quinta-feira, 17 de maio de 2012

LOBOS DENTRO DE MIM


Um velho avô disse ao neto, que veio a ele com raiva de um amigo: “Deixe-me contar-lhe uma história. Eu mesmo, muitas vezes, senti grande ódio daqueles que me fizeram mal, sem qualquer arrependimento das consequências de seus atos. Todavia o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra esses sentimentos”.
E o avô continuou: “É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende. Ele só lutará quando for certo fazer isso, de maneira correta. Mas o outro lobo, ah! Esse é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. É uma raiva inútil, pois ela não irá mudar coisa alguma! Alguma vezes é difícil conviver com esses dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”.
O garoto fitou os intensamente os olhos do avô e perguntou: “Qual deles vence, vovô?”. O velho sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento mais frequentemente dentro de mim”.
Todos nascemos com capacidade de sentir amor, raiva, alegria, tristeza, ciúme e muitas outras coisas.
Ninguém nasce violento, embora a agressividade faça parte da nossa natureza humana. Aprendemos a ser agressivos nos relacionamentos com as pessoas mais próximas.
Mas podemos transformar essa agressividade num sentimento pacifico.
A luta pela paz tem mais sentido quando falamos também de luta maior: a luta por uma sociedade mais justa e solidária que leve vida plena a todas as pessoas. A conquista dessa sociedade exige mobilização de todos os cidadãos e governantes, conscientizando as pessoas sobre seus direitos e deveres.

As pessoas se tornam boa ou má de um momento para outro?
Como começar hoje uma nova vida?
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa” Atos 16.31.

Do livro: ABRINDO CAMINHOS
Parábolas e reflexões – Paulinas
Digitado por: Rev. Zé Francisco.

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