Prefácio do Livro "crer é também pensar"
*Livro escrito por John Stott e pode ser baixado em downloads no site http://www.vivendopelapalavra.com.
Ninguém deseja um
cristianismo frio, triste, intelectualizado.
Mas será que isso significa
que temos que evitar a todo custo o “intelectualismo”? Não é a experiência o
que realmente importa, e não a doutrina? Muitos estudantes fecham suas mentes
ao fecharem seus livros, convencidos de que ao intelecto compete apenas um
papel secundário, se tanto, na vida cristã. Até que ponto têm eles razão? Qual
é o lugar da mente na vida do cristão iluminado pelo Espírito Santo?
Tais perguntas são de vital
importância prática, e afetam todos os aspectos de nossa fé. Por exemplo, até
que ponto devemos apelar à razão das pessoas em nossa apresentação do
evangelho? A “fé” implica em algo completamente irracional? O senso comum tem
algum papel a desempenhar na conduta do cristão?
Tendo esses e outros
problemas em vista, o Rev. John Stott aborda neste livreto o lugar da mente na
vida cristã. explica por que o uso da mente é tão importante para o cristão, e
como se aplica em aspectos práticos de sua vida. E faz um vigoroso apelo aos
cristãos para mostrarem “uma devoção inflamada pela verdade”.
CRIADO PARA PENSAR
Começo com a criação. Deus fez o homem à sua própria imagem, e um dos aspectos mais nobres da semelhança de Deus no homem é a capacidade de pensar. É verdade que todas as criaturas infra-humanas têm cérebro, alguns rudimentos, outros mais desenvolvidos. O Sr. W.S. Anthony, do Instituto de Psicologia Experimental de Oxford, apresentou um trabalho perante a Associação Britânica, em setembro de 1957, no qual descreveu algumas experiências com ratos. Ele pôs obstáculos às entradas que continham alimento e água, frustrando-lhes as tentativas de encontrar o caminho naquele labirinto. Descobriu que, diante do labirinto mais complicado, seus ratos demonstraram o que ele denominou de “dúvidas intelectual primitiva”! Isso bem pode ser verdade. Todavia, mesmo que algumas criaturas tenham dúvidas, somente o homem tem o que a Bíblia chama de “entendimento”.
Começo com a criação. Deus fez o homem à sua própria imagem, e um dos aspectos mais nobres da semelhança de Deus no homem é a capacidade de pensar. É verdade que todas as criaturas infra-humanas têm cérebro, alguns rudimentos, outros mais desenvolvidos. O Sr. W.S. Anthony, do Instituto de Psicologia Experimental de Oxford, apresentou um trabalho perante a Associação Britânica, em setembro de 1957, no qual descreveu algumas experiências com ratos. Ele pôs obstáculos às entradas que continham alimento e água, frustrando-lhes as tentativas de encontrar o caminho naquele labirinto. Descobriu que, diante do labirinto mais complicado, seus ratos demonstraram o que ele denominou de “dúvidas intelectual primitiva”! Isso bem pode ser verdade. Todavia, mesmo que algumas criaturas tenham dúvidas, somente o homem tem o que a Bíblia chama de “entendimento”.
A Escritura assegura e
evidencia isso a partir do momento da criação do homem. Em Gênesis 2 e 3 vemos Deus
comunicando-se com o homem de um modo
segundo o qual Ele não se comunica com os animais. Ele espera que o homem
colabore consigo, consciente e inteligentemente, no cultivo e na conservação do jardim em que o colocara , e
que saiba diferenciar- tanto racional
como moralmente - entre o que lhe é permitido e o que lhe proibiu de fazer. Ainda mais, Deus chama o homem para
dar nomes aos animais, simbolizando
assim o senhorio que lhe dera sobre essas criaturas. E Deus cria a mulher de maneira tal que o homem imediatamente
a reconhece como companheira idônea de
sua vida, e então irrompe espontaneamente primeiro poema de amor da História!
Esta racionalidade básica do homem, por criação, é admitida
em toda a Escritura. Na realidade, sobre
esse fato se apóia o argumento normal que,
sendo o homem diferente dos animais, ele deve comportar-se também diferentemente. “Não sejais como o cavalo ou
a mula, sem entendimento”.
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