O homem não se estabelece pela
perversidade, mas a raiz dos justos não será removida (Pv 12.3).
A
prática do mal não compensa. Pode até render benefícios imediatos, mas depois
traz tormentos permanentes. Aqueles que tentam se firmar mediante a impiedade
serão desarraigados repentinamente. Serão como a palha que o vento dispersa.
Serão como uma como uma casa construída sobre a areia. A tempestade passará e a
arrastará irremediavelmente, e grande será a sua destruição. Quanto maior a
altura conquistada pelos artifícios da corrupção, maior será o tombo. Quanto
mais alto o posto ocupado mediante os expedientes da maldade, mais humilhante
será sua descida ao fundo do poço. Se o perverso se torna como uma lasca solta
num mar bravio, o justo é como uma árvore solidamente plantada, cujas raízes
não podem ser removidas. O justo pode até passar por provas amargas, por
injustiças violentas e por tempestades borrascosas, mas sua raiz não será
removida. Ele pode até perder sua vida e seus bens, mas jamais perderá sua reputação
e sua descendência santa. A vida do justo é sólida aqui e feliz eternamente. O
tempo não pode apagar sua memória nem deslustrar se nome. O justo ultrapassará
os umbrais da eternidade e habitará com o Senhor para todo sempre, na mais
esplendida bem-aventurança.
Gotas de Sabedoria
para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco