terça-feira, 8 de março de 2011

MODELOS DE LIDERANÇAS

Nós somos orientados para aquilo que admiramos, e lamentavelmente, nos últimos tempos, vivemos um caos de liderança pautada na admiração com o modelo suavizado de pastor (líder), em vez de termos o modelo "Morra no Campo" e nos contentarmos com a humilhação, proposta pela Palavra de Deus.
Alguns argumentam que Judas se sairia bem nos nossos dias. Apresentamos uma versão resumida de uma peça humorística muito conhecida (fonte desconhecida) sobre o momento em que o conselho de uma Igreja se propõe a escolher seu novo pastor:

Moisés: Gagueja, e sua congregação diz que ele perde a paciência com coisas triviais;
Abraão: Saiu do Egito em dias difíceis. Nós ouvimos dizer que ele teve problemas com as autoridades e tentou fugir;
Davi: Tem um caráter moral inaceitável. Ele podia ser aceito como ministro de música se não caído;
Elias: Provou ser inconsistente e é conhecido por amarelar sob pressão;
Amós: Vem do contexto rural, e é melhor continuar colhendo figos;
Pedro: Tem mau temperamento e é acusado até mesmo de negar publicamente o Senhor;
Paulo: Tem falta de tato. Ele é muito severo, sua aparência é desprezível e ele prega sermões  muito longos;
Timóteo: Tem potencial, mas é jovem demais para a posição;
Jesus: Tende ofender os membros da Igreja com sua pregação, especialmente os eruditos bíblicos. Também é muito controvertido. Ele ofendeu até mesmo esta junta com suas questões difíceis;
Judas: Ele nos pareceu ser muito prático, cooperativo, hábil com finanças, cuida dos pobres e se veste bem. Todos nós concordamos que ele é exatamente o homem que estamos procurando para preencher a vaga de pastor titular desta Igreja.

O ponto que não se tem considerado na escolha da liderança é simplesmente que Deus se agrada de trabalhar fora dos limites daquilo que o mundo considera como decoro profissional, e nós fazemos bem se formos tardios para falar em obter as credenciais de um Ministro do Evangelho.
Em João 10:11, Jesus disse que "o bom Pastor dá a vida pelas ovelhas". Quando estamos dispostos a dar nossa vida, nossa carreira e nossa estabilidade profissional pelas ovelhas de Jesus nós somos pastores à imagem de Cristo. É dever do pastor amar, alimentar, resgatar, cuidar, confrontar, guiar, vigiar e guardar as ovelhas. Não é dever do pastor impressionar outros pastores e ganhar sua aclamação, nem procurar ou manter aumentando sua fortuna.
Se o pastorado se tornar profissionalizado, essas confusões de dever se tornarão uma ameaça.

Que Deus nos livre de maus líderes e nos conduza a ser líderes debaixo do seu Senhorio.

Retirado do livro "O Ministério Pastoral Segundo a Bíblia" da Editora Cultura Cristã.

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