sexta-feira, 4 de julho de 2008


Oro a Deus para que sejamos mais sensíveis perante o sofrimento do mundo que nos rodeia e não ficar cego pela nossa natureza egoísta e interesseira.
Espero que estas imagens sirvam sempre para nos lembrar como somos afortunados e que não devemos nunca, pensar que temos tudo de mão beijada.
Olhe e medite isto...quando se queixar da sua comida, e quando a estragamos diariamente... que todos os seres humanos sejam livres do sofrimento. Mas para que isso aconteça é preciso que você e eu nos preocupemos mais com aqueles que estão numa situação bem pior do que a nossa!!! Não basta ´s preocupar-se, é preciso fazer algo por elas...Pense nisso... Que Deus nos dê um coração sensível para amar o próximo como a nós mesmo.

Ética e Cidadania (em versos)

Ouvi falar umas palavras
De muita praticidade
São “Ética e Cidadania”
Sinônimo de qualidade
Para que as relações
Tenham mais facilidade

O nosso meio ambiente
Precisa ser preservado
Não jogue lixo na rua
Na calçada ou no mercado
Exerça a cidadania
E mostre ser educado

É preciso respeitar
Sexo, cor e religião.
Sem esquecer a cultura
Que faz parte da inclusão
Se todos se esforçarem
Melhora a educação

Na ética é necessário
A gente valorizar
As questões cotidianas
Na escola ou no lar
Respeitando as diferenças
Para a vida melhorar

Já que somos cidadãos
Pertencentes ao Estado
Vamos nos unir na luta
Pra deixar nosso legado
E que a proxima geração
Tenha tudo preservado

Ser ético e ser cidadão
Não é tão difícil assim
É só querer para os outros
O que eu quero para mim
Um planeta aconchegado
Passe adiante esse recado
Por aqui eu chego a fim.
Autor: Zé Frâncico - 2008

Definições da Literatura de Cordel

DEFINIÇÕES DE LITERATURA DE CORDEL

Tipo de poesia popular originalmente oral e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordas. Exposta a rima e alguns poemas são ilustrados com xilogravura. As estrofes mais comuns são as dez, oito ou seis versos. Os autores recitam esses versos de forma quase cantada acompanhado de violão.

HISTÓRIA DO CORDEL.

Geral
Na época dos povos conquistadores grego-romano, fenícios, catarinenses, saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegado á Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na península a literatura de cordel recebeu os nomes de “pliegos sueltos” (Espanha) e “folhas soltas” ou “volantes” (Portugal). Em todos esses locais há literatura popular em versos

A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão) nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere á literatura de cordel apenas como folheto.
A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação. Esse tipo de literatura não existe só no Brasil, mas, também, na Sicília (Itália).

No Brasil
Florescente, principalmente, na área que se estende da Bahia ao Maranhão esta maravilhosa manifestação da inteligência brasileira merecera no futuro, um estudo mais profundo e criterioso de suas peculiaridades particulares.
Oriunda de Portugal, a literatura de cordel chegou ao balaio e no coração dos nossos colonizadores, instala se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os pesquisadores é “Por que exatamente no Nordeste?”. A resposta não está distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.Na indagação dos pesquisadores, no entanto há lógica, porque os poetas de bancada ou de gabinete, como ficaram conhecidos os autores da literatura de cordel, demoraram a emergir do seio bom da terra natal. Mais tarde, por volta de 1750 é que apareceram os primeiros vates da literatura de cordel oral. Engatinhando e sem nome, depois de relativo longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular.


Postagem: Zé Farncisco

quarta-feira, 2 de julho de 2008

REFLEXÃO DA VIDA REAL

Todos nós já tivemos de uma maneira ou de outra, experiências difíceis na vida.
Isto faz parte de nossa viagem por esta Terra – e embora muitas vezes pensamos que “as coisas podiam ter acontecido de outra maneira” - o fato é que não podemos mudar nosso passado.

Por outro lado, é uma mentira pensar que tudo que nos acontece tem o seu lado bom; existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar, feridas que sangram muito.

Como, então, nos livrarmos de nossas experiências amargas?

Só existe uma maneira:
vivendo o presente debaixo da vontade de Deus. Entendendo que, embora não possamos mudar o passado, podemos confiar em Deus e ele poderá mudar a próxima hora, o que acontecerá durante à tarde, as decisões a serem tomadas antes de dormir.

Como disse Jesus: Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida,.. Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? (Mt. 6.25, 27)

terça-feira, 1 de julho de 2008

O OUTRO LADO DA PREDESTINAÇÃO[1]

ELEIÇÃO

“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 24. 12,13)

“Por isso mesmo, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis jamais”. (2 Pedro. 1.10)

Eleição... o que é eleição?

