quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

OS MOTIVOS PARA MISSÕES


Missão?...O que é isto?

Missão vem do latim missio, que significa “enviar”. As palavras que Jesus falou aos seus primeiros discípulos na qualidade de seus representantes – “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 17.18), ainda se aplicam.
Por que fazer missões? Por que cristãos contam aos outros sobre a fé e tentam persuadi-los a seguirem a Jesus? O que motivam as muitas atividades que geram as “missões cristãs, e o que elas almejam alcançar?
Os motivos corretos para missões são ensinados na Palavra de Deus e aplicados nos corações dos crentes por meio do Espírito Santo. Tais motivos não mudam com o passar dos tempos e se aplicam aos crentes de hoje, como vemos a seguir:

Desejo de que Deus seja adorado e sua glória conhecida entre todos os povos da terra.


“O objetivo final e mais elevado da
 evangelização não é o bem-estar dos
 homens nem mesmo sua bem-aventurança
 eterna, mas a glorificação de Deus”[1].

A glória de Deus diz respeito a tudo o que foi revelado sobre: seu nome, sua santidade, seu poder, seu amor por meio de Jesus Cristo, sua misericórdia, sua graça e sua justiça. O fim principal do homem, como nos afirma a primeira questão do Breve Catecismo de Westminster, é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Entretanto, mais de três bilhões de pessoas no mundo não adoram ao Deus verdadeiro, bem como não gozam da comunhão com ele. Ao invés disso, adoram outros deuses, ou  a nenhum deus. O propósito de suas vidas não é louvor de Deus, mas a sua própria satisfação.
Este pensamento é o que deve nos inspirar à agirmos. Não podemos descansar enquanto a idolatria não for substituída pela verdadeira adoração. O crente verdadeiro sente uma divina compulsão em pregar o evangelho (I Co 9.16) e quer que a Palavra de Deu seja proclamada e seu nome honrado por pessoas de todo o lugar, custe o que custar (os missionários que digam).

O desejo de obedecer a Deus por amor e gratidão, por meio do cumprimento da Comissão de Cristo: “Ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mc 16.15, Mt 28.19).


Este motivo, naturalmente, se segue ao primeiro: “Se me amais”, disse Jesus, “guardarei os meus mandamentos” (Jo 14.15). o amor genuíno por Deus produz obediência à sua Palavra e nada é mais claro do que o mandamento de Cristo para ir e fazer discípulos de todas as nações e povos.
A obediência cristã toma forma e o povo de Deus é ungido com o Espírito Santo a servi-lo numa variedade de ministérios (ICo12.4,5). O reino de Deus na terra consiste de uma multidão de crentes em Cristo que, em gratidão a Deus, buscam glorificá-lo por meio da obediência aos seus mandamentos, no poder do Espírito Santo.
É, também importante frisar-se que a obra missionária não é apenas um dever de missionários transculturais. Cristo designa à sua igreja a tarefa de levar o evangelho ao mundo (Ef 3.10).
A nossa evangelização precisa estar sempre baseada nos mandatos bíblicos, tais como: Jo 5.17, Jo 4.34, Jo 20.21, Mt 28.18-20, Jo 15.16, Jo 15.5b - At 1.8, Mt 24.14.

Haverá o tribunal do Juízo, onde Deus julgará toda a humanidade


A ideia de que este mundo é um parque
 de diversões e não um campo de batalha
 tem sido hoje aceita, na prática,
 pela vasta maioria dos cristãos[2].

A certeza do julgamento final forma a moldura em que se coloca a mensagem do Novo Testamento sobre a graça salvadora, isto é, quando olhando para a Bíblia, vemos diversas passagens que nos mostram que um dia todos, sem exceção, comparecerão perante Deus (Mt 25.31-41).
As pessoas são salvas do inferno através da pregação da Palavra. E, Deus escolheu salvar pecadores pela pregação do evangelho, mas... (Rm 10.9-15) precisamos pregar.
Importante destacarmos que o homem está morto em seus delitos e pecados, longe de Deus, fazendo o que desagrada ao Senhor, filho das trevas. Ainda assim, esse mesmo Deus Todo-Poderoso tem salvado pessoas via a exposição de seu Filho Amado (Ef 2.1-10). Sintetizando:
Pregação = Fé
Sem Pregação = não há Fé

  

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1-    Por que precisamos falar de Jesus às pessoas?
2-   Como está a nossa igreja na área de Evangelismo?
3-   E, como está você?
4-   Você tem espelhado o evangelho de Cristo na sua vida?
5-   O que você aprendeu neste estudo?
6-   Por que há tantas pessoas para trabalhar na nossa igreja e tão poucas nas congregações?


[1] R. B. Kuiper. Fé para Hoje, n.4, 1999, pág.5.
[2] A. W. Tozer. Ibed.

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