sábado, 23 de fevereiro de 2013

A ORIGEM DA SOCIEDADE – UM RESUMO


A vida em sociedade é cheia de benefícios e limitações que nos levam a diversos questionamentos que pedem explicações lógicas. Há duas idéias distintas sobre a mesma: a ideia do “fundamento natural da sociedade”, que afirma ser a sociedade, fruto da própria natureza humana – conseqüência da escolha – com maior número de adeptos respeitáveis e que exercem maior influência na vida do Estado. Alguns destes são: o mais antigos é Aristóteles (séc. IV a.C.), que dizia “o homem é naturalmente um animal político” e “só um individuo de natureza vil e superior ao homem procuraria viver isolado dos outros homens sem que a isso fosse constrangido”. Sendo diferente dos demais animais, pois possui a razão, o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto. Cícero (séc. I a.C.), tinha a mesma ideia, dizia que “a espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas disposto, na abundancia de todos os bens, procura o a apoio comum”. Tomás de Aquino, o mais expressivo seguidor de Aristóteles, reafirmou o mesmo pensamento. Para esses, fatores naturais determinam que o homem procure a permanente associação com outros homens. Na modernidade, o Italiano Ranelletti, o mais notável, argumentou a partir das observações que o homem é induzido por uma necessidade natural, sendo o associar uma condição essencial de vida. O que não ocorre com os demais irracionais que se agrupam por mero instinto, sem, contudo haver aperfeiçoamento. A ideia é que “a sociedade é o produto da conjugação de um simples impulso associativo natural e da cooperação da vontade humana”.


A outra ideia oposta, afirma que a sociedade é, tão-só, o produto de um acordo de vontades, uma espécie de contrato hipotético entre os homens – seus autores são classificados de contratualistas. O ponto comum entre eles é a negativa do impulso associativo natural, elevando a vontade humana justificando a existência da sociedade. Citam a “A República de Platão” para falar de organização social tal como fez os Utopista do século XVI, como Thomas Moore, ou Tommaso Campanella em “Cidade do Sol”. Descrevem uma organização social isenta de males e das deficiências que viam em todas as sociedades. Exemplo disso é a obras de Thomas Hobbes, “Leviatã”, publicado e 1651. Sua expressão clássica é: “guerra de todos contra todos”, o homem luta quando é ameaçado ou estando inseguro, passando a agredir antes de serem agredidos. Hobbes e suas leis de: a) cada homem deve esforçar-se pela paz, enquanto tiver esperança de alcançá-la, deve buscar e utilizar todas as ajudas e vantagens da guerra; b) cada um deve consentir, em acordo com os demais, considerando o necessário para a paz e a defesa de si mesmo, renunciando seu direito a tudo, para satisfazer a relação com todos, em comum liberdade concedida com respeito a si próprio. Para ele, uma comunidade é formada por acordo. Com isso nasce o conceito de Estado como sendo uma pessoa denominada de soberano com poder absoluto, e cada um dos que o rodeiam é seu súdito. No final do séc. XVII, os trabalhos de Locke, mas a oposição clara e sistematizada, reagiram às idéias absolutistas de Hobbes. Montesquieu defendia as leis naturais que levam o homem a escolher a vida em sociedade, resultante da consciência de si, e da sua condição e de seu estado. Rousseau retomou a linha de apreciação de Hobbes, explicando a existência e a organização social, adotando posição semelhante à de Montesquieu do “bom selvagem”. Ele afirmava que a ordem social é o direito sagrado para todos, vindo não da natureza, mas das convenções. Essa ideia é que cada indivíduo pode ter uma vontade própria legislada pela “liberdade e igualdade”. Muitas das idéias de Rousseau são consideradas fundamentais para a democracia. Como exemplo, temos a predominância da vontade popular, a liberdade natural e busca de igualdade. Atualmente predomina a aceitação de que a sociedade é resultante natural do homem, sem excluir a participação da consciência e da vontade humanas. Mas não se pode negar a influencia prática que o contratualismo exerceu com suas idéias democráticas. “A sociedade organizada é o centro, e o homem como um ser social não vive isolado fora dela”.


