Um
velho avô disse ao neto, que veio a ele com raiva de um amigo: “Deixe-me
contar-lhe uma história. Eu mesmo, muitas vezes, senti grande ódio daqueles que
me fizeram mal, sem qualquer arrependimento das consequências de seus atos. Todavia
o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno,
desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra esses sentimentos”.
E
o avô continuou: “É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom
e não magoa. Vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende. Ele só
lutará quando for certo fazer isso, de maneira correta. Mas o outro lobo, ah! Esse
é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga
com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. É uma raiva inútil, pois ela não irá
mudar coisa alguma! Alguma vezes é difícil conviver com esses dois lobos dentro
de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”.
O
garoto fitou os intensamente os olhos do avô e perguntou: “Qual deles vence,
vovô?”. O velho sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento mais
frequentemente dentro de mim”.
Todos
nascemos com capacidade de sentir amor, raiva, alegria, tristeza, ciúme e
muitas outras coisas.
Ninguém
nasce violento, embora a agressividade faça parte da nossa natureza humana. Aprendemos
a ser agressivos nos relacionamentos com as pessoas mais próximas.
Mas
podemos transformar essa agressividade num sentimento pacifico.
A
luta pela paz tem mais sentido quando falamos também de luta maior: a luta por
uma sociedade mais justa e solidária que leve vida plena a todas as pessoas. A conquista
dessa sociedade exige mobilização de todos os cidadãos e governantes,
conscientizando as pessoas sobre seus direitos e deveres.
As pessoas se
tornam boa ou má de um momento para outro?
Como começar
hoje uma nova vida?
“Crê no Senhor
Jesus e serás salvo, tu e a tua casa” Atos 16.31.
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Do livro: ABRINDO CAMINHOS
Parábolas e reflexões – Paulinas
Digitado
por: Rev. Zé Francisco.
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