sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SER OU NÃO SER MEMBRO DE IGREJA?

Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles (Heb 13.17)

                                               IGREJA PRESBITERIANA DE IPANGUAÇU-RN
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       BOLETIM INFORMATIVO Nº 09 – 2012 -       PASTOR: JOSÉ FRANCISCO DO NASCIMENTO
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Deus nos deu Sua Palavra escrita, imutável, registrada na Bíblia Sagrada; e hoje Ele comissiona pregadores para expor e aplicar esta Palavra às situações que enfrentamos: no relacionamento familiar, no relacionamento com Ele próprio e no relacionamento com as demais coisas do mundo, como serviço, estudo, etc. O pregador fala em nome de Deus, porque Deus falou na Bíblia; a voz dele ressoa como o familiar “Assim diz o Senhor.” A Igreja tem a responsabilidade de ouvir e avaliar tudo que é dito à luz da verdade revelada de Deus. Consideremos o fenômeno contemporâneo do crente sem vínculos com a Igreja. Esta espécie não-muito-rara se imagina um membro da Igreja de Cristo de alguma maneira, mas não da igreja local ou de qualquer denominação (Jo 19.38).
Sob inspiração do Espírito Santo, o escritor sagrado exorta seus leitores, convertidos do judaísmo, a não abandonar a Igreja cristã. Ele faz advertências fortes para que não retrocedessem, não abandonassem a verdade do Cristianismo a nenhum preço: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb 10.25). O escritor ordena-lhes: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles”. 
Alguns pensam que ser membro formal de uma igreja é uma mera tradição sem nenhuma base bíblica. Certamente há muitos problemas com a ideia de filiação a uma igreja, pelo menos com o modo descuidado como isso é praticado frequentemente em nossos dias, mas a necessidade de ser membro de uma Igreja continua e tem suas raízes na Palavra de Deus. 
Não podemos perder de vista a exigência divina inconfundível do texto, “Obedecei aos vossos guias”. Este mesmo ensino se evidencia em duas outras ocorrências desta frase notável, neste mesmo capítulo (vv. 7, 24) Os líderes da Igreja, não os da família ou da autoridade civil, são mencionados. Cabe aos presbíteros a responsabilidade de pastorear o rebanho de Deus a eles confiado, exercendo uma supervisão espiritual satisfatória (IPd 5:1-2). Isso envolve autoridade sobre aqueles que são membros da Igreja. Como ministros, eles governam em nome de Cristo. Quando obedecemos à sua diretriz, estamos, na verdade, obedecendo a Cristo. Hebreus 13.17 apresenta uma norma para a vida cristã. Não deveriam todos os verdadeiros filhos de Deus, que entendem as implicações desta passagem, submeter-se a essa ordem expressa da Palavra de Deus? Não podemos nos esquecer de que uma pessoa é abençoada à medida que obedece a Deus: “Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração” (Sl 119.2). 
Muitos cristãos rejeitam o conceito de que as autoridades da igreja governam sobre eles. O individualismo egocêntrico e a escravidão ao erro rejeitam a ideia de submissão à autoridade. Gostamos de pensar que o que adquirimos e a posição em que estamos na vida foram conseguidos pelo nosso próprio poder e que, portanto, não precisamos nos submeter a qualquer autoridade. Mas submissão é um conceito bíblico. Devemos obedecer aos que ocupam cargos de autoridade, pois assim estaremos sendo submissos ao próprio Cristo.

Pastoral do Boletim Informativo de Setembro de 2012 - Parte de um artigo do Rev. Sebastião M. Arruda - 

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