quinta-feira, 31 de julho de 2008

EM JESUS VOCÊ PODE CONFIAR
O intruso transcendental
C. S. Lewis tem toda razão quando se refere a Jesus como “um intruso transcendental”. De fato, Jesus chocou todo mundo ao se meter onde era chamado e onde não era chamado. Foi um intruso ao nascer de uma mulher virgem. Foi um intruso ao ocupar a manjedoura de Belém e a ampla sala do andar superior daquela casa de Jerusalém. Foi um intruso ao tomar emprestado meio compulsoriamente o jumentinho no qual fez a sua entrada triunfal. Foi um intruso ao invadir os domínios de satanás e expulsar os demônios daquele homem de Gerasa. Foi um intruso quando arrancou do Hades a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim. Foi um intruso ao violar a sepultura de Lázaro. Foi um intruso quando curou aquela mulher que havia perdido todos os seus bens com os médicos. Foi um intruso quando denunciou a hipocrisia dos mestres da lei e dos fariseus que assentavam na cadeira de Moisés. Jesus foi especialmente intruso quando tomou sobre si os pecados que não eram dele, deixando escancarado para sempre o Santo dos Santos. Mas Jesus não foi um intruso vulgar: ele era “um intruso transcendental”, vindo do alto, da parte de Deus, na “plenitude do tempo” (Gl 4.4). Bendito seja esse intruso que veio do céu e mudou todo percurso da História da humanidade. Por causa desse intruso, o pecador sabe que existe um "Salvador do mundo". Neste intruso você pode confiar.
(Fonte: Revista ULTIMATO)
PROJETOS QUE REGULAMENTAM PROFISSÃO DE TEÓLOGO SÃO INCOVENIENTES, diz associação
(ALC) A Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter) tachou os projetos em tramitação no Congresso Nacional propondo a criação do Conselho Nacional de Teólogos e a regulamentação da profissão de “inconvenientes” e nocivos aos teólogos. Os dois projetos, diz nota pública da Soter, “ferem frontalmente a liberdade religiosa e o princípio constitucional de separação Igreja e Estado”. Cabe às tradições religiosas definir quem é teólogo e teóloga, defende. O reconhecimento civil do diploma emitido por escolas de Teologia “não implica necessariamente regulamentação da profissão”. A Soter lembra que várias profissões têm diplomas reconhecidos, como é o caso dos filósofos, sociólogos, historiadores, físicos, matemáticos, e não estão regulamentadas. Tramitam no Legislativo o projeto do senador Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e o projeto do ex-deputado Victorio Galli, pastor da Assembléia de Deus. O primeiro cria o Conselho Nacional de Teólogos e reconhece como teólogo a pessoa, mesmo não sendo diplomada, que exerça a atividade há mais de cinco anos. O segundo define o teólogo como todo profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos, administra comunidades, orienta pessoas, realiza ação social, pesquisa a doutrina e transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e preserva a tradição. Na nota pública, a Soter enfatiza que não apóia nem reconhece a organização que vem sendo chamada de “Conselho Federal de Teólogos”. Esse conselho, frisa, “não tem respaldo de nossa entidade nem das principais Universidades e Programas de Pós-Graduação em Teologia do país”. A Soter é uma sociedade civil, fundada em 1985, que tem o propósito de incentivar e apoiar o ensino e a pesquisa na Teologia e nas Ciências Sociais, promover os serviços dos teólogos e organismos eclesiais na perspectiva da opção preferencial pelos pobres. Ela congrega 550 associados, de diversas partes do Brasil.