terça-feira, 16 de dezembro de 2008

"PLAYBOY" Mexicana traz modelo vestida de virgem Maria
A “Playboy” mexicana de dezembro resolveu levar o tema natalino ao pé da letra. E deve causar polêmica. A capa traz uma modelo em uma versão moderna e sexy da Virgem Maria, com o título: “Te Adoramos, María”.
* A edição, que mal chegou às bancas, já vendeu mais de 80 mil exemplares no país. A modelo, no caso, é María Florença Onori, que, dentro da revista, foi fotografada por David Eisenberg com coroas e roupas que lembram santos. O profissional, aliás, disse que não teve a intenção de transformá-la na mãe de Jesus.
* Mas, na publicação, as imagens vêm acompanhadas de frases como “Bendita sejas” e “És bem-aventurada”.
-Já não resta dúvida de que o mundo "dos quero mais é dinheiro" não tem limites nem pudor, muito menos respeito pela fé. Não digo isso poque defendo a idolatria feita pelos católicos a Maria. Mas sim pela falta de respeito para com aquela que é digna de honra por ter sido escolhida entre as mulheres pelo próprio Deus para ser a Mãe do seu Filho Jesus Cristo. Veja o que escreve Lucas em seu Evangelho: "...Porque (Deus)contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. (Lucas 1.48,49).

domingo, 14 de dezembro de 2008

IDOLATRIA, UM PECADO CONDENÁVEL,MAS MUITO PRATICADO!
A idolatria é usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, imagens e esculturas em oposição à adoração a um Deus monoteísta. A idolatria é considerada um dos maiores pecados nas religiões abraâmicas. Quais imagens, idéias e objetos, constituem idolatria, e quais constituem uma adoração válida é um assunto de discussões por autoridades e grupos religiosos.
A Bíblia, a Torah e o Alcorão são particularmente taxativos quanto à idolatria, comparando-a com alguns dos piores crimes e pecados concebíveis. Por conta desta condenação, o termo "idolatria" é atualmente adotado como forma pejorativa de referência a práticas religiosas não abraâmicas. Desobedecendo as leis de Deus segundo os seus mandamentos.
Idolatria é adorar a criação em vez do Criador. É servir as imagens de coisas criadas, é fazer orações a elas, é fazer procissões com as imagens, fazer promessas a Santos, dobrar os joelhos às imagens dos Santos, etc.
A Bíblia diz em Romanos 1:22-23 “Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.”
Os mandamentos proíbem que adoremos ídolos ou imagens. A Bíblia diz em Êxodo 20:3-4 “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”
De que modo você expressa o sentimento que lhe enche o coração? Como você expressa ao Senhor a sua adoração, a sua honra e o seu respeito? A Bíblia usa o termo "adorar" com respeito à manifestação dessa reverência.
O Antigo Testamento freqüentemente fazia uso de atos físicos para representar uma atitude do espírito. Por exemplo, a palavra hebraica traduzida por "adorar" significa "abaixar-se, curvar-se, prostrar-se", e denota uma submissão a alguém superior. Quando a glória do Senhor encheu o templo, os israelitas "se curvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram" (2 Crônicas 7:3).
Esse conceito se estendeu ao Novo Testamento, no qual os discípulos, ao encontrarem o Cristo ressuscitado, "abraçaram-lhe os pés e o adoraram" (Mateus 28:9). A adoração encontra a sua motivação no reconhecimento de que Deus é digno. Isso pode ser representado por atos físicos como prostrar-se, oferecer sacrifícios ou fazer outra atividade ordenada, mas deve brotar de uma atitude do coração de reverência para com o objeto adorado.
Deus é honrado quando é louvado pelo que fez e pelo que Ele é. O salmista afirma: "Aclamai a Deus, toda a terra. Salmodiai a glória do seu nome, dai glória ao seu louvor. Dizei a Deus: Que tremendos são os teus feitos!" (Salmo 66:1-3). Deus é digno de louvor não apenas por sua obra criadora, mas também por sua obra redentora, no sacrifício de Cristo. "Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas" (Apocalipse 4:11). Ainda: "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apocalipse 5:12).

Muitos hoje, estão sendo enganados por líderes religiosos que ensinam a reverenciar nomes de pessoas da bíblia e outras canonizadas por religiões. Mas é preferivel ficar com os ensinamentos bíblicos. Portanto, para que você não seja enganada por estes, Lêia a Bíblia e compare o ensino.
Deixemos a idolatria e adoremos somente ao Criador e matenedor de todas as coisas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Perseguidos no mundo por causa da fé reformada
INTERNACIONAL - Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”. Romanos 1.17 . Esse texto que abre a epístola de Paulo à Igreja de Roma foi revelado posteriormente a um homem que mudaria para sempre a história da Igreja cristã e, principalmente, do cristianismo vivido em sua época. Ansiando por buscar o perdão de Deus para seus pecados, Martinho Lutero, ao estudar Romanos 1.17, compreendeu que somente se alcança a salvação por intermédio da fé em Cristo Jesus, não por meio de obras como ensinava a Igreja Católica Romana. Em seu entendimento sobre esse texto, formulou a base de sua doutrina: a justificação pela fé. Já discordando da Igreja Católica Romana em muitos pontos doutrinários, Lutero prega 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Nelas, ele não apenas defendia sua doutrina de justificação pela fé, mas principalmente pregava contra a venda de indulgências. Estava iniciada a Reforma Protestante, que dominou inicialmente o norte da Europa e, ao longo dos anos, foi ganhando o mundo. Hoje, a base doutrinária das igrejas evangélicas é derivada dos ensinamentos de Lutero e dos demais reformadores que surgiram após ele, como João Calvino, por exemplo. Toda essa história demonstra muito bem o poder que tem a Palavra de Deus, pois a partir de uma única frase – “o justo viverá pela fé” – ocorreu uma transformação tão grande na história do cristianismo que até hoje se sente os seus efeitos. É essa mesma Palavra poderosa que tem sustentado a vida dos cristãos que enfrentam perseguição em mais de 50 países, em pleno século 21. Foi essa Palavra que sustentou os apóstolos, os cristãos da Igreja Primitiva, os reformadores e que continua sustentando a Igreja Perseguida e todos os filhos de Deus. Cristãos que vivem na Índia, Argélia, China, no Sudão, Paquistão e em tantos outros países onde são perseguidos conhecem o real sentido de viver e também de morrer pela fé em Cristo Jesus. Dia após dia, eles são levados a renovar seu compromisso de fé e amor pela verdade do evangelho. Um dia, eles tiveram fé para crer na salvação, e essa fé os tem fortalecido para enfrentarem prisões, violência, fome e todo tipo de privações. Tudo isso porque é por meio dela que os perseguidos podem ter a certeza de vida eterna num lugar onde não mais haverá choro, em que o próprio Deus enxugará de seus olhos todas as lágrimas. Contudo, a história da Igreja Perseguida não é marcada apenas por histórias de sofrimento, muito pelo contrário. Se ela existe até hoje, é porque, além de ter sua confiança na glória futura, a fé pela qual vive proporciona-lhe a verdadeira alegria e o conhecimento do Deus que tem poder para livrá-la de todo mal.
Por Desiree Froes Rocha
Fonte: Missão Portas Abertas

