Os maus inclinam-se perante a face
dos bons, e os perversos, junto às portas do justo (Pv 14.19).
Os
homens maus temporariamente parecem ser mais fortes, mais espertos e mais
bem-sucedidos do que os homens bons. Prevalecem pela força. Fazem estardalhaço
nos tribunais e amedrontam pelas suas bravatas. Porém, essa vantagem dos maus é
apenas aparente e temporária. A maldade não compensa. As conquistas alcançadas
pelo uso da maldade terminam em derrotas amargas e fatídicas. O prevalecimento
pela força torna-se fraqueza consumada. As vitórias adquiridas pela injustiça
convertem-se em fracasso vergonhoso. Os justos, mesmo sofrendo afrontas e
ameaças, mesmo colhendo perdas e prejuízos, triunfarão, ao passo que os maus
terão de inclinar-se perante a face dos bons, e os perversos terão que se
dobrar à porta dos justos. A maldade não compensa. Pode parecer robusta e
imbatível, mas carrega dentro de si o potencial para o desastre. A bondade,
contudo, tem recompensa garantida. Os bons podem até descer à cova, vítimas da
mais clamorosa injustiça, mas receberão do reto Juiz a bem-aventurada
recompensa. Os justos podem até sofrer temporariamente escárnios e
perseguições, mas no final usufruirão de gloriosa recompensa, senão da terra,
certamente do céu.
Gotas de Sabedoria para a Alma –
LPC Publicações – Digitado por: Rev. Zé Francisco.
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