sexta-feira, 5 de setembro de 2008

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA
Uma prova de que o movimento gay não está lutando por tolerância e, sim, exigindo leniência com seus atos imorais é o Projeto de Lei 5.003, de 2001, chamado de “Lei Anti-Homofobia”, de autoria da deputada federal Iara Bernardi, do PT de São Paulo. Aprovado pelo plenário da Câmara em 28 de novembro do ano passado, o projeto criminaliza praticamente qualquer tipo de crítica aos homossexuais, equiparando-as ao crime de racismo. Com substitutivo final do deputado Luciano Zica, também do PT de São Paulo, a “Lei Anti-Homofobia” — que deverá ser aprovada em caráter definitivo pelo Senado — poderá desencadear uma verdadeira perseguição religiosa no país. Pastores e padres não poderão mais dizer que o homossexualismo é pecado sob pena de serem acusados de “homofobia”. Aliás, é o que já está acontecendo na prática. Em Rancho Queimado, um município com apenas 2.842 habitantes, em Santa Catarina, o pastor Ademir Kreutzfeld, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, está sendo acusado de homofobia. Em novembro de 2006, o jornal O Tropeiro, de Rancho Queimado, publicou uma matéria especial em que procura mostrar o homossexualismo como algo natural. Tão natural, segundo a matéria, que seria comum nas sociedades antigas e nas culturas indígenas. Usando seus direitos de consumidor e de líder religioso, o pastor Ademir Kreutzfeld ligou para comerciantes locais, questionando o patrocínio para aquele tipo de reportagem. Os comerciantes ficaram escandalizados com a matéria e retiraram os anúncios. O responsável pelo jornal, um ativista gay de Santa Catarina, transformou uma democrática disputa entre grupos de pressão da sociedade — muito comum em qualquer país desenvolvido — num caso de “homofobia”. Ele deu queixa contra o pastor numa delegacia, e o delegado, em vez de informar que a Lei Anti-Homofobia ainda não foi aprovada, aceitou a queixa, intimando o pastor, que teve de se explicar. E o pastor está sendo processado. Enquanto isso, por ocasião da visita do Papa ao Brasil, o Grupo Gay da Bahia, liderado pelo antropólogo Luiz Mott, queimou fotos de Bento XVI, numa clara incitação à violência física. E o que é mais grave — queimou as fotos do Papa justamente na porta da Catedral da Sé, em Salvador, numa óbvia invasão da propriedade alheia. Um pastor não pode pedir — pacificamente — que um comerciante deixe de patrocinar um jornal gay, mas os gays podem invadir um templo e queimar — violentamente — a foto de um religioso. Ou seja, antes mesmo de aprovada a Lei Anti-Homofobia, já estamos sob a égide da ditadura gay.

(José Maria e Silva)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Está chegando o dia da grande decisão, (Pra quem já decidiu votar este ano), onde você e eu estaremos com poderes para melhorar, piorar ou continuar a atual realidade de nosso país.
Já observou como este ano tem candidatos novos e antigos conhecidos dizendo que são honestos, que agora vai ser diferente, etc????
Pense bem antes de votar e não venda sua consciência. Mas, a pergunta é: existe motivos para agente confiar no politico hoje? Ou tem que ser um "Mané" para acreditar que exista político honesto? Particularmente eu não duvido que ainda exista (poucos), mas ainda tem uns que dá para se confiar. Então preste atenção nos discursos e nas propagandas, pois ainda dá tempo para avaliá-los antes das eleições do dia 05/10.

domingo, 31 de agosto de 2008

MARCO DA HISTÓRIA

Em 31 de Outubro de 1519, Martinho Lutero afixa as suas 95 Teses nas portas da Igreja do castelo de Wittemberg, na Alemanha, nas quais pões em causa a autoridade do papa, o celibato, o culto dos santos, os dogmas da Igreja Católica e, principalmente, as indulgências pecuniárias, grande fonte de rendimento do clero que lhes permite acumular riquezas e viver como príncipes.

A 10 de Novembro de 1483, na cidade de Eisleben, na Alemanha, nasceu Martinho Lutero, um jovem que, contrariando a vontade dos pais, decidiu tornar-se monge. Lutero tornou-se Doutor em Teologia e passou a leccionar na Universidade de Wittenberg. O estudo atento da Bíblia permitiu-lhe reconhecer que a conquista da vida eterna seria unicamente através da fé e não, como era usual nesse tempo, através de obras e doações pecuniárias que enriqueciam a igreja, contrariando o espírito de Cristo que morreu e ressuscitou para perdão de toda a humanidade. Lutero, a 31 de Outubro de 1517, afixou na porta da igreja do castelo de Wittenberg suas 95 Teses contra os abusos da Igreja e especialmente contra a venda de indulgências. Essas teses foram como que um rastilho que eclodiu no seio da Igreja. Lutero, então, passou a participar de vários debates teológicos com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo retratar-se de suas críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça pública, rompendo assim com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchton, seu fiel companheiro. Este documento trazia um resumo dos ensinamentos luteranos. Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que Lutero possuía foi sendo sufocado e o Reformador viu-se obrigado, juntamente com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam permanecer fiéis às verdades bíblicas do Evangelho. Surgia assim a Igreja Luterana. Lutero morreu a 18 de fevereiro de 1546, após ter traduzido a Bíblia para o alemão popular e ter escrito inúmeras obras e tratados teológicos. Após sua morte, os luteranos, que já eram em bom número, passaram a discordar em alguns pontos doutrinais. Para solucionar os problemas, foi escrita, em 1577, a Fórmula de Concórdia. Em 1580, 50 anos após a publicação da Confissão de Augsburgo, surgiu o Livro de Concórdia que reúne todas as Confissões de Fé da Igreja Luterana, e que é, ainda hoje, a lei fundamental dessa igreja

«Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.»
32ª Tese de Martinho Lutero