Com as suas
riquezas se resgata o homem, mas ao pobre não ocorre ameaça. (Pv
13.8).
O
homem rico vive inseguro apesar de sua riqueza. Anda com segurança particular,
viaja em carros blindados e mora em palacetes com cercas elétricas e detalhado
sistema de alarme. Mesmo assim, vive com medo de assalto e sequestro. Sua
riqueza, embora lhe proporcione conforto, não lhe oferece paz. No caso de um
rapto, os criminosos exigem recompensa, e SUS riqueza serve de resgate para a
sua vida. O pobre, contudo, nunca recebe ameaças. Não precisa andar blindado
por fortes esquemas de segurança. Anda de peito aberto e com irrestrita
liberdade. Sua pobreza, longe de colocá-lo na passarela da insegurança, é seu
escudo protetor. Ele caminha sem preocupações de casa para o trabalho e do
trabalho para casa. Seus filhos vão e voltam da escola em segurança. Sua pobreza
não lhe permite requintes e confortos, mas lhe oferece segurança. Ao pobre não
ocorre ameaça. O pobre dorme tranquilo depois de um dia longo e árduo de
trabalho. Seus músculos latejam de cansaço, e o sono reparador restaura-lhe as
forças para um novo dia de jornada. O rico, com suas muitas preocupações,
deita-se em lençóis de cetim, mas lhe foge o sono, porque, mesmo rico, ele quer
mais; mesmo blindado, ainda se sente inseguro; mesmo cheio de bens, ainda se
sente vazio.
Gotas de Sabedoria para a Alma –
LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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