quarta-feira, 1 de maio de 2013

A QUALIDADE DO NOSSO LOUVOR (6)


Precisamos fazer o melhor para Deus, mas quais são os parâmetros que usaremos para avaliar o que é o melhor? Nossas opiniões sobre qualidade no louvor podem variar muito em função do nosso gosto musical ou da nossa capacidade de avaliação técnica. Muitas vezes usamos tais critérios para selecionar o que vamos cantar nos nossos cultos.
Buscamos a sofisticação no que se refere ao equipamento, aos instrumentos e aos arranjos vocais. Mas... o que o Senhor está buscando? Aqueles que o louvam e o adoram em Espírito e em verdade. A qualidade técnica é boa e desejável, mas não está em primeiro plano.
Caim e Abel apresentaram diferentes ofertas ao Senhor, mas o que foi decisivo para ambos foi o que traziam dentro de si. Enquanto examinamos o som e a voz, o Senhor sonda os corações. O ideal é que possamos unir qualidade espiritual e qualidade técnica, cantando e tocando com arte para o Senhor (Salmo 33.3). Precisamos, porém, ter consciência dos aspectos essenciais do verdadeiro louvor: um coração sincero e puro diante do Senhor.
Jesus disse que da boca das criancinhas vem o perfeito louvor (Mt.21.16). Por quê? Elas são puras e sinceras. Imagine a alegria de um homem, quando ouve seu filhinho pronunciando pela primeira vez: "papai", sem melodia, sem instrumentos, mas com pureza. Aquele momento se torna inesquecível.
Mas, como podemos ter um coração puro se já não somos crianças e já cometemos tantos pecados? Se confessarmos os nossos pecados, o Senhor nos perdoa e nos purifica por meio do sangue de Jesus (cf. I João 1.7,9).
Antes de entrar no santuário para louvar ao Senhor, o sacerdote precisava se purificar. Isto se dava através do sacrifício de animais e pela água da pia de bronze (Êx.30.17-21; Hb.5.3). Ainda hoje, antes de louvarmos ao Senhor, precisamos pedir que ele nos perdoe, que ele nos limpe e que possamos, como crianças diante do Pai, oferecer a ele um louvor puro, sincero e agradável.
"Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos abriu através do véu..." (Hb.10.19-20)



