A resposta branda desvia o furor,
mas a palavra dura suscita a ira (Pv 15.1).
Nosso
maior problema não é com nossas ações, mas com nossas reações. Podemos conviver
em paz com uma pessoa a vida toda, desde que ela nos respeite. No entanto,
quando essa pessoa nos provoca com uma pergunta insolente, perdemos o controle
e a compostura e tendemos a dar uma resposta à altura. E por isso que o sábio
nos mostra que não é a palavra branda que desvia o furor, mas a resposta
branda. Isso é mais do que ação, é reação. Mesmo diante de uma ação provocante,
a pessoa tem uma reação branda. E como colocar água na fervura e acalmar os
ânimos. Em outras palavras, é ter uma reação transcendental. O oposto disso é a
palavra dura e deselegante. Essa palavra, em vez de jogar água na fervura,
coloca mais lenha na fogueira. Em vez de abrandar o coração, provoca ira. A
escolha é nossa: podemos ser pacificadores ou provocadores de contendas.
Podemos dominar nossas ações e reações, ou podemos ferir as pessoas com a nossa
língua e com nossas atitudes. Nesse mundo em ebulição, o caminho mais sensato é
jogar água na fervura. Em face das tensões da vida e diante da complexidade dos
relacionamentos, o melhor caminho é ter palavras doces e respostas brandas.
Gotas de Sabedoria para a Alma – LPC Publicações
– Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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