sábado, 28 de abril de 2012

UMA PALAVRA AOS PAIS

   A.   W. Pink
Uma das mais infelizes e trágicas características de nossa civilização é a excessiva desobediência aos pais da parte dos filhos, quando menores, e a falta de reverência e respeito, quando grandes. Infelizmente, isto se evidencia de muitas maneiras inclusive em famílias cristãs.
Em nossas abundantes viagens nestes últimos trinta anos, fomos recebidos em muitos lares. A piedade e a beleza de alguns deles ainda permanecem em nossos corações como agradáveis e singelas recordações. Outros lares, porém, nos transmitiram as mais dolorosas impressões. Os filhos obstinados ou mimados não apenas trazem para si mesmos perpétua infelicidade, mas também causam desconforto para todos que se relacionam com eles e prenunciam coisas ruins para os dias vindouros.
Na maioria dos casos, os filhos são menos culpados do que seus pais. A falta de honra aos pais, onde quer que a achemos, deve-se, em grande medida, aos pais afastarem-se do padrão das Escrituras. Atualmente, o pai imagina que cumpre suas obrigações ao fornecer alimento e vestuário para os filhos e, ocasionalmente, ao agir como um tipo de policial de moralidade. Com muita frequência, a mãe se contenta em desempenhar a função de uma criada doméstica, tornando-se escrava dos filhos, realizando várias tarefas que estes poderiam fazer, para deixá-los livres em atividades frívolas, ao invés de treiná-los a serem pessoas úteis. A consequência tem sido que o lar, o qual deveria ser, por causa de sua ordem, santidade e amor, uma miniatura do céu, degenerou-se em “um ponto de parada para o dia e um estacionamento para a noite”, conforme alguém sucintamente afirmou. Antes de esboçarmos os deveres dos pais em relação aos filhos, devemos ressaltar que eles não podem disciplinar adequadamente seus filhos, a menos que primeiramente tenham aprendido a governar a si mesmos. Como podem eles esperar que a obstinação de suas crianças sejam dominadas e controladas as manifestações de ira, se eles mesmos dão livre curso à seus próprios sentimentos. O caráter dos pais é amplamente reproduzido em seus descendentes. “Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem” (Gn 5.3). Os pais devem eles mesmos viver em submissão a Deus, se desejam obediência da parte de seus filhos. Este princípio é enfatizado muitas e muitas vezes nas Escrituras. “Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?” (Rm 2.21). A respeito do pastor ou presbítero da igreja está escrito que ele tem de ser alguém “que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Tm 3.5). E, se um homem ou uma mulher não sabem como dominar seu próprio espírito (Pv 25.28), como poderão cuidar de seus filhos? Deus confiou aos pais um solene e valoroso privilégio. Não exageramos ao afirmar que em suas mãos estão depositadas a esperança e a bênção, ou a maldição e a ruína da próxima geração.
Suas famílias são os berçários da Igreja e do Estado, e, de acordo com o que agora cultivam, tais serão os frutos que colherão posteriormente.
Eles deveriam cumprir seu privilégio com bastante diligência e oração. Com certeza, Deus lhes pedirá conta referente à maneira de criarem seus filhos, que a Ele pertencem, sendo-lhes confiados para receber cuidado e preservação.
A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem as regras pelas quais devemos viver as promessas das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana.
Instrua seu filho
Queremos mencionar aqui quatro dos principais deveres confiados aos pais. Primeiro, instruir seus filhos. “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.6-7). Este dever é sobremodo importante para ser transferido aos outros; Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola Dominical, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção. O glorioso caráter de Deus, as exigências de sua lei, a excessiva malignidade do homem, o maravilhoso dom de seu Filho e a terrível condenação que será a recompensa de todos aqueles que O desprezam e rejeitam — estas coisas precisam ser apresentadas constantemente aos filhos. “Eles são pequenos demais para entendê-las” é o argumento de Satanás, visando impedir os pais de cumprirem seu dever.  “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Temos de observar que os “pais” são especificamente mencionados neste versículo, por duas razões: eles são os cabeças das famílias e o governo desta lhes foi confiado; os pais são inclinados a transferir sua responsabilidade às esposas. Essa instrução deve ser ministrada através da leitura da Bíblia e de explicar aos filhos as coisas adequadas à sua idade. Isto deveria ser acompanhado de ensinar-lhes um catecismo. Um constante falar aos mais novos não se mostra tão eficiente quanto a diversificação com perguntas e respostas. Se nossos filhos sabem que serão questionados após ou durante a leitura bíblica, ouvirão mais atentamente: fazer perguntas os ensina a pensarem por si mesmos. Este método também leva a memória a reter mais os ensinos, pois o responder perguntas definidas, fixa ideias específicas em nossas mentes. Observe quantas vezes Jesus fez perguntas aos seus discípulos.
Seja um bom exemplo
Segundo, boas instruções precisam ser acompanhadas de bons exemplos. O ensino proveniente apenas dos lábios provavelmente será ineficaz. Os filhos são espertíssimos em detectar inconsistências e rejeitar a hipocrisia. Neste aspecto, os pais precisam humilhar-se diante de Deus, buscando todos os dias a graça que desesperadamente necessitam e somente Ele pode dar. Que cuidado eles precisam ter, para que diante de suas crianças não digam e façam coisas que tendem a corromper suas mentes ou produzam más conseqüências, se elas as imitarem! Os pais necessitam estar constantemente alertas contra aquilo que pode torná-los desprezíveis aos olhos daqueles que deveriam respeitá-los e honrá-los. Não apenas devem instruir seus filhos no caminho da santidade, mas eles mesmos devem andar neste caminho, mostrando por sua prática e conduta quão agradável e proveitoso é ser orientado pela lei de Deus. No lar de pessoas crentes, o supremo alvo deve ser a piedade familiar — honrar a Deus em todas as ocasiões —, e as outras coisas, subordinadas a este alvo.
