sábado, 21 de fevereiro de 2009

P E R I G O C O N S T A N T E !!!!!!! Todo ano é a mesma coisa. Depois que acaba o período canavalesco, vejo e ouço os telejornais anunciarem os novos recordes de acidentes nas rodovias Federais e Estaduais em todo o país.
E a causa maior é sempre a mesma "bebida e direção", Uma combinação que alguns motoristas insistem em fazer mais que nunca irá dar certo.
Campanhas e mais campanhas são realizadas por orgãos do governos e por entidades não-govenamentais, mas parece que de nada adianta.
O pior disso é que a maioria das vitimas envolvidas nos acidentes de trânsitos são pessoas que nada tem haver com o problema, a não ser o de estar no lugar errado, na hora errada por onde passa um(a) inresponsável bêbedo(a) dirigindo sem ter noção do perigo que causa a vida dos outros, podendo até matá-las.
Nem mesmo as pesadas multas são capazes de diminuir o alto índice de acidentes causado por esses inresponsáveis. Isso não é brincadeira, é corvadia e falta de respeito ao próximo.
Que Deus nos livre e nos proteja desses tais "motoristas".
Ateístas britânicos em delírio

>>Na cidade onde a Confissão de Fé de Westminster (1646) foi redigida, onde viveram John Wesley (1703-1791), o fundador do metodismo, William Booth (1829-1912), o fundador do Exército de Salvação, e Charles Spurgeon (1834-1892), o “príncipe dos pregadores evangélicos”, duzentos ônibus urbanos (além de outros seiscentos no resto do país) ostentam cartazes com os seguintes dizeres: “There’s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life” (Provavelmente, Deus não existe. Agora, pare de se preocupar e curta a vida).
>>A campanha ateísta que custou 195 mil dólares é uma iniciativa da Associação Humanista Britânica em reação aos pôsteres evangélicos sobre a salvação em Cristo e conta com o apoio do biólogo ateu Richard Dawkins, autor de Deus, Um Delírio. O projeto, que começou no dia 6 de fevereiro e vai até o mês de abril, só não foi mais ostensivo e direto porque a lei proíbe.
>>O que aconteceu em Londres faz lembrar o Salmo 2, o mesmo que foi citado na oração da igreja primitiva (At 4.25-26). Esse Salmo traz à tona a velha aspiração humana de livrar-se da existência e da autoridade de Deus: “Os líderes das nações se reuniram e traçaram planos para derrotar o Senhor e seu Escolhido”, tomando a seguinte decisão: “Vamos quebrar essas correntes e acabar com essa escravidão a Deus” (Sl 2.2-3, BV).É impossível não relacionar a proposta das faixas e dos pôsteres na Inglaterra com a contraproposta do último capítulo de Eclesiastes. Enquanto a Associação Humanista Britânica nos diz que devemos curtir a vida à vontade, já que não há quem temer, o sábio é conclusivo: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem” (Ec 12.13).

Retirado de ULTIMATO. Autor: Elben César

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Peço sua atenção para a reportagem logo em seguida; Por isso esse aviso antes.
Novelas fazem mal à saúde -- do casamento

Além das bobagens de sempre, agora as pesquisas apontam uma novidade nas novelas, se é que não sabíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é preciso ser um gênio para perceber como as novelas tratam o casamento, as relações pessoais e, especialmente, os valores cristãos. A novidade está na pesquisa dirigida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sugere uma ligação entre as novelas da Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”. Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramalhões. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.Não conheço a alma feminina. Mas desconfio que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incompetentes ao assistirem aos “modelos” de virilidade e sucesso da espécie masculina apresentados na tela, as mulheres também se descabelam. Não se sentiriam elas gordas, mal-amadas e incompletas ao verem no “espelho das 8” aquela mistura de “barbie” e mulher-fatal, uma espécie vencedora-sem-estrias e que nunca fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.
Autor: Marcos Bontempo
Do dogmatismo evolucionista

Com a celebração dos duzentos anos do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação de sua obra “A Origem das Espécies”, o debate criacionismo versus evolucionismo voltou a ocupar amplos espaços na imprensa, quase sempre marcado pela falta de imparcialidade e uma boa dose de sensacionalismo. O legado da Idade Contemporânea inclui uma forte herança do cientificismo, ou cienticismo, sistematizado no Positivismo de Augusto Comte (a teologia e a filosofia como fases “inferiores” do saber versus a fase “superior” da ciência), que influenciou várias teorias, inclusive o marxismo.Há uma amnésia histórica em relação ao fato de que todas as universidades do mundo, desde seus primórdios no século 9 ao século 19 (cuja exceção foi a Escola Politécnica de Paris, fundada por Napoleão), foram criadas pelas instituições religiosas com a presença curricular da teologia, da filosofia e das ciências (da natureza, sociais e as ditas exatas). Enquanto vivemos hoje sob um novo surto de secularismo (pseudolaicismo) que quer empurrar a religião para fora da esfera pública (política, academia), restringindo-a ao subjetivismo individual e ao espaço fechado dos lares e dos templos, vamos testemunhando uma nova valorização da multidisciplinaridade e da interdisciplinaridade (quebrando do departamentalismo estanque), a revalorização do saber teológico e filosófico, e a compreensão dos seres humanos como além-cerebrais, e que o conhecimento inclui o afetivo, o erótico, o místico, o estético etc., e não somente o racional e o sistemático-verificacional.O mundo do saber deve ser eminentemente plural. Em cada disciplina há diversidade de escolas e teorias, nenhuma sendo monolítica, e, muito menos, estática, pois todo saber tem um quê de provisoriedade. A liberdade de cátedra, com espaço para a exposição e a crítica, para novas sínteses e novas propostas, é uma marca central da vida acadêmica. Na história do debate entre criacionismo e evolucionismo, tivemos entre judeus e cristãos propostas de evolucionismos teístas e de criacionismos evolutivos, como Telhard Chardin (entre os católicos romanos) e Bernard Ramm (entre os protestantes).Enquanto se critica alguns fundamentalistas norte-americanos por serem contrários à inclusão do evolucionismo nas escolas públicas daquele país, no Brasil (e em outros países), são os evolucionistas que de forma arrogante, intolerante e dogmática lutam para proibir, de forma absoluta, a presença do ensino criacionismo em nossas escolas. É a mesma atitude, com sinais trocados.Não se pode negar que o evolucionismo teve rebatimentos além da biologia, com pensadores no campo sociológico e político defendendo um “darwinismo social” (a sobrevivência dos mais fortes e mais aptos), e, com a ausência da intervenção divina e da revelação, resulta em um relativismo moral, com a dificuldade de se condenar a delinquência. Os evolucionistas precisam, urgentemente, de um choque de humildade, permitindo uma crítica aos seus postulados na sala de aula. Precisam recuperar o valor concreto da liberdade acadêmica, e, mais ainda, o respeito a docentes e alunos em sua capacidade de investigar, discernir e escolher.Nós, os retrógrados religiosos, apenas exercemos a nossa cidadania, os nossos direitos humanos e a nossa defesa da liberdade de expressão e do retorno da universidade à proposta original que motivou a sua criação por homens e mulheres de fé.
• Dom Robinson Cavalcanti é bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política -- teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo -- desafios a uma fé engajada.www.dar.org.br