domingo, 7 de dezembro de 2008

um acampamento às avessas
Ninguém poderia imaginar que, passados duzentos anos, outro americano fundasse mais ao norte um acampamento às avessas. Trata-se de Edwin Kagin, de 66 anos, filho de um pastor presbiteriano cuja linhagem remonta ao reformador escocês John Knox. Kagin e sua esposa Helen fundaram em 1996, nas proximidades de Clarksville, em Ohio, o primeiro acampamento ateísta da América, o Acampamento Quest*. Lá as crianças não fazem a famosa oração: “Em paz me deito e logo pego no sono porque Papai do céu me guarda”. Nas caminhadas em meio à natureza, elas vêem a beleza da evolução, e não a beleza da criação. No refeitório elas vêem retratos de livres pensadores e de cientistas notáveis, do evolucionista Charles Darwin ao ator Woody Allen. Faixas anunciam que “Jesus não está vindo” e protestam contra a prática da oração nas escolas. O piloto Golly leva as crianças para passear no seu Cessna e quando chega a certa altura pergunta às crianças: “Vocês acharam Papai do céu aqui em cima?” Então ele sobe mais um pouco e repete a mesma pergunta. As crianças voltam convencidas de que Deus não existe. Se Deus não existe, não há necessidade de religião. Alguém aproveita a ocasião para insinuar que o mundo seria melhor sem religião. No acampamento mais recente, no verão americano de 2007, havia 47 novas crianças, entre 8 e 17 anos. E outros cem acampamentos da mesma linha foram fundados nos Estados americanos de Michigan, Minnesota e Califórnia e no Estado canadense de Ontário. Sem dúvida, esses acampamentos ateístas são um reflexo do mistério da iniqüidade e da apostasia que se desenvolve nos Estados Unidos. Um levantamento feito em 2003 revelou que 9% dos norte-americanos declaram não acreditar em Deus e outros 12% se mostram indecisos quanto à existência de Deus. Estima-se que os não-crentes são mais numerosos do que a soma de judeus praticantes, mórmons, testemunhas de Jeová, hindus, muçulmanos, católicos ortodoxos e presbiterianos.
Do Lado certo a visão é diferente
Quando o Acampamento é realizado por Cristãos, a visão e o ensino é totalmente contrário.
Não há coisa melhor para uma criança do que passar uma semana nos famosos acampamentos de verão. Elas deixam os pais em casa, se encontram com outras crianças, fazem novas amizades, brincam, comem, praticam esportes, caminham por trilhas que atravessam matas e córregos, observam a beleza da criação, vêem o sol nascer e se pôr, observam o verde e as flores, a lua e as estrelas. Relacionam tudo isso com a majestade de Deus, cantam hinos, fazem exercícios devocionais, ouvem a leitura e a exposição da Palavra de Deus e oram juntas. Como resultado, não poucas crianças voltam para casa com o coração cheio de Deus. Algumas chegam a se comprometer pessoalmente com Jesus Cristo nesses dias e nesses lugares. A técnica foi desenvolvida por James Mcgrady, em Kentucky, nos Estados Unidos, no verão de 1800.
Nota *Chicago Tribune, 27/06/2007, p. 1.
Fonte: UTIMATO Nov/Dez de 2007
Ele traduziu a Bíblia e as fábulas de esopo
Em 1642, um adolescente de 14 anos, chamado João Ferreira de Almeida, nascido em Lisboa e residente na ilha de Java (Indonésia), leu um folheto em espanhol intitulado "A Diferença da Cristandade da Igreja Reformada e Romana" e se tornou calvinista. O rapazinho era um gênio em lingüística e, aos 17 anos, já havia traduzido para o português o Novo Testamento, servindo-se da versão latina de Beza, da espanhola, da francesa e da italiana. Casou-se com a filha de um pastor holandês, que muito o ajudou no estudo do holandês e do grego. Com a idade de 28 anos ordenou-se pastor da Igreja Reformada e foi enviado como missionário ao Ceilão e à Índia. Mais tarde voltou para Java e pastoreou a comunidade portuguesa de Batávia, hoje Jacarta, capital da Indonésia. Dos originais grego e hebraico, traduziu todo o Novo Testamento (1670) e quase todo o Velho Testamento (de Gênesis a Ezequiel, 48.21). A impressão foi custeada pela Companhia Holandesa das Índias Orientais. Um volume, na 3ª edição, impresso em Amsterdam, em 1712, pode ser visto na Seção de Livros Raros da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.João Ferreira de Almeida é o primeiro tradutor da Bíblia em língua portuguesa e o autor da 32ª versão integral da Bíblia nas línguas modernas, depois da Reforma. A obra tem sido revisada várias vezes. A Sociedade Bíblica do Brasil gastou dez anos para apresentar uma edição revista e atualizada no Brasil da tradução de Almeida. É a versão mais usada pelos evangélicos brasileiros. O extraordinário lisboeta traduziu também a liturgia das Igrejas Reformadas, o Catecismo de Heidelberg e as fábulas de Esopo (aos 44 anos).A morte o levou no dia 6 de agosto de 1691, com a idade de 63 anos.
Elben César- Fonte: Editora UTIMATO.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Campanha incentivará tomada de tempo para a reflexão bíblica
(ALC) A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) prepara campanha que será lançada na Semana da Bíblia, de 7 a 14 de dezembro, convidando brasileiros e brasileiras a reservarem um tempo diário de reflexão. A campanha terá por slogan “É tempo de ouvir a Palavra de Deus”. “Não basta ler ou ouvir a Palavra de Deus, é preciso refletir sobre ela, atender e aplicar seus ensinamentos no dia-a-dia”, afirmou o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erni Seibert. A campanha será desenvolvida em duas etapas, no biênio 2009-2010. Em 2009, serão celebrados os 200 anos de nascimento de Louis Braille, criador do sistema de leitura para cegos. Nesta primeira etapa, as principais ferramentas da campanha serão a Bíblia em Áudio e o programa “A fé vem pelo ouvir”. A SBB incentivará a formação de grupos de audição da Bíblia em igrejas, em casas das famílias, no ambiente de trabalho e escolar. A meta, em dois anos, é que 5% da população brasileira tenha ouvido a Palavra de Deus. Dedicado à Bíblia, o ano de 2008 serviu como base para a nova campanha. Neste ano, o livro sagrado ocupou lugar de destaque na agenda cultural e religiosa do país. “É preciso aproveitar este momento especial, quando todas as igrejas estão mobilizadas e há milhões de voluntários envolvidos, para ir um pouco mais adiante, fazendo com que esse grande movimento gere uma mudança de comportamento”, disse Seibert.A SBB é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1948, que tem por meta traduzir, produzir e distribuir a Bíblia, e desenvolver programas voltados ao desenvolvimento espiritual, ético e social da população brasileira. Em 1995, ela implantou, em Barueri, São Paulo, a Gráfica da Bíblia, que se constitui no maior parque gráfico destinado à impressão e encadernação de Bíblias da América Latina.

domingo, 16 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

Negro, pastor, herói

o. Não me refiro ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele não é pastor. “Negro, pastor, herói” é o título do artigo escrito pelo cientista político e bispo anglicano Robinson Cavalcanti, por ocasião do 20º aniversário do assassinato do pastor e Prêmio Nobel da Paz Martin Luther King (clique aqui para ler o artigo)। Agora, 40 anos depois, acompanhamos o mesmo Rev. Jesse Jackson, que o acudiu naquela emboscada em Memphis, com lágrimas nos olhos ao ouvir o anúncio da vitória do senador negro Barack Obama.
Sim। É um acontecimento histórico। E não depende do governo que o presidente eleito realizar। Afinal, os Estados Unidos não elegeram um santo, nem mesmo um diácono, mas um presidente। E, antes de mais nada, é bom deixar claro: ser de direita ou de esquerda não nos torna melhores ou piores cristãos. Tanto lá como cá, lulistas ou serristas. Porém, é irresistível lembrar, por exemplo, que se você, ou seu pai, ou seu avô são brancos e estiveram naquele país nos anos 60, certamente não andaram de ônibus com algum negro e, o mais provável, freqüentaram um ou outro lugar — quem sabe uma igreja — onde apenas os brancos entravam. Faz pouco tempo. Na minha modesta opinião a história não mudou hoje, como afirmam alguns. Ela mudou e muda todos os dias. Hoje, também. Em 1968, quando um tiro certeiro pôs fim à vida de Martin Luther King — naqueles dias lançávamos a primeira edição do então tablóide Ultimato. Mudou quando fundamentalistas se jogaram contra as torres gêmeas, em Nova York, ou quando os Estados Unidos invadiram o Iraque. Mudou, quem diria, quando nasceu meu primeiro filho. Você pode fazer a sua lista. Enfim, “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos” (Ec 12.13).

