sexta-feira, 27 de setembro de 2013

UM ENTENDIMENTO BÍBLICO DA CONVERSÃO

"Não sou mais o homem que eu costumava ser. Você pode me perdoar?"
Isso foi o que um homem disse a uma mulher, treze anos depois de ser acusado de estuprá-la. Você já ouviu casos como este; acreditaria em suas afirmações de que havia mudado? Suspeito que algumas pessoas se mostrariam incrédulas, em certa medida, não apenas em relação ao homem arrependido, mas também em relação a qualquer pessoa que afirma haver mudado de maneira profunda e duradoura. Em nossos dias, as pessoas não acreditam que os outros possam mudar de verdade. Políticos, advogados, pregadores, professores  repórteres, lobistas — todos têm suas fraquezas predeterminadas, não têm?
Qualquer sugestão de que você pode mudar profundamente é considerada com grande suspeita. Esse tipo de sugestão é encarada como um instrumento potencialmente sinistro nas mãos daqueles que desejam coagir você a conformar-se com os padrões deles, por cultivar em você um ódio de si mesmo, uma repugnância de suas próprias características, quer sejam seus desejos sexuais, suas ambições vocacionais, seus padrões éticos ou suas crenças religiosas. Somos o que somos, eles dizem, e devemos nos orgulhar disso!
Contudo, apesar de toda esta incerteza e suspeita em relação à possibilidade de mudança, as pessoas têm um profundo desejo de mudança. Há uma inquietação relacionada aos dardos e às armadilhas da riqueza injuriosa; e, se a verdade fosse conhecida, haveria uma insatisfação conosco mesmos, ampla e profunda. Não estamos contentes, por isso trocamos a mobília, pintamos o corredor ou compramos roupas novas. Se as coisas pioram, questionamo-nos sobre uma mudança de lugar. Buscamos horas flexíveis no trabalho e até mudança de trabalho. Às vezes, talvez até anelemos ter outro cônjuge. Hoje, até aqueles limites fixos de moralidade tradicional e da própria vida são transgredidos numa tentativa inútil de encontrar satisfação. Porém, quando as condições de serviço e trabalho, casamento e família, de sexo e até da morte se tornam sujeitas às nossas escolhas, nos veremos derrotados, logrados e desesperados.
Então, os cínicos estão certos? Alguma mudança autêntica é possível?
O que a Bíblia diz a respeito de mudança pessoal, profunda, autêntica? 

Primeiramente, temos de perguntar: a mudança é necessária?
Muitos responderão negativamente esta pergunta. Muitos irão preferir a complacência em relação à nossa condição humana. Quando confrontados com a ideia de que precisam de uma grande mudança em sua vida, muitos dirão apenas: "Por que mudar? Você não pode impor suas ideias aos outros. Além disso, você não está sugerindo que a sua maneira de viver, a sua maneira de encarar o mundo é melhor do que a minha? Se está sugerindo isso, deve ser um hipócrita cheio de justiça própria! Sugiro gentilmente que você cuide de suas próprias neuroses e me deixe em paz!"

Apesar disso, a Bíblia ensina claramente que uma mudança é necessária  para não sermos "apenas melhores". De fato, a Bíblia ensina que estamos em problemas.
Ora, considere estas duas verdades idênticas: necessitamos desesperadamente da graça de Deus; e Ele não deve sua graça a ninguém. O que Deus nos deve é justiça para com nossos pecados.
E, quando o Espírito de Deus começa a chamar-nos a converter- nos de nossos pecados, há um grande senso de convicção. Começamos a sentir algo a respeito da seriedade do pecado.
Não nos tornamos paranoicos espirituais, começando a imaginar que temos cometido mais pecados do que percebíamos anteriormente (embora, em certo sentido, comecemos a fazer isso). O que acontece, quando o Espírito de Deus começa a nos convencer desta maneira, é que, à medida que Ele focaliza nossa atenção a determinado pecado, esse pecado parece mais sério do que parecia antes. Começamos a perceber a seriedade do pecado, especialmente a seriedade de seu caráter mortal como um ato de revolta contra o próprio Deus. Começamos a sentir como o salmista que orou: "Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar" (SI 51.4).
Quando lemos a Bíblia e observamos as figuras que Deus usa para falar do estado de nossa natureza humana, estas figuras são bem radicais — figuras de estar em dívida, em escravidão, na miséria e mortos. Isto é o que a Bíblia apresenta como nossa situação e condição natural. Estamos numa situação desastrosa e temos de sair dela. É evidente que uma mudança é necessária.

Do Livro "9 Marcas de Uma Igreja Saudável" Ed. Fiel.

A SABEDORIA PRODUZ RIQUEZA

Aos sábios a riqueza é coroa, mas a estultícia dos insensatos não passa de estultícia (Pv 14.24)
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Aos sábios a riqueza é coroa, mas a estultícia dos insensatos não passa de estultícia (Pv 14.24).
A riqueza não produz sabedoria, mas a sabedoria produz riqueza. Nem todo rico é sábio, mas todo sábio é rico, pois riqueza não é tanto aquilo que possuímos, mas quem somos. Riqueza não tem a ver apenas com o que carregamos no bolso, mas sobretudo com o que levamos no coração. Riqueza não é somente uma fina camada de verniz de ouro, mas a nobreza do caráter. Há uns que se dizem ricos sendo muito pobres, mas há outros que mesmo sendo pobres são muito ricos. O apóstolo Paulo fala daqueles que são pobres, mas enriquecem a muitos; daqueles que nada têm, mas possuem tudo. A felicidade não mora na casa da riqueza, mas na casa da sabedoria. A felicidade não está no ter, mas no ser. O dinheiro não nos pode dar felicidade, mas o contentamento com piedade é grande fonte de lucro, pois nos oferece tanto felicidade quanto segurança interior. Quando o nosso contentamento está em Deus, podemos viver contentes em toda e qualquer situação, seja morando num palacete ou num casebre, pois nossa felicidade não vem das circunstâncias, mas de Deus.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.