quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sacrifícios que Andam, Respiram e Vivem – R.C. Sproul.

A Bíblia de fato nos chama de “santos”. Somos santos pois fomos consagrados a Deus. Fomos separados. Chamados para uma vida diferente. A vida do cristão é uma vida de inconformidade. Essa ideia é expressa em Romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12.1-2)
No Antigo Testamento, a adoração era centralizada no altar, com a apresentação de sacrifícios a serem oferecidos a Deus. Na maior parte, essas ofertas de animais e de cereais eram ofertas pelo pecado. Eram símbolos que apontavam para o grande sacrifício que seria realizado na cruz. Após o Cordeiro perfeito ser morto, os sacrifícios no altar cessaram. Ofertá-los hoje seria um insulto ao sacrifício perfeito de Cristo.
Paulo convoca um novo tipo de sacrifício, um sacrifício vivo de nossos corpos. Devemos dar a Deus não nossos cereais ou animais, mas nós mesmos. Esse novo sacrifício não é um ato de expiação; não uma oferta pelo pecado. Esse sacrifício de nossos corpos a Deus é uma oferta de gratidão. Paulo inicia com a conjunção “pois”.
Em Romanos 12, o “pois” faz referência a tudo o que o apóstolo afirmou nos capítulos anteriores com respeito à obra salvadora de Cristo em nosso favor. A palavra nos conduz a única conclusão apropriada que podemos tirar de sua obra. À luz da graciosa justificação que Cristo conquistou para nós, a única conclusão sensata que podemos tirar é que devemos nos apresentar diariamente a Deus como sacrifícios que andam, respiram e vivem.
Com que se parece um sacrifício vivo? A primeira descrição de Paulo é em termos de inconformidade. “Não vos conformeis com este século.” É nesse ponto que muitos cristãos se desviam. Está claro que devemos ser inconformistas. Mas é difícil compreender precisamente para qual tipo de inconformidade fomos chamados.
Os cristãos que se entregam como um sacrifício vivo e que oferecem dessa forma sua adoração são pessoas com um padrão elevado de disciplina. Eles não se satisfazem com formas superficiais de integridade.
O método fundamental que Paulo ressalta como o meio para a vida transformada é a renovação da mente. Isso não significa nada mais, nada menos que educação. É uma convocação para dominarmos a Palavra de Deus. Precisamos ser pessoas cujas vidas mudaram, pois nossas mentes mudaram.
Para nos conformarmos a Jesus, precisamos primeiro pensar como ele. Precisamos da mente de Cristo. Precisamos valorizar o que ele valoriza e desprezar o que despreza. Precisamos ter as mesmas prioridades que ele tem. Precisamos considerar importante o que ele considera importante. Isso não acontecerá sem um domínio de sua Palavra. A chave para o crescimento espiritual é uma educação cristã profunda que exige um nível considerável de sacrifício.
Trecho do livro Deus é Santo! Como posso me aproximar dele?, lançamento da Editora Fiel.
Editado para o boletim da IPIP: Pr. José Francisco.

Um comentário:

Anônimo disse...

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