animais. O Senhor deita por terra a casa dos soberbos, derruba sobre a cabeça deles aquilo que parecia ser sua proteção mais segura. No entanto, a viúva pobre e necessitada é sustentada por Deus. O Senhor mantém a sua herança. Deus dá graça aos humildes. Exalta aqueles que se humilham. Abate os fortes e fortalece os fracos. Derruba dos tronos os poderosos, ao passo que levanta o pobre e necessitado e o faz assentar-se entre os príncipes. Deus derruba do alto da pirâmide os soberbos e coloca os humildes no topo da montanha. A casa do soberbo sofrerá um terremoto, mas a casa do justo permanecerá firme para sempre.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

O Líquido Mais Importante!

O Espírito de Deus pairava sobre as águas
Dia 22 de março é o Dia Mundial da Água. Essa data foi definida na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Ambiente, que conhecemos mais como Rio 92. A água é um bem muito importante, cujo uso pode causar impactos sobre a saúde, a produção de alimentos, a indústria, a produção de energia e abastecimento doméstico.
De toda a água existente no planeta, a água doce representa 2,5% do total. Desses 2,5%, 70% estão em forma de gelo na Antártida e no Ártico. Os lagos e rios representam 0,3% do total de água doce da terra.
A humanidade usa essa água doce distribuindo 70% para rega, 22% para produção industrial e 8% para uso doméstico.
No Brasil, temos 20% de toda a água potável disponível no planeta localizada na Amazônia, e 45% da água subterrânea do país também estão nessa região, conforme dados do IBGE. Essa mesma região vem sendo desmatada, invadida e depredada sem preocupações com a manutenção do bioma, sem pensar no que um apagão de fornecimento de água para todo o país pode significar.
Para além desses aspectos práticos, os cristãos têm muitas razões mais para se preocuparem com a água. Os belíssimos versículos iniciais de nosso livro sagrado retratam a água como a superfície sobre a qual pairava o Espírito de Deus, antes da criação do firmamento. A água como elemento e como metáfora aparece em 312 versículos da Bíblia.
A ventura, o deleite e a plenitude da vinda do Senhor são simbolizados por um rio de águas vivas correndo de Jerusalém (Zc 14.8). Na visão que João tem do céu, o trono de Deus é a fonte original do rio da água da vida (Ap 22.1-2). A ventura da fé em Cristo está metaforizada como sendo um rio que flui do interior do crente (Jo 7.38). A cristandade usa a água como elemento de passagem entre a morte e o renascimento pelo batismo.
No entanto, temos transformado os rios de águas vivas em rios de águas mortas e produtoras de morte para as espécies que os habitam. Temos conseguido fazer com que a bênção da chuva vire chuva ácida sobre a terra, lagos e rios. O lixo amontoado em aterros produz chorume, que se infiltra nas águas subterrâneas, envenenando-as. A falta de saneamento básico, por falta de prioridade nas políticas públicas, faz com que o esgoto de indústrias e domicílios seja despejado em rios, lagos e oceanos. O lixo das praias tem contaminado oceanos e matado espécies marinhas e aves aquáticas, que engolem pequenos artefatos de plásticos. E os agrotóxicos, dos quais nosso país é um dos principais consumidores mundiais, também são levados pela chuva para os cursos d’água.

Uma vez que entendemos que só temos 2,5% da água do planeta para beber, que a água é um bem deixado por Deus para tantos usos, e que podemos desertificar várias regiões do mundo pelo desmatamento predatório e egoísta, e destruir não só a vegetação, mas também o solo, e inviabilizar essas regiões para a vida, qual deve ser a atitude cristã com relação à água?
Temos feito pouco como povo de Deus. Ainda nos falta muito para sermos verdadeiros cuidadores do planeta. O jornal “O Globo” publicou, em novembro de 2011, um estudo do centro de pesquisas americano Pew que informa serem os cristãos dois bilhões e quatorze milhões de pessoas, um terço da humanidade. Essa força social precisa se colocar como agente do princípio bíblico de cultivar e guardar os recursos que Deus tão amorosamente nos confiou. Só assim espalharemos por toda a Terra a face do nosso criador.