Quanto à vida familiar, nem o esposo nem a esposa deve transferir para o outro toda a responsabilidade pelo aspecto espiritual da vida da família. A mãe com certeza tem a incumbência de suplementar os esforços do pai, pois os filhos desfrutam mais de sua companhia. Se existe a tendência de os pais serem muito rígidos e severos, as mães são propensas a serem muito brandas e clementes; portanto, têm de vigiar mais contra qualquer coisa que enfraquecerá a autoridade do pai. Quando este proibir alguma coisa, ela não deve consenti-la às crianças. É admirável observar que a exortação dada em Efésios 6.4 é precedida por “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18); enquanto a exortação correspondente em Colossenses 3.21 é precedida por “habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo” (v. 16), demonstrando que os pais não podem cumprir seus deveres, a menos que estejam cheios do Espírito Santo e da Palavra de Deus.
Discipline seu filho
Terceiro, a instrução e o exemplo precisam ser reforçados mediante a correção e a disciplina. Antes de tudo, isto implica no exercício de autoridade — a correta aplicação da lei divina. A respeito de Abraão, o pai dos fiéis, Deus afirmou: “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (Gn 18.19).
Pais crentes meditem nestas palavras com cuidado. Abraão fez mais do que simplesmente dar conselhos: ele ensinou com vigor a lei de Deus e ordenou sua casa. As regras com que ele administrou seu lar tinham o objetivo de seus filhos guardarem “o caminho do SENHOR” — aquilo que era correto aos olhos de Deus. Este dever foi cumprido pelo patriarca a fim de que a bênção de Deus estivesse sobre sua família. Nenhuma família pode crescer adequadamente sem leis familiares, que incluem recompensas e castigos. Isto é especialmente importante na primeira infância, quando ainda o caráter moral não está formado e as crianças não apreciam ou entendem seus motivos morais. As regras devem ser simples, claras, lógicas e flexíveis, tais como os Dez Mandamentos — poucas mas relevantes regras morais, ao invés de centenas de restrições insignificantes.
Uma das maneiras de provocarmos desnecessariamente nossos filhos à ira é atrapalhá-los com muitas restrições insignificantes e regras detalhadas e arbitrárias, procedentes de pais perfeccionistas. É de vital importância para o bom futuro dos filhos que estes sejam trazidos em submissão desde cedo. Uma criança malcriada representa um adulto ímpio — nossas prisões estão superlotadas com pessoas que tiveram a liberdade de seguirem seus próprios caminhos durante sua infância. A mais leve ofensa de uma criança quebrando as regras do lar não deve ficar sem a devida correção; pois, se ela achar clemência ao transgredir uma regra, esperará a mesma clemência em relação a outras ofensas, e sua desobediência se tornará mais frequente, até que os pais não tenham mais controle, exceto através do exercício de força brutal. O ensino das Escrituras é claro quanto a este assunto. “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” (Pv 22.15; ver também 23.13- 14). Por isso, Deus afirmou: “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Pv 13.24). E, ainda: “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo” (Pv 19.18). Não permita que uma afeição insensata o impeça de cumprir seu dever. Com certeza, Deus ama seus filhos com um sentimento paternal mais profundo do que você ama seus filhos, mas Ele nos diz: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo” (Ap 3.19; cf. Hb 12.6). “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29.15). A severidade tem de ser utilizada nos primeiros anos de uma criança, antes que a idade e a obstinação endureçam-na contra o temor e a pungência da correção. Poupe a vara e você arruinará seu filho; não a utilize e terá de sofrer as consequências. É quase desnecessário salientar que as Escrituras citadas anteriormente não têm o propósito de incutir- nos a ideia de que nosso lar deve ser caracterizado por um reino de terror. Os filhos podem ser governados e disciplinados de tal maneira, que não percam o respeito e as afeições por seus pais. Estejamos atentos para não estragarmos seus temperamentos, por fazermos exigências ilógicas, e provocá-los à ira, por castigá-los expressando nossa própria ira. O pai tem de punir um filho desobediente não porque ficou bravo, e sim porque é correto fazer isso — Deus o exige, bem como a rebeldia de seu filho. Nunca faça uma ameaça, se não tenciona cumpri-la. Lembre que estar bem informado é bom para seu filho, mas ser bem controlado é ainda melhor. Esteja atento às inconscientes influências que cercam seu filho. Estude meios para tornar seu lar atraente, não pela utilização de recursos carnais e mundanos, mas por servir-se de ideais nobres, por incutir- lhes um espírito de altruísmo e desenvolver uma comunhão agradável e feliz. Não permita que seus filhos se associem a más companhias. Verifique cautelosamente as revistas e livros que entram em seu lar, observe os amigos que ocasionalmente seus filhos convidam para vir ao lar e as amizades que eles estabelecem. Antes mesmo de o reconhecerem, muitos pais permitem seus filhos relacionarem-se com pessoas que arruínam a autoridade paternal, transtornam seus ideais e semeiam frivolidade e pecado.
Ore por seus filhos
Quarto, o último e mais importante dever, no que se refere ao bem-estar físico e espiritual de seus filhos, é a intensa súplica a Deus em favor deles. Sem isto, todos os outros deveres são ineficazes. Os meios são inúteis, exceto quando o Senhor os abençoa. O trono da graça tem de ser fervorosamente buscado, para que sejam coroados de sucesso os nossos esforços em educar os filhos para a glória de Deus. É verdade que precisa haver uma humilde submissão à soberana vontade de Deus, um prostrar-se ante a verdade da eleição. Por outro lado, o privilégio da fé consiste em apropriar-se das promessas divinas e em recordar que a ardente e eficaz oração de um justo produz muitos resultados. A Bíblia nos diz que o piedoso Jó “chamava... a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles” (Jó 1.5). Uma atmosfera de oração deve permear o lar e ser respirada por todos os que dele compartilham.

