O
perverso é o homem que professa o nome de Deus nos lábios e o nega com a vida.
Diz conhecer a Deus, mas vive como se Deus não existisse. E o ateu prático, que
professa uma coisa e vive outra. Há um abismo entre sua crença e sua conduta. O
perverso é aquele que empurra Deus para a lateral da vida e se rende à maldade.
A maldade, porém, leva os maus à desgraça. Quando chega a calamidade, esses
ímpios são derrubados. Aquilo que eles desejaram e fizeram contra os outros cai
sobre sua própria cabeça. A lança venenosa que atiram contra os outros volta-se
contra a sua vida. Eles recebem a paga com suas próprias obras perversas. O
justo não é assim. Sua âncora está firmada numa rocha que não se abala. Sua
esperança não é um devaneio incerto. Mesmo atravessando todos os desertos
tórridos, mesmo cruzando os vales mais escuros, mesmo gemendo sob o látego da
dor, mesmo descendo à tumba, mesmo surrado pela doença mais atroz, o justo não
perde a esperança, pois ela não está apenas nesta vida. Sua esperança está em
Deus. O justo tem uma viva esperança. Ele sabe que o seu redentor vive. Caminha
para uma eternidade de glória, na qual receberá um corpo de glória e será
coroado com uma coroa de glória. A esperança do justo jamais morre!
Gotas de Sabedoria
para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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