Acesse nosso blog e assista ao histórico discurso de Martin Luther King, “Eu tenho um sonho”.Marcos Bontempo

sábado, 8 de novembro de 2008

DEFINIÇÕES DE LITERATURA DE CORDEL
(Reedição de materia anterior)
Tipo de poesia popular originalmente oral e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordas. Exposta a rima e alguns poemas são ilustrados com xilogravura. As estrofes mais comuns são as dez, oito ou seis versos. Os autores recitam esses versos de forma quase cantada acompanhado de violão.
HISTÓRIA DO CORDEL.
Geral:
>Na época dos povos conquistadores grego-romano, fenícios, catarinenses, saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegado á Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na península a literatura de cordel recebeu os nomes de “pliegos sueltos” (Espanha) e “folhas soltas” ou “volantes” (Portugal). Em todos esses locais há literatura popular em versosA literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão) nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere á literatura de cordel apenas como folheto.A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação. Esse tipo de literatura não existe só no Brasil, mas, também, na Sicília (Itália).
>No Brasil
Florescente, principalmente, na área que se estende da Bahia ao Maranhão esta maravilhosa manifestação da inteligência brasileira merecera no futuro, um estudo mais profundo e criterioso de suas peculiaridades particulares.Oriunda de Portugal, a literatura de cordel chegou ao balaio e no coração dos nossos colonizadores, instala se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os pesquisadores é “Por que exatamente no Nordeste?”. A resposta não está distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.Na indagação dos pesquisadores, no entanto há lógica, porque os poetas de bancada ou de gabinete, como ficaram conhecidos os autores da literatura de cordel, demoraram a emergir do seio bom da terra natal. Mais tarde, por volta de 1750 é que apareceram os primeiros vates da literatura de cordel oral. Engatinhando e sem nome, depois de relativo longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular.
*Hoje, graças ao incentivo de professores e pessoas amantes desta tradicional literatura, é comum ver pessoas fazendo versos nas escolas e nas festas populares. Mas ainda falta muito para ela ter a importancia que teve no passado. Cabe a cada um que gosta de poesia de cordel, divulgar e incentivar a leitura da mesma.
Eu tenho feito minha parte, faço meus versinhos e tenho ensinado para meus filhos, que hoje também são amantes da literatura de cordel. O resultado é no gosto e no desenvolvimento da leitura em geral.
Postagem: Zé Farncisco
Bíblia pop conquista leitores

(ALC) A Escritura Sagrada ganhou um impulso na Suécia com a distribuição da “Bíblia Ilustrada”, em forma de revista, num projeto criativo e original do publicitário sueco Dag Söderberg.No ano passado, relata o repórter Eduardo Simões, da Folha de São Paulo, a Bíblia teve um crescimento de 50% nas vendas, na Suécia, onde 75% da população são filiados à Igreja Luterana. A distribuição do texto sagrado alcançou 90 mil exemplares em 2007, para um país com 9 milhões de habitantes.“Chegamos a perguntar a várias pessoas, jovens e idosas, liberais e conservadoras, religiosas ou não, quem atualmente incorporaria a mensagem de Jesus. E muitas delas foram incluídas no livro de Marcos”, contou Söderberg ao repórter.Assim, o Evangelho de Marcos no texto do publicitário vem acompanhado de celebridades do bem como Bono, Angelina Jolie, Nelson Mandela, Gandhi, John Lennon e outros. As celebridades têm sido mensageiros ou embaixadores da boa vontade e da justiça social nos tempos modernos, justificou o editor.Antes de chegar às livrarias o “evangelho pop” foi vendido em butiques, lojas e galerias de arte. No final do mês de outubro, o Novo Testamento de Söderberg foi lançado no mercado norte-americano, ao preço de 35 dólares o exemplar (cerca de 73,5 reais), com 288 páginas. O Antigo Testamento chegará ao mercado dos Estados Unidos em 2009.Söderberg está negociando os direitos autorais da Bíblia pop em vários países. Não consta nesta listagem um dos maiores mercados do texto sagrado, o Brasil, onde a Bíblia aparece em primeiro lugar nos “Retratos da leitura” deste ano, pesquisa encomendada pelo Instituto Pró-Livro, com 45% na preferência dos leitores, seguida do gênero livros didáticos, com 34%.A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) distribuiu, em 2006, 5,6 milhões de exemplares da Bíblia no país. As 145 Sociedades Bíblicas do mundo, filiadas a Sociedades Bíblicas Unidas, distribuíram 25,7 milhões de exemplares no mesmo período.

domingo, 2 de novembro de 2008

Ah! Tua vida tá ruim, né ?
Tú reclama de tudo! De tudo falta um pouco! Né assim?
Reclama dos pais, reclama dos amigos, reclama da escola, reclama de Jesus, reclama de Santana, reclama da mulher, reclama da namorada, da amante, da família, da sogra, do emprego, reclama da vida! De tudo. Minha vida é uma bosta! E pegue insatisfação…
De tudo você reclama.
Mas…
A tua vida tá boa rapaz (moça)! Pra lá de boa! Pense nisso. Erga as mãos para os céus e agradeça. Todos os dias. Todos os momentos. Vá a igreja. Reze. Peça perdão. Tem gente que não tem nem de perto o que você tem e não reclama da vida. Ao contrário, agradece a Jesus, nosso pai celestial. Ajuda aos outros. Ao próximo. E agradece a Deus pela dádiva da vida!
Olhe, seu reclamador!
Vou te apresentar ao Nick. Nick Vujicic é uma figura.
“Eu agradeço a Deus por ser usado como testemunho para tocar milhares de corações ao redor do mundo. Eu nasci sem os membros e os doutores não tem qualquer explicação médica para isso. Como você pode imaginar eu enfrentei muitos desafios e obstáculos. Meus pais são cristãos. Meu pai é pastor. Eles não tiveram tempo para se preparar para o meu nascimento. Todos choraram o meu nascimento. E se perguntaram o porquê de Deus ter permitido que aquilo tivesse acontecido com a minha família, sendo que minha mãe me deu uma irmã e um irmão normais. Todos achavam que eu não sobreviveria. Quando fiz 15 anos passei a dedicar minha vida a Deus. Hoje tenho 23 anos e terminei meu curso universitário de comércio, me formando em planejamento financeiro e contabilidade. Eu também dou palestras de motivação. Tenho muitos objetivos. Quero ser independente e escrever livros. Estou escrevendo meu primeiro livro: “sem braços, sem pernas, sem preocupação” é o título. Nada na vida deve ser temido, mas compreendido” disse Nick.
Vamos parar de justificar e clamar a misericórdia de Deus pelas nossas irresponsabilidades, egoísmo, comodismo, omissão.
E aí? Dor de cabeça, de barriga, de lado, de junta, resfriadinho, cólicas, etc, etc, etc…
Quem que ser de Deus é de Deus… quem entende o que é ser levado pelo Espírito Santo… se deixa levar. A deficiência não está no exterior está dentro de nós.
Ah! O objetivo desta mensagem não é para você ficar impressionado, comovido ou admirado… dizendo para os outros “nossa, meu Deus, que história daquele rapaz”… pois Nick não precisa disso. Nick nos ensina o que todos nós já devíamos ter aprendido… e estamos vivendo. Disse Jesus: levanta e anda!
Será que depois dessa ainda conseguiremos continuar com justificativas e argumentos para qualquer obstáculo?
Apresento-lhes Nick:









E Ai meu amado? Você Acha que que sua vida é Ruim, depois de ver e ler isto ai?