No Mês de Maio a Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu, RN, estará realizando uma série de estudos sobre esse assunto – Pr. José Francisco. 

Porque Não Falamos em Línguas

Dr. Jay E. Adams

 A resposta? Simplesmente esta: Nós não falamos em línguas porque não é bíblico assim fazer.
"Mas, no Novo Testamento as pessoas não falavam em línguas? Isto não faz dela uma prática bíblica?"
Não. Algumas coisas na Bíblia pertencem a pessoas e tempos especiais; não a nós. Jesus ressuscitou dos mortos e os apóstolos manejaram miraculosamente serpentes mortais sem dano algum; mas nós não podemos fazer estas coisas hoje.

O Que as Línguas Eram
A palavra línguas, na Bíblia, significa idiomas. Falar em outras línguas (note o plural; a Escritura não está falando de algum idioma celestial) é a capacidade de pregar em idiomas estrangeiros sem ter estudado ou aprendido os mesmos (Atos 2:8-11). Os dons miraculosos do Espírito Santo capacitaram os apóstolos, em seus dias, a ensinarem pessoas de muitas nações. Você pode ver, então, como Paulo claramente disse que as línguas tinham um propósito evangelístico: “as línguas são um sinal, não para aqueles que creem, mas para os incrédulos” (1 Coríntios 14:22).
Porque isto é verdade, um idioma não deve ser usado numa congregação que fala outro idioma. Aparte da interpretação, o falar em línguas estrangeiras não edifica. E o propósito principal de Paulo nestes capítulos é enfatizar que todos as coisas devem ser feitas para edificar (ou fortalecer) os outros - 1 Coríntios 14:26b. Usá-las na igreja era inadequado e inconveniente, visto que elas deviam ser interpretadas.

Porque as Línguas Cessaram
Deus nunca intentou que o falar em línguas continuasse indefinidamente. Paulo expressamente escreveu: “as línguas cessarão” (1 Coríntios 13:8). O esforço evangelístico que estabeleceu a igreja primitiva em todo o mundo Mediterrâneo, foi realizado sob a liderança dos apóstolos. Os ofícios apostólicos e proféticos eram revelatórios (Efésios 3:5). Isto é o mesmo que dizer que, durante o período no qual o Novo Testamento estava sendo escrito, ambos recebiam a verdade diretamente de Deus. Os apóstolos foram enviados com o evangelho, enquanto os profetas pareciam ter sido assistentes apostólicos. A revelação que eles receberam foi registrada nos livros que chamamos o Novo Testamento.
Não somente os dons miraculosos capacitaram os apóstolos a pregarem em muitos idiomas que eles não conheciam, mas estes dons também atestaram sua comissão apostólica (2 Coríntios 12:12), assim como os feitos miraculosos atestaram a obra evangelística de Jesus (Atos 2:2). Além do mais, pelos dons extraordinários, Deus confirmou os escritos dos apóstolos (Hebreus 2:2-4). Quando a escrita das Escrituras se completou, sua autoria não necessitava de confirmação adicional.
Foi somente durante o lançamento dos fundamentos da igreja que os dons miraculosos eram necessários. Os ofícios de apóstolo e profeta, sobre quem Deus depositou estes dons, cessaram quando este fundamento foi lançado. Isto é claro a partir de Efésios 2.20. Um fundamento é lançado somente no princípio; ele não se estende até às paredes ou ao texto!
Quando Paulo disse que os dons especiais eram “os sinais de um verdadeiro apóstolo” (2 Coríntios 12.12), ele certamente implicou que nem todos os cristãos os possuem. Era somente os apóstolos, e aqueles a quem eles transmitiram (Atos 19.6,7; Romanos 1.11), que possuíram estes dons.
Suponha que eu dissesse “Nossa igreja se reúne numa casa, no bloco 200, da Avenida Central - você não pode deixar de encontrar; simplesmente olhe para o sinal”. Mas, quando você chega, cada casa parece semelhante e todas têm sinais similares! Este sinal seria inútil; ele não mais seria um sinal. Se após o pentecoste judeu e o pentecoste gentio (Atos 2.10), quando o Espírito Santo veio diretamente, os dons eram mediados somente pelos apóstolos (Atos 8.17,18; 19.6,7), então, eles deveriam ser deveras um sinal dos verdadeiros apóstolos (2 Coríntios 12.12). Mas somente assim. Se alguém pudesse, de si mesmo, obter dons de Deus, aparte dos apóstolos, então, as línguas seriam um sinal para ajudar a identificar um verdadeiro apóstolo, tanto quanto os sinais na Avenida Central.
Não, os sinais e maravilhas pertenceram ao período fundacional da igreja - um período, presumidamente, que aqueles que ensinam outra coisa parecem não reconhecer (embora o próprio Paulo faça alusão a isso em Efésios 2.20). Eles não têm mais lugar na igreja hoje do que a continuação da escrita da Bíblia. Você pode assumir, portanto, que não importa quão bem intencionadas as pessoas que reivindicam o dom de línguas possam ser. Elas têm enganado a si mesmas sobre o assunto. Não importa a sinceridade delas ou o “balbuciar celestial” que elas possam parecer falar.
Não busque, ore ou espere dons miraculosos hoje. Não há garantia para assim o fazer. Foque sua atenção, ao invés disso, nas Escrituras e nAquele de Quem elas falam. Nele (Jesus Cristo) somente, está o majestoso poder de Deus, depositado e demonstrado.

