IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU
Rua Felix Rodrigues da Silva, 104 – Centro
DEVOCIONAL DO BOLETIM INFORMATIVO Nº 21 – SETEMBRO DE 2013 -- PASTOR: JOSÉ FRANCISCO.
O DISCÍPULO E A
EVANGELIZAÇÃO (Mt 10.24-28)
A
lealdade e a ousadia dos discípulos ao darem seu testemunho foram a principal
razão do Espírito Santo multiplicar os 120 crentes em tantos milhares dentro de
poucos dias, começando com o primeiro dia de Pentecoste cristão. É certo dizer
que a igreja que não é evangelística deixa de ser igreja. Jesus mesmo disse:
"Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha "
(Mt 12.30). O crente revela uma ingratidão vergonhosa quando não fala a outros
com alegria sobre seu Redentor. Observemos que o crente não é somente mordomo
de Deus, mas também seu embaixador, quando passa a ser uma nova criatura. Será
que um embaixador de um país acharia jeito de continuar neste posto de honra e
autoridade se tivesse vergonha do chefe da nação que ele devia representar? É
possível que não. Pois uma igreja também não pode ser embaixatriz de Cristo a
não ser que o represente (reapresente) a outros.
A
igreja não pode dizer: "Aqui é muito difícil." Quando um operário que
trabalhava com aço não conseguiu perfurar a peça que estava à sua frente,
reclamou ao chefe: "O aço está duro demais." "Não está
não", disse o chefe, "Não é o aço que está duro. É a broca que está
fraca". Não digamos que o lugar em que Deus nos colocou para dar
testemunho de seu Filho é duro demais. Oremos para que ele nos ajude a vencer
nossa própria fraqueza.
A
evangelização é a responsabilidade da igreja
inteira, de
todos os membros da congregação. Receber os novos crentes para a comunhão
cristã pelo batismo deve interessar e alegrar toda a igreja.
Não
é aqui que se deve prosseguir discutindo a obrigação evangelística da igreja.
Mas é preciso acrescentar que a igreja de Cristo tem de garantir os meios para
que haja um programa contínuo de evangelização. Isto exige pelo menos duas
coisas: 1) líderes treinados que interessem, guiem e inspirem os leigos em seu
testemunho; 2) porções dos evangelhos, Bíblias e outros folhetos e livros
evangélicos. Para obter e distribuir o mais possível estes recursos é preciso
que haja dinheiro. Cristo pede a seus discípulos que ponham ao seu dispor suas
próprias vidas. Será que não pede também que deem boa porção da substância que
ele mesmo lhes confiou? Os crentes que são verdadeiros mordomos de Deus
contribuirão com quantias grandes para que a igreja possa cumprir a última e
grande incumbência do Senhor: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." (Mt.
28.19). É assim que principia o discipulado cristão — aprender,
seguir, obedecer e servir ao Senhor.
Tudo isso concorda com o conselho que o Apóstolo Paulo deu: "... procurai progredir, para a
edificação da igreja." (I Co 14:12).
(Autor: Paul R. Lindholm)