Retirado do Blog do Robson Pires - O xerife de Caicó - RN


domingo, 26 de outubro de 2008

O caminho do coração - “O pão nosso de cada dia…”
Durante muito tempo achei esta súplica meio fora de lugar na oração do Senhor. Minha maior dificuldade vinha de uma sensação hipócrita de saber que este pão encontra-se estocado na despensa de minha casa. Para as famílias que não sabem o que terão para o almoço, esta súplica parece fazer sentido, mas para mim e tantos outros que entram nos supermercados e abastecem suas despensas para os próximos quinze ou trinta dias, não faz muito sentido pedir pelo “pão nosso de cada dia”. Sabemos que ele já está garantido na mesa hoje, amanhã ou na semana que vem. Por que então orar pelo “pão de cada dia”?
Eu poderia minimizar minha dificuldade dizendo que, mesmo este pão já garantido, é dádiva de Deus. Sei que é. O que não fazia sentido para mim era o porquê desta súplica (não a gratidão por tudo que Deus tem me dado). Pensemos, por um instante, num paciente de classe média aguardando uma cirurgia num hospital. Provavelmente sua preocupação será mais com a competência da equipe médica, com os recursos tecnológicos disponíveis, e menos com a oração; a oração entra como um ator coadjuvante, caso alguma coisa saia do controle, mas não como a preocupação central. Somos tentados a crer que Deus está presente apenas nas sombras de nossa consciência. Que ele é capaz de atender às necessidades emocionais confusas, aos problemas para os quais a ciência não tem respostas, mas totalmente irrelevante para o “pão de cada dia”.
O “Pai Nosso” é nossa primeira escola de oração. Nesta súplica Jesus nos ensina que a oração não é uma ferramenta técnica, usada para excitar nossa curiosidade. Pelo contrário, ela nos envolve num exercício de fé e compreensão da realidade que está além da ciência. Ela não é um meio de manipular a criação, mas uma forma de compreender e penetrar na realidade dela.
Ao suplicar “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” colocamos Deus no centro de nossas necessidades cotidianas. Se Deus é percebido apenas nas fronteiras de nossas vidas, nas grandes crises ou nos grandes eventos, esta súplica não tem significado algum. Mas, como Deus nos é revelado como nosso “Pai que está nos céus”, a súplica pelo “pão de cada dia” revela a presença de Deus no que há de mais simples e comum no nosso dia-a-dia.
O reino de Deus envolve a vida inteira. Nada é trivial diante de Deus. Nossas necessidades profissionais, afetivas, físicas, emocionais, tudo importa a Deus. Ele é o Deus do cotidiano, das pequenas coisas, do pão sobre a mesa e do sol que se põe ao entardecer. Deus se interessa pelo fio de cabelo que cai e pela mão que o toca no meio de uma multidão. A oração do “Pai Nosso” nos torna conscientes de que a experiência da oração não envolve apenas as situações de emergência ou as ansiedades do futuro, mas é pão para hoje, para as necessidades e situações do presente. É uma oração que nos ensina a não nos preocupar com o dia de amanhã. A fé cristã, para muitos, se mostra mais relevante nas lembranças do passado ou nas preocupações com o futuro, mas não tem nenhuma relevância para o presente. É no “pão de cada dia” que a graça de Deus se mostra real. O maná do deserto servia somente para o presente, nunca para o futuro. A ansiedade do futuro apodrece a graça do presente.
Outro aspecto desta súplica é que ela nos ensina a orar pelo “pão nosso”, não “meu”. É uma oração que precisa ser feita com os olhos bem abertos porque, ao fazê-la, nos tornamos mordomos responsáveis dos bens de Deus. Ela integra o básico, o “pão de cada dia”, em meio a tantas “necessidades” criadas pelo espírito consumista. Ela pede por justiça, que é fruto da conversão do “meu” para o “nosso”, e rompe com o egoísmo, nos transformando em seres solidários. Com ela aprendemos a valorizar o essencial (oramos pelo pão, não pelo caviar), porque a vida está na relação comunitária, na fidelidade e responsabilidade para com Deus, dono da prata e do ouro, da comida e da bebida, que nos confiou os seus bens para cuidar dos seus filhos. É a fé tomando forma nas situações mais reais da vida.
• Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.

domingo, 19 de outubro de 2008

Os Cinco Solas da Reforma: Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria
(por Declaração de Cambridge)
SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade
Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.
Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.
A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.
A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.
Tese 1: Sola Scriptura
Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.
Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.
SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.
Tese 2: Solus Christus
Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.
Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.
SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.
A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.
Tese 3: Sola Gratia
Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.
Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.
SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.
Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.
Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.
Tese 4: Sola Fide
Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.
SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.
Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.
Tese 5: Soli Deo Gloria
Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.
Fonte: Declaração de Cambridge - Site: http://www.teologiacalvinista.com/

sábado, 11 de outubro de 2008

Em Deus e o Mundo dos Negócios, Paul Stevens, autor também de A Espiritualidade na Prática, lembra uma história conhecida, especialmente do público norte-americano, que começa com a frase “você tem duas vacas”. Ele cita Richard Higginson em uma abordagem sobre investimentos, em seu livro Questions of Business Life [Questões da vida de negócios]. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Feudalismo: Você tem duas vacas. O seu senhor fica com parte do leite.
Fascismo: Você tem duas vacas. O governo fica com as duas, contrata você para cuidar delas e vende o leite para você.
Comunismo: Você tem duas vacas. Você tem que cuidar delas, mas o governo fica com todo o leite.
Capitalismo: Você tem duas vacas. Você vende uma e compra um touro. O seu rebanho se multiplica e a economia cresce. Você vende o rebanho e se aposenta com o lucro. Capitalismo segundo a Enron [ou, atualizando, segundo as “Instituições Financeiras” em Wall Street]: Você tem duas vacas. Vende três para sua companhia de capital aberto usando cartas de crédito abertas pelo seu cunhado em um banco. Em seguida, faz um acordo para quitar a dívida com participação acionária, e pode, então, adquirir todas as quatro vacas de volta, com isenção de taxas para as cinco vacas. Os direitos sobre o leite das seis vacas são transferidos por meio de um intermediário para uma empresa nas Ilhas Cayman, que pertence secretamente a um dos acionistas majoritários, que vende os direitos de todas as sete vacas de volta para a sua companhia de capital aberto. O relatório anual da “Instituição” aponta que a companhia possui oito vacas, com opção de compra para uma nona.
E, por falar em vaca, lembro-me também das de Basã, gordas e satisfeitas, que nos foram apresentadas por Amós (Am 4.1). Com a palavra, o próprio:
“Eu sei das muitas maldades e dos graves pecados que vocês cometem. Vocês oprimem o justo, recebem suborno e impedem que se faça justiça ao pobre nos tribunais” (Am 5.12).
“Está chegando o dia em que mandarei fome pelo país inteiro. Todos ficarão com fome, mas não por falta de comida, e com sede, mas não por falta de água. Todos terão fome e sede de ouvir a mensagem de Deus, o Senhor” (Am 8.11).

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Fonte: ULTIMATO; Autor: Marcos Bontempo

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Papa lamenta falta de interesse pela Bíblia

(BBC) O papa Bento 16 iniciou no dia 5 de outubro um sínodo para examinar o que considera uma falta de interesse pela Bíblia nos tempos atuais. Bento 16 lamentou o que chamou de influência danosa e destrutiva de algumas formas de cultura moderna. Essas manifestações de cultura moderna, na opinião do papa, decidiram que Deus está morto e que o homem é o único arquiteto de seu destino e mestre de toda criação.
O próprio papa iniciou a leitura neste domingo pelo livro do Gênesis.
Depois dele, centenas de outros irão ler um trecho da Escritura, incluindo políticos italianos, celebridades do mundo do entretenimento e do esporte, como o jogador brasileiro Kaká, e italianos comuns.
Fonte: Agencia BBC

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Numa eleição muito disputada para prefeito de Jardim do Seridó, o Padre Jocimar Dantas venceu com uma maioria bastante significativa levando em consideração os números das eleições de 2004, quando o atual prefeito de jardim do Seridó, Dr Edimar Medeiros, venceu com uma maioria esmagadora (mais de mil e duzentos votos), o ex-prefeito Patricio Junior. O Padre além de tirar essa maioria, colocou mais 328 votos. Isso significa dizer que, em números, o padre Jocimar Dantas venceu com uma maioria total de mais de 1500 votos. O padre além de tirar os 1212? da anterior, colocou mais 328 votos nesta. "É mole ou quer mais"???
Um fenômeno pode está acontecendo em jardim do Seridó; É que desde que foi instituida a lei da reeleição no país, nenhum prefeito conseguiu se reeleiger naquela cidade. O povo insatifeito sempre espera mais e troca de prefeito. Será que isso vai continuar acontecendo? esperemos pra ver!
Confira o resultado:
Padre Jocimar (PMDB)teve 4.413 votos,
Doutor Edimar (PSB) 4.085 votos e
Zé da noite (PTB) 182 votos.
De quebra, em Jardim do Seridó aconteceu (o enusitado). Foi eleito com a maior votação para vereador, o pai do Padre, o ex-vereador Joaci Costa foi eleito para vereador com 761 votos. Desta feita será o padre na prefeitura e o seu pai na Câmara dos Vereadores.
A Câmara municipal de Jardim estará com caras novas para o próximo mandato do quadriênio
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*Foto retirada do blog: http://www.robsonpiresxerife.com/blog/ .