O autor deste Blog respeita quem pensa contrário, mas ele compartilha do pensamento reformado do Dr. Jay Adms.

MALDADE, UM LAÇO PARA OS PÉS


A justiça dos retos os livrará, mas na sua maldade os pérfidos serão apanhados (Pv 11.6).
Vale a pena ser honroso. Mesmo que a integridade prive você dos tesouros desta terra, ela lhe concederá paz na pobreza e livramento na hora da crise. A consciência sem culpa é melhor do que a riqueza iníqua, e o caráter íntegro vale mais do que o sucesso meteórico. A justiça dos retos os livrará, senão diante dos homens, certamente diante de Deus. Daniel foi condenado à cova dos leões pelos homens, mas sua integridade o livrou da morte. João Batista, mesmo tendo sido degolado por ordem de um rei bêbado, tem sua memória abençoada na terra. Não é assim, porém, com o ímpio. Ele pratica o mal às escondidas, na calada da noite. Mas o que ele faz no anonimato Deus traz à tona, à plena luz do dia. Os pérfidos serão apanhados na sua maldade. Eles cairão na própria armadilha que arquitetaram para os outros. Receberão a maldita recompensa de seus próprios atos malignos. A Bíblia Diz que só os loucos zombam do pecado, pois eles serão apanhados pelas próprias cordas do seu pecado, e o salário do pecado é a morte (Pv 5.22; 14.9a; Rm 6.23).
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Benefícios da Aveia - Alimento nutritivo e saudável



Usado muito no café da manhã a aveia é um alimento nutritivo e saudável, seu consumo pode trazer vários benefícios à nossa saúde e nosso bem-estar.
Para ser garantido os benefícios da aveia é importante frisar que o consumo da mesma tem que ser regular, do contrário causam sintomas como gases aumentado e inchaço.
Um carboidrato que contém fibra solúvel e insolúvel a aveia em quantidade adequada auxilia na perda de peso. A fibra solúvel diminui a absorção de açúcar e gordura no nosso intestino. A fibra insolúvel ajuda na eliminação de substâncias que podem levar ao câncer, reduz a chance de ter diverticulite e ajuda na regulação do trânsito intestinal.
A aveia contém também muitos antioxidantes que previnem contra o envelhecimento e o aparecimento de doenças, melhora o sistema imunológico, contém boro, um mineral importante para a saúde dos ossos e, contém zinco que auxilia na diminuição de acnes.
Grande aliada do coração a aveia ajuda a eliminar as gorduras do organismo, diminuindo o colesterol. Para quem tem diabete ela também é recomendada, pois normaliza os níveis de açúcar no sangue, a fibra e o magnésio presentes nela ajudam a absorver a glicose e a segregar a insulina.

Os benefícios que podemos ter com a aveia são muitos, mas como mencionado, seu consumo tem que ser regular.



Do site:http://www.buscasaude.com.br/produtos-naturais/beneficios-da-aveia/

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Hipertensão - É bom saber Disso

A hipertensão arterial ou, simplesmente, pressão alta é gatilho certo para uma série de males -- e não só aqueles que envolvem o sistema circulatório. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. São pessoas mais sujeitas a sofrer com falhas no coração, nos rins e até no cérebro" explica o cardiologista Enéas Rocco.
A doença é crônica (não tem cura, mas pode ser controlada) e, por isso, é importante fazer exames regulares para detectar como andam seus batimentos cardíacos. Mas atenção: ter pressão alta não é sinônimo de ser hipertenso.
"Para ser considerado hipertenso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal" , diz o médico. Isso porque, momentaneamente, qualquer pessoa está sujeita a uma variação na freqüência cardíaca. Um esforço físico mais intenso ou momentos de estresse, por exemplo, alteram esses números.
Algumas atitudes, no entanto, ajudam não só a prevenir o problema como controlam níveis já elevados de pressão. Confira a seguir uma lista delas e imprima uma marca saudável ao seu dia a dia.

