EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA DOUTRINA
Vamos começar com uma promessa bíblica que se cumpre em cada eleito de Deus (os verdadeiros israelitas), Jr 32:38-40: “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias... Farei com eles aliança eterna segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim”.
Vamos começar com uma promessa bíblica que se cumpre em cada eleito de Deus (os verdadeiros israelitas), Jr 32:38-40: “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias... Farei com eles aliança eterna segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim”.
O que diz o salmista no Sl 34:7? “O anjo do Senhor acampa se ao redor dos que o temem, e os livra”. É por isto que o salvo persevera na salvação: porque não somos deixados por nossa própria conta. O anjo do Senhor nos livra do pecado, da nossa natureza pecaminosa, e do arqui-inimigo das nossas almas.
E Jesus, o que diz? “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5:24). “Em verdade, em verdade vos digo: Quem crê, tem a vida eterna”(Jo 6:47). “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente...
“(Jo 6:51). “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14). Estes, e muitos outros textos que poderiam ser acrescentados, afirmam a mesma coisa: aqueles em cujos corações foi aplicada a obra da redenção, pela fé, passaram definitivamente da morte para a vida. A vida que receberam é eterna e não transitória. Aquele que come do pão do céu vive eternamente. Quem bebe da água da vida nunca mais terá sede, para sempre. A fonte não seca; o suprimento é abundante. Esta é a natureza da nova vida que recebemos de Cristo: vida eterna.
O que Jesus quer enfatizar com esta linguagem? Ele deixa bem claro no capítulo 10:27-29:
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.
Pode haver ensino mais claro do que este da doutrina da perseverança dos santos? A doutrina da perseverança dos santos não é doutrina apenas calvinista, nem agostiniana, nem paulina; é, sim, o ensino inequívoco do Senhor Jesus. Ninguém pode arrebatar-nos das mãos de Deus. Não há poder no mundo visível ou invisível capaz de separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Por quê? Jesus responde:
A vontade de quem me enviou é esta: Que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, Eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6:39-40).
Passemos agora para as cartas do apóstolo Paulo: “O pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça ‘, diz ele em Rm 6:14. O que este texto quer dizer é que, no estado de graça, não apenas estamos livres da condenação da lei, mas também do domínio do pecado. Antes, reinou o pecado; agora, reina a graça pela justiça para a vida eterna (5:21), Não se trata de exortação, mas de promessa; não temos aqui um imperativo, mas um indicativo. É uma afirmativa inspirada que nos assegura que o pecado não terá domínio sobre os salvos. Na vida dos redimidos quem prevalecerá é a graça, e não o pecado.
Em Romanos 14:4, Paulo está exortando os que não comiam carne a que não julgassem os que comiam. Neste contexto ele pergunta: “Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster” Esta era a convicção do apóstolo: Deus é poderoso para sustentar os seus servos. A perseverança dos salvos manifesta a eficácia da força do poder de Deus. Perseverar na graça não é obra humana, mas divina; não é obra natural, é sobrenatural.
Em Fp 1:6, o apóstolo manifesta a convicção que tinha desta verdade aos crentes de Filipos: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós, há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus”. É irreversível; a obra da redenção, uma vez iniciada, será inevitavelmente consumada, visto que foi determinada na eternidade. Não poderia ser de outro modo, pois “os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (sem arrependimento)59” (Rm 1 1:29). Se a vocação do povo de Israel como povo escolhido para receber a graça (comum) da influência evangélica é irrevogável (Rm 11:25-26), que dirá a vocação para a salvação, a graça especial da redenção?
Na carta aos Hebreus também encontramos um texto digno de consideração:
Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito: Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei nos seus corações as minhas leis, e sobre as suas mentes as inscreverei... Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado. (Hb 10: 14-18).
O argumento do autor de Hebreus, aqui, é que o sacrifício de Cristo foi eficaz para aperfeiçoar para sempre os santos. Deus havia prometido que colocaria no coração do Seu povo as Suas leis; e que os perdoaria de tal sorte, que não mais lembraria das suas iniquidades para sempre. Pois bem, Ele o fez. O sacrifício de Cristo tem valor eterno; redime para sempre.