Ato de eleger, escolha, etc.
Discutir se eleger é escolher não é relevante. Mais importante é conceituar as suas naturais implicações.
Dentre outras possíveis e prováveis, existem três formas principais de eleição:

1ª - A de alguém se eleger a si mesmo, em instituições onde determinados indivíduos acumulam percentuais majoritários de poder;

2ª - A de submeter-se a uma eleição, sob a influencia de grupos legalmente constituídos, e:

3ª - A de ser eleito por um poder soberano, institucional ou pessoal.

Esta última hipótese convém ao nosso estudo.
Não obstante, eleitores e eleitos encontram-se inevitavelmente atrelados a três características elementares fundamentais:
Da parte do eleito, anuência (aceitação voluntária do posto ou cargo para o qual foi escolhido) e correspondência (retribuição justa e proporcional às expectativas daquele que o escolheu);
Da parte do eleitor, sustentação (perseverarão da pessoa e do cargo para o qual foi eleito).
Considerando-se que Deus fez convergir em Cristo todas às coisas, tanto as do Céu como as da terra (Ef 1.10), a conseqüência natural da predestinação, que também está (convergida) em Cristo e a ele subordinada, é a eleição.
Evidentemente, a eleição de Deus pressupõe a sustentação (preservação) dos eleitos com relação a ofensivas e acontecimentos que eles não possam suportar, não significando que estejam garantidos se adotarem práticas de iniqüidades às quais humanamente possam reagir.

“A vara da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos (eleitos) a fim de que os justos não estendam as suas mãos para a iniqüidade”. (Sl 125.3).
“Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” (Mt 24.22).

À luz das Sagradas Escrituras, a não correspondência implica em rejeição.
Foi assim com Saul, eleito (escolhido) pó Deus.
Foi assim com Judas eleito (escolhido) pó Jesus.
No texto de 2 Pedro 1.10, que dá origem a este artigo, os eleitos são instados a confirmar suas eleições.
Ora, se existe o chamamento à confirmação é porque existe a possibilidade de rejeição.
Por este motivo, as advertências são condicionais:
“Se permanecerdes em mim...” (Jo 15.7). “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus,...” (Mt 5.20). “Se confessarmos os nossos pecados,...” (1 Jo 1.9).
Portanto, a correspondência dos eleitos em perseverar é fundamental para a confirmação das suas eleições.

“Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. (Mt 24.12).
A apostasia vem, porque está profetizada. Apostatar, então, é não confirmar a eleição, ou melhor, não corresponder à expectativa daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé...” (1 Tm 4.1). Obviamente os apostatas sairão do seio dos eleitos porque os outros (não eleitos) teoricamente já se encontram excluídos.
Ao declarar em João 6.44,37, “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. Jesus demonstrou cabalmente a sua disposição de sustentar (perseverar) a nossa eleição, se nós correspondermos com fidelidade.

Em outras palavras, por força da sua promessa ele jamais nos lançará fora; mas nós podemos sair.
Portanto, apostatar é, pura e simplesmente, não confirmar a eleição.


Transcrito pelo Seminarista: Zé Francisco

[1] (artigo do Bp, escrito por Celso Milan de Souza - Técnico do Banco Central do Brasil, membro da IP da Taquara Rj).

Poesia de Cordel

Jesus; nem é mártir, nem herói.

Nesses versos vou falar
Do Autor da criação
Do que estava no princípio
Como escreveu são João
Do Primogênito Divino
Que nos trouxe a salvação

Ele veio lá de cima
Para ser o Salvador
Não é mártir, nem herói,
Simplesmente é o Senhor
Sua vinda a este mundo
Foi mostrar seu grande amor

O Jesus do Evangelho
Não pode ser colocado
Ao lado de João Batista
Por ter sido degolado
Nem tão pouco com Estevão
Por ter sido apedrejado

Não pode ser confundido
Com Buda ou Maomé
Com Pedro Tiago ou João
Com Paulo ou Barnabé
Nem com sua mãe Maria
E nem com seu pai José

Seu povo lhe ignorou
Pois queriam um guerreiro
Esperavam um Davi
Ou talvez um justiceiro
Que livrassem a Israel
Do terrível cativeiro

Eram contra seu ensino
Por isso lhe rejeitavam
Quanto mais Ele pregava
Mais eles lhe odiavam
Para matá-lo na páscoa
Os Judeus se combinavam

Jesus era consciente
Do que ia acontecer
Tinha dito aos discípulos
Que devia padecer
Depois de ser maltratado
Haveria de morrer