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O martelo de Deus nas mãos da mídia
A oitava e última bem-aventurança diz respeito aos perseguidos por causa do evangelho. Jesus antecipa que eles serão vítimas da mentira e de todo tipo de calúnia (Mt 5.11). Mas certamente não se trata de calúnia quando os observadores, e mesmo os perseguidores, falam de alguma coisa que realmente esteja acontecendo, de algum escândalo, de alguma aberração, de algum comportamento que leva ao descrédito o anúncio do evangelho. “Se o sal perder o seu sabor”, disse também o Senhor, “não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (Mt 5.13). Com a pregação da teologia da prosperidade, com a febre do crescimento da igreja, e com o predomínio da quantidade sobre a qualidade, o testemunho evangélico deixa muito a desejar nos dias de hoje. Quase diariamente a mídia aponta os descaminhos dos evangélicos, misturando todas as denominações e colocando-as no mesmo patamar. Para exemplificar isso, vejamos apenas três referências aos “evangélicos” publicadas na imprensa brasileira em outubro de 2005: Em entrevista a Veja (12/10/2005, p. 14), a apresentadora Hebe Camargo, de 76 anos e há 55 na televisão, declarou: “Às vezes me pergunto como as igrejas evangélicas conseguem fazer lavagem cerebral em milhares de pessoas. Os fiéis ficam completamente obcecados e não percebem que estão deixando os pastores cada vez mais ricos às custas desse ‘mensalinho do demônio’”. O jornalista político Mauro Santayana, do Jornal do Brasil, escreve acertadamente que “a ética religiosa de todas as crenças parte do combate permanente contra o pecado do egoísmo”, mas coloca a ressalva entre parêntesis: “excluídas as ‘crenças’ meramente mercantis do nosso tempo” (Jornal do Brasil, 17/10/05, p. A2). Mais assustador é o artigo Tenho medo, do jornalista Fausto Wolf, publicado também no Jornal do Brasil (18/10/05, p. B4). Ele enumera dez exemplos de como é alarmante a situação do mundo hoje. Entre eles estão: “Bush é louco e quer dominar o mundo”; “Os judeus estão dando aos palestinos uma provinha do tratamento que receberam dos nazistas”; e “Com raras exceções, o mundo inteiro, via TV, recebe milhares de toneladas de lixo cinematográfico americano que ensinam a matar, a torturar, a mentir e a roubar, chegando a endeusar o sadismo, como em Kill Bill, o pior filme da história”. No meio disso tudo, há uma pesada acusação aos evangélicos: “‘Igrejas evangélicas’ [Fausto coloca entre aspas] roubam dinheiro dos miseráveis mediante ameaças: ‘Jesus sabe que você tem dinheiro e não quer dar. Quem é mais importante, Jesus ou sua família?’” Nossos observadores ou perseguidores colocam no mesmo saco igrejas evangélicas sérias, sejam históricas ou pentecostais, e uma grande quantidade de igrejas novas cujas práticas deformam o evangelho e o expõem à crítica e ao ridículo. Mesmo com algum exagero, não se podem chamar essas críticas, necessariamente, de calúnia e perseguição. Às vezes, Deus coloca o seu martelo de despedaçar em mãos laicas e seculares, como aconteceu com a Babilônia (Jr 51.20)!
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Necessidade das duas Naturezas de Cristo
A necessidade das duas naturezas de Cristo decorre daquilo que é essencial à doutrina escriturística da expiação.

Necessidade da Humanidade de Cristo.
Desde que o homem pecou, era necessário que o homem sofresse a penalidade. Além disso, o pagamento da pena envolvia sofrimento de corpo e alma, sofrimento somente cabível ao homem, Jo 12.27; At 3.18; Hb 2.14; 9.22. Era necessário que Cristo assumisse a natureza humana, não somente com todas as suas propriedades essenciais, mas também com todas as debilidades a que está sujeita, depois da Queda, e, assim devia descer às profundezas da degradação em que o homem tinha caído, Hb 2.17,18. Ao mesmo tempo, era preciso que fosse um homem sem pecado, pois um homem que fosse, ele próprio, pecador e que estivesse privado da sua própria vida, certamente não poderia fazer expiação por outros, Hb 7.26.
Unicamente um Mediador verdadeiramente humano assim, que tivesse conhecimento experimental das misérias da humanidade e se mantivesse acima de todas as tentações, poderia entrar empaticamente em todas as experiências, provações e tentações do homem, Hb 2.17,18; 4.15-5.2; e ser um perfeito exemplo humano para os Seus seguidores, Mt 11.29; Mc 10.39; Jo 13.13-15; Fp 2.5-8; Hb 12.2-4; 1 Pe 2.21.

Necessidade da Divindade de Cristo
No plano divino de salvação era absolutamente essencial que o Mediador fosse verdadeiramente Deus. Era necessário que (1) Ele pudesse apresentar um Sacrifício de valor infinito e prestar perfeita obediência à lei de Deus; (2) Ele pudesse sofrer a ira de Deus redentoramente, isto é, para livrar outros da maldição da lei; e (3) Ele pudesse aplicar os frutos da sua obra consumada aos que o aceitassem pela fé.
O homem, com a sua vida arruinada, não pode nem cumprir a pena do pecado, nem prestar perfeita obediência a Deus. Ele pode sofrer a ira de Deus e, exceto pela graça redentora de Deus, terá que sofrê-la eternamente, mas não pode sofrê-la de molde a abrir um caminho de livramento, al 49.7-10; 130.3.
Autor: Louis BerkhofFonte: Teologia Sistemática, pág 318,319; Ed LPC

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Perguntas básicas Acerca das boas obras
Enquanto Paulo enfatiza mais a fé, Tiago enfatiza mais as obras. Há algum atrito entre um e outro?
Creio que não. Vou tentar explicar as afirmações conflitantes de ambos. A justificação pela fé, isto é, pela confiança na graciosidade de Deus para com o pecador, não é invenção de Paulo. Apenas explicita o que Jesus ensinou e praticou e o que o próprio perseguidor de cristãos experimentou. Junto a Damasco, ele fora alcançado pela misericórdia imerecida à semelhança do malfeitor na cruz. A partir de então tornou-se arauto incansável desse presente inaudito. Já Tiago reage a uma situação diferente. Enquanto Paulo enfrenta a autojustificação humana, o irmão do Senhor depara-se com quem aceitou a salvação graciosa e a usa como desculpa para cruzar os braços e viver descomprometidamente. Obviamente, Tiago tem de classificar esta fé deturpada de “morta”. O próprio Paulo rejeitaria uma leitura pela metade do seu evangelho. Quem omitir o que diz o final de suas cartas sobre a obediência, jamais entenderá a fé que pregou. Na carta aos Romanos, Paulo usa duas vezes a expressão “a obediência que vem pela fé” (1.5; 16.26) para indicar o vínculo indissociável fé e obras.
Um dos atritos entre católicos e protestantes na época da Reforma era a questão da fé e obras. Quais eram as posições então assumidas pela igreja romana e pela igreja reformada?
Os atritos entre os líderes da Reforma do século 16 e a igreja romana podem ser sintetizados no debate de Erasmo e Lutero sobre o livre arbítrio. Erasmo afirmava que o homem coopera com a graça de Deus, querendo e buscando a sua salvação. Em sua resposta “Da vontade cativa” (Nascido Escravo, Ed. Fiel), Lutero insiste que, depois da queda, a humanidade está incapacitada para optar pelo bem, ainda que o queira. Assim, a obra salvadora é de Deus unicamente. Não há cooperação na salvação. A nossa parte não é fazer, segurar, mas deixar Deus fazer, carregar, qual a jaguatiricazinha.
Ainda existe diferença entre católicos e protestantes quanto à questão da fé e obras?
Há segmentos católicos com os quais se chegou a um consenso razoável na compreensão de fé e obras, à luz da Escritura. Mas, enquanto em Augsburgo luteranos e católicos assinavam solenemente um consenso desses, Roma publicava as indulgências referentes à virada do milênio. Assim, na prática, a dissensão básica continua.
Autor: Martin Weingaertner, pastor luterano, é capelão do Tribunal de Justiça do Paraná.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

