terça-feira, 13 de agosto de 2013

QUANDO O RISO É TEMPERADO COM A DOR

Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza (Pv 14.13).
Certa feita eu estava pregando em um congresso de médicos, e uma sorridente enfermeira que nos recepcionava no encontro me perguntou após uma palestra: "O senhor está vendo este meu belo sorriso?" Respondi-lhe: "É impossível deixar de ver". Então, ela continuou: "E uma mentira. Por trás desse sorriso carrego um coração sofrido e doente". Muitos indivíduos abrem os lábios para cantar, mas o coração está esmagado pela dor. A dor é uma companheira inseparável, que pulsa em nossa alma e lateja em nosso coração até mesmo quando abrimos um sorriso em nossa face. O patriarca Jó certa vez disse: Se eu falar, a minha dor não cessa; se me calar, qual é o meu alívio (Jó 16.6). O sorriso pode esconder a tristeza; pois, quando a felicidade vai embora, a tristeza já chegou. Nossa jornada na terra é marcada pela dor e pelo sofrimento. Aqui choramos e sangramos. Entramos no mundo chorando e não raras vezes saímos dele com dor no coração. Entre a entrada e nossa saída, a alegria muitas vezes é interrompida pelas perdas, pela doença e pelo luto. Mas haverá um dia em que Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Então não haverá mais pranto nem luto nem dor.

Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

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