"Vendo-a,
o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!" (Lc 7.13).
O choro é a primeira atitude diante da vida.
Nascemos chorando. Temperamos as alegrias da vida com as lágrimas. Descemos à
sepultura em meio ao pranto. Choramos pelas doenças do corpo e pelas angústias
da alma. Choramos por nós mesmos e pelos outros; choramos de tristeza e até de
alegria. Choramos quando somos traídos e quando sofremos injustiça. Choramos
pelas decepções da vida e pelo drama da morte.
Choramos desde o nascer do sol até o ocaso. Algumas
das nossas lágrimas são muito doídas. Talvez, as lágrimas mais amargas sejam
aquelas que derramamos na hora do luto. Um dia Jesus encontrou uma mulher viúva
que ia enterrar seu filho único. Jesus disse a ela: "Mulher, não
chores!". Mas, como não chorar?
Como não chorar quando alguém a quem amamos é arrancado dos nossos braços? Como não chorar diante da tristeza que nos consome? Jesus
não apenas deu uma ordem à mãe enlutada, mas também ordenou ao jovem morto:
'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!". A vida brotou da morte e a tristeza
foi substituída pela alegria. Jesus ainda hoje é o Consolador dos tristes!
Pai amável, só tu podes
dar alívio e paz ao meu triste coração. Sei que tu contas as minhas lágrimas,
conheces as minhas dores e me consolas quando choro. Em nome de Jesus. Amém.
Autor: Hernandes Dias Lopes – Luz Para o Caminho.