HOMOSSEXUALISMO
Pesquisas recentes indicam que as famílias mais propensas a gerar um rapaz homossexual são aquelas em que a mãe é muito íntima do filho, possessiva e dominante, enquanto o pai é desligado e hostil. São mães com tendência ao puritanismo, sexualmente frígidas e determinadas a desenvolver uma espécie de aliança com o filho contra o pai, a quem ela humilha. O filho torna-se excessivamente submisso à mãe, volta-se a ela em busca de proteção e fica ao seu lado em disputas contra o pai. Pais de homossexuais são freqüentemente distantes, não demonstrando entusiasmo ou afeição, e criticam os filhos. Sua tendência é menosprezar e humilhar o filho, dedicando-lhe muito pouco de seu tempo. O filho reage com medo, aversão e falta de respeito. Alguns estudiosos consideram que a relação entre pai e filho parece ser mais decisiva na formação da identidade sexual do jovem do que o relacionamento deste com sua mãe. Tais pesquisadores chegam a afirmar não ser possível uma criança se tornar homossexual se seu pai for carinhoso e amoroso. Em alguns homossexuais é o medo do sexo oposto que parece ser o fator dominante, não a atração profunda por alguém do mesmo sexo. Uma vez resolvido esse medo com terapia, a heterossexualidade prevalece. Estudos recentes têm demonstrado, ainda, que a sedução por outros homossexuais — especialmente outros rapazes — não parece ser um fator relevante. A chamada “homossexualidade latente” refere-se a conflitos emocionais similares aos da forma “aparente”, mas sem consciência do fato ou sem expressão pública dos conflitos.
Uma questão bastante levantada diz respeito à atitude da igreja em relação a homossexuais. Tais indivíduos se deparam com ouvidos insensíveis e portas fechadas na comunidade cristã. Essa reação intensifica os sentimentos de angústia e de solidão profunda, o completo desânimo que os assusta e, com freqüência, leva ao suicídio. Cristo, enquanto se opunha vigorosamente à doença e ao pecado, buscava doentes e pecadores com compreensão e misericórdia. A igreja erra quando se permite fazer menos.
Fonte: Baker Academic, uma divisão da Baker Publishing Group.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Doutrina da Incapacidade
OS SERES HUMANOS DECAÍDOS SÃO TANTO LIVRES COMO ESCRAVIZADOS
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”Jeremias 17.9
Uma idéia clara a respeito da condição degradada do homem requer uma distinção entre o que nos dois últimos séculos tem sido chamado livre agência e o que desde o começo do Cristianismo tem sido chamado livre arbítrio. Agostinho, Lutero, Calvino e outros falaram do livre arbítrio em dois sentidos, o primeiro trivial, o segundo importante; mas isso é confuso, sendo melhor sempre usar livre agência para o seu primeiro sentido.
A livre agência é uma marca dos seres humanos como tais. Todos os seres humanos são agentes livres no sentido de que tomam suas próprias decisões a respeito do que fazer, escolhendo o que lhes agrada à luz de seu discernimento do que é certo e errado e das inclinações que sentem. Assim foi Adão, antes e depois de suas escolhas voluntárias. Assim foi Adão, antes e depois de pecar; assim somos nós agora, e assim são os santos glorificados que estão confirmados na graça em tal sentido que eles não mais tem em si esta inclinação para cometer pecado. A incapacidade para pecar será um dos deleites e glórias do céu, mas não extinguirá a humanidade de ninguém; os santos glorificados farão ainda escolhas de acordo com sua natureza, e essas escolhas não serão de forma alguma o produto da livre agência humana, exatamente porque elas serão sempre boas e retas.
O livre arbítrio, porém, tem sido definido por eruditos cristãos, a partir do segundo século, como a capacidade de escolher todas as opções morais que uma situação oferece, e Agostinho afirmou contra Pelágio e a maioria dos Pais gregos que o pecado original nos tirou o livre arbítrio neste sentido. Não temos capacidade natural de discernir e escolher os caminhos de Deus, porque não temos inclinação natural em direção a Deus; nossos corações são cativos do pecado, e somente a graça da regeneração pode libertar-nos desta escravidão. Isto, em substância, foi o que Paulo ensinou em Romanos 6.16-23; somente a vontade libertada (Paulo fala em homens libertados) livre e fervorosamente escolhe a retidão. Um amor permanente pela retidão - isto é, uma inclinação do coração pelo modo de vida que agrada a Deus - é um aspecto da liberdade que Cristo nos dá (Jô 8.34-36; Gl 5.1,13).
Vale a pena notar que vontade é uma abstração. Minha vontade não é parte de mim no sentido de que eu decida mover-me ou ficar parado, tal como minhas mãos ou meus pés; é precisamente a escolha de agir e, em seguida, de entrar em ação. A verdade sobre a livre agência, e sobre Cristo libertando o escravo do pecado do domínio do pecado, pode ser mais claramente expresso se a palavra vontade for eliminada e cada pessoa diga: Eu sou agente livre moralmente responsável; eu sou escravo do pecado que Cristo deve libertar; eu sou o ser degradado que tenho unicamente em mim a escolha contra Deus até que Ele renove meu coração.

Autor: J. I. Packer
Fonte: Teologia Concisa, Ed. Cultura Crista.
Um mundo só para você!
Alexandre Uhlig
Se todas as pessoas do mundo tivessem o meu estilo de vida, precisaríamos dos recursos naturais de 1,4 planetas Terra. Só temos um! Você já parou para pensar no seu estilo de vida e quão sustentável ele é? Existe um conceito chamado “pegada ecológica”, desenvolvido pela ONG internacional WWF, que mede como utilizamos os recursos naturais (água, terra e ar) e os impactos que provocamos sobre eles. O método avalia como você se alimenta, se locomove, como é a sua casa e quais equipamentos você usa, e gera um número que corresponde à quantidade de planetas que precisaríamos se todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo estilo de vida que você. Ficou curioso? Você pode calcular a sua pegada ecológica no site http://www.pegadaecologica.org.br/. Se você calculou o tamanho da sua pegada ecológica deve estar se perguntando: Por que o planeta ainda não entrou em colapso se eu preciso de uma quantidade maior de recursos naturais do que ele pode prover? Por dois motivos: primeiro, porque muita gente, principalmente na África e na Ásia e nas regiões mais pobres do Brasil, utiliza poucos recursos naturais para viver, levam uma vida simples, sem conforto. Segundo, porque o Brasil é um país abençoado e possui, atualmente, mais que o dobro dos recursos naturais de que nós, brasileiros, precisamos. Isto aumenta nossa responsabilidade como cidadãos e como cristãos. Precisamos cuidar bem destes recursos; caso contrário, teremos sérios problemas de abastecimento de alimentos, de água e de energia no futuro. Este é o princípio da sustentabilidade, a capacidade de utilizarmos os recursos naturais, presente de Deus, sem comprometê-los por um período de tempo muito longo. A vontade de Deus para as nossas vidas é que cumpramos os seus mandamentos e guardemos as suas ordenanças (Dt 26.16). Dentro destas ordenanças está o cuidado e o cultivo do jardim do Éden, lugar reservado para o homem viver (Gn 2.15). Deus nos recomendou uma vida simples e nos prometeu que teríamos tudo de que precisássemos (1Tm 6.6-8). Alertou-nos que a riqueza (traduzida por nosso estilo de vida) “leva o homem à destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm 6.9-10). Considerando a vontade de Deus para as nossas vidas, precisamos nos arrepender, rever nosso estilo de vida e simplificá-lo (2Cr 7.14). Será que precisamos de tudo o que temos? Ou de tudo o que queremos? Será que não nos preocupamos demasiadamente em acumular? E ainda por cima no lugar errado? (Mt 6.19-20). O que podemos fazer para simplificar a nossa vida? Coisas simples e que não custam nada: 1) guarde o essencial, doe o supérfluo; 2) compre somente o necessário; 3) caminhe. Estas são pequenas sugestões que farão diferença em nossas vidas, em nosso país e em nosso planeta. Utilize-as para iniciar uma conversa sobre o amor de Deus, que salva as nossas vidas (Jo 3.16) e o cuidado dele com a criação (1Jo 3.1).

“Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança” (Mt 5.5).
Site cristão com sugestões de como simplificar a sua vida na igreja, no trabalho, no lazer, nas compras etc. Planeta Sustentável — planetasustentavel.abril.uol.com.br/home/.
• Alexandre Uhlig é presbítero da Igreja Presbiteriana Independente do Ipiranga, em São Paulo. É físico e doutor em energia pela Universidade de São Paulo.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA
Uma prova de que o movimento gay não está lutando por tolerância e, sim, exigindo leniência com seus atos imorais é o Projeto de Lei 5.003, de 2001, chamado de “Lei Anti-Homofobia”, de autoria da deputada federal Iara Bernardi, do PT de São Paulo. Aprovado pelo plenário da Câmara em 28 de novembro do ano passado, o projeto criminaliza praticamente qualquer tipo de crítica aos homossexuais, equiparando-as ao crime de racismo. Com substitutivo final do deputado Luciano Zica, também do PT de São Paulo, a “Lei Anti-Homofobia” — que deverá ser aprovada em caráter definitivo pelo Senado — poderá desencadear uma verdadeira perseguição religiosa no país. Pastores e padres não poderão mais dizer que o homossexualismo é pecado sob pena de serem acusados de “homofobia”. Aliás, é o que já está acontecendo na prática. Em Rancho Queimado, um município com apenas 2.842 habitantes, em Santa Catarina, o pastor Ademir Kreutzfeld, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, está sendo acusado de homofobia. Em novembro de 2006, o jornal O Tropeiro, de Rancho Queimado, publicou uma matéria especial em que procura mostrar o homossexualismo como algo natural. Tão natural, segundo a matéria, que seria comum nas sociedades antigas e nas culturas indígenas. Usando seus direitos de consumidor e de líder religioso, o pastor Ademir Kreutzfeld ligou para comerciantes locais, questionando o patrocínio para aquele tipo de reportagem. Os comerciantes ficaram escandalizados com a matéria e retiraram os anúncios. O responsável pelo jornal, um ativista gay de Santa Catarina, transformou uma democrática disputa entre grupos de pressão da sociedade — muito comum em qualquer país desenvolvido — num caso de “homofobia”. Ele deu queixa contra o pastor numa delegacia, e o delegado, em vez de informar que a Lei Anti-Homofobia ainda não foi aprovada, aceitou a queixa, intimando o pastor, que teve de se explicar. E o pastor está sendo processado. Enquanto isso, por ocasião da visita do Papa ao Brasil, o Grupo Gay da Bahia, liderado pelo antropólogo Luiz Mott, queimou fotos de Bento XVI, numa clara incitação à violência física. E o que é mais grave — queimou as fotos do Papa justamente na porta da Catedral da Sé, em Salvador, numa óbvia invasão da propriedade alheia. Um pastor não pode pedir — pacificamente — que um comerciante deixe de patrocinar um jornal gay, mas os gays podem invadir um templo e queimar — violentamente — a foto de um religioso. Ou seja, antes mesmo de aprovada a Lei Anti-Homofobia, já estamos sob a égide da ditadura gay.

