Texto
Básico: Criou Deus, pois, o
homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1.27)
.
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus
para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
(Ef 2:10).
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas
ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do
pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo. (Ef 4:11-13).
Também os predestinou para serem conformes à imagem
de seu Filho. (Rm 8:29).
INTRODUÇÃO:
ü Deve todo crente saber o significado e a importância
da doutrina da imagem de Deus.
ü Esta imagem foi dada para dois fins específicos:
1º) espelhar a Deus: devendo refletir Deus,
ao ser contemplado por seu semelhante (At 4. 13, 14)
2º) representar a Deus: devendo exercer a
função como um embaixador (2 Co 5. 20)
OS ASPECTOS ESTRUTURAL
E FUNCIONAL
ü Isto
diz respeito ao exercício vocacional do homem.
ü Há
uma missão a ser cumprida dada por Deus e há
também dons, capacidades e talentos para que seja possível realizar estas
vocações. Sendo assim, pode-se afirmar:
ü A
imagem de Deus tem aspectos estruturais (dons, capacidades e talentos) e
aspectos funcionais (suas ações relações e maneiras de utilizar os
dons).
ü A
afetação por conta do pecado nestes aspectos foi apenas no aspecto funcional.
ü Ver:
Gn 4. 21, 22; 11. 1; 1 Co 10. 31
CRISTO: A VERDADEIRA
IMAGEM DE DEUS
ü “Ele é a imagem do Deus invisível” (Cl 1. 15).
Cristo é a imagem perfeita do que o homem deveria ser em Gênesis 1.
ü Na sua perfeita imagem Cristo era:
1. Inteiramente voltado para Deus (Jo 4.34;Mt 26.39)
2. Inteiramente voltado para o próximo (Lc 19.10; Mc 10.45)
3. Dominador da natureza (Lc 22.25; 9.15- 17)
ü A manifestação de Cristo aponta quão distantes
estamos do propósito inicial por conta da queda.
O HOMEM EM SUA TRÍPLICE
RELAÇÃO
ü Como
semelhança de Deus o homem deveria estar relacionado:
1.
Com Deus:
Criador, Salvador e Senhor. Esta é a primeira e mais importante relação que foi
perdida (Gn 3.8; Rm 3.23; 2 Co 5. 18, 19).
2.
Com o seu semelhante:
iguais na essência e diferentes na função (Lc 6 32- 36; Gl 5.15)
3. Com
a natureza: governo sobre a criação explorando e desenvolvendo-se
por meio dos dons concedidos pelo Senhor, tudo de modo responsável e santa (Gn
3.17,18).
A IMAGEM E SEUS
ESTÁGIOS
Quanto
à imagem é sabido que o homem a perdeu, mas é necessário conhecer todos os
estágios possíveis antes e após a queda.
1º)
Imagem original: CM (pergunta 17)
Depois
de ter feito todas as mais criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea;
formou-o do pó, e a mulher da costela do homem; dotou-os de almas viventes,
racional e imortal; fê-los conforme a sua própria imagem, em conhecimento,
retidão e santidade, tendo a lei de Deus escrita em seus corações e poder para
a cumprir, com domínio sobre as criaturas, contudo sujeitos a cair.
2º)
Imagem pervertida: CM (perguntas 21 e 23)
21
– Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade,
pela tentação de Satanás transgrediram o mandamento de Deus, comendo do fruto
proibido, e por isso caíram do estado de inocência em que foram criados. Gn 3:6-8, 13.
23
– Essa queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria. Rm 5:12;
Gl 3:10.
3º) Imagem restaurada:
CM (perguntas 30–32,57, 58)
30
– Deixa Deus todo o gênero humano perecer no
estado de pecado e miséria?
Deus não deixa todos os homens perecer no
estado de pecado e miséria, em que caíram pela violação do primeiro pacto
comumente chamado o pacto das obras; mas, por puro amor e misericórdia livra os
escolhidos desse estado e os introduz num estado de salvação pelo segundo pacto
comumente chamado o pacto da graça. I Ts 5:9; Gl 3:lC; Tt 3:4-7.
31
– Com quem foi feito o pacto da graça?
O
pacto da graça foi feito com Cristo, como o segundo Adão, e nEle, com todos os
eleitos, como sua semente. Gl 3:16; Is 53:10-11; e 59:21.
32
– Como é manifestada a graça de Deus no segundo pacto?
A graça de Deus é manifestada no segundo pacto
em Ele livremente prover e oferecer aos pecadores um Mediador e a vida e a
salvação por Ele; exigindo a fé como condição de interessá-los nEle, promete e
dá o Espírito Santo a todos os seus eleitos, para neles operar essa fé, com
todas as mais graças salvadoras, e para os habilitar a praticar toda a santa
obediência, como evidência da sinceridade da sua fé e gratidão para com Deus e
como o caminho que Deus lhes designou para a salvação. Gn 3:15; Is 4:3-6; Jo 3.26,
6:27; Tt 2:5.
