Na casa do justo há grande tesouro, mas
na renda dos perversos há perturbação (Pv 15.6).
Está
na moda a chamada teologia da prosperidade. Medem a bênção de Deus pela
quantidade de dinheiro que você tem. Pensam que uma pessoa fiel a Deus deve ser
rica, pois a pobreza é vista como maldição. Há, porém, coisas melhores do que
dinheiro, como a paz de espírito, um cônjuge fiel e uma família unida. Na casa
do justo há grande tesouro. E esse tesouro pode ser material, fruto do trabalho
honesto, ou pode ser moral, resultado da permanente bênção celestial que inunda
a casa de alegria, comunhão e paz. Sacrificar esses valores na busca pelas
riquezas terrenas é insensatez. Construir o sucesso financeiro sobre os
escombros da família é tolice. Acumular riquezas mal adquiridas é ajuntar
tesouros para a sua própria destruição. Na renda dos perversos há inquietação.
Não se usufrui plenamente aquilo que foi acumulado com desonestidade. Essas
pessoas comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se saciam. Deitam em camas
macias, mas a mente não descansa. Cercam-se de ricas provisões, mas a alma não
se deleita. E melhor ser um pobre rico do que um rico pobre. E melhor ser
desprovido de riquezas, mas ter paz na família, do que estar cercado de ouro e
viver um inferno existencial. Não corra atrás do lucro ilícito; busque em
primeiro lugar o reino de Deus, e as demais coisas lhe serão acrescentadas.
Gotas de Sabedoria para a Alma –
LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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