Trabalho apresentado no curso de teologia pelo então bacharelando José Francisco, hoje pastor na Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A MENTIRA PRECISA SER ODIADA


O justo aborrece a palavra de mentira, mas o perverso faz vergonha e se desonra. (Pv 13.5).
A palavra mentirosa precisa ser odiada. Precisamos repudiá-la com todas as forças da nossa alma. A mentira é um câncer nos relacionamentos. Quebra a confiança, desfaz laços, promove conflitos e protagoniza grandes tragédias. A mentira é maligna. Ela procede do diabo, está a serviço do diabo, e os mentirosos serão lançados no lago de fogo junto com o maligno. Não podemos sustentar nem promover a causa da mentira. Não podemos aplaudir os mentirosos nem nos calar diante de sua ação perversa. O justo odeia a palavra mentirosa. O justo odeia o que é falso. Os ímpios que promovem a mentira são motivo de vergonha e trazem sobre si grande desonra. A mentira pode desfilar na passarela do tempo, pode subir ao palco e apresentar-se garbosamente para o delírio dos insensatos, mas ao final será desmascarada. Ficará desnuda e mostrará suas vergonhas. Todos verão sua horrenda carranca. E os mentirosos, cheios de desonra, serão expostos à vergonha pública e à condenação eterna. Ainda há tempo de mudança. A Palavra de Deus nos exorta: Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo (Ef 4.25).
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ALIANÇA DA PRESERVAÇÃO – (JULGAMENTO E PRESERVAÇÃO)


“Porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra.” Gn 9.13
INTRODUÇÃO:
} A situação da humanidade não invalida os propósitos de Deus
} A condição da humanidade aponta para a sua profunda necessidade de redenção
} A necessidade, por conta do homem e não de Deus, de ter a aliança mais uma vez confirmada.
ENTENDENDO O TEXTO 1
Então, disse Deus a Noé:
Razão: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.
Provisão de Deus para Noé e sua família: Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora.
Especificações: Deste modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento; de cinquenta, a largura; e a altura, de trinta. Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de altura; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo, um segundo e um terceiro.
ENTENDENDO O TEXTO 2
Ratificação do juízo: Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá.
A aliança de Deus com Noé e por meio dele a criação: Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos. De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo. Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida. Leva contigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles.          
DEUS SE LEMBRA DE NOÉ
Lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca; Deus fez soprar um vento sobre a terra, e baixaram as águas. Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve. As águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra e minguaram ao cabo de cento e cinquenta dias.
DEUS ENTRA EM ALIANÇA COM NOÉ 3 – MONERGISTA (9.16)
O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. Disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida entre mim e toda carne sobre a terra.
CARACTERÍSTICAS DA ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ
1. Ênfase na estreita relação entre a aliança da criação e da redenção (o propósito de Deus de  salvar um povo)
2. Particularidade da graça redentiva de Deus (destruição e salvação)
3. A intenção de Deus de tratar com famílias em seu relacionamento de aliança (Noé a família)
4. Foi uma aliança de preservação (O culto é prestado por Noé e aceito)
5. Um aspecto distintamente universalista (O arco-íris como sinal para toda a humanidade)
6. O efeito gracioso desta aliança (nuvens ameaçadoras e arco-íris).
APLICAÇÕES
1.      O crente está tão seguro quanto as promessas de Deus são verdadeiras
2.      Nenhuma promessa de Deus falha
3.      A aliança é um termo central na vida de Deus com suas criaturas
4.      Assim como o juízo por meio de água nunca mais seria repetido, a cruz também foi de uma vez por todas. 

Esse estudo foi aplicado na EBD da IP. de Ipanguaçu, pelo Rev. José Francisco. Caso lhe interesse, temos ele em power Point. Fica livre para copiar e trabalhar na igreja do Senhor.

O que Influenciou a renúncia do Papa Bento XVI? Sexo, dinheiro e poder?


