No coração do prudente, repousa a
sabedoria, mas o que há no interior dos insensatos vem a lume (Pv 14.33).
Do
coração procedem as fontes da vida. James Hunter, o autor do livro 0 monge e o
executivo, tem razão quando diz que não somos o que falamos, mas o que fazemos.
Na verdade, não somos aquilo que proclamamos em público, mas o que agasalhamos
no coração em secreto. O que guardamos no coração, ainda que nos arquivos mais
secretos, trancados pelos cadeados do sigilo, acaba vindo a lume e tornando-se
público, pois a boca fala do que está cheio o coração. O coração é a moldura do
caráter. Dele transbordam torrentes que se esparramam pelos nossos poros. E do
coração que procedem os maus desígnios. E desse poço profundo que brotam tanto
o bem quanto o mal. A maldade escondida e maquiada dos insensatos acaba vindo à
tona. Mas no coração do prudente repousa a sabedoria. Sabedoria é olhar para a
vida com os olhos de Deus. E ser regido não pela cartilha da maioria, mas pelos
valores morais que procedem da lei de Deus. Sabedoria é amar o que Deus ama e
repudiar o que Deus odeia. Sabedoria é buscar as coisas lá do alto mais do que
os tesouros da terra. Sabedoria é adorar a Deus, amar as pessoas e usar as
coisas, em vez de amar as coisas, usar as pessoas e esquecer de Deus. Os
prudentes saboreiam as finas iguarias no banquete da sabedoria nesta vida e
depois alcançam as bem-aventuranças eternas, cujas glórias sublimes jamais se
contaram aos mortais.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações
– Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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