A Conferência Darwin recebe críticas pelo modo como tratou o criacionismo e o design inteligente.O falecido padre Richard John Neuhaus, redator de First Things (Primeiras Coisas), criticou a maneira como os organizadores da Conferência Darwin "juntaram e amontoaram" o criacioanismo e o design inteligente.
"Estes são conceitos bastante distintos; o primeiro é declaradamente em defesa de uma leitura literal de Gênesis, enquanto o último é uma teoria cientificamente baseada no desenvolvimento natural", escreveu Neuhaus na edição de dezembro do Catholic-based journal (Diário católico de base).
Em um artigo da Associeted Press do último dia 12, o diretor da conferência disse que seus organizadores pensaram que a inclusão do design inteligente no evento poderia estabelecer um diálogo "muito difícil", porque não consideram que ele represente "uma perspectiva científica, teológica ou filosófica".
Chapman reconheceu que os críticos, freqüentemente jornalistas de esquerda, causam confusão por associarem o design inteligente com o criacionismo.
Ele afirmou ser falsa uma manchete da FOXNews que dizia: "Criacionistas, advogados do design inteligente, criticam o Vaticano para não convidá-lo para a Conferência da Evolução".
"O contrário é verdadeiro. Estamos defendendo o Vaticano e a Igreja católica", esclareceu Chapman.
O presidente do Discovery Institute (Instituto de Descoberta) explica a diferença entre a microevolução, mudanças que acontecem com o tempo dentro da espécie, e a macroevolução, processo pelo qual uma espécie torna-se outras espécies.
Também disse que, enquanto proponentes do design inteligente e a Igreja Católica aceitam a microevolução, acredita que ambos rejeitam a proposta de Darwin que trata da mutação e da combinação aleatória como produtoras de novas espécies, além de sugerir que a vida foi criada dessa forma.
Fonte: Cristianismo Hoje
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