A testemunha verdadeira não mente, mas a
falsa se desboca em mentiras (Pv 14.5).
Uma
testemunha é alguém que viu alguma coisa e compartilha isso com fidelidade. Uma
testemunha não reparte suas impressões subjetivas, mas suas experiências
objetivas. Não fala o que sente, mas o que viu. O papel da testemunha não é dar
a sua versão dos fatos, mas narrá-los com integridade. A testemunha verdadeira
não mente, não adultera os fatos nem se deixa subornar por vantagens
inconfessas. Jesus foi condenado pelo Sinédrio judaico porque os próprios
juízes contrataram testemunhas falsas para acusá-lo. O mesmo destino sofreu
Estevão, o primeiro mártir do cristianismo. Nossas palavras devem ser sim, sim;
não, não. O que passa disso é inspirado pelo maligno. A mentira procede do
maligno e promove seus interesses. Por isso, a falsa testemunha se desboca em
mentiras, conspirando contra a verdade. Uma vez que a mentira tem pernas curtas
e o tempo é o senhor da razão, a mentira pode ficar encoberta por algum tempo,
mas não para sempre. A mentira pode enganar alguns, mas não a todos. A mentira
pode ter recompensas imediatas, mas sofrerá as consequências de um vexame
eterno.
Gotas de Sabedoria
para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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