Autores de livro baseado na Bíblia afirmam que
pecados listados no livro sagrado se encaixam nas vivências no mundo.
Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e
soberba. Os sete pecados capitais também se manifestam na busca pelo sucesso
profissional. É o que afirmam William Douglas e Rubens Teixeira, no livro “As
25 leis bíblicas do sucesso”, segundo o qual a Bíblia é o melhor manual sobre o
sucesso já escrito até hoje.
Conheça a natureza de cada um dos
pecados capitais, como se manifestam no nosso cotidiano profissional e o que
podemos fazer para não cair em tentação:
O pecado da pressa – O primeiro pecado capital é a gula, o desejo insaciável, além do
necessário, de comida, bebida ou drogas. Na busca do sucesso, segundo o livro
“As 25 leis bíblicas do sucesso”', a gula se manifesta na pressa em consegui-lo
e, após alcançá-lo, na incapacidade de se satisfazer. Quando se trata de
construir uma carreira ou um negócio vitorioso, não adianta ter pressa ou
ilusões. Não adianta ser guloso. O sucesso demora, dói e dá trabalho.
Antídotos:
— Desenvolva a paciência;
— Aproveite o que pode parecer uma demora para adquirir mais
conhecimento e experiência;
— Lembre-se de que a direção correta é mais importante que a velocidade.
O pecado da avareza – Já a avareza é o apego excessivo ao dinheiro, mas, na busca do
sucesso, esse pecada ganha um contorno mais amplo, segundo os autores: ele se
refere a qualquer relação doentia com o dinheiro, seja por dar a ele muito
valor, seja por desprezá-lo. Os autores lembram que riqueza e pobreza não são
sinônimos, respectivamente, de felicidade e infelicidade. Pior do que ser pobre
é ser rico sem estar preparado para isso. A riqueza pode se tornar um grande
problema se não for norteada por princípios e encarada com maturidade. É
preciso ter um mínimo de equilíbrio emocional para lidar com o sucesso e a
riqueza, e de competência para administrar os dois.
Antídotos:
— Desenvolva uma relação saudável com o dinheiro, evitando ser sovina,
ganancioso, perdulário ou pródigo;
— Tenha princípios e maturidade para administrar a riqueza com
equilíbrio;
— Não encare o dinheiro como a prioridade da sua vida;
— Não tente enriquecer de qualquer maneira, valendo-se de atitudes
desonestas.
O pecado da falta de
prazer no trabalho – A luxúria é o desejo passional e
egoísta por todo o prazer sensual e material. No caso do mundo corporativo, o pecado
relacionado é exatamente o inverso disso: a falta de prazer no trabalho. A
pessoa só sente e busca prazer em outras atividades, como o lazer, e não
consegue extrair alegria nem ter paíxão por seu trabalho. O resultado é a
execução de tarefas profissionais sem amor, sem dedicação e sem capricho.
Antídotos:
— Pense no valor de seu trabalho para se sentir mais estimulado. Se você
lida com clientes, pense no bom serviço que pode lhes prestar e em como isso
facilitará a vida deles. Se trabalha na indústria, imagine a satisfação do
consumidor com aquilo que você ajuda a produzir;
— Todo trabalho traz algum proveito e aprendizado e, cedo ou tarde, as
oportunidades vão surgir;
— Quando melhor você trabalhar, maiores serão suas chances de
crescimento;
O pecado da ira contra a riqueza - Algumas pessoas
parecem ter raiva de quem procura prosperar, um sentimento que acabam
projetando sobre a própria riqueza. Se você acha que ser rico é ruim, terá
problemas em se dedicar e melhorar de vida. E, pior, se por alguma razão vier a
alcançar o sucesso, sentirá culpa. É bem comum as pessoas se sabotarem na busca
da prosperidade e do sucesso.
Antídotos:
— Tenha como modelo e fonte de inspiração pessoas ricas e de sucesso que
merecem a sua admiração, por serem competentes, honestas, trabalhadoras e
generosas;
— Não tenha vergonha de querer melhorar de vida;
— Livre-se da mentalidade de que é mais honrado ser pobre do que rico;
— Visualize todas as coisas boas que você poderá proporcionar a si mesmo
e aos outros se prosperar.