10 Maneiras de evitar e controlar a hipertensão
1. Manutenção do peso ideal- o sobrepeso aumenta dificulta o esforço do coração para conseguir bombear o sangue. Na prática, o músculo é exigido demais. "Como o bíceps de quem levanta peso, o coração de uma pessoa obesa acaba hipertrofiado" , explica o cardiologista. Com um risco: as lesões causadas pelo esforço excessivo podem se tornar irrecuperáveis.
2. Prática de atividade física atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
3. Redução de sal - o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva.
cigarro


4. Evitar bebidas alcoólicas: O álcool em grande quantidade é inimigo feroz da pressão sob controle. Corte as bebidas da sua dieta ou consuma com muita moderação.
5. Dieta saudável: Gorduras saudáveis e pouco sal são medidas indispensáveis na dieta de quem quer manter o coração saudável. Inclua ainda muitas frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros como filé mignon e músculo.
6. Medicamentos: se o médico recomendou, não deixe de tomar. Mas nada de sair por aí imitando a receita alheia. Vale lembrar que alguns medicamentos podem elevar a pressão, como os antiiflamatórios e anticoncepcionais, ressalta o cardiologista.
7. Cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente além de comprometer toda sua saúde. Parar de fumar imediatamente é fundamental , alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa.
8. Estresse: ele aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, acarretando a hipertensão e doenças do coração. Controle suas emoções e procure incluir atividades relaxantes na sua rotina.
9. Exames médicos: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz.
10. Medir a pressão: no mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem fazer isso. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios.

Retirado do Site: http://msn.minhavida.com.br/

O QUE É UM PEQUENO GRUPO


O que chamamos aqui de pequeno grupo é uma modalidade de grupo que congrega uma pequena quantidade de pessoas, tendo como motivação um objetivo comum a seus participantes. Além da busca de um objetivo comum, existem outras características que definem um grupo como tal, a saber: a interação entre os membros, o dinamismo específico de cada grupo e a comunhão.
Os pequenos grupos, segundo sociólogos e psicólogos sociais, por viabilizarem relacionamentos mais próximos, são facilitadores das redes de comunhão, interação e comunicação entre os participantes, permitindo maior funcionalidade e uma dinâmica mais eficaz e criadora em suas atividades.
Por essa razão, o pequeno grupo passou a ser utilizado em vários setores sociais, dentre eles, o religioso. No campo religioso, especialmente entre os evangélicos, a estratégia de pequenos grupos vem sendo adotada, principalmente, na edificação espiritual de cristãos e na evangelização dos não-crentes. Nesse contexto, podemos definir pequeno grupo como sendo “uma pequena quantidade de pessoas que se reúnem regularmente, em ambiente de comunhão, com propósitos diversos, como os de estudar a Palavra de Deus, compartilhar experiências de vida e orar, tendo em vista a formação de verdadeiros seguidores de Jesus Cristo”.
Na tentativa de entender com mais profundidade a definição de pequeno grupo, podemos elencar cinco características comuns a essa estratégia:
1. Reuniões regulares — a regularidade das reuniões em grupos pequenos é um instrumento pelo qual a mutualidade e a afinidade entre os membros são desenvolvidas dentro de um ambiente informal.
2. Comunhão — os pequenos grupos propiciam a comunhão entre seu s membros, uma vez que enfatizam o compromisso do cuidado mútuo, ordenança expressa no Novo Testamento através dos “mandamentos recíprocos”, a exemplo de “amai-vos uns aos outros”, “servi uns aos outros”, “sujeitai-vos uns aos outros”.
3. Tamanho do grupo (volume) — o grupo, enquanto pequeno, é viabilizador da rede de relacionamentos interpessoais, suprindo, dessa forma, as lacunas características das grandes reuniões;
4. Discipulado — o grupo pequeno é o lugar propício para o discipulado de seus membros, entendendo discipular como “ensinar a guardar todas as coisas que o Senhor Jesus ordenou” (Mt 28.20), pois o compartilhamento da Palavra de Deus através de relacionamentos íntimos gera novos discípulos;
5. Evangelização — o pequeno grupo contribui para a evangelização dos não-crentes, à medida que oferece oportunidade de não apenas ouvirem o evangelho mas também de o verem em ação na vida dos cristãos. O grupo é o ambiente em que cada membro nascido de novo é encorajado a ter uma atitude de servo, proporcionando, assim, ao descrente, a oportunidade de também se tornar servo de Jesus Cristo.
Rev. José Francisco - Pastor da IPB em Ipanguaçu - RN