O conteúdo do relatório sobre o escândalo conhecido como Vatileaks, entregue ao Papa Bento XVI em dezembro passado, teria sido devastador, a ponto de levar à renúncia do Pontífice, segundo o “La Repubblica”. De acordo com o jornal italiano, ao abandonar o cargo, o Papa pretendia possibilitar a entrada de um líder mais jovem e forte para fazer uma limpeza no Vaticano.

O dossiê de 300 páginas, contendo a investigação completa sobre o vazamento de documentos secretos da Santa Sé, revelaria disputas de poder, relações homossexuais e mau uso de dinheiro.

“La Repubblica” afirma que Bento XVI teria decidido neste dia que deveria se demitir. “O dossiê será entregue ao próximo Papa, que deverá ser mais forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que espera”, diz o jornal.

- Tudo gira em torno da observação do sexto e sétimo mandamento - afirmou o jornal, citando uma pessoa muito próxima a um dos autores do relatório. “Não pecar contra a castidade", proclama o sexto mandamento, "Não furtar, não roubar e não levantar falso testemunho", diz o sétimo.

O jornal lembra que já em 2010 teria vindo à tona um escândalo que mostrou a existência de seminaristas que se prostituíam, de um membro do coro do Vaticano que atuava como cafetão. A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção.

Durante a investigação, foi descoberto que Balducci conversava com frequência com um membro do coro da Reverenda Capela Musical da Sacrosanta Basílica Papal de São Pedro no Vaticano -um nigeriano chamado Chinedu Thiomas Eheim - que oferecia serviços sexuais com jovens.

“Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo”, disse o membro do coro vaticano a Balducci em uma das conversas interceptadas.

Os encontros sexuais, segundo assegura “La Repubblica” citando a investigação judicial, aconteceram em uma vila fora de Roma, em uma sauna, em um centro estético, no próprio Vaticano e em uma residência universitária que seria a casa de Marco Simeon em Roma, um jovem de 33 anos que acumulou um enorme poder à sombra da cúpula de São Pedro.

O jornal “La Repubblica” fala da possível existência de um “lobby gay” dentro do Vaticano, “uma rede transversal unida pela orientação sexual”. Segundo a publicação, pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciada, lida em voz alta no apartamento do Papa. E pela primeira vez se falou, ainda que em latim, da palavra “influentiam” (chantagem), lembra a reportagem, fazendo referência às conclusões finais do documento exposto ao Papa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O TRABALHO PRODUZ RIQUEZA


O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta (Pv 13.4).
A preguiça é a mãe da pobreza e a irmã gêmea da fome. O preguiçoso alimenta o coração com devaneios e o estomago, com escassez de pão. Ele fala de grandes projetos, mas não realiza nem mesmo pequenas coisas. Anuncia aos quatro cantos que está edificando um arranha-céus, mas lança as bases apenas de um galinheiro.o preguiçoso deseja muitas coisas, mas nada tem. Anseia pelo fruto do trabalho, mas não ama o trabalho. Prefere o sono e o conforto à fadiga da luta. O trabalho é uma bênção. Foi Deus quem o instituiu, e isso antes mesmo de o pecado entrar no mundo. O trabalho continuará na eternidade, mesmo depois que o pecado for banido da criação. O tralho não apenas tonifica os músculos do nosso corpo, mas também fortalece a musculatura da nossa alma. O trabalho farta a alma dos diligentes, produz riquezas, promove progresso, multiplica os recursos naturais. Torna a vida mais deleitosa, a família mais segura e a sociedade mais justa. O trabalho engrandece a nação e traz glória ao nome de Deus. Fomos criados por Deus para o trabalho. Aquele que nos criou é nosso maior exemplo, pois ele trabalha até agora. Não se renda à preguiça; trabalhe com diligencia!
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