O pecado da inveja e
da cobiça – Existe uma lei bíblica segundo a qual
não se deve cobiçar, mas não existe uma que diga diretamente “Não tenha
inveja”. Cobiçar é desejar o que é do outro, e é contraindicado nos Dez
Mandamentos. Já a inveja é pior — é se incomodar com o que os outros têm. No
fundo, tanto num caso como no outro, a pessoa se apega ao que não é seu, ou
porque quer para ela mesma (cobiça) ou porque deseja o que o outro não tenha
algo (inveja). Ambos os sentimentos são extremamente negativos. Para não
incorrer neste pecado, o melhor antídoto é a virtude do desapego. Um dos
maiores obstáculos ao sucesso é ficar competindo com os outros e invejando o
que têm, em vez de batalhar pelos próprios sonhos. Segundo os autores, isto se
aplica, inclusive, à preocupação que alguns têm em relação a quanto os colegas
de trabalho ganham. Cada pessoa deve se concentrar em melhorar
profissionalmente para ver, na sua vida, as repercussões positivas do seu
esforço.
Antídotos
— Concentre suas energias no seu trabalho e em ambições positivas para
você;
— Trabalhe por tudo aquilo que deseja, sem se permitir ficar ressentido
com o esforço que terá que fazer e muito menos com que os outros possuem;
— Comemore sinceramente quando alguém melhorar de vida e tome isso como
exemplo e fonte de motivação.
O pecado da preguiça – Existem pessoas que sonham em ganhar dinheiro do mesmo jeito que o
povo de Israel ganhava seu maná no deserto. Esperam que Deus faça chover
ofertas de emprego ou riquezas, que mande o sustento diariamente para que
possam permanecer em sua zona de conforto, estagnados, sem fazer nada.
Traduzindo: são aquelas pessoas que querem receber seu salário no fim do mês
sem trabalhar. Para elas, o emprego ideal deve ser de duas às quatro da tarde,
duas vezes por semana. Também gostariam de ser presidente de uma grande
empresa, mas sem obrigações, deixando o trabalho pesado para a sua equipe.
Infelizmente, no mundo atual, não há como ganhar dinheiro fácil. Nem como
vencer sem se preparar e sem trabalhar muito.
Antídotos:
— Comece a se disciplinar. Monte um planejamento que defina ações e
prazos, e cumpra-o;
— Pense nos frutos que vai colher quando vencer a preguiça e conseguir
realizar seus sonhos;
— Não fique esperando as oportunidades caírem do céu, nem fantasiando
que vai ganhar na loteria ou ter uma ideia genial, sem que precise fazer
qualquer esforço;
— Mãos à obra.
O pecado do orgulho – A soberba é o pecado capital relativo ao orgulho, que se manifesta
quando alguém se acha melhor que os outros, não respeitando o próximo e
passando por cima de tudo e de todos. Não é raro pessoas que alcançaram o
sucesso se tornarem arrogantes e vaidosas, o que é muito ruim. Pior ainda é
quando um jovem que mal começou a subir na vida demonstra total falta de
humildade. Cuidado para que o sucesso conquistado não se vire contra você e
prejudique a continuidade do seu crescimento. A humildade, além de angariar a
admiração e a simpatia de todos, é requisito para continuar evoluindo.
Antídotos:
— Pense que você tem muito mais a ganhar sendo humilde do que arrogante;
— Valorize e respeite as pessoas que trabalham com e para você;
— Lembre-se: o orgulho precede a queda;
— Nunca se esqueça que você pode estar por cima hoje e por baixo amanhã;
— É preciso estar disposto a servir para ser um grande líder.
Fonte: ‘As 25 leis bíblicas do sucesso’ (de William Douglas e Rubens
Teixeira, Editora Sextante).
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/emprego/os-sete-pecados-capitais-na-carreira-7709077#ixzz2MoQsyL6i
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