segunda-feira, 6 de maio de 2013

FAZEI DISCÍPULOS 9 – Um Entendimento Bíblico do Evangelismo – Parte 2


TEXTO BÁSICO: Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado (Marcos 16.14-16).
OBJETIVO PROPOSTO: Entender corretamente as motivações para a evangelização.
INTRODUÇÃO: Evangelizar é declarar com a autoridade de Deus o que ele fez para salvar pecadores, advertir os homens da sua condição perdida, ordenar que eles se arrependam e creiam no Senhor Jesus Cristo. Devemos procurar formas de usar nosso amor e santidade para atrair outros a Cristo. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt. 5:16). Quais método funcionam?
EXPOSIÇÃO DA LIÇÃO 2
2. MOTIVAÇÕES PARA EVANGELIZAR?
Creia ou não, alguns dos nossos motivos para evangelização são frequentemente egoístas.
Algumas igrejas estão mais preocupadas em não fechar suas portas do que amar a Deus participando do seu plano de redimir outros.
Alguns indivíduos estão mais preocupados com serem corretos, ou ganhar um argumento, ou parecer mais inteligentes que os outros, do que obedecer a Deus e amar o perdido.
2.1. Deveríamos evangelizar por obediência a Deus.
Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! (1Co. 9:16). Paulo era motivado pela compulsão do Espírito. Somos ordenados a fazer evangelismo fazendo discípulos. A ordem em si, portanto, tem o intuito de produzir obediência (Mt 28.18-20).
2.2. Deveríamos evangelizar por amor aos perdidos. Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas (Marcos 6:34).
a) O amor e a compaixão de Jesus pelos perdidos motiva-nos a ensinar, não apenas satisfazer necessidades sentidas operando um milagre.
b) O ensino de Jesus é motivado por amor e compaixão, não um desejo de ganhar um argumento ou parecer inteligente (Mateus 9:36).
c) O amor e a compaixão de Jesus pelas pessoas motiva-nos a orar por mais trabalhadores para a seara.
2.3. No final das contas, deveríamos evangelizar por amor a Deus (João 14:15).
Amar a Deus é o único motivo suficiente para o evangelismo. Amor próprio abrirá caminho para uma centralidade no eu; amor pelos perdidos falhará com aqueles a quem não podemos amar. Somente um profundo amor a Deus nos manterá em Seu caminho, declarando seu evangelho, quando os recursos humanos falham (John Cheesman). (Veja 1Pe 2.12).
2.4. DEVER DE TODO CRISTÃO.
a) A ordem de Cristo de ir e fazer discípulos em todas as nações foi dada a todos os seus discípulos, não apenas aos doze primeiros (Mt. 28:18-20).
b) Quem foi espalhado e quem permaneceu em Jerusalém? Quem pregava? Veja Atos 8:1-4; 11:19-21.
c) A quem Pedro está escrevendo? O que ele lhes manda fazer? Veja 1Pedro 1:1-2; 3:15. Os desejos de Paulo como um apóstolo se aplicam a nós hoje? Veja Romanos 1:14-15. 
d) Aparentemente, o evangelismo na igreja primitiva não foi deixado aos apóstolos ou “super-cristãos”. Todo mundo fazia evangelismo, e havia uma ânsia em seus espíritos por isso (João 13:34-35).
O mandamento para se amar aplica-se a todos os cristãos, e um efeito pretendido desse mandamento é o testemunho evangelístico (Jo 13:34-35). Atos 6:5, mostra que Filipe era um diácono, que não era uma posição de supervisão e liderança espiritual, mas de serviço da igreja.
COMO DEVERÍAMOS EVANGELIZAR?
Se a conversão é entendida como meramente um compromisso sincero feito uma vez, então precisamos levar todo mundo ao ponto de confissão verbal da forma como pudermos.
Embora devamos cuidar, implorar, persuadir, nosso primeiro dever é ser fiel à obrigação que temos de Deus, que é apresentar as mesmas boas novas que ele nos deu. Deus trará conversões ao apresentarmos essas boas novas.
À medida que apresentamos o evangelho em toda sua claridade, precisamos também chamar as pessoas ao arrependimento dos seus pecados e crença na morte e ressurreição de Cristo, como a penalidade substituta para nossos pecados.
Três aspectos importantes do arrependimento e da fé:
É custoso > lembra do que Jesus disse ao jovem rico? Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me (Mt. 19:21).
Precisamos apresentar honestamente a demanda de Deus para que abandonemos tudo em que confiamos ou escolhemos acima de Deus.
É urgente. Comunicar a urgência é desencorajar amigavelmente nossos amigos de esperar uma melhor oportunidade para se decidir. Não há melhor oportunidade, visto que não existe outra forma de escapar da penalidade, poder e presença do pecado (Jo 14:6; At 4:12; Rm 10; Hb. 4:7).
Vale a pena. Obtemos o perdão dos nossos pecados, e Deus credita a inocência de Cristo em nossa conta. Temos um relacionamento com Deus, somos amados por Jesus como irmãos e irmãs, somos cheios com o seu Espírito e recebemos toda benção espiritual em Cristo (Ef. 1).
USE A BÍBLIA QUANDO VOCÊ COMPARTILHAR O EVANGELHO.
Quando falhamos em usar a Bíblia, estamos implícita ou explicitamente revelando uma falta de fé no poder convertedor da Palavra de Deus. Nosso poder está em nossa mensagem (Rm 1:16; 1Co 1:18; 2:1-5; 1Pe. 1:23; cf. Is. 55:10-11).
Lembre-se de orar. A oração expressa nossa dependência de Deus, e nos lembra que somente ele tem o poder para convencer, converter e transformar o mais ímpio de nós.
Lembre-se da soberania de Deus. Deveríamos tentar persuadir os homens como Paulo fazia, mas ao fazê-lo devemos reconhecer que somente Deus convence e dá crescimento às pessoas, e suas misericórdias convertedoras são suas, para conceder quando quiser, e para quem quiser. > Se não cremos na soberania da graça de Deus, então provavelmente contaremos às pessoas histórias de uma forma que as faça chorar, se emocionar e fazer uma decisão sincera, mas não serão confrontadas pela realidade dos seus pecados, por sua necessidade de se arrepender e de receber o dom do Espírito Santo.
APLICAÇÃO
1. Como o nossos métodos tem alcançado o evangelismo bíblico e afetado o entendimento de que é Deus quem realiza a  obra da conversão?
2. A boca fala do que está cheio o coração. Do que está cheio o seu coração? Com o que você gasta suas palavras?
CONCLUSÃO: Os métodos não dará nova vida, todavia, eles serão meios úteis que levará a muitos a serem batizados e se tornarem membros da igreja local. Porém, devemos tomar cuidado, pois os métodos, podem prejudicar o testemunho da igreja na comunidade, ao receber falsos conversos como membros.