22/ de Março é o Dia Mundial da Água. Sem dúvida, é uma boa oportunidade para repensar o valor e o uso deste recurso natural dado por Deus. O artigo acima de Marina Silva foi republicado da seção “Meio ambiente e fé cristã” da revista Ultimato (edição 347). 
***
• Marina Silva é professora de história e ex-senadora pelo PV-AC.

Crédito: http://www.ultimato.com.br

segunda-feira, 31 de março de 2014

ATIVIDADE CRIADORA DE DEUS NO RELACIONAMENTO (3)


O TEXTO MAIS ODIADO DAS FEMINISTAS
Vamos para o texto mais odiado das feministas “cristãs”, mas que consolida a posição bíblica: “... 33 - porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos, 34 - conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina.
35 - Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja” (1 Co 14:33-35).
O contexto desta passagem mostra Paulo tratando com pessoas que estavam quebrando a ordem normal que deveria haver no culto
porque reivindicavam ter a liderança do Espírito para exercer esta liderança. Cremos que as mulheres da época achavam que a liberdade que tinham em Cristo e o derramar do Espírito desde Pentecostes lhes dava o direito de assumir a liderança (autoridade)
no culto. Isso torna a passagem muito interessante para nós.
Quando uma mulher questiona: “Se Deus me chamou, me vocacionou,
me encheu do Seu Espírito, me deu habilidades, inteligência,
quem é você para me dizer que não devo ser ordenada ao ministério ou que não posso ensinar?”. Bem, neste caso podemos tomar as palavras de Paulo e dizer: “O problema com este raciocínio
é que o apóstolo Paulo nos diz que ele não permite isso”.
Será que lembramos como Paulo falou aos coríntios que estavam em êxtase profetizando e trazendo revelações do Espírito através de línguas estrangeiras? Ele diz àqueles crentes de Corinto no v. 28: “Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja...”. Ou seja: “Vocês podem ter uma mensagem vinda de Deus através de línguas estrangeiras, mas se não tiverem um intérprete fiquem calados”. Ou seja, mesmo que eles tivessem alguma mensagem especial e um dom extraordinário, mesmo que tivessem esta grande “aptidão”,
se não tivessem intérprete, deviam ficar calados. Paulo está dizendo algo semelhante às mulheres aqui no texto!
Vejamos o v. 33, pois ele nos ensina muito. Será que Paulo está dando esta orientação apenas e especificamente para os crentes
da igreja de Corinto? Sim ou não? Não! Se não era apenas para eles, era para quem mais? Para todas as igrejas de Cristo – “Como em todas as igrejas dos santos”. Isso nos mostra que não é uma questão cultural de Corinto ou Éfeso. É uma questão que também
atinge as igrejas do Brasil e do mundo.
Este argumento é praticamente um paralelo do que vemos em 1 Tm 2:11-12 (“A mulher aprenda em silêncio (não fale), com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade
de homem; esteja, porém, em silêncio (não fale)”. Paulo usa duas palavras importantes aqui: “silêncio” e “submissão”; ele diz que não é permitido a mulher falar e o contexto nos leva a inferir
que a ela não é permitido ensinar, especialmente se comparamos
1 Co 14: e 1 Tm 2. Se olharmos para 1 Co 14: 26, Paulo ali descreve em breves palavras o que ele vai de tratar logo a seguir. “Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação.