RIQUEZAS, UM FRÁGIL BORDÃO

As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte (Pv 11.4).
Há dois mitos acerca das riquezas. O primeiro é que as riquezas produzem felicidade. Há muitos que se casam e se divorciam por causa das riquezas. Outros morrem e matam por causa do dinheiro. Há aqueles que se corrompem e são corrompidos pelo amor ao dinheiro. Contudo, quando chegam ao topo dessa pirâmide social, descobrem que a felicidade não está lá. O apóstolo Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e cilada e atormentam a sua alma com muitos flagelos. O segundo mito é que as riquezas produzem segurança. O dinheiro oferece uma falsa segurança por esta razão o apóstolo ordena aos ricos que não coloquem sua confiança na instabilidade das riquezas, mas em Deus. O sábio diz que as riquezas de nada se aproveitam no dia da ira; ao contrário, elas podem atrair ainda maior fúria e devastação. Porém, a justiça livra da morte. os justos são aqueles que foram justificados por Deus, estão sob o manto da justiça de Cristo, e sobre eles não pesa mais nenhuma condenação. É melhor ser justo do que ser rico. A riqueza sem justiça é pobreza; a justiça, ainda que desprovida de riqueza, é grande tesouro. No dia do juízo o dinheiro não nos livrará, mas revestidos com o mannto da justiça de Cristo estaremos seguros.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.


SERMÃO EM MATEUS 11.28-30


Introdução: Você se lembra de qual foi o melhor convite que você já recebeu? Você lembra se aceitou, e se lhe trouxe algum beneficio duradouro? Você lembra se fez algum esforço para atender ou corresponder a quem te convidou? A pessoa era muito especial pra você?
Elucidação: Uma Oração: 25 Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.  26 Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.  27 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (Mateus 11:25-27)  
Os últimos três versículos desse capítulo, que encerram uma lição de um amplo e pleno convite do evangelho de Cristo. Eles vêm ao encontro do tremulo pecador, e indaga: “Cristo revela o amor do Pai para alguém como eu?” estes versos são um precioso encorajamento, e merecem ser lidos com especial atenção. Por mais de dois mil anos eles têm sido uma benção para o mundo, e têm beneficiado a milhões de pessoas. Não há uma única sentença, nestes versículos, que não contenha preciosos pensamentos.
O texto: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Mateus 11.28-30).

UM GRANDE CONVITE

1.     Uma Pessoa Especial (disse Jesus: vinde a Mim)
O Filho de Deus, o salvador do mundo, o único intercessor e mediador, o príncipe da paz, o caminho, e a verdade e a vida, a ressurreição etc.
è Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração (Maria e Marta, Pedro, após a sua queda, s discípulos após a ressurreição, Tomé depois de sua fria incredulidade – todos eles provaram da “humildade e gentileza de Cristo”). Nunca deveríamos esquecer dessa declaração de Jesus.

2.     Uma Direção Determinada (todos os cansados e sobrecarregados)
Ele não se dirige àqueles que se sentem justos e dignos em si mesmos. Pelo contrario, ele dirige-se a “todos os que estais cansados e sobrecarregados”. Essa descrição ampla abrange multidões neste mundo cansativo. Todos que sentem um peso no coração, todos quantos desejam torna-se livres de uma carga do pecado, de alguma carga de tristeza, de alguma carga de ansiedade ou remorso – todos são convidados a virem a Cristo, não importa quem sejam ou o que já tenham sido na vida.

3.     Uma Promessa Graciosa (Eu vos aliviarei ... Achareis descanso para a alma).
Quão animadoras e confortadoras são tais palavras! A falta de tranquilidade é uma das grandes características do mundo sem Deus. A pressa, o vexame, o fracasso e os desapontamentos nos confrontam por todos os lados. Mas há esperança. Existe a Arca de refugio para os cansados, tal como houve para a pomba solta por Noé. Em Cristo encontramos descanso – descanso para a consciência e para o coração, descanso fundamentado no perdão de todo pecado, descanso que é resultado da paz com Deus.

4.     Um Pedido Simples (tomai sobre vós o meu jugo ... aprendei de mim).
Jesus não impôs nenhuma condição difícil de ser atendida. Ele nada fala sobre obras a serem realizadas ou de merecimentos, para que alguém possa receber os seus dons. Ele somente nos pede para irmos até Ele como estamos, com todos os nossos pecados, entregando-nos aos seus cuidados, como criancinhas dispostas a receber o seu ensino. Jesus nos ensina a não buscar alivio nos homens e nem em nós mesmos. Não esperemos que nos apareça alguma ajuda, vinda de outra direção. Jesus diz: “Vinde a Mim”.
è Observe a encorajadora consideração que Jesus dá ao serviço prestado a Ele. “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Sem dúvida que existe uma cruz para ser carregada se seguirmos a Cristo. Existem provações e testes a serem enfrentados, as batalhas a serem travadas. Mas, os consolos do serviço ao mundo e ao pecado, comparado com o evangelho ultrapassam em muito o peso da cruz. O jugo de Cristo não é carga maior do que as penas o são para a ave que as possui. Os mandamentos de Cristo “não são penosos” (1Jo 5.3). “Os seus caminhos são deliciosos, e todas as suas veredas paz” (Pv 3.17).

