terça-feira, 21 de agosto de 2012

SERMÃO EM ATOS 14.8-18.


Narração: O livro de Atos foi escrito por volta de 61 e 63 da era cristã. Quando Lucas escreve este livro tem a intenção tanto de confirmar Teófilo na fé como de apresentar cuidadosamente o desenvolvimento da Igreja primitiva e da atuação do Espírito Santo de Deus na vida dos apóstolos. Lucas neste livro, não tem necessariamente a preocupação de apresentar ensinos de cunho doutrinário, no entanto, podemos extrair dele preciosos ensinos práticos para a nossa vida. Esse livro é verdadeiramente um clássico da literatura antiga. Nele o médico Lucas narra de forma vívida e impressionante não somente a história da Igreja, mas, também a maneira como Paulo pôde demonstrar o seu caráter verdadeiramente cristão, mesmo quando as circunstâncias adversas o acometeram.
Após Paulo ter saído de Antioquia da Psídia devido a uma perseguição que se levantou contra ele e Barnabé foi até Icônio e pregaram o evangelho na sinagoga judaica aonde grande multidão veio a crer, Paulo demorou-se ali falando ousadamente no Senhor, derrepente surgiu um tumulto entre judeus, gentios e autoridades com o propósito de apredeja-los. Então Paulo e Barnabé fugiram para Listra. Chegando a Listra Paulo se deparou com um homem que jamais pudera andar e realiza um milagre curando-o daquela enfermidade. Então as multidões viram o que Paulo fizera, e começaram a adorá-lo com a intenção de sacrificar juntamente com a multidão. Então Paulo clamando no meio da multidão os repreende mostrando quem ele era.

Tema: CHAMADOS A TESTEMUNHAR SOBRE O DEUS VIVO?
Introdução: A convocação de uma testemunha perante um tribunal para falar o que sabe. Quando falamos em testemunhar, nos vem à mente um tribunal.
Proposição: A VERDADEIRA TESTEMUNHA FALA SOMENTE AQUILO QUE SABE.
Oração Interrogativa: Como podemos ser uma testemunha do Deus vivo?
Oração de transição: A luz do texto lido de que maneira nós podemos ser uma testemunha do Deus vivo.
1ª-) RECONHECENDO SUAS LIMITAÇÕES HUMANAS (v. 15a)
 Paulo aqui questiona o comportamento daqueles homens em achar que eles eram deuses gregos e por isso procura impedi-los de sacrificar e os reverenciar, pois eles eram homens, criaturas e não deveriam adorá-los, pois com isto estariam pecando contra Deus.
Paulo também reconhece aqui a suas limitações e impotências humanas e que também assim como aqueles homens ele era passivo dos mesmos sentimento e fraquezas humanas.
E que é totalmente dependente de Deus.

2ª-) RECONHECENDO PARA QUE FOI CHAMADO. (vv. 15.b e 16)
Paulo sabia o porquê estava naquele lugar e o que deveria fazer.
Paulo também sabia qual era a função do evangelho que ele pregava e seu poder em mudar o rumo da vida daqueles homens que serviam aos deuses gregos Zeus e Hermes.  Ler Romanos 1.24 e comentar sobre a idolatria dos homens – deixar os ídolos (1Ts 1.8,9; Gl 4.9) Nós não podemos voltar aos rudimentos fracos e padrões deste mundo.

3ª-) RECONHECENDO OS FEITOS DE DEUS. (vv. 15, 16, 17).
Paulo aqui declara que o Deus que ele servia é o Senhor da Criação (v.16).
E que o seu poder criador e providencial se estende a todo lugar e a toda sua criação.
O conteúdo desse sermão de Paulo é semelhante ao seu posterior sermão em Atenas Ler: (17.22-31).
Ambos os sermões de Paulo foram endereçados às multidões pagãs.
Podemos ver aqui também a Bondade de Deus em Preservar a sua criação dando-lhe chuvas dos céus e estações frutíferas, ou seja, recursos dispensados no seu tempo certo de acordo com o estabelecido na sua obra criadora.

APLICAÇÃO: É que em todo o tempo o homem sempre vai ser homens limitados, dependentes de Deus para tudo e Deus sempre vai ser Deus, o Criador Soberano Sustentador, Mantenedor, Preservador, Governador de todas as coisas que estão criadas.

CONCLUSÃO: Como testemunhas do Senhor precisamos reconhecer o nosso chamado divino em detrimento da nossa limitação humana. Porém, precisamos, também, reconhecer os feitos de Deus em nossas vidas, que são realizáveis pela sua soberania e bondade na natureza, estendendo-se a todas as criaturas.
Assim como todas as coisas que estão criadas, as estações do ano constituem-se em mais uma das indicações da maravilhosa criação de Deus. Ler Gênesis 1.14: “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos”, e Gênesis 8.22.

Sermão pregado pelo Rev. José Francisco na congregação do povoado e na Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn nos dias 18 e 19 de Agosto de 2012.

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