segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VIVA MAIS E COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA - NÃO AO CIGARRO


29 de agosto Dia Nacional de Combate ao Fumo


No dia 29 de Agosto, a Unicamp através do Programa Viva Mais promove o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Neste dia estaremos distribuindo folders orientando a comunidade sobre locais para tratamento contra o tabagismo.
Recente estudo (Azevedo e colaboradores - no prelo) realizado com 171 tabagistas atendidos no ASPA-TABAGISMO do HC/Unicamp, apontou que:
  • 79% dos pacientes que realizaram tratamento no Grupo Terapêutico pararam de fumar durante o tratamento e após 25 meses 62% continuavam sem fumar. 
É importante ressaltar que o trabalho de motivação realizado antes da entrada no Grupo Terapêutico foi fundamental para alcançar estes resultados. Portanto, parar de fumar, embora difícil, é possível,pense nisso!
Leia ou imprima o FOLDER e o CARTAZ
Elaborado pelo médico dinamarquês Karl Fagerström, em 1974, o método de avaliação de Fagerström é, hoje, empregado por especialistas, para ajudar a definir a melhor estratégia para quem quer largar o cigarro. Este questionário é utilizado por médicos a fim de determinar se uma pessoa está seriamente viciada na nicotina.

29 de agosto “Dia Nacional de Combate ao Fumo”

Além das doenças causadas pelo cigarro, que atingem fumantes e não-fumantes, o fumo também atinge diretamente o meio ambiente.

Hoje, 29 de agosto, é instituído o “Dia Nacional de Combate ao Fumo”, e por isso o Primeira Edição e nosso Blog entrou no ‘coro’ dos órgãos de saúde e resolveu ratificar os riscos que o cigarro traz à saúde da população, fumante ou não, e também do meio ambiente.
Na última segunda-feira, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, regulamentou a Medida Provisória 540/2011, que prevê o aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto. Essa medida visa controlar o crescimento do tabagismo no país.
Estima-se que 35 milhões de pessoas morram por ano no mundo por doenças decorrentes do tabagismo. Entre as mortes por câncer de pulmão, 70% estão relacionadas ao hábito de fumar, assim como 42% dos óbitos por doenças respiratórias crônicas.
No Brasil, o tabagismo está relacionado a aproximadamente 200 mil mortes anuais, ou seja, a cada hora, cerca de 10 pessoas com doenças relacionadas ao cigarro. “Medidas como essa (aumento da taxação dos cigarros) reforçam a liderança do nosso País no enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis”, ressaltou o ministro.

Prejuízos ao Meio Ambiente
Além das doenças causadas pelo consumo do cigarro, que atingem fumantes e não-fumantes, o fumo também atinge diretamente o equilibrou do planeta. Isso por que o cultivo do tabaco proporciona a derrubada de florestas para usar a lenha nas estufas onde são feitas a secagem das folhas do tabaco.
Esse processo contribui, também, para a ocorrência de erosões e destruição do solo, pois, com o desmatamento, o solo fica exposto à chuvas fortes e à insolação, perdendo a matéria orgânica e como conseqüência, o solo fica empobrecido, ainda que as zonas desmatadas sejam reflorestadas, não serão refeitas as condições naturais quanto à flora e à fauna da mata virgem.

Também na fabricação do papel, utilizado na manufatura do cigarro, há a derrubada de árvores.

Além disso, os incêndios provocados por cigarros constituem também um importante agravo ao meio ambiente: pelo menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são relacionados a pontas de cigarros.

Campanha do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Saúde

Já está disponível no portal da saúde (www.saude.gov.br) o material da campanha contra o fumo. Com o tema "Viver bem é viver com saúde. Fique longe do cigarro", o INCA, com o apoio do Ministério da Saúde, lança mais uma campanha para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto e criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488 (leia mais).O objetivo é reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

Outro assunto discutido na reunião da Conicq envolve a preocupação ética com a participação de membros da Conicq em eventos preparados por empresas de tabaco para debater o contrabando de produtos. Teme-se que esses encontros possam ser usados para outros fins. “A indústria do tabaco prepara eventos que, na realidade, são verdadeiras armadilhas”, alertou o diretor-geral do INCA, Luiz Santini.O ideal é manter o equilíbrio do corpo, sem o uso de substâncias tóxicas que mais cedo ou mais tarde acarretaram sérios problemas de saúde.



*Com Agências