57
– Quais são os benefícios que Cristo adquiriu pela sua mediação?
Cristo, pela sua
mediação, adquiriu a redenção, juntamente com todos os mais benefícios do pacto
da graça. Heb. 9:12; 1 Cor. 1:20.
58
– Como nos tornamos participantes dos benefícios que Cristo adquiriu?
Tornamo-nos
participantes dos benefícios que Cristo adquiriu, pela aplicação deles, a nós,
que é especialmente a obra do Espírito Santo. João 1:12; Tito 3:5-6; João 16:14-15
4º)
Imagem aperfeiçoada: CM (perguntas 82-83; 86-87, 90)
82
– Em que tempo se realiza a comunhão em glória que os membros da Igreja
invisível têm com Cristo?
A
comunhão em glória que os membros da Igreja Invisível têm com Cristo realiza-se
nesta vida e imediatamente depois da morte, e é finalmente aperfeiçoada na
ressurreição e no dia do juízo. 2 Co 3:18; Cl. 3:3; Lc 23:43; 2Co 5:8; 1 Ts.
4:17.
83
– Qual é a comunhão em glória com Cristo de que os membros da Igreja invisível
gozam nesta vida?
Aos
membros da Igreja Invisível são comunicadas, nesta vida, as primícias da glória
com Cristo visto serem membros dEle, a Cabeça, e, estando nEle têm, parte
naquela glória que na sua plenitude lhe pertence; e como penhor dela sentem o
amor de Deus, a paz de consciência, o gozo do Espírito Santo e a esperança da
glória. Do mesmo modo, o sentimento ,da ira vingadora de Deus, o terror da
consciência e uma terrível expectação do juízo, são para os ímpios o princípio
dos tormentos, que eles hão de sofrer depois da morte.
86
e 87 – Que devemos crer acerca da ressurreição?
Devemos
crer que no último dia haverá uma ressurreição geral dos mortos, dos justos e
dos injustos; então os que se acharem vivos serão mudados em um momento, e os
mesmos corpos dos mortos, que têm jazido na sepultura, estando então novamente
unidos às suas almas para sempre, serão ressuscitados pelo poder de Cristo. Os
corpos dos justos, pelo Espírito e em virtude da ressurreição de Cristo, como
cabeça deles, serão ressuscitados em poder, espirituais e incorruptíveis, e
feitos semelhantes ao corpo glorioso dEle; e os corpos dos ímpios serão por Ele
ressuscitados para vergonha, como por um juiz ofendido.
At 24:15; I Co 15:51-53: 1Ts. 4:15-17; 1Co 15:21-23,
42-44; Fl 3:21; Jo 5:28-29; Dn 12:2.
90
– Que sucederá aos justos no dia do juízo?
No
dia do juízo os justos, sendo arrebatados para encontrar a Cristo nas nuvens,
serão postas à sua destra e ali, abertamente, reconhecidos e justificados, se
unirão com Ele para julgar os réprobos, anjos e homens; e serão recebidos no
céu, onde serão plenamente e para sempre libertados de todo o pecado e miséria,
cheios de gozos inefáveis, feitos perfeitamente santos e felizes, no corpo e na
alma, na companhia de inumeráveis santos e anjos, mas especialmente na imediata
visão e fruição de Deus o Pai, de nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito
Santo, por toda a eternidade. É esta a perfeita e plena comunhão de que os
membros da Igreja invisível gozarão com Cristo em glória, na ressurreição e no
dia do juízo.
APLICAÇÕES:
1. Devemos
ver o homem através das lentes corretas: criação, queda, renovação e
aperfeiçoamento/glorificação(podem ser sintetizados em uma só palavra:
redenção)
2. Recuperar
a visão de que esta situação é válida tanto para os homens quanto para as
mulheres.
3. Entender
o homem nesta perspectiva produz conseqüências diretas na tarefa da
evangelização.
4. O
corpo de Cristo, a Igreja, deve ser na terra a imagem de Deus. (At 2. 42- 47)
RESUMO DE AULAS:
Quem
é o homem? Parte 3:
Uma pessoa criada à imagem de Deus numa tríplice relação (Deus, outros e a natureza).
Uma pessoa criada à imagem de Deus numa tríplice relação (Deus, outros e a natureza).
Igreja
Presbiteriana de Ipanguaçu – RN - Pregando e vivendo o Evangelho
·
Rev. José Francisco do Nascimento.
Esta série de estudos
está sendo apresentados em slides na EBD da Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu.
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