Podemos concluir com 1 Pedro 1:5. Pedro está escrevendo aos “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo...” (1:2). Ele começa a sua carta, como Paulo em Efésios, bendizendo “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos; (ou seja) para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros.. (1:3-4). Para vós outros, quem? Para os eleitos. O que mais? “.. que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1:5). O que Pedro nos diz aqui, é que a consumação da nossa salvação (a posse plena da nossa herança celestial) é segura (está reservada), porque é o próprio poder de Deus que nos guardará até lá. É o próprio Espírito Santo quem age com todo o Seu poder, guardando nos até a consumação plena da nossa redenção. Por isso exultemos, irmãos, embora no presente, se necessário, sejamos contristados por várias provações. Pois tudo tem como objetivo confirmar a fé, e redundará em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.
Muitos outros textos poderiam ser relacionados aqui. Mas, se estes não forem suficientes para convencer-nos da gloriosa e confortadora verdade da perseverança dos santos, outros o fariam?
Do Livro "A Doutrina da perseverança dos santos - Extraído do livro: Calvinismo, As Antigas Doutrinas da Graça, páginas 89-100. Editora Os Puritanos.
Continua... PECAR? É POSSÍVEL; APOSTATAR? NUNCA.
Em Romanos 14:4, Paulo está exortando os que não comiam carne a que não julgassem os que comiam. Neste contexto ele pergunta: “Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster” Esta era a convicção do apóstolo: Deus é poderoso para sustentar os seus servos. A perseverança dos salvos manifesta a eficácia da força do poder de Deus. Perseverar na graça não é obra humana, mas divina; não é obra natural, é sobrenatural.
Em Fp 1:6, o apóstolo manifesta a convicção que tinha desta verdade aos crentes de Filipos: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós, há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus”. É irreversível; a obra da redenção, uma vez iniciada, será inevitavelmente consumada, visto que foi determinada na eternidade. Não poderia ser de outro modo, pois “os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (sem arrependimento)59” (Rm 1 1:29). Se a vocação do povo de Israel como povo escolhido para receber a graça (comum) da influência evangélica é irrevogável (Rm 11:25-26), que dirá a vocação para a salvação, a graça especial da redenção?
Na carta aos Hebreus também encontramos um texto digno de consideração:
Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito: Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei nos seus corações as minhas leis, e sobre as suas mentes as inscreverei... Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado. (Hb 10: 14-18).
O argumento do autor de Hebreus, aqui, é que o sacrifício de Cristo foi eficaz para aperfeiçoar para sempre os santos. Deus havia prometido que colocaria no coração do Seu povo as Suas leis; e que os perdoaria de tal sorte, que não mais lembraria das suas iniquidades para sempre. Pois bem, Ele o fez. O sacrifício de Cristo tem valor eterno; redime para sempre.
Podemos concluir com 1 Pedro 1:5. Pedro está escrevendo aos “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo...” (1:2). Ele começa a sua carta, como Paulo em Efésios, bendizendo “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos; (ou seja) para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros.. (1:3-4). Para vós outros, quem? Para os eleitos. O que mais? “.. que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1:5). O que Pedro nos diz aqui, é que a consumação da nossa salvação (a posse plena da nossa herança celestial) é segura (está reservada), porque é o próprio poder de Deus que nos guardará até lá. É o próprio Espírito Santo quem age com todo o Seu poder, guardando nos até a consumação plena da nossa redenção. Por isso exultemos, irmãos, embora no presente, se necessário, sejamos contristados por várias provações. Pois tudo tem como objetivo confirmar a fé, e redundará em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.
Muitos outros textos poderiam ser relacionados aqui. Mas, se estes não forem suficientes para convencer-nos da gloriosa e confortadora verdade da perseverança dos santos, outros o fariam?
Do Livro "A Doutrina da perseverança dos santos - Extraído do livro: Calvinismo, As Antigas Doutrinas da Graça, páginas 89-100. Editora Os Puritanos.
Continua... PECAR? É POSSÍVEL; APOSTATAR? NUNCA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário