TEXTO BÍBLICO: No sábado
seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus. Mas os
judeus, vendo as multidões, tomaram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o
que Paulo falava. Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram:
Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus;
mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna,
eis aí que nos volvemos para os gentios. Então, Paulo e Barnabé, falando
ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse
pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos
julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios.
Porque o Senhor assim no-lo determinou: Eu te constituí para luz dos gentios, a
fim de que sejas para salvação até aos confins da terra. Os gentios, ouvindo
isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que
haviam sido destinados para a vida eterna. E divulgava-se a palavra do Senhor
por toda aquela região. (Atos 13.44-49).
OBJETIVO PROPOSTO: Entender corretamente o evangelismo bíblico
INTRODUÇÃO: Para alguns, fazer evangelismo significa convidar
as pessoas ao culto na igreja ou a uma Cruzada, onde elas são urgidas a andar
por um corredor e fazer uma oração. De fato, muitos podem dificilmente imaginar
conversões genuínas acontecendo de outra forma. Para outros, evangelismo é
muito menos um monólogo e convite do que um diálogo e conversação. O pensamento
de um orador impondo suas próprias visões aparentemente especulativas sobre uma
audiência desamparadamente cativa é demais para alguns de espíritos grandes
suportar. Para outros, evangelismo se tornou o mesmo que iniciar conversações
com estranhos, compartilhar tratados evangélicos, fazer uma oração e algumas vezes
até mesmo subestimar a importância do desenvolvimento teológico. Esperar que os
incrédulos observem algo diferente nos cristãos é percebido em alguns
quarteirões como ingênuo e até mesmo indolente. Ainda outros deixam o
evangelismo aos profissionais – pastores, professores de seminário, líderes
jovens e semelhantes. Afinal de contas, se o evangelismo é tão importante, quem
sou eu para me arriscar?
EXPOSIÇÃO DA LIÇÃO
1. O QUE NÃO É EVANGELISMO?
A
Impossibilidade de Imposição. Muitas pessoas igualam evangelismo com imposição – alguém impondo suas
visões religiosas sobre outra pessoa como uma tática para poder ou controle.
Mas essa ideia é um engano. O Cristianismo não é a opinião subjetiva do homem.
É a verdade de Deus, a despeito das nossas opiniões subjetivas. Igualar
evangelismo com imposição implica que os cristãos são capazes de converter,
eles mesmos, as pessoas, o que é inteiramente falso.
1.1. De todas as religiões, o cristianismo é a menos
receptiva a tal imposição, por causa da sua teologia da conversão.
1.2. A humanidade está tão arraigada no pecado que, a
menos que o Espírito de Deus faça a obra da conversão, nenhum de nós jamais se
arrependerá e crerá.
1.3. Portanto, o Cristianismo é realmente único entre as
religiões do mundo pela impossibilidade de impor sua estrutura de crenças sobre
outros. Somente Deus convence as pessoas a se arrepender e crer.
A SUBJETIVIDADE DO TESTEMUNHO PESSOAL
a)
Muitos compartilham seu testemunho de uma forma que meramente diz aos outros os
benefícios que adviram com sua conversão. Isso não é evangelismo, e levará a
uma típica resposta: “bom para você!”.
b) Os testemunhos
pessoais devem comunicar a reivindicação do evangelho sobre as vidas dos
ouvintes se o evangelismo há de acontecer através deles.
EVANGELISMO E AÇÃOSOCIAL
a)
Alguns confundem ação social ou envolvimento político com evangelismo. Mas os
problemas horizontais que enfrentamos na sociedade são frequentemente apenas
sintomas de uma ruptura em nosso relacionamento vertical com Deus.
b)
Evangelismo que se restringe a satisfazer necessidades sentidas, salvando o
restaurante público ou sendo politicamente ativo, não é evangelismo de forma
alguma, pois falha em comunicar claramente o
evangelho e a necessidade de se arrepender e crer em Jesus Cristo.
O
ANÚNCIO DO EVANGELHO
a)
Biblicamente, evangelismo é simplesmente anunciar o evangelho – Articular
claramente o evangelho de Jesus Cristo e a reivindicação que o evangelho
coloca sobre as pessoas para se arrepender e crer.
b)
“Evangelismo não é fazer prosélitos; não é persuadir as pessoas a tomar uma
decisão; não é provar que Deus existe; não é convidar alguém a uma reunião; não
é expor o dilema contemporâneo, ou suscitar interesse no Cristianismo; não é
vestir uma camisa dizendo ‘Jesus Salva’!”.
Algumas
dessas coisas são corretas e boas em seu devido lugar, mas nenhuma delas
deveria ser confundida com evangelismo.
c)
“Evangelizar é declarar com a autoridade de Deus o que ele fez para salvar
pecadores, advertir os homens da sua condição perdida, ordenar que eles se
arrependam e creiam no Senhor Jesus Cristo”
APLICAÇÃO
1. Como
o nosso evangelismo é afetado por um entendimento que é Deus quem realiza
a obra da conversão?
2.
O que pode acontecer com o nosso evangelismo se nos convencermos que, no final
das contas, é necessário que o homem faça a escolha de converter a si mesmo?
CONCLUSÃO
Perceba que as vidas
dos cristãos e da igreja como um todo é uma parte central do evangelismo. Devemos
procurar formas de usar nosso amor e santidade para atrair outros a Cristo. Assim
brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt. 5:16). Nisto conhecerão
todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros (João 13:35).
Rev. José Francisco do Nascimento
IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU
Vivendo em Cristo,
Discipulando sempre
ESTUDO APLICADO NA EBD NO DIA 14
DE ABRIL DE 2013
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