terça-feira, 26 de março de 2013

FAZEI DISCÍPULOS 4 – O PECADO E A EVANGELIZAÇÃO


TEXTO BÍBLICO: Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23).
Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.  Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1Jo 1.8-10).
OBJETIVO PROPOSTO: Reafirmar o ensino bíblico de que todos os homens são pecadores.
INTRODUÇÃO: Como foi a origem do mal?  Teólogos e filósofos são unânimes em afirmar que esta é uma questão muito difícil de responder. A Bíblia não relata a época em que o mal aconteceu, mas infere-se que foi antes da criação do homem e mesmo antes da criação do universo material. Em João 8.44, Jesus refere-se a Satanás (o diabo) como existindo desde “o princípio”, a palavra grega (archês) que significa uma existência anterior à criação (Jo 1.1). Em Judas 6, o escritor refere-se a anjos que não guardara o seu estado original, mas abandonaram a sua própria habitação, o céu. Portanto, o pecado não foi uma criação, mas teve a sua origem no coração de seres angelicais. Se não sabemos como o mal se originou, não podemos, contudo, negar a sua existência. O mal existe dentro de nós e ao nosso redor. Todos somos pecadores e praticamos o mal. O estudo de hoje tem por objetivo apresentar o ensino bíblico sobre o pecado na vida do homem.
EXPOSIÇÃO DA LIÇÃO 1
1.      O QUE É O PECADO?
Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus ou qualquer transgressão dessa lei” (CFW). Esse é o melhor conceito de pecado.
Todo pecado é uma iniquidade que significa “transgressão a lei de Deus” (1Jo 3.4). Também toda iniquidade é pecado que quer dizer “injustiça” [Adikia] (1Jo 5.17). Tanto a transgressão quanto a não conformidade com a Lei de Deus são pecados. O pecado é uma oposição a Deus.
a)     Em Rm 3.23, aparece a palavra “pecar” (hamartano) que significa “errar o alvoou “fracassar”. Indica tanto a disposição para o pecado como a próprio ato de pecar.
b)     Em Rm 4.15, o termo “transgressão(parabasia) traz a ideia de “passa do limite”, “desviar-se, “transgredir ou violar”.
c)     Em Ef 1.7, aparece a palavra “pecado(parap-toma), com o sentido de “ofensa” ou “passo falso que induz a à queda”.
Conclui-se, pois, destes textos, que o pecado é uma exaltação da vontade humana em oposição a Deus. Oposição deliberada e ativa
EXPOSIÇÃO DA LIÇÃO 2
2. “O PRIMEIRO PECADO” (PECADO RIGINAL).
“Aquela atitude de nossos primeiros pais quando tiveram de escolher entre alternativas de obedecer a Deus e permanecer no estado de santidade em que foram criados ou desobedecer  a Deus, cedendo à tentação e perdendo a sua natureza santa. “derivado da raiz original da raça humana” (L. Berkhof).
A santidade do homem não era imutável. Porém ele tina o livre arbítrio de continuar ou não no seu estado de santidade. Por que Deus permitiu a queda? Não existe resposta convincente. O certo é que Deus colocara à prova o homem (Gn 2.8-17).
Alguém disse: Antes da queda o homem não podia pecar; depois da queda, o homem não pode deixar de pecar; e após a ressurreição, o homem não poderá pecar jamais”.
2.1. Os passos da tentação – observa-se que Satanás utilizando toda a sua inteligência, toma a iniciativa:
Falsificando a Palavra – negou a bondade de Deus (Gn 3.1)
Adulterando a Ordem – exagerou a severidade da ordem divina (Gn 3.1).
Contradizendo a Deus – Negou a veracidade da palavra de Deus (Gn 3.4).
Inversão de valores – Inverteu o valor do fruto proibido (Gn 3.5)
Inversão de consequências – Inverteu as consequências da desobediência (Gn 3.4,5).
2.2. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
Elas, de forma extensiva, alcançaram a serpente (maldição), a Satanás, (destruição), a mulher (sujeição e dores), ao homem (tristeza e trabalho árduo) e a terra (maldição) – Gn 3.14-19. Para o homem, a natureza dessas consequências são:
A Depravação total, que consiste na corrupção de sua natureza moral, que o inclina totalmente para o mal; a culpabilidade que o torna merecedor do castigo divino; a penalidade, que consiste no castigo que será aplicado por Deus. Essa pena consiste em morte, perdição, castigo eterno e condenação (Rm 7.18,23; Ef 2.1; Rm 5.12). “A mais nevasta consequência do pecado foi a transmissão à toda raça humana. O que a Bíblia ensina como a ‘universalidade do pecado’ (Sl 143.2; Rm 3.10,12-23; 1Jo 1.8).
APLICAÇÃO
1.      Quais consequências do pecado na vida humana? Morte. Nossa missão é levar  o Evangelho, que é boa nova de salvação?
2.      A universalidade do pecado atinge a todos em todo mundo. A solução definitiva é Jesus. Precisamos pregar.
3.      Precisamos reconhecer a nossa necessidade de um salvador pessoal e obedecer a Palavra de Deus.
CONCLUSÃO:
O pecado é um dos fenômenos mais comuns da vida humana e faz parte da experiência comum da humanidade. Todos os homens são pecadores. Não há um justo sequer. O pecado é uma disposição interior para o mal, é uma oposição voluntária do homem para com Deus.


IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU-RN
Estudo aplicado na EBD do dia, 09/03/2013.
Pr. José Francisco do Nascimento.

segunda-feira, 25 de março de 2013

IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU-RN

Neste domingo, estivemos cultuando ao Senhor, pregamos uma mensagem baseada no livro do profeta Joel cap. 2.18-27, com tema: AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DA RESTAURAÇÃO DO SENHOR. 
A alegria foi maior por recebermos o mais novo membro "Moisés" filho da adolescente Mara. Antes já tínhamos recebido o Simom, Filho do casal Aline e Salmo.
Deus sempre nos surpreende com suas maravilhosas bênçãos inefáveis. A ele seja a glória para sempre, Amém. 
Após o culto temos o nosso café da comunhão, onde os irmãos e visitantes compartilham das bênçãos e se conhecem um pouquinho melhor. Esse cafezinho tem sido um momento agradável, pois antes os irmãos saíam e ninguém conversava ou se conheciam. 

Rev. José Francisco do Nascimento.

O Conteúdo do Nosso Louvor (3)


Em nosso artigo anterior, falamos sobre o poder do louvor, abordando seu aspecto musical. A música é, em si mesma, um veículo poderoso. Mas, por melhor que seja a nossa música, devemos sempre estar atentos para o seu conteúdo. O que estamos levando através da música? Assim entenderemos um pouco mais sobre o poder ou a ineficácia do nosso louvor.
Está em questão a mensagem que cantamos. Entra em cena o poder da palavra. Nossas palavras têm poder quando correspondem à verdade. Se cantamos mentiras, nosso louvor está morto. Se proclamar com meus lábios grandes experiências, como se minhas fossem, sem de fato tê-las, estarei mentindo. Se canto sobre júbilo, alegria e gratidão, mas tenho um coração revoltado e amargo, então a minha mensagem é vazia e não produzirá nenhum efeito positivo.
Algumas músicas chamadas "evangélicas" apresentam letras desprezíveis, teologicamente erradas, ou simplesmente inócuas. Alguns compositores deixam até de mencionar Deus ou o nome de Jesus e suas canções tornam-se simplesmente manifestações populares como outras quaisquer ou até piores. O tema, às vezes, se desloca para questões sociais ou românticas. Alguns fazem música de protesto e até de crítica contra outras denominações cristãs. Isto não é louvor. E não haveremos de experimentar nada do poder de Deus através de tais composições.
Não estamos condenando sumariamente diversos tipos de música, mas apenas identificando o que possa ser apresentado como culto ao Senhor.
Qual seria então o melhor conteúdo para as nossas músicas? A Palavra de Deus. Este é um dos principais ingredientes do louvor poderoso. Podemos simplesmente cantar os versículos bíblicos, mas, se queremos escrever nossas próprias letras, elas devem estar fundamentadas inequivocamente na Bíblia. É ideal que cada compositor seja um profundo conhecedor das Escrituras. Se não for, deve, pelo menos, submeter suas composições à crítica de alguém que possa corrigi-las sob o ponto de vista bíblico. O Espírito Santo jamais agirá através de uma mensagem errada. Além disso, corre-se ainda o risco da divulgação de heresias através da música. Esta é uma área que merece grande atenção por parte dos líderes.
Quando cantamos a Palavra de Deus, Ela fica gravada de forma eficaz em nossa memória. Além disso, o Senhor está comprometido com a Sua Palavra, pois é por meio dela que Suas obras são criadas. A Palavra de Deus é um dos principais meios de manifestação do Seu poder. Lemos em Gênesis 1: "Disse Deus: Haja luz; e houve luz". A Palavra de Deus traz à existência a vontade do Senhor.
Cantando a Palavra, trazemos para o nosso louvor todas as propriedades a Ela inerentes. Nosso louvor torna-se vivo, eficaz. Além de engrandecer o nome do Senhor, torna-se também um instrumento de evangelismo e ensino.


autor: Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

A POBREZA É FILHA DA IGNORÂNCIA


Pobreza e afronta sobrevêm ao que rejeita a instrução, mas o que guarda a repreensão será honrado (Pv 13.18).
Rejeitar a instrução é consumada loucura. Desprezar a disciplina é insensatez. Fazer pouco caso da correção é cair nas malhas da afronta. A ignorância é a mãe da pobreza. Os tolos desprezam o conhecimento, abandonam a instrução e fogem da árdua lida dos estudos. Só não podem fugir da pobreza. Esta é filha da ignorância. O que guarda a repreensão, porém, recebe tratamento honroso. Aquele que tem humildade para aprender e coração quebrantado para ser repreendido é colocado em lugar de honra. Deus dá graça aos humildes, mas rejeita os soberbos. Exalta os humildes e humilha os arrogantes. Só os ignorantes rejeitam a repreensão. Só os tolos abandonam a instrução. Só os insensatos fazem troça da disciplina. Caminharão pela estrada sinuosa da pobreza e da desonra. Aqueles, porém, cuja cerviz se dobra diante da correção e cujo coração é humilde para receber instrução, esses ganham honra e riqueza. Caminham pela estrada reta da bem-aventurança, alcançam os horizontes ensolarados da prosperidade e chegam ao destino certo da felicidade.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.