Seja tudo feito para edificação”. Ele não traz qualquer instrução sobre que salmo era este, mas sabemos que sem dúvida era algo inspirado (um hino inspirado), fruto de uma revelação, porque o contexto de dons extraordinários aponta para isso. Mas nas próximas palavras Paulo lista aquilo que ele vai tratar daí em diante. Ele menciona: “doutrina ... revelação ... língua ... interpretação.
Começando no v. 27 vemos a primeira coisa que Paulo trata. Trata
de línguas e sua interpretação. Não é assim que ele começa? Continuando encontramos a palavra “revelação”, pois quando Paulo trata dos profetas mais adiante, ele vai falar exatamente de revelação (vv. 29-30). Mas qual é a palavra que vem antes de tudo isso no (v. 26)? Doutrina ou instrução, ou ensino. Então, em um único texto Paulo explica de qual tema ele está tratando e intencionalmente
aborda também a questão de como a mulher deve participar no culto, na igreja. Isso é importante porque nos mostra que havia desvios daquilo que Deus estabelece em Sua Palavra.
Temos aqui um paralelismo entre 1 Co 14:33-35 e 1 Tm 2:11-14. Porém, Paulo é mais enfático quanto à questão da mulher nos
versículo 33 a 35 de 1 Co 14. Poderíamos perguntar: Por que aqui Paulo não usou a palavra “ensinar” e sim a palavra “falar” (... conservem-
se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido
falar — v. 34)? Paulo usa a mesma palavra que consistentemente
usou quando se dirigiu àqueles que falavam em línguas e profetizavam. No v. 28 ele disse: “fique calado”; no v. 30 falou: “cale-se”. E, quando chega à mulher no v. 34 ele também usa a mesma palavra — “conservem-se as mulheres caladas”.
É importante sabermos que aquele que falava em línguas e aquele que profetizava, ambos estavam trazendo algum ensino para edificar
a Igreja. Assim entendemos porque Paulo usava esta mesma palavra para os três: para os que falavam em línguas, para os que profetizavam e para as mulheres da congregação.
Por que Paulo diz que as mulheres não devem falar e devem estar submissas (v.34)? Qual o motivo que ele apresenta? Resposta: “... a lei o determina” (1 Co 14:34). Que lei é esta? Se olharmos para os comentários mais antigos infelizmente eles se reportam à maldição
decretada sobre a mulher em Gênesis 3:16, mas é um erro! Digo isso com grande respeito por grandes pastores e presbíteros. Mas mesmo assim, digo que é um erro! Creio que a lei que Paulo se refere aqui é a mesma “lei” que ele usou para argumentação de 1 Co 11:8-9 e a mesma “lei” usada em 1 Tm 2:13. Que lei é esta? (1) O homem não foi feito da mulher, mas a mulher foi feita do homem, nem o homem foi criado por causa da mulher, mas a mulher foi criada por causa do homem; (2) Adão foi criado primeiro e depois Eva. É por isso que estamos tratando desse assunto debaixo de uma visão mais ampla da lei e da piedade. Isso nos demonstra o que a lei determina: “... conservem-se as mulheres caladas nas igrejas,
porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina” (1 Co 14: 34).
Vemos que o apóstolo Paulo dirige estas palavras aos crentes. Ele está se referindo à Igreja. Ele sabe que homem e mulher são um em Cristo; sabe que somos justificados e chamados igualmente, mas somos chamados igualmente para exercermos papéis diferentes.
Paulo sabe que o que Deus ordena e institui é sem dúvida
bom para nós. Não é algo que nos rebaixa ou que nos menospreza, mas é algo bom para a Igreja!