No Jardim do Getsêmani
Seu martírio começou
Já era tarde da noite
Por três vezes ele orou
Como estava muito triste
Um anjo lhe confortou

Essa cena só termina
Quando chega a multidão
Trazendo armas e tochas
E o beijo da traição
De Judas Iscariotas
O filho da perdição

Sendo preso por soldados
Ao tribunal foi levado
Como qualquer criminoso
Para ser interrogado
Sem cometer nenhum crime
Mesmo assim foi condenado

Durante o interrogatório
É tratado com agressões
Um guarda dá bofetadas
Outro lhe dá empurrões
Nesse ínterim Pedro faz
As suas três negações

A noite de quinta-feira
Ainda não acabou
Caifás em seu palácio
A Jesus sentenciou
Por ter falado blasfêmia
Por isso lhe condenou

Na manhã da sexta-feira
Cristo foi apresentado
Por Pilatos a Herodes
Este faz um apurado
Não achando nenhum crime
Dá o caso por encerrado

Manda de volta a Pilatos
Que faz a declaração
Esse homem é inocente
Não merece condenação
Estou livre desse sangue
Em seguida lava as mãos

Depois entrega Jesus
A um povo revoltoso
É Aí que ele é trocado
Por aquele criminoso
Chamado por Barrarás
Que momento doloroso!

Eles fazem uma coroa
De espinho pra Jesus
Blasfemam a todo tempo
Daquele que é a luz
E às três horas da tarde
Penduraram numa cruz

Com o peso do pecado
Jesus sente-se abandonado
Primeiro pelos discípulos
Depois pelo Pai amado
Mas, acabando o martírio
Tudo estava consumado

No meio de dois ladrões
Jesus Cristo padeceu
Quando na cruz expirou
A terra estremeceu
A cortina se rasgou
O mundo escureceu

Após o terceiro dia
Um anjo do Céu desceu
Tirou a pedra do túmulo
Pra mostrar que Ele venceu
Os guardas estavam dormindo
Não viram que aconteceu

O anjo disse as mulheres
Não temais; porque eu sei,
Que buscai a Jesus morto,
Mais aqui nunca o verei
Pois Ele ressuscitou
Ide a todos e dizei

Encontrando os discípulos
Fazem à anunciação
Muitos deles não acreditam
Pensando terem visão
Tomé diz, só acredito;
Se eu puser nele a mão

Jesus aparece a eles
Censura a incredulidade
E exortando lhes diz
Que maior felicidade
Tem aqueles que não o viram
Mais o seguem de verdade

Pra falar de Jesus Cristo
Eu sinto grande alegria
Mas como disse João
Quando seu Livro escrevia
Se eu fosse escrever tudo
No mundo não caberia

Quero terminar dizendo
Para o querido leitor
Não acredite em herói
Nem em mártir sofredor
Pois ninguém substitui
Aquele que é o SENHOR.

Outros Títulos do Autor Zé Francisco:


O Mundo ta diferente, O Moto taxista, O plano do criador para resgate da criatura, O Médico que deixou de atender, Nossa História em versos (Presbiterianismo em Parelhas), O Programa CREDIAMIGO e Chicão e Dona Vicência (O velho que a escola).


segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não esqueça.....

NÃO ESQUEÇA O PRINCIPAL

Uma lenda nos conta que uma mulher pobre com uma criança no colo, passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que dizia: Entre e pegue o que você desejar, mas não esqueça do principal. Lembre-se: você tem oito minutos. Depois disto a porta se fechará para sempre. Aproveite a sua oportunidade e não se esqueça do principal.
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar tudo o que podia no avental. A voz misteriosa sempre repetia: Você tem oito minutos e não esqueça o principal!
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então, que a criança ficara e a porta se fechara para sempre. A riqueza durou pouco e o desespero... Sempre!
A mulher só se preocupou com as riquezas e esqueceu do principal: a criança.
Assim acontece conosco. Temos uns oitenta anos para viver e uma voz sempre nos diz: “NÃO ESQUEÇA DO PRINCIPAL: A vida espiritual, a oração, os Mandamentos, a vida interior!” Mas, a ganância, a riqueza, a matéria... Tudo isso nos fascina, e o principal fica de lado. Esgotamos nosso tempo com trabalhos, estudos, diversões, lazeres, bens materiais... E deixamos de lado a vida de fé, da graça, da espiritualidade. É bom lembrar que estamos neste mundo uma única vez. Quando a porta se fechar, de nada nos adiantará lamentar. Temos um tempo para viver, mas não esqueçamos do principal.

“DEUS É O PRINCIPAL EM NOSSA VIDA”

“Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada”. (João 15.5)