segunda-feira, 4 de março de 2013

A SEGURANÇA DA POBREZA


Com as suas riquezas se resgata o homem, mas ao pobre não ocorre ameaça. (Pv 13.8).
O homem rico vive inseguro apesar de sua riqueza. Anda com segurança particular, viaja em carros blindados e mora em palacetes com cercas elétricas e detalhado sistema de alarme. Mesmo assim, vive com medo de assalto e sequestro. Sua riqueza, embora lhe proporcione conforto, não lhe oferece paz. No caso de um rapto, os criminosos exigem recompensa, e SUS riqueza serve de resgate para a sua vida. O pobre, contudo, nunca recebe ameaças. Não precisa andar blindado por fortes esquemas de segurança. Anda de peito aberto e com irrestrita liberdade. Sua pobreza, longe de colocá-lo na passarela da insegurança, é seu escudo protetor. Ele caminha sem preocupações de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Seus filhos vão e voltam da escola em segurança. Sua pobreza não lhe permite requintes e confortos, mas lhe oferece segurança. Ao pobre não ocorre ameaça. O pobre dorme tranquilo depois de um dia longo e árduo de trabalho. Seus músculos latejam de cansaço, e o sono reparador restaura-lhe as forças para um novo dia de jornada. O rico, com suas muitas preocupações, deita-se em lençóis de cetim, mas lhe foge o sono, porque, mesmo rico, ele quer mais; mesmo blindado, ainda se sente inseguro; mesmo cheio de bens, ainda se sente vazio.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.

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