Um
casal se mudou para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passava na
casa, enquanto tomava café, a mulher reparou, através da janela, em uma vizinha
que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
–
Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
O
marido observou calado.
Alguns
dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no
varal e a mulher comentou com o marido:
–
Nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos!
E
assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a
vizinha suas roupas no varal.
Passado
um tempo, a mulher se surpreendeu ao ver lençóis muito brancos sendo estendidos
e, empolgada, foi dizer ao marido:
–
veja, ela aprendeu a lavar as roupas e os lençóis estão muito brancos!
O
marido calmamente respondeu:
–
Ontem eu levantei cedo e lavei os vidros da janela de nossa casa. Não eram os lençóis
da vizinha que estavam sujos, e sim, os vidros da janela de nossa casa.
Tudo
depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar,
verifique seus próprios defeitos e limitações. Olhe, antes de tudo, para a sua própria
casa, para dentro de você mesmo. Só assim poderemos ter noção do real valor de
nossos amigos. Lave a vidraça de seu coração.
Depois de ler
essa história, você sentiu o desejo de não julgar os outros?
Por que vês tu o argueiro no
olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o
argueiro do olho de teu irmão (Mateus 7:3,5).
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Do livro: ABRINDO CAMINHOS
Parábolas e reflexões – Paulinas
Digitado
por: Rev. Zé Francisco.
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