(José Maria e Silva)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Está chegando o dia da grande decisão, (Pra quem já decidiu votar este ano), onde você e eu estaremos com poderes para melhorar, piorar ou continuar a atual realidade de nosso país.
Já observou como este ano tem candidatos novos e antigos conhecidos dizendo que são honestos, que agora vai ser diferente, etc????
Pense bem antes de votar e não venda sua consciência. Mas, a pergunta é: existe motivos para agente confiar no politico hoje? Ou tem que ser um "Mané" para acreditar que exista político honesto? Particularmente eu não duvido que ainda exista (poucos), mas ainda tem uns que dá para se confiar. Então preste atenção nos discursos e nas propagandas, pois ainda dá tempo para avaliá-los antes das eleições do dia 05/10.

domingo, 31 de agosto de 2008

MARCO DA HISTÓRIA

Em 31 de Outubro de 1519, Martinho Lutero afixa as suas 95 Teses nas portas da Igreja do castelo de Wittemberg, na Alemanha, nas quais pões em causa a autoridade do papa, o celibato, o culto dos santos, os dogmas da Igreja Católica e, principalmente, as indulgências pecuniárias, grande fonte de rendimento do clero que lhes permite acumular riquezas e viver como príncipes.

A 10 de Novembro de 1483, na cidade de Eisleben, na Alemanha, nasceu Martinho Lutero, um jovem que, contrariando a vontade dos pais, decidiu tornar-se monge. Lutero tornou-se Doutor em Teologia e passou a leccionar na Universidade de Wittenberg. O estudo atento da Bíblia permitiu-lhe reconhecer que a conquista da vida eterna seria unicamente através da fé e não, como era usual nesse tempo, através de obras e doações pecuniárias que enriqueciam a igreja, contrariando o espírito de Cristo que morreu e ressuscitou para perdão de toda a humanidade. Lutero, a 31 de Outubro de 1517, afixou na porta da igreja do castelo de Wittenberg suas 95 Teses contra os abusos da Igreja e especialmente contra a venda de indulgências. Essas teses foram como que um rastilho que eclodiu no seio da Igreja. Lutero, então, passou a participar de vários debates teológicos com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo retratar-se de suas críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça pública, rompendo assim com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchton, seu fiel companheiro. Este documento trazia um resumo dos ensinamentos luteranos. Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que Lutero possuía foi sendo sufocado e o Reformador viu-se obrigado, juntamente com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam permanecer fiéis às verdades bíblicas do Evangelho. Surgia assim a Igreja Luterana. Lutero morreu a 18 de fevereiro de 1546, após ter traduzido a Bíblia para o alemão popular e ter escrito inúmeras obras e tratados teológicos. Após sua morte, os luteranos, que já eram em bom número, passaram a discordar em alguns pontos doutrinais. Para solucionar os problemas, foi escrita, em 1577, a Fórmula de Concórdia. Em 1580, 50 anos após a publicação da Confissão de Augsburgo, surgiu o Livro de Concórdia que reúne todas as Confissões de Fé da Igreja Luterana, e que é, ainda hoje, a lei fundamental dessa igreja

«Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.»
32ª Tese de Martinho Lutero

sábado, 30 de agosto de 2008

Disfunção Sexual; Um problema do Casal
As disfunções sexuais masculinas são um problema do indivíduo, porém também são um problema do casal. O fato de não poder desfrutar da plenitude da vida sexual, pode gerar conseqüências negativas na relação, de maneira que a disfunção sexual pode produzir problemas na relação afetiva do casal. É por isto que a melhor maneira de enfrentá-la é com ajuda e colaboração da parceira. A participação da parceira no processo terapêutico é tão importante que se converte em um instrumento essencial para o êxito do tratamento. Entendendo seu parceiroSe seu parceiro sofre de alguma disfunção sexual, é provável que não queira conversar com você, ou que o faça com desdém, diminuindo a importância; ou pode ser que simplesmente aceite a contragosto que precisa de ajuda, porém não tome as providências necessárias para encontrar um tratamento. Qualquer que seja a reação de seu parceiro perante o problema, o importante é entender porque reage como o faz.

Pense no seguinte:
>Os homens não gostam de ir ao médico.
> Os homens não gostam de falar de seus problemas, e muito menos deste tipo.
>Para os homens, é vergonhoso que os demais (incluindo suas parceiras) saibam que sofrem de alguma disfunção sexual.
>Os homens podem se sentirem vencidos por uma dificuldade, porém acreditam que serão fracos se pedirem ajuda.
Chaves para a comunicaçãoA princípio, é menos íntimo relacionar-se sexualmente do que falar sobre isto. Comunicar-se só leva resultados positivos para uma relação. Uma disfunção sexual pode causar o distanciamento emocional de seu parceiro. Não deixe que a falta de comunicação se interponha em sua vida sexual. Falar com seu parceiro pode ser o primeiro passo para voltar a descobrir a intimidade.
>Se ele não comentar sobre o assunto, inicie você a conversa. Muitos homens se sentem reconfortados quando suas parceiras estão dispostas a falar do problema abertamente. A comunicação é uma boa oportunidade para compartilhar seus sentimentos e esclarecer mal-entendidos. Tudo o que ajuda a prevenir mal-entendidos está destinado a ter efeitos positivos. >Se seu parceiro não quer reconhecer a existência do problema, faça-o enxergar a situação de maneira educada e com muito tato. Apresente a ele toda a informação que possa sobre o assunto em questão. Quando a comunicação se dá com carinho e com desejo de se conhecer melhor, tal atitude quase sempre é bem recebida. Muitos homens confessam que aprenderam a falar sobre sexo graças a suas parceiras, e que a elas são imensamente agradecidos.
>Dê importância ao problema, para que seu parceiro não se preocupe mais do que se deve. A capacidade para compartilhar com o parceiro sentimentos e pensamentos sobre o sexo é um fator altamente relacionado com uma boa relação sexual.
>Não permita que algum conceito possa cair em censura. A censura é um dano muito grave, muitas vezes irreparável, que pode acabar tendo impacto muito negativo sobre o parceiro. É importante assimilar que seu parceiro é tão especial quanto você, e o que para você pode ser uma comunicação adequada, pode não ser bem recebida pelo outro.
>Sugira à seu parceiro que procure um especialista. Ofereça-se para acompanhá-lo se acreditar que será uma ajuda. Alguns homens têm dificuldades para buscar um tratamento por si mesmos, porém o fazem se sua parceira os dá coragem. Planejar uma visita e ir juntos ao médico pode ajudar a superar o estado de ansiedade ou vergonha que afetam muitos homens.
>Lembre que quanto antes inicie o tratamento, em menor tempo será possível verificar melhorias.
>Experimente ajudar-lhe em todo o momento. Muitos tratamentos consistem de exercícios, nos quais a parceira deve tomar uma parte muito ativa. Faça-a entender que é um problema dos dois e que devem resolvê-lo juntos.
> Muitos homens descobrem que suas parceiras realmente desejam ajudá-los a recuperar a vida sexual. Manter abertas as linhas de comunicação com seu parceiro, ajuda a conservar a intimidade e estimula o apoio emocional. Não desista, não assuma que o problema é uma parte normal de seu parceiro.
*Conheça o Boston Medical Group centro de atendimento ao paciente (0800-709-9999) é atendido exclusivamente por uma equipe masculina.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

AMOR PELO CORDEL

Quero contar nesses versos
A forma como aprendia
Minha mãe me ensinou
Com muita sabedoria
Usando a literatura
De CORDEL, nossa cultura
Do jeito que ela sabia