A CESSAÇÃO DAS LÍNGUAS E EVIDÊNCIA BÍBLICA


Não se levanta pequeno protesto, em alguns círculos, até mesmo questionar se as línguas são para hoje. Dizer que elas cessaram usualmente evoca uma resposta parecida com esta: “A igreja do Novo Testamento teve este dom, e assim nós devemos, portanto, ter!” “Tudo o que eu quero é o que eles tiveram!” “Não há nenhum verso na Bíblia que diga que não podemos tê-los hoje!”.
Em primeiro lugar, que a igreja primitiva teve o dom em si e de si mesmo não requer que devamos tê-lo; e do mesmo modo, não prova que não devamos. Depois, ter o que eles tiveram pode não ser tão bom no fim das contas – como você gostaria de viver sem um Cânon da Escritura completo, sem um padrão certo para medir as reivindicações religiosas? Isto seria um passo para trás, não para frente. Além do mais, que não há nenhum verso que precisamente declare o assunto é discutível (como veremos), e mesmo se não houvesse nenhum, a teologia Cristã nunca descansou meramente em textos provas, mas antes em induções traçadas a partir de toda a Bíblia (já procurou um único versículo isolado das Escrituras para provar a Trindade?). E mais, também não há nenhum verso das Escrituras na Bíblia que diga que podemos ter o dom hoje.
A questão nunca será resolvida com base em opiniões emocionais – “Eu quero o que eles tiveram!” Ela pode ser somente resolvida pelos ensinos das Escrituras; esta é o único Padrão capaz de fornecer a resposta.

EVIDÊNCIA

A Bíblia declara em diversas maneiras e provê diversas razões porque as línguas não podem ser uma parte da igreja hoje.
1. Paulo declara diretamente em 1 Coríntios 13:8 que as línguas cessariam. Na última epístola de Paulo e em outras epístolas do Novo Testamento, as línguas estão impressionantemente ausentes. É significativo também que por quase dezenove séculos este dom de línguas esteve ausenta da vida da igreja e nunca reivindicado por qualquer grupo legitimamente Cristão (veja B.B. Warfield, Milagres Falsificados , The Banner of Truth Trust). O que quer que possa ser obscuro sobre esta passagem, o fato claro é que o apóstolo inspirado disse que elas cessariam. E elas cessaram. Se dezenove séculos de ausência não é uma “cessação”, é difícil imaginar o que mais poderia qualificar.
2. O Padrão da história Bíblica é que os dons miraculosos eram dados para curtos períodos de tempo e removidos então. Assumir que eles devem ter remanescido é uma suposição impossível de sustentar.
3. A história do Novo Testamento dá claro registro que o dons miraculosos foram desaparecendo mesmo antes da morte dos próprios apóstolos.
4. A revelação cessou, e assim o dom de línguas, que era um dom revelatório, cessou também.
5. O propósito das línguas foi cumprido, e assim elas não são mais necessárias. Elas eram para servir como um sinal para autenticar o evangelho e demonstrar a unidade dentro do corpo de Cristo. Com a igreja Cristã e sua unidade como um fato estabelecido, os sinais dos mesmos não serviriam para nenhum propósito.
6. A completa inferioridade do dom de línguas para a profecia (1 Coríntios 14:1-3) ou mesmo ensino (verso 19), faz dele desnecessário. Ele realmente não pode realizar nada senão o que pode ser melhor e mais facilmente realizado pelo ensino.
7. A própria atitude do apóstolo Paulo para com as línguas expressa em 1 Coríntios 14 e suas impressionantes restrições colocadas em cima do dom, quase eliminam as línguas completamente (por exemplo, verso 19). A atitude é tão severa e as regras são tantas, que o exercício apropriado do dom é quase impossível, mesmo se ele fosse para os nossos dias.
Objeção: 1 Corinthians 14:39
A objeção é frequentemente levantada que em 1 Coríntios 14:39 Paulo diz não proibir as línguas. Não nos demanda isto que elas sejam permitidas hoje?
A questão é justa, mas a resposta pode não ser tão simples como o questionador pode pensar. Paulo não ordena que nós cegamente aceitemos todas as reivindicações de ser o dom de línguas; de outra maneira, isto seria um endosso para muitos cultos e religiões pagãs bem como para fraudes óbvias dentro da própria igreja. Ele obviamente não pretendia proibir o dom como ele é legitimamente dado e apropriadamente exercitado; este, no contexto (versos 26-40), é claramente o ponto de Paulo. Como temos visto, por muitas razões não há o dom legítimo de línguas hoje; assim, este verso não nos requer aceitar as reivindicações daqueles que dizem possuí-lo (não obstante quão sinceros eles possam ser). Além do mais, mesmo se o dom fosse dado hoje, seria difícil, senão impossível, achá-lo exercitado de acordo com os regulamentos que Paulo deu para ele (veja as doze regras listadas acima; eu, pessoalmente, nunca ouviu o testemunho de reuniões onde se falam línguas nas quais todas aquelas regras sejam respeitadas), e onde quer que aqueles regulamentos não sejam respeitados, este mandamento (verso 39) não pode se aplicar.
Por causa do abuso e mal-entendimento dos Coríntios sobre o dom, através dos primeiros trinta e oito versos de 1 Coríntios 14, Paulo severamente restringe o dom de línguas; deveras, ele dificilmente teria uma boa palavra para dizer sobre o dom. Consequentemente, ele tacitamente deu o mandamento do verso 39, para que os Coríntios não pensassem que ele sentiu ser o dom inteiramente errado; era errado somente na sua violação dos princípios que ele estabeleceu. Para que um homem reivindique que o mandamento do verso 39 se lhe aplica, então, ele deve ser capaz de demonstrar que, 1) Deus dá o dom de línguas hoje (dando respostas para as razões Bíblicas dadas acima), e 2) seu dom está sendo apropriadamente exercido e está de acordo com as regulamentações apostólicas para ele. Somente então o verso 39 pode se aplicar a ele.
CONCLUSÃO
O dom de línguas era o dom de idiomas, um dom miraculoso direcionado para os incrédulos, mas pouquíssimo enfatizado no Novo Testamento. O dom foi dado somente para relativamente uns poucos na igreja primitiva e nunca foi pretendido ser possuído por todos os crentes. Mesmo enquanto o dom era dado, certas limitações severas foram colocadas para o seu uso. Depois da fase fundacional da igreja com a morte dos apóstolos, o dom não foi mais dado. Segue-se naturalmente, então, que o dom de interpretação de línguas cessou também. (Do Livro Línguas estranhas entre nos Crentes)