Autor: Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

FAZEI DISCÍPULOS 8 – UM ENTENDIMENTO BÍBLICO DO EVANGELISMO


TEXTO BÍBLICO: No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus. Mas os judeus, vendo as multidões, tomaram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios. Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo determinou: Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra. Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. E divulgava-se a palavra do Senhor por toda aquela região. (Atos 13.44-49).
OBJETIVO PROPOSTO: Entender corretamente o evangelismo bíblico
INTRODUÇÃO: Para alguns, fazer evangelismo significa convidar as pessoas ao culto na igreja ou a uma Cruzada, onde elas são urgidas a andar por um corredor e fazer uma oração. De fato, muitos podem dificilmente imaginar conversões genuínas acontecendo de outra forma. Para outros, evangelismo é muito menos um monólogo e convite do que um diálogo e conversação. O pensamento de um orador impondo suas próprias visões aparentemente especulativas sobre uma audiência desamparadamente cativa é demais para alguns de espíritos grandes suportar. Para outros, evangelismo se tornou o mesmo que iniciar conversações com estranhos, compartilhar tratados evangélicos, fazer uma oração e algumas vezes até mesmo subestimar a importância do desenvolvimento teológico. Esperar que os incrédulos observem algo diferente nos cristãos é percebido em alguns quarteirões como ingênuo e até mesmo indolente. Ainda outros deixam o evangelismo aos profissionais – pastores, professores de seminário, líderes jovens e semelhantes. Afinal de contas, se o evangelismo é tão importante, quem sou eu para me arriscar?
EXPOSIÇÃO DA LIÇÃO
1. O QUE NÃO É EVANGELISMO?
A Impossibilidade de Imposição. Muitas pessoas igualam evangelismo com imposição – alguém impondo suas visões religiosas sobre outra pessoa como uma tática para poder ou controle. Mas essa ideia é um engano. O Cristianismo não é a opinião subjetiva do homem. É a verdade de Deus, a despeito das nossas opiniões subjetivas. Igualar evangelismo com imposição implica que os cristãos são capazes de converter, eles mesmos, as pessoas, o que é inteiramente falso.
1.1. De todas as religiões, o cristianismo é a menos receptiva a tal imposição, por causa da sua teologia da conversão.
1.2. A humanidade está tão arraigada no pecado que, a menos que o Espírito de Deus faça a obra da conversão, nenhum de nós jamais se arrependerá e crerá.
1.3. Portanto, o Cristianismo é realmente único entre as religiões do mundo pela impossibilidade de impor sua estrutura de crenças sobre outros. Somente Deus convence as pessoas a se arrepender e crer.
A SUBJETIVIDADE DO TESTEMUNHO PESSOAL
a) Muitos compartilham seu testemunho de uma forma que meramente diz aos outros os benefícios que adviram com sua conversão. Isso não é evangelismo, e levará a uma típica resposta: “bom para você!”.
 b) Os testemunhos pessoais devem comunicar a reivindicação do evangelho sobre as vidas dos ouvintes se o evangelismo há de acontecer através deles.
EVANGELISMO E AÇÃOSOCIAL
a) Alguns confundem ação social ou envolvimento político com evangelismo. Mas os problemas horizontais que enfrentamos na sociedade são frequentemente apenas sintomas de uma ruptura em nosso relacionamento vertical com Deus.
b) Evangelismo que se restringe a satisfazer necessidades sentidas, salvando o restaurante público ou sendo politicamente ativo, não é evangelismo de forma alguma, pois falha em comunicar claramente o  evangelho e a necessidade de se arrepender e crer em Jesus Cristo.
O ANÚNCIO DO EVANGELHO
a) Biblicamente, evangelismo é simplesmente anunciar o evangelho – Articular claramente o evangelho de Jesus Cristo e a reivindicação que o evangelho coloca sobre as pessoas para se arrepender e crer.
b) “Evangelismo não é fazer prosélitos; não é persuadir as pessoas a tomar uma decisão; não é provar que Deus existe; não é convidar alguém a uma reunião; não é expor o dilema contemporâneo, ou suscitar interesse no Cristianismo; não é vestir uma camisa dizendo ‘Jesus Salva’!”.
Algumas dessas coisas são corretas e boas em seu devido lugar, mas nenhuma delas deveria ser confundida com evangelismo.
c) “Evangelizar é declarar com a autoridade de Deus o que ele fez para salvar pecadores, advertir os homens da sua condição perdida, ordenar que eles se arrependam e creiam no Senhor Jesus Cristo”
APLICAÇÃO
1. Como o nosso evangelismo é afetado por um entendimento que é Deus quem realiza a  obra da conversão?
2. O que pode acontecer com o nosso evangelismo se nos convencermos que, no final das contas, é necessário que o homem faça a escolha de converter a si mesmo?

CONCLUSÃO
Perceba que as vidas dos cristãos e da igreja como um todo é uma parte central do evangelismo. Devemos procurar formas de usar nosso amor e santidade para atrair outros a Cristo. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt. 5:16). Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros (João 13:35).


Rev. José Francisco do Nascimento
IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU
Vivendo em Cristo, Discipulando sempre

ESTUDO APLICADO NA EBD NO DIA 14 DE ABRIL DE 2013

QUANDO A JUSTIÇA FALHA


A terra virgem dos pobres dá mantimento em abundância, mas a falta de justiça o dissipa (Pv 13.23).

Há pobreza que não é resultado da indolência, mas da injustiça. Há pessoas honradas que lutam com grande empenho e trabalham com grande esforço, mas não usufruem o resultado de seu trabalho em virtude do sistema perverso e injusto que assalta o seu direito. O povo de Israel foi muitas vezes oprimido por inimigos políticos. Os israelitas plantavam suas lavouras e colhiam seus frutos abundantes, mas precisavam entregar o melhor de sua colheita para pagar pesados tributos aos reinos estrangeiros. Outras vezes eram explorados pelos próprios irmãos, que em tempos de aperto lhes emprestavam dinheiro com usura e depois, com juros pesados, acabavam tomando suas terras, suas lavouras, suas casas e até mesmo seus filhos. Essa dolorosa realidade acontece ainda hoje. Temos em nossa nação uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo. Trabalhamos à meia com o governo. Nossa terra produz mantimento com abundância, mas o injusto sistema tributário dissipa o fruto do nosso trabalho. Aqueles que, por dever de consciência, não lançam mão da sonegação gemem para pagar seus impostos. E o pior: veem, estarrecidos, essas riquezas caindo no ralo da corrupção, desviadas para abastecer contas nababescas de indivíduos inescrupulosos.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.