PASTOR, VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA O DIVÓRCIO E O NOVO CASAMENTO?
Sempre sou questionado sobre meu ponto de vista a respeito de casamento, divórcio e novo casamento. Aqui está, pois, um resumo básico do que creio.
1. Sobre monogamia, poligamia e homossexualismo: Creio que o casamento foi instituído por Deus e deve ser apenas entre um homem e uma mulher; por isso, sou contra a união homossexual uma vez que esta é contrária à vontade de Deus e, portanto, pecado[1]. Além disso, ao homem não é licito ter mais de uma mulher nem à mulher mais de um marido, ao mesmo tempo[2].
2. Sobre os objetivos do casamento: Creio que o casamento foi ordenado por Deus com alguns objetivos básicos: primeiro, para o mútuo auxílio de marido e mulher.Segundo, para que houvesse uma maneira legítima de se propagar a raça humana.terceiro, para impedir a impureza no corpo de Cristo[3].
3. Sobre o casamento com descrente: Creio que o chamado casamento misto é pecado contra a Lei de Deus. Por esta razão, como pastor, não realizo casamento de crente com descrente[4]. É ordem de Deus ao cristão casar somente no Senhor e não com pessoas infiéis e idólatras, principalmente aquelas que são notoriamente ímpias em suas vidas ou que mantém heresias perniciosas que corrompem a Verdade do Evangelho.
4. Sobre divórcio e novo casamento. Creio que o ideal de Deus é que o casamento não seja dissolvido. No entanto, também creio que Deus permitiu o divórcio e o novo casamento, e isso por causa da malignidade do coração humano. Portanto, o adultério ou fornicação cometida depois de um contrato, sendo descoberto antes da consumação do casamento, dá à parte inocente justo motivo de dissolver o contrato[5]. Creio que no caso de adultério depois do casamento, é lícito à parte inocente propor divórcio, e depois de obter o divórcio casar com outra pessoa, como se a parte infiel fosse morta; mas somente no Senhor[6].
5. Sobre falsas justificativas para se romper o casamento: Está proibido a alguém tentar procurar argumentos a fim de indevidamente destruir o próprio matrimônio. Portanto, argumentos tais como “o amor esfriou” ou “temos temperamentos incompatíveis” são pecados maligníssimos e condenados pela justa Lei de Deus. Que fique bem claro, que há somente duas causas suficientes permitidas na Bíblia para dissolver os laços do matrimônio, a saber, o adultério ou uma deserção tão obstinada que não possa ser remediada nem pela Igreja nem pelo magistrado civil. Mas, para que haja divórcio é necessário haver um processo público e regular, não se devendo deixar à vontade e à mercê das partes envolvidas o decidirem seu próprio caso[7].
6. Sobre perdão como primeira proposta: Creio que antes de qualquer tentativa de ruptura do matrimônio, é lícito e correto propor primeiramente o perdão como cura das emoções e como meio principal de se resolver a situação.
7. Que Deus nos ajude!
Obs: subscrevo os Padrões de Westminster. Portanto, dê uma lida na Confissão de Fé de Westminster no capítulo XXIV. Foi de lá que extraí esses pontos.
Pr. Dorisvan Cunha, Segundo a Confissão de Fé de Westminster
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