Fred G. Zaspel

Word of Life Baptist Church
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Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto
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http://www.monergismo.com/livros2/zaspel/dons/018.htm


(No próximo: O Dom das Línguas Estranhas e da Palavra de Profecia? – Aguarde).

REV. JOSÉ FRANCISCO – IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU-RN
VIVENDO E CRESCENDO NO EVANGELHO

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Crescendo espiritualmente por meio da oração – Parte 8

TEXTOS BÁSICOS
Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. (Daniel 9:3)
Na hora do sacrifício da tarde, levantei-me da minha humilhação, com as vestes e o manto já rasgados, me pus de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus, e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a face, meu Deus, porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus. (Esdras 9: 6)
INTRODUÇÃO
Dentre as coisas que o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos a oração, que não é um sacramento e nem um meio de graça, mas se constitui num dos exercícios espirituais dos mais necessários ao desenvolvimento da área espiritual do crente. Mas, se por um lado ela é tão importante em igual proporção tem sido negligenciada.
Portanto, alguém que deseja crescer espiritualmente deve ser devotado em boa medida à oração. Sendo a oração tão relevante, vejamos alguns aspectos essenciais sobre a oração.
O QUE É ORAÇÃO?
Oração é um oferecimento de nossos desejos a Deus, em nome de Cristo e com o auxílio de seu Espírito, e com a confissão de nossos pecados e um grato reconhecimento de suas misericórdias. Ler: Sl 32:5,6;62:8; Dn 9:4; Jo 16:23,24; Rm 8:26; Fp 4:6.
A QUEM DEVEMOS ORAR?
Sendo Deus o único que pode esquadrinhar o coração, ouvir os pedidos, perdoar os pecados e cumprir os desejos de todos, o único em que se deve crer e a quem se deve prestar culto religioso, a oração, que é uma parte especial do culto, deve ser oferecida por todos a ele só, e a nenhum outro. Ler: II Sm 22:32; I Rs 8:39; Is 42:8; Jr 3:23; Sl 65:2;145:16,19; Mq 7:18; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1;  At 1:24; Rm 8:27; I Co 1:2.
O AUXÍLIO DO ESPÍRITO
Não sabendo nós o que havemos de pedir, como convém, o Espírito nos assiste em nossa fraqueza, habilitando-nos, a saber: por quem, pelo quê, e como devemos orar; operando e despertando em nossos corações (embora não em todas as pessoas, nem em todos os tempos, na mesma medida) aquelas apreensões, afetos e graças que são necessários para o bom cumprimento desse dever. Ler: Sl 10:17; 80:18;Zc 12:10; Rm 8:26.
ORAR POR QUEM?
Devemos orar por toda a Igreja de Cristo na terra, pelos magistrados e outras autoridades, por nós mesmos, pelos nossos irmãos e até mesmo pelos nossos inimigos, e pelos homens de todas as classes, pelos vivos e pelos que ainda hão de nascer; porém, não devemos orar pelos mortos, nem por aqueles que se sabe terem cometido o pecado para a morte.
ORAR PELO QUE?
Devemos orar por tudo quanto realça a glória de Deus e o bem-estar da Igreja, o nosso próprio bem ou o de outrem; nada, porém, que seja ilícito. (1João 5.14-15).

ORAR COMO?
Devemos orar com solene apreensão da majestade de Deus e profunda convicção de nossa própria indignidade, necessidades e pecados; com corações penitentes, gratos e francos; com entendimento, fé, sinceridade, fervor, amor e perseverança, esperando nele com humilde submissão à sua vontade. (Mt 6.9; 1Cr 29.10-14ss).
ORAR COM QUE REGRA?
Toda a Palavra de Deus é útil para nos dirigir na prática da oração; mas a regra especial é aquela forma de oração que nosso Salvador Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos, geralmente chamada “Oração do Senhor”.
APLICAÇÕES:
Para você a oração é uma atividade importante? Quanto tempo do seu dia você tem dedicado a isto? Você tem se apropriado dos recursos que o Senhor disponibilizou para o seu povo para que este pudesse orar? Você tem sabido como, pelo que e por quem orar?
CONCLUSÃO
Faltariam palavras para descrever as respostas do Senhor à oração dos seus filhos. Entretanto, a grande benção é poder falar com o Pai e saber que Ele ouve a oração do seu povo. Desta forma, ore sem cessar!

 Aos leitores: com este estudo encerramos a série de oito estudos bíblico sobre santificação - crescimento espiritual. nosso próximo assunto a ser postado e que está sendo estudado na EBD da IP de Ipanguaçu, será sobre "Discipulado-evangelização". Obrigado por acompanhar nosso.




Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn

Vivendo em Cristo, Discipulando sempre


Rev. José Francisco do Nascimento
Email: revzefrancisco@hotmail.com

A LÍNGUA PODE SER UM LAÇO


O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína. (Pv 13.3).
Há muitas pessoas que tropeçam na própria língua. Caem na armadilha das próprias palavras. A língua solta é uma prisão ameaçadora. Quem fala sem pensar é açoitado por sua própria língua. Quem fala sem refletir acaba prisioneiro de sua própria estultícia. O que controla a boca preserva a sua vida, mas quem fala demais traz sobre si grande ruína. A Bíblia cita Doegue, o homem que decretou Davi ao insano rei Saul. Como resultado se as inconsequente maledicência, houve uma chacina na cidade de Nobe, onde 85 sacerdotes foram mortos, assim como homens, mulheres e crianças. O próprio Doegue, o fofoqueiro, precisou acionou a espada assassina contra inocentes. Doegue arruinou não apenas sua própria vida, mas se tornou instrumento de morte para dezenas de outras pessoas. A descrição é uma virtude fundamental. Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio. Quem muito fala muito erra. Palavras são como o vento: uma vez proferidas, não se podem mais administrar. É como soltar um saco de penas do alto de uma montanha. Ano se pode recolhê-las. Cuidado com a língua!
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CRESCENDO ESPIRITUALMENTE POR MEIO DOS SACRAMENTOS – PARTE 7

