terça-feira, 1 de julho de 2008

Poesia de Cordel

Jesus; nem é mártir, nem herói.

Nesses versos vou falar
Do Autor da criação
Do que estava no princípio
Como escreveu são João
Do Primogênito Divino
Que nos trouxe a salvação

Ele veio lá de cima
Para ser o Salvador
Não é mártir, nem herói,
Simplesmente é o Senhor
Sua vinda a este mundo
Foi mostrar seu grande amor

O Jesus do Evangelho
Não pode ser colocado
Ao lado de João Batista
Por ter sido degolado
Nem tão pouco com Estevão
Por ter sido apedrejado

Não pode ser confundido
Com Buda ou Maomé
Com Pedro Tiago ou João
Com Paulo ou Barnabé
Nem com sua mãe Maria
E nem com seu pai José

Seu povo lhe ignorou
Pois queriam um guerreiro
Esperavam um Davi
Ou talvez um justiceiro
Que livrassem a Israel
Do terrível cativeiro

Eram contra seu ensino
Por isso lhe rejeitavam
Quanto mais Ele pregava
Mais eles lhe odiavam
Para matá-lo na páscoa
Os Judeus se combinavam

Jesus era consciente
Do que ia acontecer
Tinha dito aos discípulos
Que devia padecer
Depois de ser maltratado
Haveria de morrer

No Jardim do Getsêmani
Seu martírio começou
Já era tarde da noite
Por três vezes ele orou
Como estava muito triste
Um anjo lhe confortou

Essa cena só termina
Quando chega a multidão
Trazendo armas e tochas
E o beijo da traição
De Judas Iscariotas
O filho da perdição

Sendo preso por soldados
Ao tribunal foi levado
Como qualquer criminoso
Para ser interrogado
Sem cometer nenhum crime
Mesmo assim foi condenado

Durante o interrogatório
É tratado com agressões
Um guarda dá bofetadas
Outro lhe dá empurrões
Nesse ínterim Pedro faz
As suas três negações

A noite de quinta-feira
Ainda não acabou
Caifás em seu palácio
A Jesus sentenciou
Por ter falado blasfêmia
Por isso lhe condenou

Na manhã da sexta-feira
Cristo foi apresentado
Por Pilatos a Herodes
Este faz um apurado
Não achando nenhum crime
Dá o caso por encerrado

Manda de volta a Pilatos
Que faz a declaração
Esse homem é inocente
Não merece condenação
Estou livre desse sangue
Em seguida lava as mãos

Depois entrega Jesus
A um povo revoltoso
É Aí que ele é trocado
Por aquele criminoso
Chamado por Barrarás
Que momento doloroso!

Eles fazem uma coroa
De espinho pra Jesus
Blasfemam a todo tempo
Daquele que é a luz
E às três horas da tarde
Penduraram numa cruz

Com o peso do pecado
Jesus sente-se abandonado
Primeiro pelos discípulos
Depois pelo Pai amado
Mas, acabando o martírio
Tudo estava consumado

No meio de dois ladrões
Jesus Cristo padeceu
Quando na cruz expirou
A terra estremeceu
A cortina se rasgou
O mundo escureceu

Após o terceiro dia
Um anjo do Céu desceu
Tirou a pedra do túmulo
Pra mostrar que Ele venceu
Os guardas estavam dormindo
Não viram que aconteceu

O anjo disse as mulheres
Não temais; porque eu sei,
Que buscai a Jesus morto,
Mais aqui nunca o verei
Pois Ele ressuscitou
Ide a todos e dizei

Encontrando os discípulos
Fazem à anunciação
Muitos deles não acreditam
Pensando terem visão
Tomé diz, só acredito;
Se eu puser nele a mão

Jesus aparece a eles
Censura a incredulidade
E exortando lhes diz
Que maior felicidade
Tem aqueles que não o viram
Mais o seguem de verdade

Pra falar de Jesus Cristo
Eu sinto grande alegria
Mas como disse João
Quando seu Livro escrevia
Se eu fosse escrever tudo
No mundo não caberia

Quero terminar dizendo
Para o querido leitor
Não acredite em herói
Nem em mártir sofredor
Pois ninguém substitui
Aquele que é o SENHOR.

Outros Títulos do Autor Zé Francisco:


O Mundo ta diferente, O Moto taxista, O plano do criador para resgate da criatura, O Médico que deixou de atender, Nossa História em versos (Presbiterianismo em Parelhas), O Programa CREDIAMIGO e Chicão e Dona Vicência (O velho que a escola).


Um comentário:

fabyelle elisa disse...

Oi irmão achei interesante o verso, que o Senhor cada vez mais te de entendimento e inspiraçao para fazer os versos.
Parabens