Conclusão:
Concluímos com a solene pergunta: Você já aceitou, pessoalmente, esse convite? Acaso, você não tem pecados a serem perdoados e nem tristezas a serem removidas? Nem feridas de consciência a serem saradas? Se tem, e acredito que sim, ouça atentamente a voz de Jesus Cristo. Ele fala conosco como falou aos judeus. “Vinde a Mim”.  Esta é a chave para a verdadeira felicidade. Eis o segredo de se ter um coração leve. Tudo depende e gira em torno da aceitação dessa oferta que Cristo faz.
Mas, se ainda não fomos até Ele, então que façamos agora mesmo. A Palavra de Cristo jamais falhará: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37).

Que Cristo nos abençoe.

Pr. José Francisco do Nascimento

terça-feira, 24 de abril de 2012

INTEGRIDADE, UM FARAOL NA ESCURIDÃO


A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destruirá (Pv 11.3).
A integridade é como um farol na escuridão. As nuvens escuras das provações se ajuntam sobre a cabeça do íntegro. Muitas vezes, na jornada da vida, o justo é encurralado num beco sem saída, e sua reputação é colocada à prova. Foi isso o que aconteceu com o profeta Daniel no império medo-persa. Conspiraram contra ele. Armaram uma rede para os seus pés. O homem de Deus acabou sendo jogado na cova dos leões, o mais cruel sistema de pena de morte daquele reino. No entanto, mesmo considerado culpado por seus malfeitores, Daniel tinha a consciência limpa diante de Deus. Sua integridade foi sua maior defesa diante de Deus e dos homens. Foi a luz que iluminou seu caminho e o escudo protetor que o livrou das mãos de seus algozes  e dos afiados dos leões. Aqueles que perfidamente tramaram o mal contra Daniel viram que esse mal lhes caiu sobre a própria cabeça. Daniel foi tirado da cova dos leões, ao passo que seus algozes foram lançados às feras e destruídos irremediavelmente. Os traidores cavam um abismo para seus próprios pés. Tramam o mal contra os outros, mas esse mal cai sobre eles mesmos. O  caminho do perverso é como uma escuridão, mas o caminho do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

Professora Roseli Tadeu X religião afro-brasileira

Por Eliseu Antonio Gomes 

Culto de candomblé na Praia Grande - SP

A religião de origem africana 

Perto de onde moro existe uma agência bancária. O gerente dela tem um problema peculiar e bastante comum nos centros urbanos. No período da noite, de quase todas as sextas-feiras, seguidores de religião afro-brasileira depositam pratos de comida nas áreas externas, no lado que fica próximo de uma encruzilhada de ruas, no gramado de um jardim da instituição. A prática é o famoso despacho, mais comumente conhecido como macumba. 
O gerente do banco tomou uma atitude diplomática para resolver esta situação. Contratou uma empresa de paisagismo e pediu que plantasse, por toda a área em que os “macumbeiros” acostumaram-se a usar, algumas plantas espinhosas. Então, há seis meses, na medida em que a nova vegetação cresce e ganha formas pelas mãos e tesoura do paisagista, a agência bancária ganha vista mais apreciável aos que passam diante dela e na mesma proporção as oferendas religiosas pararam de ser postas naquele local. Obviedade: espinhos arranham e ninguém gosta de ser arranhado.

 Alguns moradores da rua se sentiam indignados com a prática religiosa. Não é questão de preconceito religioso, a rejeição tem critério muitíssimo importante, é de autodefesa e defesa da sociedade. Os pratos de comida expostos assim, ao céu noturno e aberto, provocam a infestação de ratos. Todos nós sabemos que os roedores são responsáveis pela proliferação de doenças. Eles transmitem hantavirose, raiva, tifo murino, leptospirose, peste bubônica, sarnas e micoses. Algumas dessas moléstias são mortais. 

A professora
É dito que no Japão, a figura do imperador recebe reverência de todas as pessoas da sociedade, mas ele se curva apenas para um segmento dessa sociedade, os professores. Isso demonstra inteligência, porque os educadores difundem conhecimento. 
Dias atrás, a partir do Diário do Grande ABC a mídia secular, com repercussão em blogs cristãos, trouxe um caso pitoresco ocorrido na Escola Estadual Antônio Caputo, situada no bairro Riacho Grande em São Bernardo do Campo. Um adolescente de quinze anos, cuja família é praticante do candomblé, o pai Sebastião da Silveira, 64, é sacerdote de cultos afros, acusa Roseli Tadeu Tavares de Santana, professora de História, de ser responsável pelo bullying que ele sofre por parte dos colegas. Segundo o rapaz, as zombarias aconteceram porque ela ora em sala de aula e incentiva os alunos a orarem também, manifestando assim a fé cristã. O pai processa o Estado de São Paulo por discriminação religiosa.
Ora, será que o garoto não é agente provocador do bullying, não teria ofendido a religião cristã  no ambiente escolar em algum momento? Ele vai à escola vestido de branco, porta colares extravagantes no peito? Nós sabemos que a fase da adolescência é efusiva.
Líderes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) compareceram na escola, reuniram-se com a diretoria e a professora. Deixaram seu departamento jurídico à disposição para auxiliar Roseli. A Apeoesp e a Diretoria Regional do Ensino de São Bernardo concedem apoio afirmando que religião faz parte do ensino de História. 
A Secretaria Estadual da Educação frisa que não fará comentários sobre o assunto até a conclusão da investigação. O prazo da apuração é de um mês, prorrogáveis por mais 30 dias.
Roseli é moradora do bairro onde situa a unidade escolar em que trabalha há aproximadamente cinco anos Como educadora ela recebe elogios pela maioria dos estudantes, e também tem declarações favoráveis de colegas de profissão. Ela mantém atividades extracurriculares de combate ao uso de drogas.