Estudo Aplicado na EBD no dia 28/04/2013, na Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn

Pr. José Francisco do Nascimento

DISCIPLINA, UM ATO DE AMOR


O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina (Pv 13.24).
Disciplina não é punição nem castigo, mas um ato responsável de amor. Os filhos precisam de limites. Precisam saber o que é certo e o que é errado. Precisam de balizas claras e princípios firmes. Os pais não podem premiar a desobediência nem ser coniventes com o pecado dos filhos. Os pais não podem ser omissos diante da rebeldia dos filhos. Quem se nega a disciplinar seu filho não o ama. O pai que ama o filho com responsabilidade não hesita em discipliná-lo. A disciplina também precisa ser aplicada no tempo certo. Uma planta tenra pode ser facilmente envergada, mas, após crescer, engrossar o caule e tornar-se árvore frondosa, é impossível dobrá-la. Precisamos corrigir nossos filhos desde a mais tenra idade. Precisamos inculcar neles a verdade de Deus desde a meninice. Precisamos ensinar a nossos filhos não o caminho em que eles querem andar nem o caminho em que precisam andar. A ordem de Deus é ensiná-los enquanto caminhamos juntos, servindo-lhes de exemplo. A ausência de disciplina desemboca em insubmissão, mas a disciplina aplicada com amor e integridade produz os frutos pacíficos da justiça.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.