Ainda sinto saudades
De ouvir ela contar
Aquelas belas histórias
A noite quando ia deitar
Numa rede balançando
As vezes também cantando
Querendo nos educar

Não sabia ler direito
Mas agente lhe escutava
Tinha suas limitações
E lendo até gaguejava
A luz duma lamparina
Seguia rima por rima
Era assim que ensinava

Se você gosta da rima
Aprenda esta lição
Saiba usar a internet
Não abuse meu irmão
Esse mundo virtual
Tira você do real
E passa muita ilusão

Deixo aqui o meu abraço
A todos que acessar
Esse BLOG do poeta
Se quiser depois voltar
Pode ficar a vontade
Lhe proponho amidade
Espero lhe agradar.

sábado, 16 de agosto de 2008

Relações Raciais X Preconceito
Vou falar em poesia
Com muita preocupação
Do racismo no Brasil
Fazendo consideração
Não é coisa natural
Ter preconceito racial
No centro do coração

É estranho no Brasil
Haver tanta complexidade
Nas relações sociais
Da nova sociedade
O racismo é um preconceito
Que parece que não ter jeito
Por falta de irmandade

Desde os tempos mais remotos
Que se busca uma solução
Para a maioria dos negros
Que sofrem discriminação
Muitos são assassinados
As pesquisas têm os dados
Que chama nossa atenção

Há quem negue o preconceito
Mas mesmo sem perceber
Discrimina a raça negra
Dia-a-dia agente ver
Muito claro e evidente
Esse mal é permanente
Precisamos combater

A pergunta instigante
Que nos leva a pensar
Porque é que o Brasil
Não consegue erradicar?
Essa falta de respeito
Que atropela o direito
Ao invés de preservar

Os direitos estão na Lei
De nossa constituição
O que falta é consciência
Pra colocá-la em ação
Falta solidariedade
Sobra a perversidade
Nessa imensa Nação

Luther King é uma figura
Que merece ser lembrada
Pois na luta contra o racismo
Não tinha medo de nada
Esse vulto da história
Tá presente na memória
Da classe discriminada

A posição social
Para Deus não tem valor
Sendo rico, ou sendo pobre
Não importando a cor
Quem faz discriminação
Não recebe a aprovação
Do grande Deus Criador
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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Projeto coloca Bíblia na agenda cultural em 21 cidades(ALC) Relembrando a ação dos copistas, que preservaram por meio de cópias manuscritas o texto das Sagradas Escrituras antes da invenção da imprensa, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), na comemoração dos 60 anos de existência, instalou “scriptoriums” (locais de trabalho dos copistas) em 21 cidades e capitais brasileiras. O Projeto Bíblia Manuscrita, que tem por meta colocar o Livro Sagrado em evidência na agenda cultural da sociedade brasileira em 2008, quer mobilizar 900 mil pessoas na transcrição do texto sagrado, totalizando uma Bíblia por Estado da Federação mais o Distrito Federal (num total de 29 livros), e outros dois exemplares copiados pela população das cinco regiões do país, no período de junho a setembro. O “scriptorium” ocupa uma área reservada, onde voluntários ajudam os “copistas” a transcreverem o conteúdo da Bíblia. Cada “copista” pode transcrever, no máximo, dois versículos, para permitir a contribuição do maior número de pessoas. A sugestão é que cada copista doe um real por versículo copiado. Os recursos arrecadados serão canalizados para o programa “Inclusão do Deficiente Visual”, mantido pela SBB, e que beneficia 2,5 mil pessoas, além de instituições especializadas no atendimento às pessoas portadoras de deficiência visual. O dinheiro será empregado na confecção de Bíblias em braile e em áudio, com o intuito de atender um número ainda maior de deficientes visuais. O projeto da Bíblia Manuscrita integra as comemorações dos 60 anos da SBB, lembrados com o lema “A Bíblia: um livro para todos”. Já há “scriptoriums” instalados em Brasília, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Belo Horizonte, Cuiabá, Belém do Pará e São Paulo, além de cidades do interior em quatro Estados.
Fonte: www.alcnoticias.org Leia o livro• A Bíblia Toda, o Ano Todo, John Stott
...Sinto-me à vontade para fazer propaganda do
heterossexualismo
Se professores do COLUNI (Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa — considerado a melhor escola pública do país de acordo com as notas do ENEM) podem fazer propaganda do homossexualismo em aula, para alunos de 15 a 17 anos, por que eu, pastor evangélico, leitor assíduo da Bíblia e cristão convicto, não posso fazer propaganda do heterossexualismo? Se a colunista social Heloisa Tolipan pode publicar em sua coluna no Jornal do Brasil três fotos de afagos sucessivos entre Daniela Mercury e Alinne Rosa, vocalista da banda Cheiro de Amor, por que eu não posso fazer propaganda do heterossexualismo? Se as novelas da Globo podem mostrar “casais” de homem com homem e de mulher com mulher (e até de dois homens e uma mulher) se acariciando, por que eu não posso fazer propaganda do heterossexualismo? Se mulheres e homens homossexuais podem fazer um barulho enorme em favor da prática homossexual, do casamento gay e da adoção de filhos, por que eu não posso fazer propaganda do heterossexualismo? Não se faz propaganda nem do homo nem do hetero de boca fechada. Desde que saíram definitivamente do armário, os gays abrem a boca para justificar a opção e a prática homossexual. Os pregadores da opção e da prática heterossexual estão sendo empurrados para dentro do armário, agora vazio e desocupado, por pressão da mídia, da sociedade permissiva e do movimento gay. O Projeto de Lei 122/06 favorece a propaganda da homossexualidade e desfavorece a propaganda da heterossexualidade. Como posso fazer a propaganda da heterossexualidade? Voltando ao princípio de tudo, ao princípio do tempo, ao princípio da história, quando Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27) e apresentou um único modelo de relação sexual: “O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne [ou uma só pessoa]” (Gn 2.24). A relação homossexual sempre aconteceu, mas nunca foi considerada normal. Até bem pouco tempo em qualquer dicionário ou enciclopédia, casamento era “o relacionamento que une um homem e uma mulher” (Enciclopédia Delta Universal) ou “a união legítima de um homem e uma mulher com o objetivo de fundar um lar” (Grande Enciclopédia Delta Larousse) ou “ato solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes” (Novo Dicionário Aurélio). Para atender ao clamor gay, os dicionários estão acrescentando ou revendo alguma coisa. Por exemplo, o Dicionário Enciclopédico Ilustrado Veja Larousse, publicado em 2006, diz que casamento é a “união legal entre um homem e uma mulher”, mas, por extensão, pode ser também “qualquer relação conjugal entre duas pessoas”. O também recente Dicionário de Psicologia Dorsch (2001) define a formação de casal como a “reunião de parceiros sexuais”. Ainda como propaganda da heterossexualidade, posso tornar conhecidos os textos das Sagradas Escrituras que tratam do assunto, todos de fácil compreensão, sem, contudo, centralizar essa anomalia (palavra de origem latina que significa irregularidade), deixando de lado todas as outras anomalias (apropriação indébita, corrupção, egocentrismo, injustiça social, intriga e muitas outras). Também não devo me deixar possuir por qualquer sentimento de arrogância ou de homofobia. No meu modo de entender, o mais explícito, o mais contundente, o mais veemente texto contra a prática da homossexualidade está na Epístola aos Romanos, a maior e a mais teológica das treze cartas escritas por Paulo. É uma passagem dura, mas que não pode ser olvidada nem retocada. O apóstolo ensina que as práticas homossexuais não são primeiramente a causa, mas o resultado da depravação histórica e globalizada do ser humano. Por causa desse problema básico, Deus “soltou as rédeas” e está deixando a humanidade livre, não só para trocar “suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza” (Rm 1.26), mas também para matar, roubar, fazer uma guerra atrás da outra, esgotar e destruir o meio ambiente, e assim por diante. É sob esta ótica que ele fala abertamente sobre o homossexualismo feminino e masculino. Assim como as mulheres, “os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros [e] começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão” (Rm 1.27). A exemplo de Jesus Cristo, eu não posso apontar o pecado sem apontar a salvação, não posso apontar a culpa sem apontar o perdão, não posso apontar o dedo em riste para o meu pecado e o pecado alheio sem apontar o dedo para Jesus Cristo para repetir o mais substancioso pronunciamento de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Se os professores podem fazer propaganda do homo, sinto-me em plena liberdade para fazer a propaganda do hetero!
• Elben M. Lenz César é diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato.