Texto
Básico:
Porque,
pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo
além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus
repartiu a cada um. (Rm 12:3)
Entretanto,
os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho.
E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou:
Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe
Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. (Mt 22:
34- 40).
Introdução:
ü A
tríplice relação do homem: com Deus, com o próximo e com a natureza.
ü E
a relação do homem consigo mesmo?
ü A
exploração do conceito de amor próprio e de auto-estima tão exploradas e,
erroneamente entendidas.
ü “O
movimento do amor próprio começou com os psicólogos humanistas, e tem impactado
a igreja de maneira significativa.”
O amor próprio
ü Conceito distorcido: amar aquilo que somos por
natureza, à parte da graça de Deus.
A
auto-estima
ü Conceito distorcido: confiança e satisfação em si
mesmo com ela é por natureza, à parte da graça de Deus.
A
auto-imagem
ü Conceito: a concepção que uma pessoa tem de si mesma
ou de seu papel, podendo ser positiva (tem valor) ou negativa (pouco ou nenhum
valor).
A
perversão da auto-imagem
ü Antes da queda não havia culpa e muito menos
vergonha de Deus ou do outro.
ü A queda foi precedida por uma excessiva elevação da
auto-imagem do homem (ser como Deus/ Gn 3.5).
ü Após a queda ocorreu uma excessiva diminuição da
auto-imagem (O não ser como Deus? Gn 3.7-11).
ü A primeira elevação resultou em orgulho, e a segunda
em vergonha ou menosprezo. (1Pe 5. 5; Lc 18.9- 14)
A renovação da
auto-imagem
ü No processo de redenção a auto-imagem de Deus no
homem está sendo processualmente renovada.
ü Nesta renovação Deus, em primeiro lugar, nos
capacita a renunciar ao orgulho, e, também nos conduz a termos uma imagem
positiva à partir da graça de Deus.
ü Algumas figuras são utilizadas na Bíblia para tratar
desta mudança ou renovação:
1ª) Novo homem X velho homem (Cl 3.9,10)
2ª) Vida no Espírito X vida na carne (Rm 8.9)
3ª) Nova criatura X velha
criatura(2 Co 5.17)
O caminho a ser seguido
pelo crente (1)
E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe
perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe
Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. (Mt 22:35-40) – Ver: Jo
3.16; Gl 2.20 e Ef 5.25.
O caminho a ser seguido
pelo crente (2)
ü A preocupação do crente em Cristo não deve ser
procurar o valor-próprio, mas, pelo contrário, tornar-se uma pessoa de valor.
ü A satisfação, como a paz e a alegria, não é
alcançada quando perseguida, mas vem sempre e inesperadamente como um
subproduto de um viver cristão fiel e frutífero. O cristão avalia suas
realizações de acordo com os padrões da Bíblia, realizações produzidas pela
graça, e não por seu esforço pessoal.
O caminho a ser seguido
pelo crente (3)
ü A posição do valor-próprio ensina que independente
de como alguém se comporta, ela tem o direito de amar a si mesma, e de fato
deve amar a si mesma; e até que isso seja alcançado, pode ser que nunca mude o
seu comportamento;
ü Pensadores da auto-estima ensinam que o pecado é
resultado de baixa-estima, ao passo que Deus ensina que é resultado da nossa
natureza pecaminosa.
Razões para rejeitar as
versões seculares da auto-estima (1)
ü Exaltam o homem quando Deus deveria ser exaltado.
ü Promovem um estilo de vida humanista em vez de um estilo bíblico e centrado em
Deus.
ü Frustram crentes que procuram amar a Deus e ao
próximo dizendo a eles que não podem fazê-lo adequadamente até que outros os
amem apropriadamente até que eles amem a si mesmos antes.
ü Tiram a esperança sugerindo que os maus-tratos
provocam problemas de auto-imagem que podem ser para a vida toda, além do
alcance da obra do Espírito Santo.
Razões para rejeitar as
versões seculares da auto-estima (2)
ü Direcionam as pessoas para caminhos de
autocomiseração e egoísmo.
ü Negam a graça ao basear a salvação do homem no seu
suposto valor para Deus.
ü Contrariam as palavras de Jesus, incentivando os
homens a encontrarem-se a si mesmos, quando eles deveriam negar-se a si mesmos.
Destes modo os afastam do discipulado cristão.
Aplicações:
1. Um cristão pode e deve ter uma auto-imagem
positiva, tudo à luz da revelação bíblica. Isto não significará jamais o mesmo
que: “sentir-se bem consigo mesmo” com base nos defeitos ou pecados. Isto
significa saber quem eu sou diante de Deus (pecador redimido), dar louvor a
Deus pelo que ele fez, faz e fará em mim (Deus bondoso), reconhecer que Deus
pode me usar a despeito de ser um vaso de barro (santa vocação).
2. Ter uma correta auto-imagem nunca será um fim e si
mesma, mas um passo para glorificar a Deus.
3. Toda auto-imagem está em processo de aperfeiçoamento
segundo à imagem de Cristo.
Resumo de aulas:
Quem
é o homem? 4ª parte:
Uma pessoa criada à imagem de Deus numa tríplice
relação (Deus, outro e a natureza),
com uma auto-imagem ajustada e dinâmica.
com uma auto-imagem ajustada e dinâmica.
Rev. José Francisco do Nascimento
Igreja Presbiteriana de Ipanguaçu-Rn – Pregando e
vivendo o Evangelho
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