Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós
mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça. Se dissermos que não temos
cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1Jo
1.8-10).
OBJETIVO
PROPOSTO: Reafirmar o ensino bíblico
de que todos os homens são pecadores.
INTRODUÇÃO: Como
foi a origem do mal? Teólogos e
filósofos são unânimes em afirmar que esta é uma questão muito difícil de
responder. A Bíblia não relata a época em que o mal aconteceu, mas infere-se
que foi antes da criação do homem e mesmo antes da criação do universo
material. Em João 8.44, Jesus refere-se a Satanás (o diabo) como existindo
desde “o princípio”, a palavra grega (archês)
que significa uma existência anterior à criação (Jo 1.1). Em Judas 6, o
escritor refere-se a anjos que não guardara o seu estado original, mas
abandonaram a sua própria habitação, o céu. Portanto, o pecado não foi uma criação, mas teve a sua origem no coração
de seres angelicais. Se não sabemos como o mal se originou, não podemos,
contudo, negar a sua existência. O mal existe dentro de nós e ao nosso redor.
Todos somos pecadores e praticamos o mal. O estudo de hoje tem por objetivo
apresentar o ensino bíblico sobre o pecado na vida do homem.
EXPOSIÇÃO
DA LIÇÃO 1
1. O
QUE É O PECADO?
“Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus ou qualquer
transgressão dessa lei” (CFW). Esse é o melhor conceito de pecado.
Todo pecado é uma iniquidade
que significa “transgressão a lei de Deus” (1Jo 3.4). Também toda
iniquidade é pecado que quer dizer “injustiça” [Adikia] (1Jo 5.17). Tanto a
transgressão quanto a não conformidade com a Lei de Deus são pecados. O pecado
é uma oposição a Deus.
a) Em
Rm 3.23, aparece a palavra “pecar” (hamartano) que significa “errar o
alvo” ou “fracassar”. Indica tanto a
disposição para o pecado como a próprio ato de pecar.
b) Em
Rm 4.15, o termo “transgressão” (parabasia) traz a ideia
de “passa do limite”, “desviar-se, “transgredir
ou violar”.
c) Em
Ef 1.7, aparece a palavra “pecado” (parap-toma), com o
sentido de “ofensa” ou “passo falso que induz a à queda”.
Conclui-se,
pois, destes textos, que o pecado é uma exaltação da vontade humana em oposição
a Deus. Oposição deliberada e ativa
EXPOSIÇÃO DA LIÇÃO 2
2. “O PRIMEIRO PECADO” (PECADO RIGINAL).
“Aquela atitude de nossos primeiros pais
quando tiveram de escolher entre alternativas de obedecer a Deus e permanecer
no estado de santidade em que foram criados ou desobedecer a Deus, cedendo à tentação e perdendo a sua
natureza santa. “derivado da raiz original da raça humana” (L. Berkhof).
A santidade do homem não era imutável.
Porém ele tina o livre arbítrio de continuar ou não no seu estado de santidade.
Por que Deus permitiu a queda? Não existe resposta convincente. O certo é que
Deus colocara à prova o homem (Gn 2.8-17).
“Alguém
disse: Antes da queda o homem não podia pecar; depois da queda, o homem não
pode deixar de pecar; e após a ressurreição, o homem não poderá pecar jamais”.
2.1.
Os passos da tentação – observa-se que Satanás utilizando toda a sua
inteligência, toma a iniciativa:
Falsificando a Palavra –
negou a bondade de Deus (Gn 3.1)
Adulterando
a Ordem – exagerou a severidade da ordem divina (Gn 3.1).
Contradizendo a Deus –
Negou a veracidade da palavra de Deus (Gn 3.4).
Inversão
de valores – Inverteu o valor do fruto proibido (Gn 3.5)
Inversão
de consequências – Inverteu as consequências da desobediência (Gn 3.4,5).
2.2.
AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
Elas, de forma extensiva, alcançaram a
serpente (maldição), a Satanás, (destruição), a mulher (sujeição e dores), ao
homem (tristeza e trabalho árduo) e a terra (maldição) – Gn 3.14-19. Para o
homem, a natureza dessas consequências são:
A
Depravação total, que consiste na corrupção de sua natureza moral, que o
inclina totalmente para o mal; a culpabilidade que o torna merecedor do castigo
divino; a penalidade, que consiste no castigo que será aplicado por Deus. Essa
pena consiste em morte, perdição, castigo eterno e condenação (Rm 7.18,23; Ef
2.1; Rm 5.12). “A mais nevasta consequência do pecado foi a transmissão à
toda raça humana. O que a Bíblia ensina como a ‘universalidade do pecado’
(Sl 143.2; Rm 3.10,12-23; 1Jo 1.8).
APLICAÇÃO
1. Quais consequências do pecado na vida humana? Morte.
Nossa missão é levar o Evangelho, que é
boa nova de salvação?
2. A universalidade do pecado atinge a todos em todo
mundo. A solução definitiva é Jesus. Precisamos pregar.
3.
Precisamos
reconhecer a nossa necessidade de um salvador pessoal e obedecer a Palavra de
Deus.
CONCLUSÃO:
O pecado é um dos fenômenos mais comuns da vida
humana e faz parte da experiência comum da humanidade. Todos os homens são
pecadores. Não há um justo sequer. O pecado é uma disposição interior para o
mal, é uma oposição voluntária do homem para com Deus.
IGREJA
PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU-RN
Estudo
aplicado na EBD do dia, 09/03/2013.
Pr. José Francisco do Nascimento.