Está na boca do insensato a vara para a
sua própria soberba, mas os lábios do prudente o preservarão (Pv 14.3).
O
insensato é aquele que fala muito, não comunica nada e se complica todo. O
insensato tropeça na própria língua. A língua do tolo é o chicote que açoita
sua própria vida empapuçada de soberba. O soberbo é aquele que acredita ser
melhor do que os outros, e o insensato é aquele que, além de acreditar nisso,
ainda o manifesta publicamente. Como não tolera o soberbo e declara guerra aos
altivos de coração, Deus permite que a língua dos insensatos lhes dê a coça que
merecem. Diferente do insensato é o prudente, cujos lábios o preservam de
situações perigosas e de constrangimentos desnecessários. O sábio não ostenta
poder, conhecimento ou grandeza. O sábio não humilha o próximo, antes o trata
com respeito e dignidade, considerando o outro superior a si mesmo. Enquanto a
língua do insensato é um chicote que o açoita, a língua do prudente desarma as
ciladas tramadas contra ele. Da boca do sábio fluem palavras de vida, e não
sementes de morte. Da boca do sábio prorrompem palavras de consolo para o
coração, e não tormento para a alma. O prudente é alguém cuja vida é uma bênção
para os outros; o insensato é alguém que não consegue poupar nem a si mesmo de
suas loucuras.
Gotas de Sabedoria para a Alma –
LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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