TEXTO BÍBLICO: Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. (At 8.36-38); Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. (1Co 11.26)

INTRODUÇÃO: Em busca do crescimento espiritual é possível que a igreja deixe de utilizar, ou utilize erradamente, os meios o que o próprio Deus estabeleceu para este fim. Certamente, isto lhe trará grande prejuízo. Dentre estes meios estão os sacramentos, batismo e Ceia do Senhor. Mas, de que maneira podem estes sacramentos serem úteis no progresso espiritual dos crentes?
O que é um sacramento 1
Um sacramento é uma santa ordenança instituída por Cristo em sua  Igreja, para significar, selar e conferir àqueles que estão no pacto da graça os benefícios da mediação de Cristo; para os fortalecer e lhes aumentar a fé e todas as mais graças, e os obrigar à obediência; para testemunhar e nutrir o seu amor e comunhão uns para com os outros, e para distingui-los dos que estão fora.
O que é um sacramento 2
1) Significar, selar e conferir àqueles que estão no pacto da graça os benefícios da mediação de Cristo;
2) Os fortalecer e lhes aumentar a fé e todas as mais graças, e os obrigar à obediência;
3) Testemunhar e nutrir o seu amor e comunhão uns para com os outros;
4) Distingui-los dos que estão fora.
Ler: Mt 28:20;26:26,27; At 2:38;22:16; Rm 4:11;6:4;9:8; I Co 10:16,17,21;11:24-2612:13; Ef 4:3-5; Gl 3:27,29;4:15;5:6.
A eficácia dos sacramentos
Como os sacramentos se tornam meios eficazes da salvação?
Os sacramentos tornam-se meios eficazes da salvação, não porque tenham qualquer  poder  em  si,  nem qualquer virtude derivada da piedade ou da intenção de quem os administra, mas unicamente pela operação do Espírito Santo e pela bênção de Cristo que os instituiu.
Ler: At 8:13,23; I Co 3:7;6:11; I Pe 3:21.
IMPLICAÇÕES:
1. Todo cristão deve entender o que é um sacramento para poder tirar melhor proveito de sua participação nele.
2. Devemos agradecer a Deus pela sua operação em nós tornando os sacramentos eficazes.
3. Busquemos encarar com maior seriedade a participação nos sacramentos tos com vistas a tirarmos maior proveito destes.
CONCLUSÃO
O crescimento espiritual numa perspectiva bíblica consiste também na participação adequado dos sacramentos. Portanto, considerando isto, não percamos qualquer oportunidade de fazê-lo.


Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn
Vivendo em Cristo, Discipulando sempre
Rev. José Francisco do Nascimento
                                          Email: revzefrancisco@hotmail.com

O LUCRO CERTO DAS BOAS PALAVRAS


Do fruto da boca o homem comerá o bem, mas o desejo dos pérfidos é a violência (Pv 13.2).
Nossas palavras nunca são neutras. São bênção ou maldição. Produzem frutos doces ou amargos. São canais de vida ou instrumentos de morte. Balsamizam ou ferem. Curam ou matam. Aqueles que cultivam uma comunicação saudável dentro de casa semeiam amizade, fortalecem o companheirismo e colhem os abundantes frutos do amor. Porém, aqueles que semeiam contendas, desandam a boca para espalhar boatarias e se entregam à maledicência cultivam espinheiros que vão ferir seus pés e amargar sua alma. As palavras boas têm lucro certo. Produzem dividendos benditos, promovem causas nobres, encorajam os fracos, levantam os abatidos e curam os enfermos. O apetite dos infiéis, contudo, alimenta-se da violência. Os pérfidos cultivam o mal no coração e o destilam com a boca. O homem mau corre pelas ruas, percorre os campos e destrói vidas por onde passa. Mas os lábios daqueles cujo coração foi transformado pela graça de Deus destilam mel, mel que alimenta e deleita. Que tipo de fruto você têm colhido com a semeadura de suas palavras? Do fruto da sua boca você tem comido o bem?
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.