EVITE O CAMINHO DO INFERNO


Para o sábio há o caminho da vida que o leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo (Pv 15.24).
Só há dois caminhos: o estreito e o largo. Um nos leva para cima; o outro nos arrasta para baixo. O primeiro é o caminho da vida; o segundo é o caminho da morte. O caminho estreito nos leva ao céu; o caminho largo desemboca no inferno. O tolo prefere o caminho largo, no qual há muitas aventuras e nenhuma exigência. Tudo é permitido, e nada é proibido. E o caminho da licenciosidade e de nenhuma responsabilidade.Vive congestionado por uma imensa multidão. O sábio, porém, escolhe o caminho da vida. Este é estreito, e nele há muitos perigos. E o caminho da renúncia e do arrependimento, do novo nascimento e da santidade. Esse caminho não é popular, mas é seguro, pois conduz ã salvação. Quem sobe por ele evita o inferno embaixo. Esse caminho não é um conceito filosófico nem mesmo um dogma religioso. É uma pessoa divina, é Jesus. Ele mesmo disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14.6). A única maneira de você não descer ao inferno é andar pelo caminho da vida, que é Jesus.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

O dízimo deve ser praticado à luz do NT?

O dízimo representa a décima parte do fruto do nosso trabalho consagrada a Deus. É uma expressão da fé, do amor e da gratidão do cristão pelo favor divino que lhe assegura a vida e o sustento espiritual e material. Essa ordenança da Lei mosaica (Levítico 27.32), que no Antigo Testamento assegurava o sustento dos sacerdotes e dos levitas, já era praticada antes de Moisés. Abraão e Jacó, por exemplo, entregavam o dízimo de tudo o que possuíam (Gênesis 14.18-20; 28.22). Além de ser uma ordenança, o dízimo sempre envolveu bênçãos de prosperidade, conforme Provérbios 3.9,10 e Malaquias 3.10-12.

No Novo Testamento, não há nova regra para o dízimo. Jesus não condenou nem ab-rogou essa prática; apenas criticou o comportamento hipócrita dos religiosos que davam dízimo para se autopromoverem, sonegando o mais importante da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23).

O Senhor se agrada daquele que dá voluntariamente e com alegria (2 Coríntios 9.7), e não daquele que apenas cumpre uma obrigação religiosa, por medo de atrair uma maldição ou de ir para o inferno.

O cristão genuíno é conhecido pelo amor, pela fé, pela obediência e pela submissão ao Todo-poderoso. É impossível desassociar o dízimo e as ofertas de certas virtudes fundamentais da vida cristã. Logo, dar o dízimo atesta se o cristão crê em Deus e na Sua Palavra, se reconhece que Ele é o Provedor, se lhe é grato e se deseja contribuir para o evangelismo e o estabelecimento efetivo do Reino de Deus em cada coração.

A despeito disso, existem muitos cristãos que não percebem que dar o dízimo é um privilégio. Eles não conseguem entregar nem 10% do seu salário à causa do evangelho. Esse apego ao dinheiro demonstra um materialismo exacerbado e até avareza, um pecado de idolatria (Colossenses 3.5). E foi para evitar isso que o Senhor instituiu o dízimo.

Quando devolvemos a Deus os 10% que Ele requer para que haja mantimento em Sua casa, estamos dizendo que Ele é o Senhor da nossa vida, que reconhecemos que tudo que somos e temos vem dele e pertence a Ele; somos apenas os mordomos.

O cristão que entrega o dízimo demonstra ter visão espiritual, fé nas promessas de Deus, compromisso com a igreja, com sua liderança e com a causa do evangelho, e será ricamente abençoado pelo Senhor.

Pr. José Francisco - Igreja Presbiteriana de Brasil em Ipanguaçu-RN

O AVÔ E O NETO (ILustração)


Um frágil e velho homem foi viver com o filho, a nora e o neto de quatro anos. As mãos do homem tremiam, a vista era embaralhada e o seu passo, hesitante.

A família comia à mesa, mas, para o avô ancião, aquele era um ato que se tornara bastante difícil: derramava o leite na toalha, os alimentos caíam da mesa para o chão...
A bagunça que se formava foi irritando fortemente o filho e a nora. "Nós temos que fazer algo sobre o meu pai", disse certo dia o filho. "Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muito da sua comida no chão".
Assim, o marido e a esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o avô comia sozinho, enquanto o resto da família desfrutava o jantar. Desde que o avô quebrara dois pratos, a comida dele vinha servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção dele, às vezes, percebia uma lágrima em seu olhar, por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram de advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.

O neto de quatro anos assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança: "O que você está fazendo?". Da mesma maneira dócil, o menino respondeu: "Oh, estou fabricando uma pequena tigela para você e mamãe comerem sua comida quando eu crescer". E voltou a trabalhar.
As palavras do menino golpearam os pais, que ficaram mudos. Então, lágrimas começaram a fluir nos rostos deles. Apesar de nenhuma palavra ter sido falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o rapaz pegou a mão do pai e, com suavidade, o conduziu à mesa familiar.
Para o resto de seus dias de vida, ele comeu sempre com a família. Por alguma razão, nem o marido nem a esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado  ou o leite era derramado, ou a toalha ficava suja.
As crianças são relativamente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, os ouvidos sempre escutam e a mente processa as mensagens que elas observam. Se elas nos veem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, elas imitarão essa atitude para o resto da vida.
O pai sábio percebe diariamente que o alicerce está sendo construído para o futuro da criança. Sejamos sábios construtores do bem em nossas funções.

Você já pensou que um dia ficará velho? Está se preparando para isso?
O Mandamento nos pede para amar os nossos pais, assim como eles são, independentemente de suas virtudes e qualidades.