Até
no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza (Pv 14.13).
Certa
feita eu estava pregando em um congresso de médicos, e uma sorridente
enfermeira que nos recepcionava no encontro me perguntou após uma palestra:
"O senhor está vendo este meu belo sorriso?" Respondi-lhe: "É
impossível deixar de ver". Então, ela continuou: "E uma mentira. Por
trás desse sorriso carrego um coração sofrido e doente". Muitos indivíduos
abrem os lábios para cantar, mas o coração está esmagado pela dor. A dor é uma
companheira inseparável, que pulsa em nossa alma e lateja em nosso coração até
mesmo quando abrimos um sorriso em nossa face. O patriarca Jó certa vez disse: Se eu falar, a minha dor não cessa; se me
calar, qual é o meu alívio (Jó 16.6). O sorriso
pode esconder a tristeza; pois, quando a felicidade vai embora, a tristeza já
chegou. Nossa jornada na terra é marcada pela dor e pelo sofrimento. Aqui
choramos e sangramos. Entramos no mundo chorando e não raras vezes saímos dele
com dor no coração. Entre a entrada e nossa saída, a alegria muitas vezes é
interrompida pelas perdas, pela doença e pelo luto. Mas haverá um dia em que
Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Então não haverá mais pranto nem
luto nem dor.
Gotas de Sabedoria para a Alma –
LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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