Conclusão
A professora Roseli Tadeu continua a dar aulas na Escola Estadual Antônio Caputo e o aluno continua suas atividades de aluno naquele recinto. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar as responsabilidades da professora e da direção da escola. O promotor Jairo de Lucca informou que, dependendo da providência que a Secretaria da Educação seguir, abrirá um inquérito contra Roseli. Em sua única manifestação à imprensa, a educadora disse por telefone que não reconhece ter cometido erro. 
Não convém culpar sumariamente a educadora pelo caso do bullying. Tal ação parece ser orquestrada, uma estratégia mascarada para fazer os cristãos se retraírem.
A vigilância sanitária deve  prestar atenção na situação de distribuição de oferendas em forma de pratos com alimentos nas grandes metrópoles e até em áreas rurais. Os legisladores precisam se debruçar sobre essas práticas religiosas e definir regras com vista ao bem dos cidadãos brasileiros.
Gente, laicidade não é o Estado ter postura contra a religião. É estar completamente neutro. Portanto, a queixa contra a professora Roseli não tem fundamento e com certeza a família do garoto não se beneficiará financeiramente com este caso.

E.A.G.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PERSPECTIVAS BÁSICAS SOBRE OS DONS DO ESPÍRITO (1)

(A) O Dom do Espírito e os Dons do Espírito
A distinção entre o dom do Espírito e os dons do Espírito se opera em dois sentidos inter-relacionados.
   1. A obra do Espírito (o dom) experimentada por todos na igreja, o Espírito dado sob o princípio de "dádiva universal", deve ser discernida daquelas operações do Espírito (os dons) diversamente distribuídas no meio da igreja, ou seja, o Espírito dado sob o princípio da "distribuição diferenciada". Ambos os princípios são claramente expressos em I Coríntios 1q2, o primeiro no verso 13 (dádiva universal: todos batizados com, e dados a beber de um só Espírito) e o segundo nos versos 29 e 30 (distribuição diferenciada: nem todos são apóstolos, nem todos são profetas, etc...).
   2. O dom (singular) é integral com a experiência da salvação em Cristo (arrependimento para a vida, At 11.18). É de fato uma amostra prévia da vida escatológica, as "primícias" antecipatórias da futura ceifa na ressurreição (Rm 8.23), a "garantia de sinal" do gênero da herança final (II Co 1.22; 5.5; Ef 1.13e.d.). Por outro lado, os dons (plural) do Espírito consistem das operações particulares relativas aos vários ministérios (I Co 12.4-6) e, como tal, provisórios e subescatológicos. Este é um dos pontos que Paulo explora em I Co 13.8e.d.,(...). Línguas e profecias, entre outros dons, têm um caráter parcial e provisório, sendo desse modo temporários, destinados a desaparecer (vv. 8e.d.), enquanto que aquelas operações do Espírito, tais como a fé. esperança e amor perdura (v. 13)... Os dons do Espírito, enquanto expressões particulares dessa vida, são expressões provisórias. Encarecidos, limitados e moldados pelas condições que constituem "a aparência deste mundo [que] passa" (I Co 7.31), eles são, eles próprios, transitórios (é o ponto em I Co13.8-10). o Equilíbrio tencionado aqui pode ser difícil de alcançar e manter, mas ele é crucial.

Retirado do livro: Perspectivas Sobre O Pentecostes (Richard B. Gaffin Jr.) - Editora  Os Puritanos.

HUMILDADE, O CAMINHO DA SABEDORIA


Em vindo à soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria (Pv 11.2)
Um individuo soberbo é aquele que deseja ser mais do que é e ainda se coloca acima dos outros para humilhá-los e envergonhá-los. O soberbo é aquele que superdimensiona a própria imagem e diminui o valor dos outros. É o narcisista que, ao se olhar no espelho, dá nota máxima e aplaude a si mesmo, ao mesmo tempo em que endereça suas vaias aos que estão á sua volta. É por isso que o sábio diz que, em vindo à soberba, sobrevém a desonra. A soberba é a sala de espera da desonra. É o corredor do vexame. É a porta de entrada da vergonha e da humilhação. A Bíblia diz que Deus resiste ao soberbo (Tg 4.6), declarando guerra contra ele. Por outro lado, com os humildes está a sabedoria. O humilde é aquele que dá a glória a devida Deus e trata o próximo com honra. A humildade é o palácio onde mora a sabedoria. Os humildes são aqueles que se prostam diante de Deus, reconhecendo seus pecados e nada reinvidicando para si mesmos; no entanto, são estes também que, em tempo oportuno, Deus exaltará. A Palavra de Deus é categórica em dizer Deus humilha os soberbos, mas exalta os humildes. O reino de Deus pertence não aos soberbos, mas aos humildes de espírito.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.