TEXTO BÁSICO: Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e
censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos
que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai
o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém,
não crer será condenado (Marcos 16.14-16).
OBJETIVO PROPOSTO:
Entender corretamente as motivações para a
evangelização.
INTRODUÇÃO: Evangelizar é declarar com a autoridade de Deus o
que ele fez para salvar pecadores, advertir os homens da sua condição perdida,
ordenar que eles se arrependam e creiam no Senhor Jesus Cristo. Devemos
procurar formas de usar nosso amor e santidade para atrair outros a Cristo. Assim
brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt. 5:16). Quais
método funcionam?
EXPOSIÇÃO
DA LIÇÃO 2
2. MOTIVAÇÕES PARA EVANGELIZAR?
Creia ou não, alguns dos nossos motivos para
evangelização são frequentemente egoístas.
Algumas igrejas estão mais preocupadas em não fechar
suas portas do que amar a Deus participando do seu plano de redimir outros.
Alguns indivíduos estão mais preocupados com serem
corretos, ou ganhar um argumento, ou parecer mais inteligentes que os outros, do
que obedecer a Deus e amar o perdido.
2.1. Deveríamos evangelizar por obediência a Deus.
Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar,
pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!
(1Co. 9:16). Paulo era
motivado pela compulsão do Espírito. Somos ordenados a fazer evangelismo
fazendo discípulos. A ordem em si, portanto, tem o intuito de produzir
obediência (Mt 28.18-20).
2.2. Deveríamos evangelizar por amor aos perdidos. Ao
desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram
como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas (Marcos
6:34).
a) O amor e a compaixão de Jesus pelos perdidos
motiva-nos a ensinar, não apenas satisfazer necessidades sentidas operando um
milagre.
b) O ensino de Jesus é motivado por amor e compaixão,
não um desejo de ganhar um argumento ou parecer inteligente (Mateus 9:36).
c) O amor e a compaixão de Jesus pelas pessoas
motiva-nos a orar por mais trabalhadores para a seara.
2.3.
No final das contas, deveríamos evangelizar por amor
a Deus (João 14:15).
Amar a Deus é o único motivo suficiente para o
evangelismo. Amor próprio abrirá caminho para uma centralidade no eu; amor
pelos perdidos falhará com aqueles a quem não podemos amar. Somente um profundo
amor a Deus nos manterá em Seu caminho, declarando seu evangelho, quando os
recursos humanos falham (John Cheesman). (Veja 1Pe 2.12).
2.4. DEVER DE TODO CRISTÃO.
a) A ordem de Cristo de ir e fazer discípulos em todas
as nações foi dada a todos os seus discípulos, não apenas aos doze primeiros
(Mt. 28:18-20).
b) Quem foi espalhado e quem permaneceu em Jerusalém? Quem pregava? Veja
Atos 8:1-4; 11:19-21.
c) A quem Pedro está escrevendo? O que ele lhes manda
fazer? Veja 1Pedro 1:1-2; 3:15. Os desejos de Paulo como um apóstolo se aplicam
a nós hoje? Veja Romanos 1:14-15.
d) Aparentemente, o evangelismo na igreja primitiva não foi deixado aos
apóstolos ou “super-cristãos”. Todo mundo fazia evangelismo, e havia uma ânsia
em seus espíritos por isso (João 13:34-35).
O mandamento para se amar aplica-se a todos os
cristãos, e um efeito pretendido desse mandamento é o testemunho evangelístico
(Jo 13:34-35). Atos 6:5, mostra que Filipe era um diácono, que não era uma
posição de supervisão e liderança espiritual, mas de serviço da igreja.
COMO DEVERÍAMOS EVANGELIZAR?
Se a conversão é entendida como meramente um
compromisso sincero feito uma vez, então precisamos levar todo mundo ao ponto
de confissão verbal da forma como pudermos.
Embora devamos cuidar, implorar, persuadir, nosso
primeiro dever é ser fiel à obrigação que temos de Deus, que é apresentar as
mesmas boas novas que ele nos deu. Deus trará conversões ao apresentarmos essas
boas novas.
À medida que apresentamos o evangelho em toda sua claridade,
precisamos também chamar as pessoas ao arrependimento dos seus pecados e crença
na morte e ressurreição de Cristo, como a penalidade substituta para nossos
pecados.
Três aspectos
importantes do arrependimento e da fé:
É
custoso > lembra do que
Jesus disse ao jovem rico? Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens,
dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me (Mt.
19:21).
Precisamos apresentar honestamente a demanda de Deus
para que abandonemos tudo em que confiamos ou escolhemos acima de Deus.
É
urgente. Comunicar a urgência é
desencorajar amigavelmente nossos amigos de esperar uma melhor oportunidade
para se decidir. Não há melhor oportunidade, visto que não existe outra forma
de escapar da penalidade, poder e presença do pecado (Jo 14:6; At 4:12; Rm 10; Hb.
4:7).
Vale
a pena. Obtemos o perdão dos
nossos pecados, e Deus credita a inocência de Cristo em nossa conta. Temos um
relacionamento com Deus, somos amados por Jesus como irmãos e irmãs, somos
cheios com o seu Espírito e recebemos toda benção espiritual em Cristo (Ef. 1).
USE A BÍBLIA QUANDO VOCÊ
COMPARTILHAR O EVANGELHO.
Quando falhamos em usar a Bíblia, estamos implícita
ou explicitamente revelando uma falta de fé no poder convertedor da Palavra de
Deus. Nosso poder está em nossa mensagem (Rm 1:16; 1Co 1:18; 2:1-5; 1Pe. 1:23;
cf. Is. 55:10-11).
Lembre-se
de orar. A oração expressa nossa dependência de Deus, e nos lembra que somente ele tem o poder para convencer,
converter e transformar o mais ímpio de nós.
Lembre-se
da soberania de Deus. Deveríamos
tentar persuadir os homens como Paulo fazia, mas ao fazê-lo devemos reconhecer
que somente Deus convence e dá crescimento às pessoas, e suas misericórdias
convertedoras são suas, para conceder quando quiser, e para quem quiser.
> Se não cremos na soberania da graça de Deus, então provavelmente
contaremos às pessoas histórias de uma forma que as faça chorar, se emocionar e
fazer uma decisão sincera, mas não serão confrontadas pela realidade dos seus
pecados, por sua necessidade de se arrepender e de receber o dom do Espírito
Santo.
APLICAÇÃO
1.
Como o nossos métodos tem alcançado o evangelismo
bíblico e afetado o entendimento de que é Deus quem realiza a obra da conversão?
2. A boca fala do que está cheio o coração. Do que
está cheio o seu coração? Com o que você gasta suas palavras?
CONCLUSÃO: Os métodos não dará nova vida, todavia, eles serão
meios úteis que levará a muitos a serem batizados e se tornarem membros da
igreja local. Porém, devemos tomar cuidado, pois os métodos, podem prejudicar o
testemunho da igreja na comunidade, ao receber falsos conversos como membros.
Estudo Aplicado na EBD no
dia 28/04/2013, na Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn